quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Motoristas ruins põem em risco as vidas de seus passageiros, de pedestres e de outros que trafegam nas ruas









O Brasil tem mais mortes no trânsito que toda a União Europeia, é mais por ano que toda as baixas americanas na Guerra do Vietnã em seis anos.
Parece que ninguém se importa, nada se faz, segue-se a mesma rotina, qualquer um tira carta com facilidade, se mata não fica preso, empresarios da morte não se importam de entregar veiculos pesados a pobres diabos mal pagos e sem experiencia, não se vê qualquer movimento por parte do Governo do Brasil para parar essa carnificina.


É uma tragédia para a futura 5ª economia do mundo.


Proponho algumas medidas:


. motorista embriagado / drogado sentado atrás de um volante, ainda que com carro parado = 60 dias de cadeia + nova prova de direção;
. veículo envolvido em acidente de carro ou apreensão de carteira – deveria ser proibido de circular enquanto a carteira de motorista do condutor estivesse apreendida; caso o proprietário seja distinto do condutor, a carteira dele também deveria ser apreendida pelo mesmo período. Motivo: formação de quadrilha. Carro de pessoa jurídica deveria ter uma pessoa física com carteira como responsável, e que saberia que sua carteira também seria apreendida.
. os Detrans deveriam implantar um serviço de custódia de veículos (fiel depositário), pelo qual o proprietário do mesmo o guarda em sua própria garagem, mas lacrado, com tanque vazio, sem as rodas e sem a bateria. O mesmo veículo só voltaria a circular, após uma inspeção de liberação por parte do detran. Aí receberia uma placa com uma barra diagonal vermelha, indicando que já foi impedido de circular. Essa custódia evita a proliferação de dengue nos depósitos de carros apreendidos e facilita a identificação futura;
. punição para transportadora – cassação do alvará e imobilização de toda a frota em casos de motoristas inabilitados envolvidos em acidentes (como esse da Fernão Dias), má conservação de veículos, etc.
. acidente com morte = condenação por homicídio.

Cristina Baddini Lucas

3 comentários:

  1. Frequentemente tenho percebido certo sadismo em motoristas que aceleram quando veem pedestres
    atravessando a rua, mesmo que eles estejam na faixa de segurança. Acho que antes de entregar a carteira de motorista a alguém, as autoridades deveriam pedir um atestado de sanidade mental a todos.

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  2. Estamos no final dos tempos. Pessoas atravessam no meio dos carros dando risada dos motoristas; motoristas que avançam o vermelho na cara larga, as vezes até mesmo o fazem na cara dos guardas ou policiais, chegando ao cumulo de querer bate boca com os mesmos; motoristas analfabetos de caminhoes que dirigem feito loucos na estrada ou dentro da cidade, alguns embriagados, drogados, etc. A impunidade é demais, sufocante, revoltante. Neste país, tudo é política, tudo gira em torno dela, nada se faz, quando alguem quer fazer um projeto positivo, tem pelo menos três individuos que se incomodam e querem travar este projeto. Ninguem quer trabalhar, só levar vantagem e mamar nas tetas do governo ou de alguem...

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  3. Cristina, com todo respeito a seu trabalho e a este blog, que frequento para me manter cada vez mais capacitado para trabalhar o tema trânsito, acredito que as medidas sugeridas merecem um estudo melhor.

    Um sistema punitivo dessa forma é contra preceitos da constituição federal. Essas medidas seriam facilmente revertidas após apreciação da questão pelo judiciário.

    Como resolver esse problema?

    Em primeiro lugar, educação de trânsito, séria e firme. Tivemos resultados animadores desde o último 1997, que não são observados em números, mas na atitude de algumas pessoas. Aos poucos a educação cumpre seu papel.

    Em segundo lugar, fiscalização e cumprimento da Lei de trânsito e das resoluções do Contran. Se todo mundo é obrigado a seguir a lei, quem não a segue fica sobrando. Basta lembrar que existia (ainda existe, mas em menor grau) preconceito com o uso de cinto de segurança.

    Por que as seguradoras não dão baixa nos carros salvados? Isso está na lei!

    E seguiremos nessa batalha chamada trânsito!

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