sexta-feira, 15 de maio de 2009

Não vai acontecer comigo...


Aos motoristas proponho que incluam entre suas metas adotar um comportamento mais consciente e de mais respeito no trânsito. Todo ano, mais de 35 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito. Esse número, só diminuirá quando houver uma mudança de comportamento por parte dos motoristas. Para isso é necessário, além de ações e campanhas educativas permanentes, fiscalização rigorosa e convocação de toda a sociedade a assumir sua responsabilidade para evitar acidentes.


No imaginário geral, a tendência é sempre achar que “não vai acontecer comigo”. Mas acontece. O trânsito não escolhe vítimas. Não escolhe classe social. Não diferencia pobres e ricos. Todos estão sujeitos a sofrer um acidente de trânsito.


Essa mudança de comportamento tão necessária, não é fácil de ser conquistada. Ela só virá com investimentos em educação de trânsito. E por que não? Também de reeducação daqueles que estão acostumados a infringir as regras impunemente.


Aliado à educação, é preciso haver fiscalização. Sem ela, é difícil mudar comportamento, é difícil mudar uma cultura de desrespeito tão arraigada. As ações decorrentes da reformulação da lei que pune o motorista que bebe e dirige e que ficou conhecida como lei seca, trouxe números bastante expressivos de redução das vítimas de trânsito. A mobilização que vimos para que a lei fosse cumprida precisa ser permanente. É necessário continuar com o mesmo ímpeto inicial de fiscalizar e punir motoristas que insistem em dirigir depois de beber. A fiscalização eletrônica também tem papel importante para essa mudança de comportamento. Ao monitorar o trânsito 24 horas por dia, os equipamentos de fiscalização eletrônica obrigam os motoristas a respeitar os limites de velocidade. Ao atender a velocidade regulamentada, o motorista contribui para a diminuição dos acidentes e começa a compreender o valor da sinalização, que é o que deve respeitar, e não o equipamento.

4 comentários:

  1. Acho legal o trânsito informatizado.Na Europa os controles são muito mais rígidos do que aqui. Lá também os carros perderam alguns privilégios. Quando saimos do Brasil mudamos nosso comportamento no trânito. Gostaria de saber o porque?
    Freitas

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  2. É verdade tudo que vç descreve mas o trânsito se torna ruim pelos péssimos condutores que há nas grandes cidades tanto no centros como em
    bairros afastados, e não presisa de classe social para se tornar acusado ou vitima.
    O governo não investe em campanhas sociais de olho no trânsito e pedestres estarão sempre a mercê de vitimas fatais, quem anda de carro não se importa com pedestres em atravessar um via local,principalmete quando não dão seta para virar, esse equipamento as vêzes 90% é esquecido de usar por motoristas em geral.

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  3. Olá, Cris!
    Parabéns pelo seu blog!!! Uma feliz iniciativa!!!
    Eu concordo com você em sua análise e conclusões.
    E gostaria de dizer que já perdi a conta de quantas vezes quase fui atropelada ao atravessar na faixa de pedestres. Ao volante, muitas pessoas ainda acreditam que tudo podem.
    Beijos e muito boa sorte!
    Lidia Luz (Asquini)

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  4. Sobre a matéria: Não vai acontecer comigo...tenho a dizer que foi muito bem citada, visando os deveres e responsabilidades para com o trânsito e veículo, temos que lembrar que temos em nossas mãos uma arma (carro) que se não tomarmos cuidado ao manejar ela pode disparar e muitas vezes do pior jeito, levando vidas preciosas. Tudo é uma questão de consciência, respeito, responsabilidade e atenção, a junção desses fatores com certeza iriam diminuir os índices de ocorrências no trânsito. É preciso mudar para q haja mudanças, basta apenas o simples fato de querer um mundo melhor. Bjs Drika

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