
Folha de S. Paulo
Carros novos de passeio e de passageiros terão de sair das fábricas emitindo 33% menos poluentes, em média, a partir de janeiro de 2013, no caso dos veículos movidos a diesel (caso dos utilitários, como Picape S10 e Ford Ranger), ou de janeiro de 2014, no caso dos que são movidos a gasolina e álcool, informa reportagem de Marta Salomon e Ricardo Ribeiro para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). A nova fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) foi aprovada nesta quarta-feira pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). No entanto, os padrões que o país terá em pouco mais de três ou quatro anos estão defasados em relação aos que já vigoram atualmente na Europa e nos Estados Unidos. O corte nas emissões do monóxido de carbono, no caso dos veículos que pesam até 1.700 kg, será de 35% (passará dos atuais 2 g/km para 1,3 g/km). Os veículos de maior peso passarão dos atuais 2,7 g/km para 2 g/km (queda de 26%). A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) afirmou que os novos limites e prazos serão cumpridos.
Poluição. A nossa saúde está em jogo
Cristina Baddini Lucas
A poluição mata cerca de 3 milhões de pessoas no mundo a cada ano segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em São Paulo, são mais de 2,5 mil/ano as vítimas fatais. Esses poluentes que contaminam o nosso ar são gerados principalmente pela queima dos combustíveis fósseis.
A frota de veículos automotivos só tem aumentado e recebido incentivos dos Governos. Boa parte da culpa pelo alto índice de poluição é também devido ao grande número de automóveis velhos que aqui circulam. A inspeção veicular deveria direcionar seus olhos para a emissão de gases poluentes causada pelos veículos mais velhos e transporte de cargas que em larga escala são observados circulando pelas cidades expelindo gases tóxicos e poluentes muito acima dos volumes permitidos.
O simples e vital ato de inspirar faz com que os gases nocivos à saúde, como o óxido de nitrogênio, o monóxido de carbono e o ozônio vão direto para nossos pulmões. E não pense que ligar o ar-condicionado impede que os gases entrem no carro. Pesquisadores da Cetesb observaram que é melhor circular com uma janela ligeiramente aberta pois o duto de entrada de ar fica bem na altura dos escapamentos. Quando passar por túneis, feche os vidros completamente pois a concentração de gases aumenta.
A exposição à poluição acelera o envelhecimento por aumentar as substâncias oxidantes no organismo. O monóxido de carbono causa lentidão dos reflexos e sonolência. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asma e reduzir as funções do pulmão. O ozônio também causa inflamação nos pulmões, além disso, a poeira pode criar alergias, irritação da vista e da garganta.
Uma boa dica para evitar tantos efeitos nocivos é consumir frutas, verduras e legumes ricos em vitamina C, como pêssego e pimentão vermelho, que estimulam a produção de glutationa, enzima do fígado que ajuda a impedir a ação dos radicais livres produzidos pelo organismo quando inspiramos gases nocivos.
Proponha aos amigos e vizinhos o rodízio de carona e use mais o transporte público. Vá a pé ou de bicicleta sempre que possível. O meio ambiente urbano é um problema sério, mas nem de longe tem recebido a atenção necessária ou tem tido sua análise de causa e efeito tratados de maneira intelectualmente honesta. O ar atmosférico merece cuidados especiais para que o meio ambiente em que vivemos nos proporcione uma boa qualidade de vida.
A poluição mata cerca de 3 milhões de pessoas no mundo a cada ano segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em São Paulo, são mais de 2,5 mil/ano as vítimas fatais. Esses poluentes que contaminam o nosso ar são gerados principalmente pela queima dos combustíveis fósseis.
A frota de veículos automotivos só tem aumentado e recebido incentivos dos Governos. Boa parte da culpa pelo alto índice de poluição é também devido ao grande número de automóveis velhos que aqui circulam. A inspeção veicular deveria direcionar seus olhos para a emissão de gases poluentes causada pelos veículos mais velhos e transporte de cargas que em larga escala são observados circulando pelas cidades expelindo gases tóxicos e poluentes muito acima dos volumes permitidos.
O simples e vital ato de inspirar faz com que os gases nocivos à saúde, como o óxido de nitrogênio, o monóxido de carbono e o ozônio vão direto para nossos pulmões. E não pense que ligar o ar-condicionado impede que os gases entrem no carro. Pesquisadores da Cetesb observaram que é melhor circular com uma janela ligeiramente aberta pois o duto de entrada de ar fica bem na altura dos escapamentos. Quando passar por túneis, feche os vidros completamente pois a concentração de gases aumenta.
A exposição à poluição acelera o envelhecimento por aumentar as substâncias oxidantes no organismo. O monóxido de carbono causa lentidão dos reflexos e sonolência. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asma e reduzir as funções do pulmão. O ozônio também causa inflamação nos pulmões, além disso, a poeira pode criar alergias, irritação da vista e da garganta.
Uma boa dica para evitar tantos efeitos nocivos é consumir frutas, verduras e legumes ricos em vitamina C, como pêssego e pimentão vermelho, que estimulam a produção de glutationa, enzima do fígado que ajuda a impedir a ação dos radicais livres produzidos pelo organismo quando inspiramos gases nocivos.
Proponha aos amigos e vizinhos o rodízio de carona e use mais o transporte público. Vá a pé ou de bicicleta sempre que possível. O meio ambiente urbano é um problema sério, mas nem de longe tem recebido a atenção necessária ou tem tido sua análise de causa e efeito tratados de maneira intelectualmente honesta. O ar atmosférico merece cuidados especiais para que o meio ambiente em que vivemos nos proporcione uma boa qualidade de vida.
Vivimos un momento crítico donde nos corresponde tomar decisiones muy importantes para el futuro de la humanidad.
ResponderExcluirVcs viram a Fiat S.p.A., controladora mundial do grupo Fiat, acaba de ser reconhecida como líder em sustentabilidade, ao ser incluída nos índices Dow Jones Sustainability World e Dow Jones Sustainbility Stoxx. Sua avaliação recebeu 90 pontos em 100 possíveis.
ResponderExcluirDário