segunda-feira, 27 de junho de 2011

25 motoristas são multados em São Paulo por não usarem cinto

Apesar de as estatísticas comprovarem que o uso do cinto de segurança reduz em até 30% as consequências fatais em acidentes de trânsito e diminui em até 60% lesões graves...
Apesar de as estatísticas comprovarem que o uso do cinto de segurança reduz em até 30% as consequências fatais em acidentes de trânsito e diminui em até 60% lesões graves, como traumatismo e perda de visão, o número de notificações por esta infração ainda é elevado.
Somente no ano passado, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) emitiu 9.189 notificações, o equivalente a 765,70 notificações por mês ou 25,18 por dia.
Em 1998, quando já estava em vigor o atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), foram lavradas 13.861 autuações do tipo.
A diretora de Planejamento e Projetos da CET, Luciane Beck, destaca que, além do uso do cinto, a redução da velocidade em vias públicas, com a utilização de radares, também contribuiu para a diminuição do numero de vítimas em acidentes de trânsito.
No caso do cinto, quando do início da vigência do Código de Trânsito, a utilização do equipamento estava condicionada ao receio da fiscalização e eventual autuação.
"Nos dias atuais, o que prevalece é a segurança. Os motoristas sabem que o cinto é realmente fator de segurança", afirma. Luciane Beck acrescenta que o uso do cinto é obrigatório para motoristas e passageiros.
Ela enfatizou também que, em todas as ações, a CET leva sempre em conta a preservação da vida e a segurança dos motoristas, como é mostrado nas campanhas desenvolvidas pela empresa.
Nesse sentido, ela citou a campanha Faixa Viva. que vem tendo a aceitação dos motoristas, possibilitando que pedestres atravessem em faixas de segurança (onde não há semáforos), desde que sinalizem, com um braço, essa intenção.

Levantamento da CET indica que, em 1998, quando Santos contava com um frota de 153.937 veículos, a Cidade registrou 18 mortes no trânsito. O número caiu para 15 mortes em 2000 e para seis em 2008.
Em 2010 foram registradas três mortes, para uma frota de 144.075 veículos. A redução da frota deve-se ao recadastramento de veículos que é feito periodicamente, considerando os que efetivamente estiverem em circulação.
A diretora da CET ressalta que o levantamento acerca do número de mortos no trânsito é obtido após ampla consulta aos boletins de ocorrências das polícias civil e militar e a checagem de outros documentos oficiais.
A Tribuna

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