quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Audiência Pública discute imprudência no trânsito

A Assembleia Legislativa de São Paulo realizará hoje (8), a partir das 19h, a "Audiência Pública para Discutir Formas de Combate aos Motoristas Criminosos".
O evento reunirá autoridades e vítimas de acidentes de trânsito com o objetivo de discutir formas e maneiras para combater o avanço desse problema, que a cada dia que passa, vitimiza cada vez mais gente.Transformar essa situação parece ser a palavra ideal, uma vez que os dados apontam um quadro assustador. No Brasil, são 150 mil vítimas fatais, diretas e indiretas, no trânsito ao ano, sendo 411 vítimas por dia, 17 por hora.
O assunto não é novo, porém, ano após ano, famílias choram e pouca coisa muda. Acidentes, como o envolvendo o veículo Porsche no Itaim, que vitimou a advogada Carolina Menezes, o atropelamento de Miriam e Bruna Baltresca, mãe e filha esmagadas em frente ao Shopping Villa Lobos e o jovem Vitor Gurman, atropelado enquanto caminhava na Vila Madalena comprovam uma coisa: os motoristas bebem, correm e são imprudentes, pois não tem medo de que sejam punidos.
Agora, a deputada estadual Maria Lúcia Amary - presidente da CCJR - é a responsável por organizar o movimento que reúne todas as frentes de combate, para que resultados práticos e eficazes sejam colhidos. "Um simples movimento político, tem um resultado limitado. Ações isoladas, também seguem o mesmo caminho.
Além de pedestres e motoristas, alguns movimentos de ciclistas já confirmaram a presença, como é o caso do movimento "Vá de Bike", que terá um lugar reservado dentro do estacionamento da Assembleia Legislativa que servirá de estacionamento para as bicicletas.
O movimento "Não Foi Acidente", criado por Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã em um acidente de trânsito, resume a importância deste primeiro passo: "Estamos vivendo uma guerra disfarçada, que pode ser evitada. Ou nos juntamos e dizemos um grande basta, ou vamos continuar perdendo nossos entes queridos.
O individual não pode ser mais forte que o coletivo".

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