segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Radares: por quê não

Dr. Marcelo Maravieski
     Radares, radares, sempre necessários em nossa sociedade onde ainda temos inúmeros motoristas nada conscientes do perigo do excesso de velocidade, tanto para eles, como para os pedestres. Basta vermos as estatísticas dos gastos das emergências hospitalares e veremos quanto é expressivo o número de vítimas de acidentes de trânsito, principalmente com motociclistas. E já que ainda não se costuma cobrar dos infratores das leis de transito acidentados os custos dos atendimentos prestados aos mesmos ou aos outros quando estes são comprovadamente culpados do acidente, devemos sim multar, e multar com valores bem expressivos, pois se não doer no bolso, infrações de trânsito continuarão a causar seus sofrimentos a muitas famílias.
     E será que deve mesmo haver sinalização alertando sobre a presença de radares? Mas já não existem as placas sinalizando a velocidade limite? E por quê certos motoristas não as respeitam? Por outro lado, alguns desses limites precisam ser revistos, como também a localização de alguns dos radares em nossa cidade, ou quem sabe uniformizarmos a velocidade limite em todos, pois é uma salada de 40km e 60 km que não é difícil alguns dos mais responsáveis motoristas serem flagrados por um desses ardilosos radares.
     E por quê até agora os radares ainda não foram reinstalados na Avenida Souza Naves? Qualquer pessoa que passa por lá vê que parece estar tudo pronto já há algum tempo e nada de radares. E enquanto outras vias da cidade já tem uma maior vigilância sobre a velocidade dos veículos que por elas rodam e assim estão mais seguras para os pedestres que necessitam cruzá-las, a Souza Naves ainda é um enorme risco para quem a ela precisa transpor.
     E o número expressivo de multas, o que quer nos dizer? Motoristas despreparados, indisciplinados? Algo quer nos dizer, como por exemplo, de que a facilidade de crédito que possibilita que cada vez mais pessoas adquiram seu sonho automotivo, não vem acompanhada do crescimento do respeito pelos outros que transitam pelas ruas, sejam pedestres ou condutores. E assim, nos lembramos de um refrão que quando não o temos valorizado, a sociedade padece das mais variadas maneiras, inclusive no trânsito: educação, educação, educação. Jornal da Manhã

4 comentários:

  1. Pode até não haver sinalização indicando a presença de radares, porém há de se informar melhor os limites de velocidade, em algumas ruas da capital paulista o motorista trafega kms tentando "adivinhar" qual o limite permitido e enquanto isso quase é esmagado por veiculos em velocidades maiores podendo causar acidentes.

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  2. Radar = Indústria da multa (para onde vai essa fortuna que é arrancada do bolso dos motoristas?). Se excesso de velocidade fosse o único causador de acidentes, a Alemanha seria a 1a. colocada em número de mortes no trânsito. Os verdadeiros vilões são o excesso de caminhões (que poderia ser resolvido com o uso de ferrovias como principal modal no transporte de cargas, assim como é nos países de 1° mundo) e motoristas que insistem em dirigir alcoolizados.

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  3. Santo André tem radares por todos os lados...Porém as outra infrações passam como se nada fosse....é comum carros sobre calçadas, tem até caminhão carreta que estaciona sobre a calçada da escola municipal....Falta placas de PARE, falta sinalização de todos os tipos, se trafega na contra mão....fato comum....é uam zona.....

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  4. O valor arrecadado vai para os bolsos misteriosos....se descobrirem acontece igual o que aconteceu com o Cachoeira....saíu livre mesmo sendo condenado......POR ESTAS E OUTRAS QUE VOTO NULO A MAIS DE 20 ANOS....

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