Obras devem começar no próximo ano em parceria de prefeituras com o estado. A obra vai ligar a região à estação Tamanduatei do Metrô e CPTM.
O secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes, disse que dentro de sete meses a sua pasta irá apresentar o projeto básico para a construção da linha de metrô leve que deve ligar o ABC à estação Tamanduateí do Metrô e trem. Fernandes estima que a obra deve ter início no ano que vem e as primeiras estações devem ser inauguradas em 2014. O pronunciamento de Fernandes foi feito em reunião entre ele e o deputado estadual Alex Manente (PPS) e o prefeito de São Caetano, José Auricchio Jr (PTB).
Segundo Jurandir Fernandes as obras devem ser iniciadas no ano que vem e a expectativa é de que as primeiras estações sejam inauguradas em 2014. "Nossa equipe técnica já estuda o projeto funcional e dentro de sete meses deve apresentar projeto básico do Metrô na região. O próximo passo, é delinear a engenharia financeira para tornar o projeto viável.
Respeitando os prazos regimentais, licitações e licenças ambientais, podemos dizer que a obra começa em 2012 e em 2014 teremos trechos concluídos e estações inauguradas."
Durante a reunião, Jurandir Fernandes anunciou o nome de Sérgio Henrique Passos Avelleda como o novo presidente do Metrô e destacou a importância de contar com os poderes Legislativo e Executivo para facilitar o trabalho da Secretaria.
A obra ligará a região do ABC, partindo de São Bernardo e seguindo por São Caetano até a estação Tamanduateí do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O formato do transporte será o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ou monotrilho. A obra será realizada pelas prefeituras em parceria com o Governo do Estado de São Paulo. "O VLT em nossa região é um desejo do governador Geraldo Alckmin, e estamos muitos felizes pelo projeto ser tratado com tanto interesse. Será maravilhoso para a população de São Caetano ter mais esse meio de transporte público, ligando diretamente o município com o Metrô.
A reunião foi muito producente, já que aproximou o ABC do novo comando dos transportes estaduais", afirmou Auricchio. "Estamos estudando uma data para que o secretário Jurandir Fernandes e demais autoridades possam ir a São Caetano, onde realizaremos um novo encontro sobre o tema. A Prefeitura está de portas abertas para recebê-los", completou o chefe do Executivo.
São esperados cerca de 30 mil passageiros/hora usando a linha que terá cerca de 15 quilômetros de extensão e diversas estações.
Mostrando postagens com marcador Metrô. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Metrô. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de maio de 2010
BNDES deu R$ 3,9 bilhões para o metrô de São Paulo
O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiram ontem à declaração do pré-candidato tucano Geraldo Alckmin de que a União não aplicou “nenhum centavo” no metrô de São Paulo. Segundo os petistas, o governo aprovou linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 3,9 bilhões para o transporte sobre trilhos em São Paulo. “Eu participei da aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e o PSDB também. Não tem cabimento”, disse Mercadante em Limeira, no interior paulista. “Não acredito que o Alckmin tenha dito isso. Custo a crer. Até porque contra número não existe explicação”, disse Lula, em São Bernardo do Campo.
Alckmin disse que “o governo federal coloca dinheiro no metrô no Brasil inteiro, em seis ou sete capitais, e nenhum centavo em São Paulo”. Para o presidente, o tucano “falou isso equivocadamente”. “Se ele tivesse pedido, se o (José) Serra (pré-candidato à Presidência pelo PSDB) tivesse pedido para o governador as informações, ele saberia, porque não existe possibilidade de um Estado ter recebido menos dinheiro porque o governador pertence a esse ou àquele partido político”, afirmou Lula. “Não existe a menor hipótese, porque não é assim que nós trabalhamos.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Alckmin disse que “o governo federal coloca dinheiro no metrô no Brasil inteiro, em seis ou sete capitais, e nenhum centavo em São Paulo”. Para o presidente, o tucano “falou isso equivocadamente”. “Se ele tivesse pedido, se o (José) Serra (pré-candidato à Presidência pelo PSDB) tivesse pedido para o governador as informações, ele saberia, porque não existe possibilidade de um Estado ter recebido menos dinheiro porque o governador pertence a esse ou àquele partido político”, afirmou Lula. “Não existe a menor hipótese, porque não é assim que nós trabalhamos.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Marcadores:
financiamento,
Metrô,
transporte público
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Discussão do Projeto do Metrô Leve aconteceu hoje
O prefeito de São Bernardo do Campo e a Secretária Municipal de Transportes e Vias Públicas, Patricia Veras, estiveram nesta terça-feira (20/4) com o secretário de Transportes Metropolitanos do Governo do Estado de São Paulo, José Luiz Portella, e com o diretor de planejamento do Metrô, Marcos Kassab, discutindo sobre o cronograma de elaboração do projeto básico do Metrô Leve.
De acordo com Patrícia, a reunião de trabalho faz parte de uma série de encontros periódicos que a Administração mantém com o Governo do Estado a fim de acompanhar o andamento do projeto. "Tanto nós quanto o governo do Estado acreditamos que é possível cumprir o cronograma de ações previstas para a conclusão do projeto básico até o final deste ano", aponta.
A secretária também explica que a Prefeitura está finalizando o ajuste do projeto funcional. Já o Metrô está elaborando o edital para a contratação do projeto básico.
A iniciativa firmada entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Metrô de São Paulo, com a Prefeitura de São Bernardo e a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, permitirá integrar diretamente o município a São Paulo por meio de um transporte mais eficiente. No caso de São Bernardo, o indicado é o monotrilho suspenso.
A obra será executada pelo Governo do Estado e atenderá prioritariamente São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
Em dezembro do ano passado, foi liberado o repasse da ordem de R$ 27,6 milhões do Ministério das Cidades, do Governo Federal, para a conclusão do projeto básico que será contratado pelo Metrô de São Paulo, prevista para um prazo de um ano. Caberá ainda ao Metrô a elaboração dos estudos ambientais e os procedimentos de licenciamento junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
De acordo com Patrícia, a reunião de trabalho faz parte de uma série de encontros periódicos que a Administração mantém com o Governo do Estado a fim de acompanhar o andamento do projeto. "Tanto nós quanto o governo do Estado acreditamos que é possível cumprir o cronograma de ações previstas para a conclusão do projeto básico até o final deste ano", aponta.
A secretária também explica que a Prefeitura está finalizando o ajuste do projeto funcional. Já o Metrô está elaborando o edital para a contratação do projeto básico.
A iniciativa firmada entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Metrô de São Paulo, com a Prefeitura de São Bernardo e a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, permitirá integrar diretamente o município a São Paulo por meio de um transporte mais eficiente. No caso de São Bernardo, o indicado é o monotrilho suspenso.
A obra será executada pelo Governo do Estado e atenderá prioritariamente São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
Em dezembro do ano passado, foi liberado o repasse da ordem de R$ 27,6 milhões do Ministério das Cidades, do Governo Federal, para a conclusão do projeto básico que será contratado pelo Metrô de São Paulo, prevista para um prazo de um ano. Caberá ainda ao Metrô a elaboração dos estudos ambientais e os procedimentos de licenciamento junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Marcadores:
Metrô,
trânsito,
transporte público
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Expansão do metrô deve aliviar o sufoco dos usuários

As inaugurações do primeiro trecho da linha 4-amarela do metrô e do trecho final da linha 2-verde, em março de 2010, trarão uma nova configuração de fluxo de passageiros em todo o sistema da capital paulista.
Como o novo trecho da linha amarela cruzará com as linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha do metrô e com a linha 9-esmeralda da CPTM -e o da linha verde cruzará a linha 10-turquesa da CPTM-, o mapa do transporte ferroviário na cidade ganhará cinco novas estações de integração que ajudarão a desafogar a já saturada estação Sé.
Segundo estimativas do Metrô, a partir de março de 2010, o fluxo de passageiros na Sé cairá de 700 mil passageiros/dia para 470 mil passageiros/dia, uma diminuição de 33%. Isso significa que, de cada três passageiros que utilizavam a Sé como conexão principal para acessar outras regiões da cidade, um mudará de trajeto.
Por exemplo, um passageiro que chegue da zona leste e queira descer na estação Consolação, uma das mais movimentadas da linha verde, não terá mais que descer na Sé, pegar a linha azul e depois descer na estação Paraíso e pegar a linha verde.
A partir de março, esse passageiro poderá ir direto até a República, pegar a linha amarela e descer na estação Paulista, que será ligada à Consolação por um túnel. Já os passageiros que chegam do ABC utilizando a linha turquesa também poderão evitar a linha vermelha e, consequentemente, a Sé, caso queiram chegar à av. Paulista.
Com a integração na estação Tamanduateí, evitarão fazer três baldeações (Brás, Sé, Paraíso). Outras duas estações que terão menos usuários serão Ana Rosa e Paraíso. Cairão de 418 mil passageiros/dia para 380 mil. Em compensação, a Luz vai ganhar 100 mil passageiros/dia, enquanto República e Paulista/Consolação vão dobrar a demanda, assim como a linha 2. Questionado se a Luz não corre o risco de se tornar uma nova Sé, já que passará a receber duas linhas do metrô e três da CTPM, o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, diz que não, pois, além de não ter a mesma demanda, será ampliada.
Novos passageiros A queda no movimento da Sé e das outras estações de integração, no entanto, será apenas momentânea. Em 2012, a linha amarela chegará à Vila Sônia (zona oeste de SP) e serão concluídas suas estações intermediárias, como Mackenzie-Higienópolis, Oscar Freire, Fradique Coutinho e Morumbi.
A linha 5-lilás, que em 2010 se integrará à malha metroviária por meio da linha esmeralda, também alcançará as linhas azul e verde. Todos esses fatores atrairão mais passageiros para todas as linhas e aumentarão o movimento nas estações de integração.
Fonte: Folha de S. PauloPublicada em:: 03/11/2009
Combustível faz mais quilômetros por litro, mas tem excesso de enxofre, poluente que mata
O Senado se prepara para votar um projeto para permitir a venda de carros de passeio movidos a diesel. O combustível é mais poluente que o álcool, mas, segundo a proposta do senador Gerson Camata (PMDB–ES), faz mais quilômetros por litro e emite menos gases tóxicos do que a gasolina. Isso o tornaria uma alternativa mais “ecológica”, segundo argumenta o senador. No entanto, a ideia é rejeitada por entidades ambientalistas e montadoras. Segundo elas, o óleo diesel, em muitas regiões do país, ainda possui alta concentração de enxofre. E essa substância mata.
O projeto de lei de Camata foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado em julho e, agora, passa por avaliação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Caso não haja nenhum recurso contrário, o projeto irá para a Câmara.
Se os deputados aprovarem, a lei irá para sanção presidencial.A proposta quer acabar com lei criada em 1976 que proíbe a venda desse tipo de veículo. A medida foi tomada durante a crise do petróleo, quando o Brasil tentava diminuir a importação do óleo e investia no álcool. Desde então, apenas veículos comerciais (caminhões, ônibus, caminhonetes, jipes e alguns SUVs) podem circular com o combustível.
Proposta está em discussão no Senado e ainda precisa passar pela Câmara para que a liberação aconteça
“Atualmente, se você é rico, você pode comprar um carro importado que use diesel e aproveitar os benefícios de rodar mais quilômetros por menos litros. Mas se você é uma pessoa pobre ou de classe média, que quer comprar um carro de passeio 1.0, por exemplo, não pode”, disse Camata.
Primeiro a levantar bandeira contra a liberação do combustível, o Movimento Nossa São Paulo critica a baixa qualidade do diesel no país, com alta concentração de enxofre. “É preciso levar a sério a questão da saúde pública.
O médico Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição da USP, apresentou um estudo que mostra que, das 110 mortes por causas naturais na região metropolitana, entre 12 e 14 são em consequência do diesel”, argumenta um dos idealizadores da ONG, Oded Grajew.
Hoje, a concentração média de enxofre no diesel é de 500 PPM (partes por milhão). Em Belém, Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, chega a 50 PPM. Mas nas cidades afastadas das capitais, chega a ter 1.800 PPM de enxofre. Se considerarmos que o óleo da Europa possui 10 PPM, o Brasil está bem longe do nível europeu.
Sem falar nos motoristas que mexem nos injetores para que o veículo tenha mais potência – e, assim, aumentam a poluição. “Temos que ter um diesel como na Europa”, reforça Grajew.
Primeira Mão
Cristina Baddini Lucas
Assinar:
Postagens (Atom)