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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Motoristas de ônibus do ABC entram em greve

Os motoristas e cobradores do ABC cruzaram os braços a partir da zero hora desta quarta-feira (01/06). A decisão foi deliberada durante assembléia realizada nesta terça no Sindicato dos Rodoviários do ABC.

A categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial de 8%. Os trabalhadores reivindicam 15% de reajuste, além de melhorias trabalhistas. A paralisação vai atingir os sete municípios e abrangerá empresas municipais e intermunicipais. Na região, os ônibus são conduzidos por sete mil trabalhadores. Uma nova assembléia será realizada pela categoria nesta quarta.

CPTM

Os trabalhadores das linhas 8, 9, 11 e 12 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vão entrar em greve a partir da zero hora de quarta-feira. A paralisação das linhas 8 e 9 vai afetar os municípios de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Jandira, Barueri, Itapevi, Amador e Bueno. Já as linhas 11 e 12 afetam os moradores da zona leste e os municípios do Alto Tietê - Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Mogi das Cruzes.

Metrô
Já os metroviários de São Paulo vão operar normalmente nesta quarta-feira. A categoria não vai fazer greve. A votação na assembleia realizada nesta terça-feira não foi unânime em prol da paralisação. A categoria pretende manter as negociações com o Metrô para melhorar a proposta de reajuste salarial.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Titular da Secretaria de Transportes Metropolitanos aponta o trânsito como um desafio

Secretário defende soluções integradas para a mobilidade urbana

O trânsito de São Paulo é um grande desafio e a sociedade civil tem a necessidade imperiosa de fazer com que a cidade ganhe mobilidade. Essa é a opinião do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que participou de encontro da política “Olho no Olho” realizado pelo Secovi-SP nesta sexta-feira, dia 29/4, em sua sede.

Para ele, o que mais destrói o Brasil é a descontinuidade de programas de governo e a negligência com aquilo que foi feito pelos antecessores. “Há um desequilíbrio do uso e ocupação do solo, com alta densidade de pessoas que residem longe do emprego. É preciso coragem política para mudar e estruturar”, enfatizou o secretário.

Fernandes lembrou que os conjuntos habitacionais foram construídos nas periferias e grande parcela da população adotou o método individual de deslocamento, com uso do carro. “O veículo mudou comportamentos, mas agora penaliza a população, tirando a liberdade de locomoção”. Ele diz que os longos deslocamentos da população em movimentos pendulares (ida e volta) ocorrem, principalmente, porque as moradias encontram-se afastadas dos locais de trabalho e estudo.

Apesar de considerar fundamental a expansão do metrô, afirma que é indispensável estimular o uso e a ampliar a eficiência do serviço que já existe. Em São Paulo, transportes individual e coletivo estão empatados, segundo informou o secretário: são 14 milhões de viagens por dia no sistema coletivo, 12 milhões em deslocamentos a pé ou de bicicleta e os mesmos 12 milhões no transporte individual. “Não devemos olhar aqueles que andam como vítimas, mas enxergá-los como praticantes de uma atividade saudável, tranquila e econômica”, assinala, destacando a importância da caminhada e que o mundo desenvolvido cada vez mais aposta em bicicletas. "É imperativa a mudança de comportamento, a inovação, a integração. A bicicleta não serve apenas para lazer, é um meio de transporte interessante, e deve ser utilizado.”

Integração – Jurandir Fernandes defendeu o sistema de transporte integrado, explicando que São Paulo registra hoje 8,5 milhões de passageiros por dia entre o Metrô (3,6 milhões), CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (2,4 milhões) e EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (2,5 milhões).

Segundo ele, o Metrô possui 70 quilômetros de linhas – e devem chegar a 99 quilômetros em 2014 –, integradas a 230 quilômetros de trens. “É preciso investir em ambas”, assinalou, informando que serão entregues mais 105 trens na CPTM (quase o dobro dos trens que circulam no horário de pico), e que a meta é reduzir para 3 minutos o intervalo entre as composições, dos atuais 7 minutos a 5 minutos.

Mudanças – O secretário afirma que é preciso promover as mudanças conjuntamente e pensar a cidade de forma equilibrada, trazendo os moradores para os subcentros, como Lapa, Centro e Brás. “Há que se acreditar na habitação no centro de São Paulo, colocando vida na cidade. Também não se pode deixar de levar investimentos para as pontas da Capital, nas periferias. Temos de levar empresas e serviços para as pontas e habitantes para as regiões centrais”, acentuou.

O presidente do Secovi-SP, João Crestana, ressaltou que Jurandir Fernandes tem a mesma abordagem que o setor com relação à mobilidade urbana, a preocupação em discutir formas de conscientizar a sociedade para a melhoria das cidades. “São Paulo é muito complexa e necessita de integração. O secretário trouxe essa visão de integração, para que os problemas comuns sejam tratados de forma conjunta por municípios vizinhos”, ponderou, reforçando que o urbanismo e suas soluções têm de estar cada vez mais presente nas conversas de toda a sociedade. “Com cidades bem planejadas, todos terão conforto, segurança, qualidade de vida”, concluiu.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mobilidade urbana versus colapso social


Não temos um transporte realmente público, talvez coletivo.

O direito de ir e vir é uma moeda de troca em nome de um grande mercado chamado Transporte nas grande cidades. Sua tarifa é segregadora e 38 milhões de brasileiros não possuem acesso a transportes coletivos devido a seu preço que, segundo o IBGE, é o terceiro maior gasto da família brasileira.

Uma grande contradição, pois os cidadãos ficam sem os serviços que seriam a vantagem de se morar em um centro urbano e ainda são impulsionados a se arriscar com bicicletas ou motos para ganhar maior mobilidade ou se juntar à fila dos que acreditam que um automóvel pode fazer milagres.

Milagres só para a indústria automobilística, que tem toda sua cara impressa nas cidades, com ruas exclusivas para carros e uma indústria que fomenta, mesmo não havendo mais espaço ou vagas para este tormento que é o trânsito das grandes cidades, e lucra com cada um que desiste e entra na fila.
Daí lança-se campanhas com celebridades sorridentes para esconder o problema, e a seguradora que lucra com acidentes automobilísticos bota a culpa na gente, que anda muito estressado com o trânsito.
O aumento de veículos, ruas e rodovias esburacadas e sem sinalização, muitas filas e a impaciência que temos de aguardar em uma dessas filas são combinações perigosas.

O trânsito nos torna insanos e não há gentileza ou sistema brasileiro de trânsito com leis e multas que faça mudar isto: é um colapso, um ataque de nervos. Ter compromissos e uma vida a seguir com um fluxo de carros enormes que não sai do lugar é muito para o ritmo veloz das cidades. O carro se transforma em seu território e uma linha imaginária ao seu redor será disputada com os demais como qualquer outro predador que vai à caça. Qual a solução viável para esta dramática situação? Um transporte público de verdade.

O trânsito nas grandes cidades é um atraso a todo ideal de progresso. Os carros particulares ocupam 58% do espaço viário para levar somente 20% da população. Os ônibus transportam mais de 68% das pessoas e ocupam só 24% dos espaços das cidades no Brasil.

Uma solução seria mais séria e mais profunda e deveria ocorrer em todas as grandes cidades e municípios do país, em nome da mobilidade urbana e do direito de acesso à cidade é o transporte público na cidade de Hasselt, na Bélgica - desde 1996 com tarifa zero, teve um aumento gigantesco em sua utilização (1319% em 10 anos), fazendo com que as cidades tivessem mais espaço e acesso por seus cidadãos. Ela faz parte de um pequeno e crescente número de cidades ao redor do mundo que estão oferecendo tarifa zero no transporte público.

Precisamos de políticas sérias, para fazer você deixar seu carro na garagem e viajar de transporte público.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Coordenador do MDT fala sobre paz no trânsito para dirigentes e técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul

O coordenador do MDT, Nazareno Affonso visitou o município de São Caetano do Sul no dia 4 de abril de 2011. Na ocasião, dirigentes e técnicos Secretária de Mobilidade Urbana do município debateram com ele a questão da mobilidade nesta cidade da Região Metropolitana de São Paulo – integrante do chamado ‘ABC’, sobre a criação de espaços para que a população exercite conceitos de cidadania no trânsito.

A principal questão discutida foi sobre os acidentes de trânsito. Nazareno enfatizou que esse tipo de violência social precisa acabar. Mostrou a todos que as ocorrências de trânsito refletem um conjunto de fatores estruturais da realidade social, a começar pela prioridade concedida aos automóveis nas vias públicas. “A violência no trânsito é um fenômeno cujas causas são determinadas socialmente e suas consequências são dramáticas para vida das pessoas” frisou, acrescentando que os números dão uma noção da extensão da tragédia em que se transformou o trânsito no País. “Basta verificar que, anualmente, são registrados 1,5 milhão de acidentes, com o envolvimento de 7,5 milhões de pessoas, das quais 400 mil ficam feridas – uma parte considerável dessas com sequelas irreversíveis. E o que é extremamente grave é que cerca de 35 mil pessoas morrem.

De acordo com o dirigente do MDT, para erradicar a violência no trânsito, é preciso uma mudança cultural. “Precisamos democratizar o uso do espaço urbano, mas isso exige das autoridades uma nova postura, uma atitude mais firme em defesa da vida e do meio ambiente. O trânsito seguro é um direito do cidadão e um dever do estado, portanto, a segurança no trânsito deve ser consubstanciada em uma política pública efetiva, definida e implementada sob responsabilidade dos municípios, dos estados e da União”.

Travessia segura. Nazareno Affonso comentou o projeto que o Consórcio do Grande ABC propôs para as sete cidades que compõem a região do ABC – além de São Caetano do Sul, também Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – e cujo objetivo e garantir o respeito à faixa de pedestre.

“As sociedades que conseguem respeitar a faixa de travessia terão dado um considerável salto de qualidade no tocante à proteção à vida no trânsito. Nesse processo, o poder público não pode e não deve se ater meramente à administração cotidiana dos fatos, mas, ousar, alçando-se ao conceito estratégico de administrar fenômenos, de mudar mentalidades, de mudar coletivamente o comportamento das pessoas”, afirmou, assinalando: “Conseguir o respeito ao pedestre na faixa é, portanto, adquirir um novo status de cidadania”. Em seguida, mostrou como foi implantado em Brasília o respeito à faixa de travessia, durante sua gestão como secretário de Transportes do Distrito Federal, no final dos anos 80.

Crianças em movimento. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul manifestou o interesse em criar um espaço voltado a crianças em idade escolar. A respeito disso, o consultor e coordenador do MDT discorreu sobre como incentivar e estimular a discussão dos conceitos de mobilidade urbana com os públicos infantil e juvenil. Nazareno Affonso assinalou que a questão principal é buscar um modo de levar o crianças e jovens a entender, de forma prática, quais são as diversas formas do “ir e vir” em uma cidade, num processo que associe conceitos como inclusão social, sustentabilidade e ética. Ele salientou a importância de a proposta envolver não apenas a criação de espaços, mas associá-los com ações educacionais, para a apresentação dos conteúdos nas escolas, com a formação de docentes, distribuição de material informativo e, ainda, com diversas outras ações complementares, descritas na sessão.

O primeiro momento proposto diz respeito à construção de uma cidade cenográfica, na qual as crianças vivenciarão, de forma prática e lúdica, as diversas questões relacionadas às políticas de mobilidade urbana e também às ações responsáveis adotadas por cada indivíduo. Percorrendo as escolas e com o intuito de potencializar os conhecimentos aprendidos na visita à cidade cenográfica e nas ações de formação, a proposta inclui ainda a criação do Ônibus da Mobilidade, exposição interativa em um espaço multimídia. O objetivo é apresentar para crianças e jovens ações e conceitos relativos à mobilidade urbana, de maneira lúdica, divertida.

O Ônibus da Mobilidade apresentará nas escolas diversas técnicas de comunicação e imersão, as quais permitirão aos visitantes vivenciarem uma experiência que integrará elementos virtuais e reais, na apresentação de animações, filmes, teatro e jogos. O veículo proporá aos participantes uma série de problemas e desafios, de modo que possam montar uma solução criativa e sustentável sobre o tema da mobilidade urbana. Com uma maior compreensão e familiaridade sobre esses temas, os participantes terão novos elementos para entender a importância dessa área de estudo, contribuindo para desenvolver sua capacidade de debater e pensar criticamente sobre as formas de se deslocar dentro da cidade.

Para ampliar o acesso de toda a comunidade na discussão sobre mobilidade urbana, o projeto discutido inclui ainda a possibilidade de expansão dessas atividades já delineadas para parques municipais indicados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul. A intenção é que experiências semelhantes às da cidade cenográfica sejam ampliadas e adaptadas para o público em geral, especificamente nesses parques, de modo que os visitantes possam compreender conteúdos relacionados à mobilidade urbana de forma prática. As experiências serão montadas em espaço abertos e serão auto-explicativas, ou seja, terão instruções para uso e informações para que o visitante entenda qual é o objetivo daquela atividade. Com isso o projeto propõe incentivar as discussões sobre a mobilidade para toda a população.

Dia sem Carro. Na parte final de sua exposição, Nazareno Affonso mostrou a importância de haver um questionamento a respeito das consequências para o País e para a sociedade, de um modelo de mobilidade centrada automóvel. Ele disse que o automóvel tem sorvido muito dinheiro público. As montadoras têm facilidade de acesso a créditos e sabem como aproveitar ocasiões como a crise global de 2008 e 2009 para convencer o governo a ceder estímulos à compra de veículos baseados em renúncia fiscal. Os governos também promovem isenções de impostos federais e estaduais para atraírem montadoras, de modo a gerarem empregos e arrecadação, mas se ‘esquecem’ de que a presença crescente de automóveis e motos nas cidades e estradas, propiciam as diversas ‘externalidades negativas’ – congestionamento e ineficiência urbana, poluição, ocorrências no trânsito com milhares de mortos e feridos por ano, entre outras – , que geram custos e dor para a sociedade e amplias as despesas das administrações públicas e instituições privadas. Por outro lado, institucionalizou-se no País o chamado ‘carro popular’, largamente vendido por meio de facilidades de crédito ao consumidor.

Segundo o coordenador do MDT, obviamente, não seria possível, num passe de mágica, eliminar automóveis e motos das cidades. Mas ele chamou a atenção para a existência da Jornada Brasileira ‘Na Cidade, Sem Meu Carro’ ou o Dia Mundial Sem Carro, sempre em 22 de setembro – uma iniciativa originária da União Européia e que ‘contaminou’ o mundo e também o Brasil, desde o ano 2000. Com esse evento, se procura envolver a sociedade e a mídia, a partir dos governos municipais, e mostrar a perfeita possibilidade de haver vida sem abuso do uso dos veículos particulares motorizados. “Essas jornadas também procuram salientar a importância de haver consistentes investimentos de recursos em transporte público, em infraestrutura para o transporte não motorizado e para garantir a ampla acessibilidade de pedestres e de pessoas com necessidades especiais em seus deslocamentos – sinônimos eloquentes de respeito à cidadania”, concluiu Nazareno Affonso.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

São Paulo pode dobrar as emissões de CO2 até 2035

Em setembro de 2009 o estado de São Paulo criou uma lei para o combate ao aquecimento global. A lei é bem ambiciosa e quer que até 2020 as emissões de gases que causam o efeito estufa sejam reduzidas em até 20% comparados aos níveis de 2005. Mas como essa meta será atingida?

Não será nada fácil. Entre outros fatores pessimistas, há a previsão de que o dióxido de carbono gerado em 2005 deve crescer 55% até 2020 e passar do dobro em 2035. As estimativas estão todas no estudo Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035, da Secretaria de Energia estadual.

Boa parte desse crescimento será por conta da frota de automóveis, que bate recordes de vendas a cada novo ano. Precisamos de novas politicas para a redução de emissões e caso o estado queiram mesmo cumprir a lei, terá de tomar medidas ousadas e mexer com hábito das pessoas. Precisaríamos reduzir o uso dos automóveis, já que o transporte é o maior responsável pelas emissões. As grandes empresas e o próprio Poder Público também teriam que reduzir suas emissões.

20% de queda nas emissões ainda é possível

A Secretaria do Meio Ambiente diz, em nota, que a meta de 20% de redução vai continuar e que sua meta é baseada em modelo matemático.

Politicagem ou ciência, o fato é que o governo não pode parar de trabalhar para ficar dentro da meta.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que é Mobilidade Urbana?


Muito se fala em mobilidade
urbana e em resolver os problemas ocasionados
pelo excesso de veículos, especialmente nas metrópoles.
Mas, afinal, o que é mobilidade urbana?
Quando uma cidade proporciona mobilidade à
população, oferece as condições necessárias para o
deslocamento das pessoas. Em outras palavras, ter
mobilidade é conseguir se locomover com facilidade
de casa para o trabalho, do trabalho para o lazer
e para qualquer outro lugar onde o cidadão tenha
vontade ou necessidade de estar, independentemente
do tipo de veículo utilizado.
O conceito não deve ser confundido com o direito
de ir e vir preconizado pela Constituição.
Ter mobilidade urbana é pegar o ônibus com a
garantia de que se chegará ao local e no horário
desejados, salvo em caso de acidentes, por
exemplo. É ter alternativas para deixar o carro
na garagem e ir ao trabalho a pé, de bicicleta ou
com o transporte coletivo. É dispor de ciclovias
e também de calçadas que garantam acessibilidade
aos deficientes físicos e visuais. E, até
mesmo, utilizar o automóvel particular quando
lhe convir e não ficar preso nos engarrafamentos

terça-feira, 12 de abril de 2011

São Caetano gera uma política de estacionamento

Para diminuir os congestionamentos e oferecer mais uma faixa de rolamento aos motoristas, a Prefeitura de São Caetano decidiu proibir o estacionamento de veículos ao longo de todo o sentido São Paulo da Avenida Goiás. A proibição vigora durante todo o dia.

O início da restrição foi na semana passada, e a administração já estuda ampliar a medida para outros corredores. A pista contrária da Goiás não sofreu alterações na configuração.

O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui, disse que deverá iniciar nos próximos 30 dias a proibição do estacionamento em toda a Rua Alegre, que dá acesso a Santo André. Ao contrário da Goiás, no entanto, a restrição será apenas nos dias úteis, no horário entre 17h30 e 19h30.

"Por enquanto, essas duas vias são um projeto piloto para ver quais serão os resultados e como será a aceitação dos moradores. Se percebermos que a medida apresentou retorno satisfatório, iremos implantá-la em outros locais", comentou Darronqui. Até o momento, ainda não há definição sobre novos locais que passarão pelas modificações.

Apesar de não possuir números, o titular da Pasta informou que já são visíveis as melhorias no trânsito da Avenida Goiás.

Após estudos do impacto no sistema viário, Darronqui antecipou que a Prefeitura poderá criar vagas de Zona Azul em um trecho da Goiás, entre a Avenida Senador Roberto Simonsen e a Rua Senador Vergueiro. A previsão é de que a permissão para estacionamento tenha início a partir das 10h.

Questionado sobre o deficit de vagas nas ruas do município, Darronqui afirmou que o problema não é de responsabilidade da Prefeitura. "As ruas e avenidas foram feitas para andar, e não para estacionar. Devido à grande quantidade de veículos em circulação, o povo tem que ter consciência disso", finalizou o secretário.

Central de câmeras ajudará gestão do trânsito

A central de monitoramento de imagens que o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), inaugura amanhã irá contribuir para melhorar a gestão do trânsito na cidade. Das 60 novas câmeras que fazem parte do sistema, cerca de 13 serão aproveitadas para monitorar o fluxo de veículos.

"Os equipamentos colocados nos pontos críticos de congestionamento irão nos auxiliar. Quando identificarmos que um determinado local está ficando congestionado, já mandaremos agentes de trânsito para orientar os motoristas", explicou o secretário de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui.

O titular da Pasta explicou que, entre os pontos que concentram os maiores gargalos, estão os cruzamentos da Avenida Guido Aliberti com a Estrada das Lágrimas e a Avenida Almirante Delamare, que dá acesso ao bairro do Heliópolis, na Capital.

O secretário citou também problemas nas esquinas da Avenida Goiás com as ruas Augusto de Toledo e Oswaldo Cruz.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

TRÂNSITO SEGURO




Na manhã desta quarta (6), no Auditório Nereu Ramos, o lançamento da nova composição da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.

Na manhã desta quarta-feira, 6 de abril de 2011, no Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados, em Brasília, será realizado evento público de instalação formal, nesta nova legislatura do Congresso, da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. Hugo Leal.

O evento terá como tema central a Década de Ações pela Segurança no Trânsito 2011/2020, convocada pela ONU e à qual o Brasil aderiu.

"Nesta 54ª Legislatura, que se iniciou em fevereiro do corrente ano, uma nova composição da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro foi formada e coube a mim, por eleição, a honra de coordenar sua ações", disse o deputado federal Hugo Leal em documento entregue aos participantes da 74ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte Urbano e Trânsito Conclamação.

O deputado conclamou organizações e personalidades do setor à participação. "É desejo de todos os parlamentares integrantes da Frente que haja presença maciça e marcante de todas as organizações públicas, de entidades privadas e do terceiro setor, além de personsalidades formadoras de opinião neste evento, de maneira que assumam com a sociedade brasileira esse indiável e indispensável compromisso."

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ônibus X Motos

Nos cálculos da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), o ônibus ainda é mais econômico do que a moto. O cálculo envolve fatores como a ocupação de espaço no trânsito, poluição por passageiro, custo por quilômetro rodado, impostos e taxas e até custo por acidentes. Embora ganhem com vantagem em relação ao espaço viário (espaço do veículo e de circulação somados), com apenas 8m² contra 21m² requeridos por um automóvel e 54m² por um ônibus, as motos perdem em outros quesitos.

De acordo com dados coletados pela ANTP são levados em consideração o custo social, que mistura as despesas de acidentes de trânsito e emissões de poluentes, além de impostos, taxas, manutenção e depreciação. Que se somam também às passagens no caso de ônibus, combustível para as motos e para os carros, e despesa com estacionamento.

As motos perdem para ônibus: são R$ 2,37 gastos com o coletivo para se rodar sete quilômetros em cidades, valor que sobe para R$ 3,45 sobre duas rodas. Ainda assim, é mais barato do que o carro, que sai por R$ 5,55 com gasolina e R$ 5,83 com etanol. O trânsito também agradece: um único ônibus tira até 70 carros da rua.

terça-feira, 1 de março de 2011

Os desafios dos sistema de transporte passageiros de alta e média capacidade

O Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo, em parceria com a Comissão de Transportes da Câmara, promoveu o ano passado diversos seminários que resultaram em um documento com diretrizes para um “Plano Municipal de Mobilidade e Transportes Sustentáveis”. Deste processo resultou uma emenda ao Orçamento Municipal de 2011 , que destinou R$ 15 milhões para que o poder executivo faça um plano municipal de transportes e mobilidade, como o Plano Diretor da cidade exige.

Este ano, o GT quer aprofundar aspectos importantes do plano e vai realizar uma série de debates sobre o tema, subsidiando a sociedade civil para que participe efetivamente desta discussão. Além disso, continuaremos levando ao poder público as propostas sistematizadas por estudos, pesquisas e indicadores técnicos da situação da mobilidade em nossa cidade.

O primeiro seminário acontecerá no próximo dia 01 de março, terça-feira, das 9h30 às 12h30, no auditório do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, na rua Genebra, 25 - Centro , e terá como tema “Os desafios dos sistemas de transporte de passageiros de alta e média capacidade na cidade de São Paulo”.

Estão confirmados para a mesa:
Marcos Kassab, assessor da Presidência do Metrô que irá representar o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes; Marcos Kiyoto, arquiteto e consultor da TC Urbes na área de transportes de alta capacidade; Manuel Xavier Lemos Filho, diretor da Federação Nacional dos Metroviários (FENAMETRO) e representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, no Conselho das Cidades do Ministério das Cidades; Ailton Brasiliense Pires, assessor da diretoria de planejamento da CPTM e presidente da ANTP; o engenheiro Edilson Reis, coordenador do Comitê Temático "Cidade em Movimento" do Conselho Tecnológico do SEESP -Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo; Epaminondas Duarte Júnior, assistenta da Diretoria de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos do Metrô, e o coordenador da secretaria Executiva da RNSP, Maurício Broinizi Pereira.

Os próximos seminários previstos terão com tema:
– Maio: O desafio do transporte público – ônibus e corredores
– Setembro: Os modais não motorizados – (ciclistas, pedestres/saúde/acidentes)
– Novembro: Orçamento da cidade de São Paulo e do Estado para as áreas de transportes e mobilidade urbana.

Após o seminário, o público poderá participar do debate.

Inscrições gratuitas pelo e-mail: andrea@isps.org.br
Horário: 1 março 2011 de 9:30 a 12:30
Local: auditório do Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP
Organizado por: GT Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tentativa de homicídio contra ciclistas em Porto Alegre

Toda última sexta-feira do mês, diversos ciclistas se reúnem e seguem um roteiro por algumas ruas de Porto Alegre. Eles formam um grupo, mas na verdade juntam mais de 100 pessoas. Eles se juntam porque têm uma motivação em comum: usam bicicleta como meio de transporte e querem que esse seu direito seja respeitado.

A maior prova de que esse direito não é respeitado aconteceu nesta última sexta-feira (25) com a Massa Crítica, como é chamada a manifestação. Um carro com dois homens dentro, segundo alguns ciclistas, não gostou de ter o trânsito atrapalhado por aquilo que eles provavelmente não consideram um meio de transporte. Não temos como ter certeza sobre o que eles pensam ou deixam de pensar porque não houve chance de perguntar: os homens fugiram logo depois do ocorrido que vou contar agora, mas que já estampa jornais e páginas da internet.

Por causa da chuva, a massa crítica de fevereiro não tinha tanta gente como de costume. Mais ou menos 100 pessoas se juntaram no Largo Zumbi dos Palmares ontem no fim da tarde. Normalmente, chega a juntar cerca de 130 pessoas, incluindo muitas crianças. A massa estava saindo para a rua José do Patrocínio, na Cidade Baixa, bem no começo do trajeto. “Como era muita gente, acabamos tomando a rua inteira”, contou Marcelo Guidoux Kalil, 31 anos, que participava da Massa Crítica pela primeira vez. Ele conta que alguns ciclistas ficaram para trás para conversar com os motoristas e explicar o que ocorria, pedindo um pouco de calma, porque o trânsito seria liberado logo.

Mas um dos motoristas não gostou da história e começou a encostar o para-choque do carro na traseira das bicicletas, segundo Marcelo. “Ele achava que a gente não podia estar ali, deve ser daqueles que acham que bicicleta não é meio de transporte”, disse.

Os ciclistas pararam para ver o que acontecia. Irritado, o dono do Golf preto acelerou e “varreu a rua”, Marcelo reforça, porém, que muito mais gente se machucou, mas acabou não indo pro hospital porque os ferimentos eram leves. “Minha namorada levou quatro pontos no pé, mas não está nas estatísticas.” como disse uma das participantes. Às 19h12min, jogou o carro para cima da marcha. Alguns ciclistas foram diretamente atingidos, outros se machucaram pela reação em cadeia: uma bicicleta foi derrubando outra. No fim, 11 pessoas foram parar no Hospital de Pronto Socorro, de acordo com a reportagem da RBS TV.

A RBS, aliás, chama a tentativa de homicídio de “acidente”. Não há argumento que me convença do uso do termo. Não existe lógica que leve a ele. Não há qualquer questionamento possível de que possa ter acontecido de forma ocasional.

É muito importante frisar que o atropelamento foi intencional. O motorista decidiu deliberadamente acelerar e passar por cima dos ciclistas.

“Muita gente acha que a bicicleta está atrapalhando”, disse um dos participantes freqüentes da Massa Crítica. A ideia de um grupo grande sair às ruas junto todo mês é justamente para mostrar que a bicicleta é um meio de transporte e deve ser respeitado.

Apesar de estar na Massa Crítica pela primeira vez, Marcelo utiliza a bicicleta como meio de transporte há muitos anos: “vendi meu carro em 2001 pelo estresse dos motoristas, por essas questões relacionadas ao trânsito. Muito motorista é extremamente agressivo, impaciente, e o ciclista sente isso ainda mais”. Conta que é comum o pessoal xingar, buzinar, jogar o carro pra cima. Diz que a maioria nem tem conhecimento das legislações de trânsito, “não sabe que tem que deixar 1,5 metro de distância da bicicleta, por exemplo”. Não sabem também que ameaçar com o carro, como fez o motorista do Golf ao tentar encostar na traseira dos ciclistas, é infração gravíssima. O que dizer então de quem joga o carro para atropelar de propósito?

A atitude do motorista na Cidade Baixa exacerba a legislação de trânsito. O que ele cometeu foi um crime comum, de tentativa de homicídio, não uma infração.

Os participantes ressaltam, no entanto, que a Massa Crítica é uma manifestação pacífica, que o ocorrido ontem não é normal e que não se pode desencorajar. Um dos pontos mais destacados pelos veículos da RBS, a falta de aviso à EPTC, aconteceu porque a Massa Crítica não é um evento organizado por um movimento, uma entidade ou qualquer coisa do gênero. “É uma manifestação meio anárquica, o pessoal se reúne ali e sai, ninguém coordena”, disse um dos ciclistas. Apesar disso, é sempre tranqüilo e costuma ser respeitado, até porque é rápido e, convenhamos, não atrapalha ninguém numa sexta-feira às 19h. Isso sem falar que a reivindicação é completamente legítima.


É importante que o absurdo de ontem traga um questionamento, que repercuta, que incentive uma consciência crítica sobre os valores da nossa sociedade do consumo, em que o dono do carro se acha o dono da rua porque tem dinheiro, porque sim. Se as autoridades competentes vão fazer alguma coisa concreta não se sabe.

Manifestação nesta terça, dia 01/03

O pessoal do movimento Massa Crítica se encontrara na próxima terça-feira, dia 01/03, às 18h30 no Largo Zumbi dos Palmares para começarmos uma marcha às 19h para exigir um trânsito mais humano e uma cidade para as pessoas, para exigir punições rígidas ao monstrorista e a todxs outrxs motoristas que utilizam o carro de forma irresponsável (como uma arma), para exigir que os órgãos públicos parem de privilegiar a circulação de automóveis particulares às custas da qualidade de vida e DA VIDA das pessoas.


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dicas da MSF ( Fundação Norte Americana para Segurança dos Motociclistas)




Veja que dicas legais!

1. Pense que ninguém te vê
Porque para a maioria dos motoristas, você é invisível, mesmo! Nunca faça um movimento imaginando que o outro motorista está vendo você, mesmo que você tenha acabado de ver seus olhos. Motos muitas vezes não fazem parte das cabeças de quatro rodas.
2. Seja paciente
As conseqüências de encarar um erro ou uma disputa no transito começa mal e sempre acaba PIOR. Finja que foi a sua mãe que fez aquela barbeiragem e perdoe a falha.
3. Ponha roupas para encarar um acidente, não uma piscina ou uma festinha de verão
Com certeza, a padaria do bairro é uma viagem de 5 minutos, mas ninguém está planejando comer ASFALTO, está? As roupas modernas de tecidos ventilados significam que 40 graus à sombra não são desculpa para camisetinhas e shortinhos de surfista (aliás, você pega onda?)
4. Espere o melhor, mas esteja preparado para o pior
Esteja pronto para a fechada, para uma surpresa que nunca deve ser inesperada. Não existe "apareceu de repente", "veio do nada" ou "eu achei que ele ia.".
5. Deixe seu ego em casa
As únicas pessoas realmente interessadas em saber se você estava mais rápido que o outro na avenida são o policial e o Detran.
6. Preste atenção no que está fazendo
É verdade, tem uma gatíssima de shortinho curtinho do outro lado da rua. Enquanto isso, tem um ônibus na sua frente parando de repente para um tiozinho que fez sinal em cima da hora fora do ponto. Se ligue!
7. Espelhos mostram só uma parte do ambiente
Nunca mude de direção ou de faixa sem olhar para trás para confirmar que você realmente pode virar ou mudar de faixa.
8. Seja paciente
Espere mais um ou dois segundos antes de entrar na pista, começar a andar ou sair para ultrapassar. Você é pego pelo que NÃO VIU! Aquela olhadinha a mais vai salvar sua pele.
9. Preste atenção na diferença de velocidade
Passar por carros ao dobro de sua velocidade ou mudar de pista para passar por um monte de carros parados é somente um jeito mais rápido de conhecer São Pedro (sé que algum dia você vai conhecê-lo!).
10. Cuidado com a calçada
Um monte de surpresas acaba chegando das calçadas: Sacos com objetos dentro, pregos, antenas de TV, tijolos, escadas, sofás velhos, escolha o que quiser! Procure problemas nos cantos e não ande junto à calçada, você está no tráfego.
11. Carros entrando à esquerda ainda são os maiores assassinos de motociclistas
Não ache que o motorista vai esperar passarem todos os motociclistas antes de se enfiar à esquerda, não. Eles também estão tentando ser rápidos!
12. Cuidado com carros passando no vermelho
Os primeiros segundos após o sinal mudar são os mais perigosos. Olhe SEMPRE para os dois lados antes de cruzar o semáforo.
13. Olhe os espelhos
Olhe os espelhos sempre que mudar de faixa, diminuir a velocidade ou parar. Esteja pronto para se mover se o outro veiculo for ocupar o espaço onde você está.
14. Deixe espaço na frente
No Brasil se anda sempre MUITO colado. A regra geral que se usa pelo mundo é de 3 segundos de distância do veículo da frente. Melhor ainda se você observar tudo que aparecer na sua frente para os próximos 12 segundos (no horizonte). Todos os seus problemas estão aí dentro desses espaços.
15. Cuidado com os carros equipados
Eles são rápidos e seus motoristas agressivos. Não imagine que você passou por ele e que está tudo resolvido, ele está logo aí atrás. Você pode acabar como um novo modelo de grade frontal do carrão dele.
16. Entrar em curvas em alta velocidade machuca
É a maior causa de acidentes com motociclistas sozinhos em estradas sinuosas e pistas de corrida. "Entre devagar, saia rápido" é há muitos anos a regra dos campeões das pistas.
17. Não acredite na polícia florestal
Se na área onde você está podem aparecer animais, não vá pensar que a polícia rodoviária ou florestal vai conseguir tirar cada um deles da sua frente. Vá devagar, olhe para as margens da Estrada e fique vivo.
18. Já está muito tarde para você começar a usar os dois freios
O dianteiro faz a maior parte da parada, mas um pouco de traseiro na entrada das curvas pode acalmar uma moto nervosa.
19. Mantenha SEMPRE o freio dianteiro coberto (com a mão sobre o manete)
Economize um segundo no tempo de reação a 85 km/h e você pode parar 30 metros antes (é talvez até conseguir escapar do impacto). Será que vale a pena? Pense!




20. Olhe para sua trajetória
Use o milagre da fixação de objetivo em seu próprio benefício. As pesquisas mostram que a moto vai para onde você olha, então olhe para a solução no lugar de olhar para o problema.
21. Mantenha seus olhos em movimento
O tráfego está sempre mudando,portanto continue sempre procurando por problemas. Não trave seus olhos em um só ponto por muito tempo a menos que você esteja realmente em problemas sérios.
22. Pense antes de agir
Avalie com cuidado a situação quando pensar em ultrapassar rapidinho aquele táxi está a 15 km/h numa área com limite de 60 km/h ou você pode acabar com sua cabeça dentro do carro que virou à esquerda "do nada".
23. Não olhe para o chão - levante sua cabeça
É sempre tarde para fazer qualquer coisa quando o problema está a 10 metros. Olhe lá longe e mude a direção.
24. Preste atenção em seu caminho
A maioria dos acidentes acontecem durante os primeiros 15 minutos de seu trajeto, abaixo de 60 km/h, em um cruzamento ou via secundária. É, exatamente, por onde você passa toda hora.
25. Pare totalmente em cada placa "PARE"
Isso, ponha seu pé no chão. Olhe de novo. Qualquer outra maneira de fazer isso força uma decisão imediata sob pressão sem tempo para identificar uma situação de risco.
26. Nunca entre às cegas num corredor de trânsito parado
Os carros devem estar parados por alguma boa razão, e você pode não vê-la até que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Não ande a mais de 30 km/h acima da velocidade dos outros veículos. Se estiver a 40 km/h, você vai ver que cair no meio do transito não é assim tão confortável.
27. Não abrace um urso!
Se você pesa 50 kilos, por favor não tente encarar uma estradeira-monstro de 400 kilos! Se você tem só um metro e meio de altura, tem certeza que precisa uma altíssima bigtrail? Pega leve!
28. Procure pelas portas de carros que se abrem no tráfego
E acertar um carro que desvia de uma porta aberta é exatamente tão dolorido quanto o primeiro caso.
29. Não entre numa rotina de cruzamentos iguais
Procure uma placa "PARE" depois de uma longa série de esquinas em preferência para você. Se você está imaginando que o trafego vai parar pra você, vai acabar encarando uma surpresa no mínimo bem dolorida.
30. Tenha espaço para se movimentar quando trafegar em grupo
Pilotar dentro de um amontoado grupo de motos é um bom meio de acabar no meio do mato fora da estrada. Qualquer grupo de motos que valha a pena acompanhar terá um ponto de encontro marcado à frente para reencontrar os "desgarrados".
31. Dê tempo para seus olhos se acostumarem
Vá devagar e com farol baixo até que seus olhos se acostumem com a escuridão ao sair de lugares muito iluminados. Fechar um dos olhos até chegar ao local escuro também ajuda, senão você estará dirigindo às cegas por uns 2 quilômetros!
32. Domine a meia-volta Pratique este retorno apertado até ficar bom. Ponha suas nádegas na beirada do banco no lado contrário à curva e deite a moto para dentro da curva, usando seu corpo como contrapeso enquanto gira em cima da roda traseira.
33. Quem colocou uma placa "PARE" no meio dessa subida?
Não entre em pânico. Use o freio traseiro para manter a moto no lugar enquanto usa o acelerador e embreagem para sair sem problemas.
34. Se parece escorregadio, então é mesmo!
Um trecho de chão suspeito pode ser só mais uma mancha. Manteiga? Cascalho? Óleo? Pode não ser nada, mas é melhor diminuir ANTES de pisar num sabãozão ou em nada.
Aqui vale um comentário importante: há poucos dias um colega motociclista sofreu uma queda por causa de uma faixa pintada de preto na Rodovia Fernão Dias (São Paulo-Belo Horizonte). O fato é que a irresponsabilidade do pessoal que decidiu pintar as faixas no lugar de QUEIMÁ-LAS COM FOGO levou a um grave acidente, que dessa vez por MUITA SORTE não tirou a vida do motociclista. A aderência sobre TODAS AS FAIXAS é reduzida e por isso um mínimo delas deve existir sobre a pista e as mesmas não podem estar DISFARÇADAS à visão do condutor de qualquer veículo. Fica o alerta: NUNCA TRAFEGUE sobre as faixas: Uma faixa branca da melhor qualidade tem em sua composição milhares de microesferas de vidro altamente escorregadias polvilhadas depois de aplicada a faixa em altíssima temperatura, tornando-a a maior inimiga do motociclista (depois do administrador de vias de tráfego irresponsável, é claro).
35. BUM! Estouro de pneu! E agora?
Sem movimentos bruscos. A moto não estará feliz, então se prepare para usar um pouco de músculos para manter a trajetória. Alivie o acelerador e use freio bem leve com a roda boa e vá procurando a melhor direção para sair da pista. Agora, pode voltar a respirar.
36. Pingos na viseira?
Começou a chover. O asfalto umedecido é muito mais escorregadio que depois de uma chuva tropical e você nunca sabe o quanto está liso. Use máxima concentração, cuidado e suavidade nos controles.
37. Emocionado?
Já dizia o velho ditado: "Quando a cabeça não pensa, o corpo é quem paga". As emoções são tão fortes quanto qualquer droga, então observe a você mesmo quando for sair. Se você está nervoso, triste, exausto ou ansioso, sente e conte até 10 mil.
38. Vista uma roupa
Ponha roupas que sirvam bem em você e ao tempo. Se você está muito frio ou muito quente ou brigando com uma jaqueta onde cabem dois de você, você já está em problemas.
39. Deixe seu iPod em casa
Você não vai ouvir o caminhão de cimento a tempo se estiver ouvindo a banda "Calypso", a única coisa que vai ficar atraente são seus fones de ouvido para o pessoal da SALA DE CIRURGIA.
40. Aprenda a fazer desvios de emergência
Esteja pronto para fazer dois desvios de emergência em seguida. Desvie de um obstáculo pela esquerda e logo em seguida de volta à sua trajetória original. A moto vai seguir seus olhos, portanto olhe para o caminho e não para os obstáculos. Pratique isso até que seja um reflexo normal, sem pensar.
41. Seja suave em baixa velocidade
De nada adianta sua enorme agilidade se você estiver devagar. Tire as forças dos movimentos com um trabalho leve nos freios traseiros. Isso minimiza muito indesejáveis transferências de peso e facilita alinhar e posicionar a moto exatamente onde e como desejamos.
42. Piscar luz de freio é uma boa
As setas e luzes de freio dos outros veículos te chamam a atenção, não é verdade? Pisadinhas leves no pedal ou toques rápidos na manete do freio dianteiro antes de realmente frear sua moto vão alertar o trafego atrás.
43. Cruzamentos são perigosos, então garanta suas chances
Ponha outro veiculo imaginário entre sua moto e o veiculo à frente para evitar que o veículo cruzando acerte você bem de lado. Diminua, assim, para metade a chance de acidentes.
44. Ajuste sua visão periférica
Olhe para um ponto bem à sua frente. Agora procure ver as coisas ao lado movendo só sua atenção, sem virar os olhos. Quanto mais você conseguir ver sem virar os olhos ou a cabeça, mais cedo vai reagir aos problemas.
45. Sozinho num semáforo que não muda nunca?
Se for um semáforo inteligente (tem um numero perto das luzes) você pode mudá-lo! Procure um fio sensor de presença antes da faixa de pedestre (um quadrado riscado em preto no chão) e posicione o motor da moto em cima dele. Se o semáforo não mudar, baixe o descanso lateral bem sobre o fio, que as suas chances de mudá-lo para verde vão melhorar. Se não der, relaxe e espere, você já tentou tudo!
46. Tudo é mais difícil de ver à noite
Ajuste e limpe seus faróis e viseiras transparentes e tenha uma visão melhor do que uma simples idéia do que está ali na frente.
47. Não trafegue perto ou ao lado dos caminhões
Se um daqueles 18 pneus monstruosos estourar - o que acontece com BASTANTE FREQÜÊNCIA - ele vai se transformar em vários projéteis de borracha e aço violentíssimos. A não ser que você goste de brigar com uma chuva de destroços, fique longe ou passe logo. Os pedaços de mola da suspensão dos caminhões matam pessoas dentro dos carros, imagine o que poderá fazer com você!
48. Tire o pânico das paradas de emergência
Desenvolva uma intimidade muito grande com seu freio dianteiro. Procure um lugar deserto e seguro em asfalto liso e limpo. Faça centenas de frenagens começando bem suavemente e freando cada vez mais forte até descobrir aquela força na mão ideal entre a frenagem máxima e a roda travada (frenagem máxima=pneus CANTAM mas a roda NÃO PÁRA). Repita isso com cuidado MUITAS vezes até ficar muito bom. Pronto.
49. Tenha pneus adequados
Nada do que você leu até aqui vai servir a não ser que você tenha os pneus adequados. Não os subestime. Tenha certeza que eles estão bem calibrados todo tempo. Procure cortes, pregos e outras porcarias que tenham se prendido a eles. Procure sinais de ressecamento e desgaste. Troque logo que puder, os pneus são a essência da dirigibilidade.
50. Respire fundo e pegue leve.
Conte até 10. Desculpe e peça desculpas, dê passagem e vá devagar, apreciando o passeio. Deixar de andar a 130 km/h é muito melhor que arruinar sua vida numa cadeira de rodas, ou ainda morrer

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sociedade do automóvel


O que significa para a sociedade como um todo um aumento de 146% nas vendas de veículos automotores em apenas um mês?

Para muitos não significa simplesmente nada, uma vez que não fazem parte da mísera fatia de 20% da população brasileira que tem poder aquisitivo para investir num carro, e efetivamente utilizá-lo, e continuará preso em um transporte coletivo de péssima qualidade e baixíssima mobilidade, fruto da falta de espaço nas vias públicas do país.

Para outros, é o mais evidente sinal da solidez da economia brasileira. Nesse grupo estão os estrelados de plantão que se vangloriam de uma estabilidade econômica que teve suas raízes na época da ave exótica.

Agora, para um grupo, isso significa o mais forte sinal de atraso no que diz respeito a políticas públicas de mobilidade urbana. Mostra que somos incapazes de discutirmos de forma clara e objetiva o assunto, que nossos gestores não estão preparados, e aparentemente desinformados com o que acontece no mundo, e que continuamos achando que ter um carro é o máximo.

Quanto maior o número de carros, maiores as chances de um acidente, já que o espaço disponível para circulação de veículos permanece o mesmo. Quanto maior o número de acidentes, maior o número de vítimas, óbvio. Quanto mais vítimas, mais dinheiro público é gasto no atendimento e tratamento dos envolvidos. Entretanto, acidentes de trânsito não são meras fatalidades, e sim, a somatória do despreparo e da imprudência dos motoristas, multiplicados pela impunidade e desrespeito à vida.

Sinceramente, não vejo nenhuma diferença entre uma pessoa que, intencionalmente ou não, avança num sinal de pare e mata alguém no trânsito, com outra que, também intencionalmente ou não, puxa o gatilho de uma arma e mata uma pessoa num bar. Em ambos os casos, eu trataria como crime doloso, uma vez que todos nós sabemos a letalidade de um veículo e de um revólver. Infelizmente, devido à subjetividade das leis, podemos ter infinitas interpretações.

Não entendo porque comemorar o crescimento das vendas de veículos automotores, muito pelo contrário, vejo isso com profundo pesar. Assim como crescem as vendas, também irão crescer as estatísticas de acidentes, de mortes e conseqüentemente, de impunidade.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ipea: 20% dos brasileiros enfrentam congestionamentos diariamente

Estudo sobre mobilidade urbana, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e divulgado nesta segunda-feira aponta que 23,8% dos brasileiros já têm o carro com o principal meio de transporte. Se considerada apenas a região Centro-Oeste do País este número sobe para 36,5%. Na região Sul são 31,7% e, na Sudeste, 25,6%. O Nordeste é que o tem o menor índice, com 13%.

O transporte público - incluindo ônibus, trem e metrô - ainda é o mais utilizado pela população, sendo o principal meio de locomoção para 44,3% dos entrevistados. Na região Sudeste atinge 50,7%.

O estudo aponta uma grande variação em relação às regiões. No Norte, por exemplo, 17,9% da população diz ter a bicicleta como principal meio de transporte, superando, inclusive, os automóveis, que têm 17,6%. No Nordeste o índice também é bastante superior ao restante do Brasil, com 11,3%. Já no Sul, a bicicleta só é usada por 2% dos moradores e, no Sudeste, por 3,8%.

A pesquisa também indica variação do meio de transporte conforme o grau de escolaridade do usuário. Entre aqueles que têm até a 4ª série do 1º grau completa, 49,9% dizem utilizar o transporte público. Já no gurpo dos que possuem ensino superior incompleto, completo, ou pós graduação este índice cai para 29.4%. Ao mesmo tempo, o carro passa de 13,6% no grupo dos menos escolarizados para 52,4% no daqueles com mais anos de estudo.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Vá de bicicleta


Na cidade de São Paulo, existe um automóvel para cada três pessoas. Além disso, o índice de ocupação por veículos não chega a 1,5 pessoas por carro. Isso significa que menos de 40% da população paulistana possui ou usufrui de um automóvel. No entanto, as políticas públicas são inteiramente voltadas para esta elite motorizada e individualista.

Qualquer metrópole que se preze, que realmente quer uma solução para a mobilidade, adota medidas de priorização do tráfego de bicicletas. Ainda mais se levarmos em consideração que a bicicleta é o meio de transporte mais limpo, saudável e sustentável que existe.

A cada dia, mais e mais bike-ativistas tomam as ruas de Sampa e do mundo todo para mostrar isso aos "cegos" motoristas em seus automóveis. É um movimento expressivo, que conta com adesão de milhares de anônimos.

Você sabia que tem uma lei municipal em São Pauloque obriga a construção de ciclovia quando uma avenida ou grande via é realizada? Isso significa que praticamente todas as obras de Sampa nos últimos anos são ilegais. A tal Ponte Estaiada é o melhor exemplo de priorização dos automóveis no transporte. Não podem circular por ela, ônibus, bicicletas ou pedestres.

Acredito que este assunto dispensa maiores explicações, então vamos às dicas:

Deixe o carro em casa sempre que possível: ele polui o ar, congestiona as ruas, degrada a cidade, causa estresse e favorece o sedentarismo. No espaço de 3 carros (geralmente com uma pessoa) pode circular um ônibus com 60 passageiros ou 20 ciclistas.

Use transporte coletivo: alguns minutos a mais no seu percurso tornam a cidade melhor para todos. Participe das discussões sobre transporte público e exija das autoridades melhorias no sistema do metrô e ônibus urbano.

Em distâncias até 6km, vá a pé ou de bicicleta: além de fazer exercício e economizar, você verá a cidade com outros olhos. re: eles têm igual direito de circular nas ruas com segurança. Ao ultrapassar uma bicicleta, reduza a velocidade e mantenha distância. Nas faixas, a preferência é sempre do pedestre (a não ser que exista semáforo específico).

Respeite as calçadas, as áreas verdes e jardins e os rebaixamentos no meio-fio.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Não é necessário advogado para receber o DPVAT


Pelas regras do Seguro Dpvat, parentes das pessoas que morreram em acidentes têm direito de receber R$ 13.500 de indenização. Não é preciso pagar nada para receber o seguro, bem como não é necessário contratar advogado para dar entrada na documentação que garante o dinheiro. A liberação ocorre em no máximo 30 dias.

Os feridos em acidentes que tiveram despesas médicas hospitalares na rede privada têm direito de receber até R$ 2.700 a título de ressarcimento. De janeiro a setembro de 2010, 2.917 pessoas de Minas Gerais receberam de volta R$ 4,5 milhões gastos com o tratamento dos ferimentos causados pelos acidentes.

No mesmo período de 2009, o volume pago foi de R$ 6 milhões para 6.142 pessoas.
Pela legislação atual, 45% do que é arrecadado com o Seguro Obrigatório vão para o Sistema Único de Saúde (SUS) para o custeio à assistência médico-hospitalar das vítimas de acidentes de trânsito, e 5% para o Denatran aplicar em campanhas de prevenção de acidentes e educação no trânsito. A outra metade é usada para indenizar as vítimas dos acidentes.

Está tramitando no Senado proposta que reforçará o custeio das despesas hospitalares com 15% do que as seguradoras arrecadam de Dpvat. Se o projeto virar lei, essa parcela será depositada no Fundo de Apoio às Unidades Estaduais e Municipais Hospitalares e estabelece que apenas 30% se destinem ao SUS e 15% componham o novo Fundo de Apoio às Unidades Estaduais e Municipais Hospitalares – com destinação direta a hospitais estaduais e municipais.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Metrô leve do ABC deve funcionar até 2014

Obras devem começar no próximo ano em parceria de prefeituras com o estado. A obra vai ligar a região à estação Tamanduatei do Metrô e CPTM.

O secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes, disse que dentro de sete meses a sua pasta irá apresentar o projeto básico para a construção da linha de metrô leve que deve ligar o ABC à estação Tamanduateí do Metrô e trem. Fernandes estima que a obra deve ter início no ano que vem e as primeiras estações devem ser inauguradas em 2014. O pronunciamento de Fernandes foi feito em reunião entre ele e o deputado estadual Alex Manente (PPS) e o prefeito de São Caetano, José Auricchio Jr (PTB).


Segundo Jurandir Fernandes as obras devem ser iniciadas no ano que vem e a expectativa é de que as primeiras estações sejam inauguradas em 2014. "Nossa equipe técnica já estuda o projeto funcional e dentro de sete meses deve apresentar projeto básico do Metrô na região. O próximo passo, é delinear a engenharia financeira para tornar o projeto viável.


Respeitando os prazos regimentais, licitações e licenças ambientais, podemos dizer que a obra começa em 2012 e em 2014 teremos trechos concluídos e estações inauguradas."

Durante a reunião, Jurandir Fernandes anunciou o nome de Sérgio Henrique Passos Avelleda como o novo presidente do Metrô e destacou a importância de contar com os poderes Legislativo e Executivo para facilitar o trabalho da Secretaria.


A obra ligará a região do ABC, partindo de São Bernardo e seguindo por São Caetano até a estação Tamanduateí do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

O formato do transporte será o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ou monotrilho. A obra será realizada pelas prefeituras em parceria com o Governo do Estado de São Paulo. "O VLT em nossa região é um desejo do governador Geraldo Alckmin, e estamos muitos felizes pelo projeto ser tratado com tanto interesse. Será maravilhoso para a população de São Caetano ter mais esse meio de transporte público, ligando diretamente o município com o Metrô.

A reunião foi muito producente, já que aproximou o ABC do novo comando dos transportes estaduais", afirmou Auricchio. "Estamos estudando uma data para que o secretário Jurandir Fernandes e demais autoridades possam ir a São Caetano, onde realizaremos um novo encontro sobre o tema. A Prefeitura está de portas abertas para recebê-los", completou o chefe do Executivo.

São esperados cerca de 30 mil passageiros/hora usando a linha que terá cerca de 15 quilômetros de extensão e diversas estações.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Governo Alckmin muda diretoria do Metrô e da CPTM

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu mudar a diretoria do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Nesta quarta-feira, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou Sérgio Henrique Passos Avelleda como novo presidente do Metrô no lugar de José Jorge Fagali. Desde 2008, Avelleda estava no comando da CPTM.

Para a CPTM, foi indicado Mário Manuel Seabra Rodrigues Bandeira, que desde 2009 ocupava a presidência da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo). Ele volta ao posto que ocupou na gestão Alckmin anterior (2003-2006).

Para a diretoria do Metrô foram indicados José Kalil Neto (Finanças), Sérgio Eduardo Fávero Salvadori (Engenharia e Construções), Mário Fioratti Filho (Operações) e Laércio Mauro Santoro Biazotti (Planejamento e Expansão).

A nova diretoria da CPTM é composta por Milton Frasson (Finanças), José Luiz Lavorente (Operação e Manutenção), Eduardo Wagner de Souza (Engenharia e Obras) e Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro (Planejamento).

O novo governo dará continuidade ao plano de expansão do transporte coletivo em SP, mas já começou a rever prazos e avalia não ser possível terminar até 2014 boa parte do que era divulgado pela gestão tucana de José Serra.

Por exemplo, só uma de quatro linhas de metrô anunciadas pelo antecessor está bem-encaminhada para conclusão até a Copa. E dois dos três monotrilhos podem sair do papel até lá, bem como a expansão de trens.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Veja o perfil de quem bate o carro


Os americanos estão recrutando alguns dos seus melhores estatísticos para saber quem é o sujeito que bate o próprio carro.

Se você está devendo dinheiro e é médico, esses especialistas em ciência do trânsito já olharão feio.

Se, além disso, você for um homem que costuma andar sozinho em carros grandes e alugados, meu amigo, os estatísticos pedem desculpas, mas precisam dizer: você não tem carteira de motorista, você tem porte de arma.

Esse perfil é resultado da análise de milhões de casos em bancos de dados sobre acidentes de carro --americanos amam tanto estatísticas quanto carros, então era mesmo de se esperar que tivessem muito material disponível sobre o assunto.

VAI DEVAGAR, AMOR!

O preço dos seguros não mente: homens realmente se envolvem em mais acidentes do que mulheres. "Homens parecem particularmente perturbados por dois poderosos compostos: álcool e testosterona", diz o escritor americano Tom Vanderbilt, autor do livro "Por que dirigimos assim?" (Ed. Campus), sobre a ciência do trânsito.

Homens são mais agressivos no trânsito, correm mais. Por isso, um homem tem mais do que o dobro de chance de morrer dirigindo do que uma mulher, ainda que elas se envolvam mais em colisões não fatais -pequenas barbeiragens, digamos.

Os estatísticos descobriram, porém, que um homem dirigindo sozinho tem uma chance maior de se acidentar do que com uma mulher no banco de passageiros.

Ninguém sabe direito o motivo. Uma hipótese é que ele seja mais cuidadoso porque quer protegê-la. A outra, talvez mais provável, é que a mulher incomoda tanto o sujeito com gritos de "cuidado!" que ele se rende --ou para o carro e manda ela descer, em um cenário mais raro.

Esse fenômeno é tão sério que o Exército israelense resolveu treinar soldados do sexo feminino para atuar, nas palavras deles, como "tranquilizadoras" dos soldados homens em deslocamento e evitar mortes --não se sabe se eles ficaram exatamente "tranquilizados", mas o número de mortes caiu.

No que se refere a profissões, médicos, sejam homens ou mulheres, estão no topo do ranking das ocupações que mais se envolvem em acidentes feito por uma seguradora da Califórnia.

Eles só perdem para estudantes --aí mais pela idade. Jovens têm menos experiência e são mais irresponsáveis.

A explicação é que médicos, além de terem uma profissão estressante, com frequência dirigem com certa urgência entre um hospital e outro, talvez ao celular.

Ninguém soube explicar a altíssima quantidade de arquitetos envolvidos em acidentes, em quarto lugar. Depois de muito refletir, os pesquisadores só conseguiram levantar uma hipótese: vai ver eles se distraem olhando prédios e acabam batendo.

Corretores de imóveis talvez batam muito por motivo similar --e eles estão o dia inteiro se deslocando pela cidade, uma hora acontece.

No outro extremo, fazendeiros (que dirigem bastante em lugares sem movimento) raramente batem o carro.

Independentemente da profissão, gente endividada se envolve mais em colisões. "Você não apostaria na possibilidade de motoristas arrojados serem pessoas avessas ao risco que anseiam por rotina e tranquilidade na sua vida normal, não? É um mantra antigo: um homem dirige como vive", diz Vanderbilt.

As pessoas também batem mais carros alugados --elas são, óbvio, mais cuidadosas se o patrimônio for seu. Carros maiores batem mais do que pequenos, pois a sensação de segurança inspira menos responsabilidade.

Números assim fizeram o economista da Universidade de Chicago Sam Peltzman tentar explicar por que avanços de segurança (notoriamente a adoção dos cintos) não se transformaram em menos mortes no trânsito: as pessoas passaram a dirigir mais perigosamente.

"O aumento na segurança nos carros foi 'compensado' pelo aumento no índice de mortalidade de pedestres, ciclistas e motociclistas. Economistas têm uma velha piada: o instrumento mais eficaz de segurança nos carros seria um punhal instalado no volante e apontado para o motorista", diz Vanderbilt.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Aluguel de bicicleta pelo celular


Os sistemas de aluguel de bicicleta se popularizaram em todo o mundo. Mas, apesar dos benefícios, esses serviços ainda encontram algumas dificuldades, especialmente no que diz respeito à manutenção e conservação das bikes.

Para simplificar o processo e torná-lo mais popular entre os moradores das grandes cidades, um grupo de amigos de Nova York criou o SoBi (Social Bicycle System) – um programa de aluguel de bicicletas controlado pelo telefone celular.

Segundo seus criadores, o sistema é o primeiro do mundo com autorização, controle e sistemas de segurança ligado à própria bicicleta, e não mais às estações de aluguel. Os programas comuns geralmente obrigam os usuários a pegarem e devolverem as bikes nas estações, além de pedirem o uso de cartão de crédito, documentos, comprovantes e outras solicitações.

Simplificando

O SoBi é composto por três elementos: o ciclista social, o servidor central e a bicicleta social, todos interligados por tecnologia wireless para rastreamento, localização e desbloqueio imediato dos equipamentos.

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O usuário só precisa se cadastrar no programa via web, celular ou quiosque de rua, e fazer uma busca pelo telefone de onde tem uma bicicleta mais próxima do local onde ele está.

As bikes, dotadas de um dispositivo eletrônico (uma espécie de caixa de segurança móvel), são liberadas com a solicitação do usuário e uso de um código PIN – tudo gerenciado pelo servidor central que vai aprovar e acompanhar a operação.

O ciclista tem acesso ilimitado às bicicletas, que são equipadas com GPS, a trava de segurança e comunicações sem fio. Depois do uso, basta deixar a bike em qualquer paraciclo ou bicicletário público a espera do próximo usuário.

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Ele também será responsável pela conservação das bicicletas e manutenção do sistema em funcionamento. Aqueles que utilizarem a bicicleta de forma sustentável ainda receberão bônus que poderão ser utilizados como benefícios no sistema. No seu perfil, ele ainda poderá visualizar seus trajetos, calcular as calorias queimadas, compartilhar suas viagens e ver se seus amigos estão por perto.

“Esse sistema não requer uma infraestrutura separada e pode ser implantado com um terço dos custos de um sistema tradicional”, afirma o criador do projeto, Ryan Rzepecki.

Ele lembra ainda que o conceito já foi indicado a diversos prêmios, como o Copenhagen Bike Share Design Competition, o Innovation Erie Competition e o The Earth Awards, além de estar concorrendo ao prêmio de US$ 50 mil oferecido pelo Pepsi Refresh Competition.