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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Não é necessário advogado para receber o DPVAT


Pelas regras do Seguro Dpvat, parentes das pessoas que morreram em acidentes têm direito de receber R$ 13.500 de indenização. Não é preciso pagar nada para receber o seguro, bem como não é necessário contratar advogado para dar entrada na documentação que garante o dinheiro. A liberação ocorre em no máximo 30 dias.

Os feridos em acidentes que tiveram despesas médicas hospitalares na rede privada têm direito de receber até R$ 2.700 a título de ressarcimento. De janeiro a setembro de 2010, 2.917 pessoas de Minas Gerais receberam de volta R$ 4,5 milhões gastos com o tratamento dos ferimentos causados pelos acidentes.

No mesmo período de 2009, o volume pago foi de R$ 6 milhões para 6.142 pessoas.
Pela legislação atual, 45% do que é arrecadado com o Seguro Obrigatório vão para o Sistema Único de Saúde (SUS) para o custeio à assistência médico-hospitalar das vítimas de acidentes de trânsito, e 5% para o Denatran aplicar em campanhas de prevenção de acidentes e educação no trânsito. A outra metade é usada para indenizar as vítimas dos acidentes.

Está tramitando no Senado proposta que reforçará o custeio das despesas hospitalares com 15% do que as seguradoras arrecadam de Dpvat. Se o projeto virar lei, essa parcela será depositada no Fundo de Apoio às Unidades Estaduais e Municipais Hospitalares e estabelece que apenas 30% se destinem ao SUS e 15% componham o novo Fundo de Apoio às Unidades Estaduais e Municipais Hospitalares – com destinação direta a hospitais estaduais e municipais.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Deputados pedem compromisso de presidenciáveis com trânsito seguro


Foi lançado dia 18, na Câmara, um manifesto com 14 sugestões de combate à violência no trânsito.

Deputados da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro e da Comissão de Viação e Transportes cobrarão dos candidatos à Presidência da República medidas de combate à violência no trânsito. Os parlamentares lançaram hoje o "Manifesto pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito - Uma Década de Ações para a Segurança Viária", documento enviado há duas semanas a todos os coordenadores de campanha dos candidatos.
"Espero que, até a próxima semana, eles possam assumir ou não o compromisso com essa causa. É um trabalho não apenas simbólico, mas de colocar essa questão na ordem do dia", afirmou o presidente da frente, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).

Segundo o parlamentar, a frente vai divulgar em seu site (www.frentetransitoseguro.com.br) os candidatos que se manifestarem a favor e contra o documento.

Beto Albuquerque: trânsito seguro deve estar na pauta das eleições

O presidente da Comissão de Viação e Transportes, deputado Milton Monti (PR-SP), lembrou que o Brasil registra mais de 35 mil mortes por ano no trânsito. "São quase 100 mortos por dia, é como se um avião caísse a cada dia", lembrou o parlamentar. Albuquerque, por sua vez, ressaltou que o número sobe para perto de 50 mil pessoas, se forem contabilizadas as mortes de pacientes vítimas do trânsito em hospitais.
Para o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), não existe desculpa para que o trânsito não seja uma ação prioritária do Estado. "Se as pessoas não se comovem com o numero de mortos e feridos, que pelo menos vejam que o investimento na prevenção trará redução no numero de leitos ocupados nos hospitais", explicou.
Fiscalização e educação

O manifesto contém 14 sugestões aos candidatos. Uma delas é a definição de um plano nacional de redução de mortes e lesões no trânsito, a ser financiado com recursos arrecadados com as multas nas estradas. Albuquerque já apresentou um projeto de lei (PL 5525/09) que prevê a criação desse plano.
O manifesto também sugere que o País adote uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que 1/3 dos condutores sejam fiscalizados anualmente, especialmente por meio do teste do bafômetro.
Outra proposta é a realização de campanhas educativas de trânsito permanentes, com a participação de governos estaduais e municipais, de organizações não governamentais e da população em geral.
Brizza Cavalcante
Hugo Leal: trânsito precisa ser uma ação prioritária do Estado.
TwitterAlbuquerque criticou os usuários do Twitter que usam a rede social para avisar onde há barreiras de fiscalização da Lei Seca (11.705/08). "Estamos legitimando por onde o crime pode passar impunemente. Não é só o sujeito que bebe que escapará da barreira, mas todos os criminosos", afirmou.
Hugo Leal afirmou, no entanto, que muitas informações sobre trânsito no Twitter já têm uma ênfase positiva. Ele citou um informativo que atinge atualmente mais de 90 mil pessoas da capital carioca. "Uma iniciativa que começou com o foco para trazer prejuízo se transformou em um grande instrumento de mobilidade urbana."
Confira a íntegra do documento

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Manifesto da Frente de Trânsito pede compromisso aos Presidenciáveis

No próximo dia 18, um manifesto pela redução de mortes e lesões do trânsito brasileiro será entregue aos candidatos a presidente da República pela Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro do Congresso Nacional, presidida pelo deputado Beto Albuquerque (PSB/RS). Será às 10h, no Plenário 11 da Câmara dos Deputados, em Brasília.
O documento, intitulado Manifesto pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito Uma Década de Ações para a Segurança Viária, pede o comprometimento dos presidenciáveis com uma causa que transcende interesses regionais e atinge a todos os brasileiros e suas famílias: a segurança da circulação viária e a qualidade do trânsito em nosso país. Solicitamos seu compromisso formal assumido com seriedade, determinação e absoluta dedicação com o desfio de dar um basta à violência no trânsito de nosso país, diz a carta.
Para o evento de divulgação do manifesto estão sendo convidados todos os 200 parlamentares da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro e entidades que militam na causa. O documento foi assinado pelos deputados Beto Albuquerque, Hugo Leal, Marcelo Almeida e Fernando Coelho.
No documento é destacado ainda que o Brasil deu um passo importante ao sancionar a lei federal nº 11.705/2008 que estabelece que o limite de álcool no sangue do condutor de veículos automotores seja zero, incluindo penalizações severas para aqueles que não acatarem a lei. A iniciativa brasileira recebeu elogios da Organização Panamericana de Saúde (OPAS).

Para a OPAS, essa lei representa um modelo exitoso para ser seguido no restante das Américas, cujo conteúdo é pioneiro e servirá como um padrão para a promoção da segurança viária e prevenção dos acidentes viários, particularmente entre os jovens.
No Brasil, estatísticas apontam o país como um dos cinco do mundo que mais matam no trânsito. Além disso, há um número sem precedentes de pessoas acidentadas que precisam de atendimento nos serviços de saúde (urgência e UTIs), com custos elevados para toda a sociedade. Embora os índices dessa tragédia cresçam sistematicamente o problema não recebe a devida atenção das autoridades municipais, estaduais ou federais.
DÉCADA DE AÇÕES
O ano de 2011, justamente quando tomará posse o novo presidente do Brasil, terá início a Década de Ações para Segurança Viária, que segue até 2020. O objetivo é implementar as seis recomendações do Relatório Mundial/2004 da Organização Mundial de Saúde sobre a prevenção da violência no trânsito, reforçar a liderança e orientação das autoridades em matéria de segurança viária, incluindo a criação e o fortalecimento de uma estrutura de governo que atue na coordenação de todas as ações em defesa da vida no trânsito em todo o país, além de definir um Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, com metas e programas que visem, de forma obstinada, perseguirmos objetivos claros e mensuráveis a fim de passarmos a contabilizar vidas salvas, ao invés de mortes nas nossas cidades e rodovias.
Ainda serão objetivos desta década de ações aplicar os recursos arrecadados com multas de trânsito para financiar o referido Plano, envolver governos estaduais e municipais, especialistas, entidades não governamentais e a sociedade em geral para elencarmos ações prioritárias que envolvam campanhas educativas de trânsito permanentes e adota recomendação da Organização Mundial de Saúde a fim de que, anualmente, um terço dos condutores seja fiscalizado, especialmente através do teste do bafômetro. Ao todo são 14 pontos propostos para buscar soluções para a carnificina que se tornou o trânsito brasileiro, para os quais a Frente do Trânsito Seguro está chamando a atenção dos candidatos a presidente da República. Este é o momento e a oportunidade para começar um novo governo pisando com o pé direito no acelerador da prevenção e, com o mesmo pé, o freio da violência do trânsito, diz o documento.