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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Instalação obrigatória de rastreador de veículo é adiada para 2012

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) adiou novamente a instalação obrigatória de dispositivo antifurto em veículos novos. Agora, os equipamentos devem começar a ser instalados só no ano que vem.

De acordo com a Resolução nº 330/09, o cronograma de instalação deveria ter sido iniciado na segunda-feira (2).

A Deliberação nº111, publicada na última sexta-feira (29), alterou a data para 15 de janeiro de 2012.

O dispositivo antifurto é composto por um chip escondido dentro do veículo. Com ele, o carro pode ser rastreado por sensores e radares eletrônicos espalhados pela cidade.

As informações são monitoradas por uma central, formando o Simrav (Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos).

O problema é que a infraestrutura de telecomunicações necessária para colocar o Simrav em funcionamento não está pronta, o que, segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), motivou o adiamento.

A instalação do dispositivo antifurto é adiada desde abril de 2009. A principal crítica à medida é que ela invade a privacidade do cidadão, que pode ser monitorado sem consentimento.

ABS E AIRBAG

De acordo com o novo cronograma, 20% da produção de veículos destinada ao mercado nacional deverá ter o dispositivo a partir de 15 de janeiro de 2012.

Em 15 de março de 2012, o equipamento deverá estar em 40% dos veículos fabricados. Já em 15 de junho, 70% precisarão sair da linha de montagem com o rastreador.

O programa termina em 15 de agosto de 2012, quando o sistema antifurto será obrigatório para 100% da produção.

A medida atingirá gradualmente toda a frota circulante, conforme a renovação, uma vez que não prevê a instalação em veículos usados.

A resolução inclui automóveis, comerciais leves, motos, caminhões, ônibus, tratores e reboques.

Além do rastreador antifurto, freios ABS e airbag também serão itens de série obrigatórios em veículos novos por resoluções do Contran.

O cronograma de instalação desses equipamentos começa em janeiro do ano que vem e atingirá 100% da produção em janeiro de 2014.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Campanha de trânsito prioriza pedestre em São Paulo


A partir do próximo dia 11 a Prefeitura de São Paulo iniciará uma campanha com o objetivo de reforçar, aos motoristas, que o pedestre tem sempre a preferência no trânsito. A ação, que será conduzida pela Secretaria Municipal de Transportes, pretende reduzir em 50% a quantidade de atropelamentos e mortes de pedestres. Só para se ter uma ideia, no último ano 630 pedestres perderam a vida no trânsito paulistano. De todas as 1.357 mortes registradas, 46,4% tiveram como causa atropelamentos. E 90% dos casos de atropelamento tem como causa o fator humano. Ou seja, motoristas que cometem infrações acreditando que não serão punidos e pedestres que atravessam fora da faixa de segurança.

Com base nestes dados, a Prefeitura chegou à conclusão de que é preciso criar uma cultura de respeito ao pedestre. Para alcançar este objetivo, motoristas serão alvo de uma campanha educativa, sendo que posteriormente a fiscalização punitiva também será intensificada – a Prefeitura ainda não informou por quanto tempo a campanha preventiva será realizada.

Uma das estratégias a serem colocadas em prática pela Secretaria Municipal de Transportes é a criação de oito zonas de proteção aos pedestres – estas áreas representam 1% do território da cidade e respondem por 11,5% das regiões de atropelamentos. A primeira ação será concentrada nas regiões Central e da Avenida Paulista. Nesses pontos, serão colocados agentes da CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego), orientadores que ajudarão os pedestres a fazer uma travessia segura e apresentações de artes cênicas, também como forma de educar motoristas e pedestres.

Alguns dos locais que contarão com estes esforços são o cruzamento das Avenidas Ipiranga e São Luiz, Viaduto Jacareí (continuação da Avenida São Luiz), entre outras regiões. Desde o segundo semestre do ano passado, foram iniciadas ações de engenharia de tráfego para contribuir com o programa, como a criação de 4.245 faixas de pedestres, 450 pontos de travessias iluminados e padronização de limite de velocidade em corredores de tráfego. Confira abaixo algumas das infrações de trânsito constantes na tabela do Denatran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) e relacionadas ao tema.

- Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso.

Multa de 4 Pontos (média), com valor de R$ 85,13

- Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado que se encontre na faixa a ele destinada.

Multa de 7 Pontos (gravíssima), com valor de R$ 191,54

- Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado que não tenha concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo.

Multa de 7 Pontos (gravíssima), com valor de R$ 191,54

- Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes.

Multa de 7 Pontos (gravíssima), com valor R$ 191,54

- Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada.

Multa de 5 Pontos (grave), com valor R$ 127,69

- É proibido ao pedestre andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea.

Multa de 50% do valor da infração de natureza leve 3 Pontos (R$ 53,20). Neste caso, o valor é de R$ 26,60


terça-feira, 26 de abril de 2011

Coordenador do MDT fala sobre paz no trânsito para dirigentes e técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul

O coordenador do MDT, Nazareno Affonso visitou o município de São Caetano do Sul no dia 4 de abril de 2011. Na ocasião, dirigentes e técnicos Secretária de Mobilidade Urbana do município debateram com ele a questão da mobilidade nesta cidade da Região Metropolitana de São Paulo – integrante do chamado ‘ABC’, sobre a criação de espaços para que a população exercite conceitos de cidadania no trânsito.

A principal questão discutida foi sobre os acidentes de trânsito. Nazareno enfatizou que esse tipo de violência social precisa acabar. Mostrou a todos que as ocorrências de trânsito refletem um conjunto de fatores estruturais da realidade social, a começar pela prioridade concedida aos automóveis nas vias públicas. “A violência no trânsito é um fenômeno cujas causas são determinadas socialmente e suas consequências são dramáticas para vida das pessoas” frisou, acrescentando que os números dão uma noção da extensão da tragédia em que se transformou o trânsito no País. “Basta verificar que, anualmente, são registrados 1,5 milhão de acidentes, com o envolvimento de 7,5 milhões de pessoas, das quais 400 mil ficam feridas – uma parte considerável dessas com sequelas irreversíveis. E o que é extremamente grave é que cerca de 35 mil pessoas morrem.

De acordo com o dirigente do MDT, para erradicar a violência no trânsito, é preciso uma mudança cultural. “Precisamos democratizar o uso do espaço urbano, mas isso exige das autoridades uma nova postura, uma atitude mais firme em defesa da vida e do meio ambiente. O trânsito seguro é um direito do cidadão e um dever do estado, portanto, a segurança no trânsito deve ser consubstanciada em uma política pública efetiva, definida e implementada sob responsabilidade dos municípios, dos estados e da União”.

Travessia segura. Nazareno Affonso comentou o projeto que o Consórcio do Grande ABC propôs para as sete cidades que compõem a região do ABC – além de São Caetano do Sul, também Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – e cujo objetivo e garantir o respeito à faixa de pedestre.

“As sociedades que conseguem respeitar a faixa de travessia terão dado um considerável salto de qualidade no tocante à proteção à vida no trânsito. Nesse processo, o poder público não pode e não deve se ater meramente à administração cotidiana dos fatos, mas, ousar, alçando-se ao conceito estratégico de administrar fenômenos, de mudar mentalidades, de mudar coletivamente o comportamento das pessoas”, afirmou, assinalando: “Conseguir o respeito ao pedestre na faixa é, portanto, adquirir um novo status de cidadania”. Em seguida, mostrou como foi implantado em Brasília o respeito à faixa de travessia, durante sua gestão como secretário de Transportes do Distrito Federal, no final dos anos 80.

Crianças em movimento. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul manifestou o interesse em criar um espaço voltado a crianças em idade escolar. A respeito disso, o consultor e coordenador do MDT discorreu sobre como incentivar e estimular a discussão dos conceitos de mobilidade urbana com os públicos infantil e juvenil. Nazareno Affonso assinalou que a questão principal é buscar um modo de levar o crianças e jovens a entender, de forma prática, quais são as diversas formas do “ir e vir” em uma cidade, num processo que associe conceitos como inclusão social, sustentabilidade e ética. Ele salientou a importância de a proposta envolver não apenas a criação de espaços, mas associá-los com ações educacionais, para a apresentação dos conteúdos nas escolas, com a formação de docentes, distribuição de material informativo e, ainda, com diversas outras ações complementares, descritas na sessão.

O primeiro momento proposto diz respeito à construção de uma cidade cenográfica, na qual as crianças vivenciarão, de forma prática e lúdica, as diversas questões relacionadas às políticas de mobilidade urbana e também às ações responsáveis adotadas por cada indivíduo. Percorrendo as escolas e com o intuito de potencializar os conhecimentos aprendidos na visita à cidade cenográfica e nas ações de formação, a proposta inclui ainda a criação do Ônibus da Mobilidade, exposição interativa em um espaço multimídia. O objetivo é apresentar para crianças e jovens ações e conceitos relativos à mobilidade urbana, de maneira lúdica, divertida.

O Ônibus da Mobilidade apresentará nas escolas diversas técnicas de comunicação e imersão, as quais permitirão aos visitantes vivenciarem uma experiência que integrará elementos virtuais e reais, na apresentação de animações, filmes, teatro e jogos. O veículo proporá aos participantes uma série de problemas e desafios, de modo que possam montar uma solução criativa e sustentável sobre o tema da mobilidade urbana. Com uma maior compreensão e familiaridade sobre esses temas, os participantes terão novos elementos para entender a importância dessa área de estudo, contribuindo para desenvolver sua capacidade de debater e pensar criticamente sobre as formas de se deslocar dentro da cidade.

Para ampliar o acesso de toda a comunidade na discussão sobre mobilidade urbana, o projeto discutido inclui ainda a possibilidade de expansão dessas atividades já delineadas para parques municipais indicados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul. A intenção é que experiências semelhantes às da cidade cenográfica sejam ampliadas e adaptadas para o público em geral, especificamente nesses parques, de modo que os visitantes possam compreender conteúdos relacionados à mobilidade urbana de forma prática. As experiências serão montadas em espaço abertos e serão auto-explicativas, ou seja, terão instruções para uso e informações para que o visitante entenda qual é o objetivo daquela atividade. Com isso o projeto propõe incentivar as discussões sobre a mobilidade para toda a população.

Dia sem Carro. Na parte final de sua exposição, Nazareno Affonso mostrou a importância de haver um questionamento a respeito das consequências para o País e para a sociedade, de um modelo de mobilidade centrada automóvel. Ele disse que o automóvel tem sorvido muito dinheiro público. As montadoras têm facilidade de acesso a créditos e sabem como aproveitar ocasiões como a crise global de 2008 e 2009 para convencer o governo a ceder estímulos à compra de veículos baseados em renúncia fiscal. Os governos também promovem isenções de impostos federais e estaduais para atraírem montadoras, de modo a gerarem empregos e arrecadação, mas se ‘esquecem’ de que a presença crescente de automóveis e motos nas cidades e estradas, propiciam as diversas ‘externalidades negativas’ – congestionamento e ineficiência urbana, poluição, ocorrências no trânsito com milhares de mortos e feridos por ano, entre outras – , que geram custos e dor para a sociedade e amplias as despesas das administrações públicas e instituições privadas. Por outro lado, institucionalizou-se no País o chamado ‘carro popular’, largamente vendido por meio de facilidades de crédito ao consumidor.

Segundo o coordenador do MDT, obviamente, não seria possível, num passe de mágica, eliminar automóveis e motos das cidades. Mas ele chamou a atenção para a existência da Jornada Brasileira ‘Na Cidade, Sem Meu Carro’ ou o Dia Mundial Sem Carro, sempre em 22 de setembro – uma iniciativa originária da União Européia e que ‘contaminou’ o mundo e também o Brasil, desde o ano 2000. Com esse evento, se procura envolver a sociedade e a mídia, a partir dos governos municipais, e mostrar a perfeita possibilidade de haver vida sem abuso do uso dos veículos particulares motorizados. “Essas jornadas também procuram salientar a importância de haver consistentes investimentos de recursos em transporte público, em infraestrutura para o transporte não motorizado e para garantir a ampla acessibilidade de pedestres e de pessoas com necessidades especiais em seus deslocamentos – sinônimos eloquentes de respeito à cidadania”, concluiu Nazareno Affonso.

terça-feira, 12 de abril de 2011

São Caetano gera uma política de estacionamento

Para diminuir os congestionamentos e oferecer mais uma faixa de rolamento aos motoristas, a Prefeitura de São Caetano decidiu proibir o estacionamento de veículos ao longo de todo o sentido São Paulo da Avenida Goiás. A proibição vigora durante todo o dia.

O início da restrição foi na semana passada, e a administração já estuda ampliar a medida para outros corredores. A pista contrária da Goiás não sofreu alterações na configuração.

O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui, disse que deverá iniciar nos próximos 30 dias a proibição do estacionamento em toda a Rua Alegre, que dá acesso a Santo André. Ao contrário da Goiás, no entanto, a restrição será apenas nos dias úteis, no horário entre 17h30 e 19h30.

"Por enquanto, essas duas vias são um projeto piloto para ver quais serão os resultados e como será a aceitação dos moradores. Se percebermos que a medida apresentou retorno satisfatório, iremos implantá-la em outros locais", comentou Darronqui. Até o momento, ainda não há definição sobre novos locais que passarão pelas modificações.

Apesar de não possuir números, o titular da Pasta informou que já são visíveis as melhorias no trânsito da Avenida Goiás.

Após estudos do impacto no sistema viário, Darronqui antecipou que a Prefeitura poderá criar vagas de Zona Azul em um trecho da Goiás, entre a Avenida Senador Roberto Simonsen e a Rua Senador Vergueiro. A previsão é de que a permissão para estacionamento tenha início a partir das 10h.

Questionado sobre o deficit de vagas nas ruas do município, Darronqui afirmou que o problema não é de responsabilidade da Prefeitura. "As ruas e avenidas foram feitas para andar, e não para estacionar. Devido à grande quantidade de veículos em circulação, o povo tem que ter consciência disso", finalizou o secretário.

Central de câmeras ajudará gestão do trânsito

A central de monitoramento de imagens que o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), inaugura amanhã irá contribuir para melhorar a gestão do trânsito na cidade. Das 60 novas câmeras que fazem parte do sistema, cerca de 13 serão aproveitadas para monitorar o fluxo de veículos.

"Os equipamentos colocados nos pontos críticos de congestionamento irão nos auxiliar. Quando identificarmos que um determinado local está ficando congestionado, já mandaremos agentes de trânsito para orientar os motoristas", explicou o secretário de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui.

O titular da Pasta explicou que, entre os pontos que concentram os maiores gargalos, estão os cruzamentos da Avenida Guido Aliberti com a Estrada das Lágrimas e a Avenida Almirante Delamare, que dá acesso ao bairro do Heliópolis, na Capital.

O secretário citou também problemas nas esquinas da Avenida Goiás com as ruas Augusto de Toledo e Oswaldo Cruz.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Santo André entrega novos veículos para a segurança do trânsito

A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Segurança Pública Urbana e Trânsito (SSPUT), entregou 11 veículos zero quilômetro ao Departamento de Segurança de Trânsito (DST), como parte das festividades dos 458 anos da cidade, comemorados nesta última sexta-feira (8). A cerimônia de entrega foi no período da manhã, no marco zero localizado em frente ao prédio do Correios. -

Segundo a prefeitura, o investimento é de R$ 880.225,00. Nesse valor estão inclusos os novos carros - sete modelos Gol, três Saveiros e uma camionete S-10 cabine dupla, que irão compor a frota do DST, atualmente com 27 veículos. Está previsto para os próximos dias, que seja entregue ao departamento mais quatro veículos, sendo dois Unos e dois caminhões, um equipado com braço muck e outro com braço elevatório de cesto aéreo.



Com os novos carros em circulação, o DST terá condições de agilizar os atendimentos em caso de acidentes, carros quebrados na via e solicitações de fiscalização de munícipes, como veículos estacionados em guia rebaixada. Além disso, os carros também serão utilizados para melhorar os serviços de manutenção e instalação de semáforos e placas de sinalização.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

TRÂNSITO SEGURO




Na manhã desta quarta (6), no Auditório Nereu Ramos, o lançamento da nova composição da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.

Na manhã desta quarta-feira, 6 de abril de 2011, no Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados, em Brasília, será realizado evento público de instalação formal, nesta nova legislatura do Congresso, da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. Hugo Leal.

O evento terá como tema central a Década de Ações pela Segurança no Trânsito 2011/2020, convocada pela ONU e à qual o Brasil aderiu.

"Nesta 54ª Legislatura, que se iniciou em fevereiro do corrente ano, uma nova composição da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro foi formada e coube a mim, por eleição, a honra de coordenar sua ações", disse o deputado federal Hugo Leal em documento entregue aos participantes da 74ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte Urbano e Trânsito Conclamação.

O deputado conclamou organizações e personalidades do setor à participação. "É desejo de todos os parlamentares integrantes da Frente que haja presença maciça e marcante de todas as organizações públicas, de entidades privadas e do terceiro setor, além de personsalidades formadoras de opinião neste evento, de maneira que assumam com a sociedade brasileira esse indiável e indispensável compromisso."

segunda-feira, 14 de março de 2011

Máfia das multas e lombadas eletrônicas fatura R$ 2 bi por ano

Fantástico

O repórter Giovani Grizotti mostra o retrato escandaloso de corrupção no trânsito do Brasil.

O Fantástico foi até a periferia de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul para documentar uma situação absurda: um edital que está pronto para ser publicado prevê a instalação de uma lombada eletrônica em uma rua de chão batido, onde só passam carroças e bicicletas e onde galinhas dividem espaço com poucos pedestres. O que está por trás desse escândalo? Corrupção.
Fraudes e muitas negociatas. É um retrato escandaloso de como funciona a indústria das multas no Brasil. Uma indústria que fatura R$ 2 bilhões por ano.

A investigação do Fantástico começa em Porto Alegre. Na capital gaúcha, o representante da empresa Engebrás, Marcio Paim Velho, se prepara para negociar a instalação de lombadas eletrônicas e radares fixos, também conhecidos como pardais.
A conversa foi registrada com uma câmera escondida pelo repórter do Fantástico Giovani Grizotti, que se passou por funcionário de uma prefeitura gaúcha e teve a colaboração de um ex-funcionário público do Rio Grande do Sul com experiência em licitações na área de trânsito.
Marcio faz uma avaliação de quanto pode pagar de propina. Ele diz que, em média, 10%. “Se quiser um pouquinho mais, um pouquinho menos, depende”.
Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito criou regras para a instalação de controladores eletrônicos de velocidade no Brasil. Pelas normas, é preciso um estudo técnico que leva em conta itens como quantidade de veículos e pedestres que utilizam a via, índices de acidentes e a velocidade permitida. Só com esse estudo, feito por empresas especializadas, é que pode ser autorizada a instalação de pardais e lombadas.
O representante da Engebrás indica uma empresa para fazer os estudos técnicos: ACT, de Porto Alegre.
Chamados pelo repórter e sem saber que estão sendo filmados, os três sócios da ACT foram até uma prefeitura do Rio Grande do Sul. Dois deles são também funcionários do governo gaúcho e um do governo federal.
São eles: João Otávio Marques Neto, funcionário da Eletrosul, uma estatal da área energética; Gisele Vasconcelos da Silva, técnica da diretoria do Detran do Rio Grande do Sul; e Paulo Aguiar, coordenador do setor de lombadas eletrônicas e radares do Daer, o departamento de estradas do estado.
Paulo Aguiar responde a processo sob a acusação de ter favorecido a Engebrás em um contrato que causou um prejuízo de R$ 13 milhões aos cofres do estado. A Engebrás foi a empresa que indicou os serviços da ACT ao repórter.
Dias depois do encontro na prefeitura, Paulo Aguiar recebeu o repórter supostamente interessado em contratar a ACT. O negócio é privado, mas a conversa foi na sala do Daer, em Esteio, Região Metropolitana de Porto Alegre. Paulo Aguiar propõe uma fraude: a contratação da empresa seria pela modalidade carta-convite, pela qual a prefeitura convida três fornecedores a apresentar um orçamento para depois escolher o de menor valor. Paulo indica duas empresas parceiras que devem ser convidadas a elaborar orçamentos. Elas vão apresentar um preço maior. Assim, a proposta da ACT será mais barata, e vai vencer a licitação
“Sem problema. Tenho mais duas empresas que trabalham comigo”, garante.
O contrato é fechado em outro prédio público. Desta vez, o segundo sócio da ACT, João Otávio, recebe o repórter na Eletrosul. Ele tenta aumentar o valor do contrato e oferece uma propina.
“Não dá para subir um pouquinho? Eu até passaria um percentual de comissão de 10%”, diz.
Gisele Vasconcelos, terceira sócia da ACT, entrega o orçamento na frente do prédio do Detran gaúcho, onde trabalha, e reforça que os outros dois orçamentos serão enviados pelo correio, com valores maiores, conforme combinado.
Os valores enviados pelos Correios são um pouco maiores que o da ACT, que apresentou um custo de R$ 20 mil.
O Fantástico foi até a periferia de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul para documentar uma situação absurda: um edital que está pronto para ser publicado prevê a instalação de uma lombada eletrônica em uma rua de chão batido, onde só passam carroças e bicicletas e onde galinhas dividem espaço com poucos pedestres. O que está por trás desse escândalo? Corrupção.
Fraudes e muitas negociatas. É um retrato escandaloso de como funciona a indústria das multas no Brasil. Uma indústria que fatura R$ 2 bilhões por ano.
No dia marcado para o pagamento, o ex-funcionário público que acompanhou as negociações aparece com um envelope supostamente contendo os R$ 20 mil da concorrência fraudada. Logo em seguida, chega o repórter do Fantástico.
Repórter: O que tem nesse envelope? Vocês estão fazendo alguma negociação aqui?
XXX: Não, senhor. Estamos almoçando, e esse cidadão veio aqui falar conosco.
Repórter: Quem é esse cidadão?
XXX: O senhor me desculpe, mas eu não posso.
Repórter: O senhor conhece esse cidadão que estava aqui?
XXX: Não. Não conheço. Ele chegou aqui e sentou. Não conheço.
Repórter: Nunca viu ele?
XXX: Não.
Repórter: Vocês não ofereceram propina para esse cidadão?
XXX: Pelo amor de Deus.
A investigação segue no rastro das fraudes praticadas pelas empresas que fabricam radares. Uma delas é a Perkons, de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que tem contratos no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A Perkons diz que inventou a lombada eletrônica e é líder no segmento no Brasil.
Alexandre Carvalho representa a empresa no Rio Grande do Sul. Logo no começo, ele revela como garantir a Perkons como a fornecedora dos radares para uma prefeitura, antes mesmo de começar a licitação: preparando um edital viciado.
Quem senta para negociar é o gerente da Perkons, Jobel Araújo, que confirma a oferta de propina feita pelo vendedor Alexandre Carvallho.
“O Alexandre me falou 8,5% daquele valor, mais que isso começa a ficar inviável”, diz.
A empresa preparou o edital sem realizar um estudo técnico, como manda a lei, para saber se nesses locais é necessário instalar os radares. Preste atenção no edital: Rua Gralha Azul. Este é o endereço que apareceu no começo da reportagem. Na viela de chão batido, a empresa confirma a necessidade de instalar lombada eletrônica. E nas quatro faixas. Que faixas são essas?
“É um absurdo, uma falta total de critério. Ela não é nem pavimentada. Não tem as mínimas condições técnicas para que se justifique a implantação de uma lombada eletrônica”, avalia o engenheiro de trânsito Mauri Pânitz.
Outras revelações comprovam a falta de critérios para instalar radares no país. Em Curitiba, há empresas que oferecem negócios mais lucrativos para as prefeituras corruptas. O encontro com o Alexandre Matschinke, vendedor da Dataprom, revela uma cena de corrupção explícita.
“Se tu me ‘der’ abertura para eu ir lá e montar o teu projeto inteiro, ‘você’ vai me falar: ‘Eu quero 15%, eu quero 10%’. Eu coloco isso no valor”, diz Alexandre Matschinke.
Ele admite que o custo da propina sai do bolso do contribuinte. Esqueça os percentuais comuns nesse tipo de negociação. Aqui, é tudo no meio a meio.
Outra empresa: a CSP, de Florianópolis, mesma prática. O vendedor Tiago Rodrigues diz que pode negociar de 12% a 15% de propina. “Como o montante é maior, eu posso negociar com que o diretor dê uns 15% tranquilamente”, afirma.
Negociada a propina pelo vendedor Tiago Rodrigues, é marcada a entrega do edital.
Até aqui ele imagina estar negociando com um assessor da prefeitura. Mas, quando o repórter se identifica, ele passa a negar tudo o que havia admitido segundos antes.
“Na verdade, não é direcionado. Eu não tenho nada para falar”, despista, afirmando que não ofereceu propina.
Ainda em Curitiba, o esquema se repete com a Consilux, que tem radares na capital paranaense e em São Paulo. Quem negocia é o diretor comercial, Heterley Richter Júnior. Ele promete o edital já pronto. A propina oferecida pela Consilux: 5%. O diretor da Consilux enviou a cópia do edital pela internet.
E será que todos os motoristas são iguais perante os radares? A resposta é não. É possível anular multas de apadrinhados políticos, amigos, parentes.
Perguntado se existe alguma maneira de livrar um cara desses da multa, o diretor comercial da Consilux assegura: “Tem. Você têm”. E confessa: a Consilux já anulou multas em Curitiba. Segundo ele, ninguém descobriu.
A equipe de reportagem segue para São Paulo, outro mercado explorado pela indústria da multa. São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de radares: 4 mil, quase 11 milhões de multas em 2010, uma a cada três segundos. Um representante de outro fabricante de radares, a Consladel, confirma a fraude que permite tirar multas antes que elas sejam enviadas ao Detran.
A partir daí, Cleberton Tintor segue o roteiro desse tipo de negociata: propinas, editais direcionados, fraudes.
“Eu tenho o edital pronto. Eu te passo os pontos e você ‘encaixa’ o valor que eu te dei.
Aí, eu acerto até o valor da comissão. Então, comissão de 3% a 5%, tira multa e direciona o edital”, explica.
Outra empresa paulista, a Splice, também faz parte do esquema ilegal. E as cenas flagrantes de corrupção se repetem. Sobra dinheiro até para a campanha eleitoral de prefeitos corruptos.
Para o vendedor da empresa, José Leandro Vitt, a fraude dos editais é comum no mercado. E acusa a concorrente gaúcha Eliseu Kopp de participar do esquema.
O Fantástico teve acesso a editais publicados por quatro prefeituras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em que a Kopp venceu a licitação. Nos de Lagoa Vermelha, Erechim e Rio do Sul, trechos inteiros são exatamente iguais.
Sem saber que está sendo gravado o funcionário da Eliseu Kopp, Jean Carlos Ferreira, admite a montagem de editais para direcionar a licitar em favor da empresa.
“Esse aqui é o meu produto. Se você gostar, eu vou te dizer quais são as especificações dele. Eu vou te dar uma ajuda. E tu ‘vai’ montar. É assim que as prefeituras fazem. É legal”, afirma.
Não. Isso é crime contra as licitações. E contra o bolso do contribuinte.
“O que nós constatamos nesses editais são situações de possível direcionamento dessas licitações em função, por exemplo, da especificação dos equipamentos que estão sendo demandados. Um edital direcionado seria uma falha gravíssima”, diz Cezar Miola, vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Gande do Sul.
Há dois anos em Carazinho, no interior gaúcho, o promotor da cidade conseguiu suspender as lombadas e radares da Eliseu Kopp. Mas a razão foi outra. Ele descobriu que 85% da arrecadação com multas seriam repassados à empresa. Quanto mais multas, mais dinheiro para a Kopp. Em outra cidade do interior gaúcho, Vacaria, a cláusula do contrato que previa os repasses à empresa foi suspensa. Em um ano, a prefeitura economizou R$ 1 milhão.
O repasse de percentuais de multas às empresas como a Eliseu Kopp pode livrar milhares de motoristas das penalidades. Isso porque as multas podem ser anuladas. Foi o que decidiu a Justiça do Ceará depois de denúncia feita pelo procurador da República Oscar Costa Filho.
“Uma resolução do Contran de outubro de 2002 diz que todas aquelas multas que tenham com base em contratos que estipulassem a chamada cláusula de produtividade ou cláusula de remuneração – o que significa quanto mais multas se aplica mais se arrecada – devem ser imediatamente retiradas do sistema”, explica.
E o que acontece quando o radar não está onde deveria? Em 2009, um estudo apontou os 50 trechos de rodovias brasileiras onde mais acontecem acidentes com mortes.
“As pessoas que estão sendo mortas todos os dias no trânsito acabam sendo totalmente desvalorizadas por estudos que estão sendo mal feitos e radares mal colocados”, comenta o programador Israel dos Santos Rodrigues.
Segundo o levantamento, lidera o ranking de mortes um trecho na Rodovia BR-282, no oeste de Santa Catarina. Na semana passada, 27 pessoas morreram em um acidente envolvendo um ônibus e uma carreta.
“Nós temos que fiscalizar, usar os equipamentos disponíveis, a tecnologia que está aí para salvar vidas, desde que tenham critérios para isso. E, claro, um dos critérios é que não tenha falcatrua, tráfico de influências, interesses. Os radares devem estar nos locais onde realmente vão salvar vidas. E falcatrua com vidas é inadmissível”, ressalta Diza Gonzaga, da Fundação Thiago Gonzaga Vida Urgente.
O Fantástico pediu explicações para as empresas citadas na reportagem.
“A empresa não participa de acordos de mercado. A empresa não faz direcionamento de editais. Pelo que eu vi da declaração, foi dentro de uma conversa informal onde o funcionário estava dizendo ao pretenso representante da prefeitura que ele estava oferecendo uma especificação do produto. Até porque essa não é, não foi e nunca será a orientação da empresa”, afirma Nelson Momo, diretor da Kopp.
A Consilux também se manifestou.
“A nossa política é muito clara: não admitimos nada parecido com isso. Todos os nossos contratos são muito transparentes. Não existe a menor possibilidade de ter qualquer tipo de negociata”, diz o diretor-presidente da Consilux, Aldo Vendramin.
Em nota, a empresa Splice, de Votorantim, no interior de São Paulo, disse que repudia esquemas ilegais e que afastou o funcionário mostrado na reportagem.
Na capital paulista, a Consladel divulgou nota negando as irregularidades denunciadas e que o vendedor da imprensa imaginava estar negociando com um representante comercial, por isso, a oferta de comissão.
A Perkons, de Curitiba, disse que vai se manifestar depois de a reportagem ir ao ar. O advogado da Dataprom, também de Curitiba, disse que a empresa desconhece as práticas reveladas pelo Fantástico.
Procuradas, as prefeituras de Erechim e Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul, e Rio do Sul, em Santa Catarina, negaram que os editais tenham sido direcionados para favorecer a empresa Eliseu Kopp.
O secretário de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, a quem o Daer é subordinado disse que o coordenador Paulo Aguiar será exonerado do cargo nesta segunda-feira (14).
“Ver um agente privado oferecendo vantagens a um agente público narrando essa obtenção de vantagens é realmente personificar corrupção e algo revoltante”, avalia o procurador-geral do Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul, Geraldo da Camino.

NOTA: A empresa PEKONS S/A divulgou NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre essa denuncia do Fantástico que predozuimos a seguir:
“Comunicamos que a Perkons não compactua com as práticas de comercialização veiculadas pelo Fantástico na noite de Domingo e, portanto, abrirá investigação administrativa para apurar os fatos junto ao funcionário citado e à empresa independente, parceira da Perkons para prospecção e consultoria na regional RS.
A empresa possui critérios técnicos para prospecção e avaliação de projetos de fiscalização eletrônica de trânsito demandados pelo mercado. É com seriedade que desenvolvemos e comercializamos os nossos produtos e serviços
A Perkons tem como premissa a segurança viária e o uso adequado da tecnologia de acordo com a frota de veículos, condições das vias e volume de pedestres.
Onde a empresa atua, os equipamentos de fiscalização eletrônica são reconhecidos por seguir as boas práticas de engenharia e por promover a segurança e reduzir o número e a gravidade de acidentes de trânsito.
Os locais em que são instaladas as lombadas eletrônicas e outros dispositivos de trânsito são determinados pelo cliente, que realiza ou contrata empresas para viabilizar estudos técnicos.
No caso apontado na reportagem, a Perkons esclarece ainda que não teve responsabilidade na definição do local de instalação dos equipamentos.”
Outros esclarecimentos
• A Perkons desenvolveu e utiliza tecnologia de criptografia que vai embarcada em todos os seus equipamentos e sistemas, que impossibilita deletar ou adulterar infrações (multas).
• Em muitos contratos, a Perkons é apenas a fornecedora dos produtos, sendo que o interesse e negociação são de outras empresas”

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Santo André instala placas de trânsito educativas


Santo André ganhou um reforço nas ações para conscientizar a população sobre dirigir com responsabilidade. A Prefeitura por meio da Secretaria de Segurança Pública Urbana e Trânsito instala placas com mensagens educativas em vários pontos da cidade como a Avenida Prestes Maia, Avenida Edson Danilo Dotto (Perimetral) e Avenida Dom Pedro II.

Nas placas, frases como “Respeite o limite de velocidade” e “Use o capacete corretamente” chamam atenção para ações essenciais para evitar acidentes e garantir o bom fluxo de veículos. Outras mensagens que envolvem o uso do cinto de segurança e a utilização de celulares na direção também alertam a população. A ideia é parte de ações integradas das gerências de engenharia, fiscalização e educação do DST.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Apenas 1% dos motoristas com carta suspensa deixa de dirigir


Ao menos 99% dos motoristas que têm a CNH suspensa ainda continuam dirigindo

Pelo menos 99% dos donos de veículos de São Paulo que têm a carta de motorista suspensa por excesso de multas continuam dirigindo, segundo estimativas de advogados e empresas especializadas em legislação de trânsito. Um dos motivos é a falta de controle de quantos condutores se apresentam para entregar o documento quando notificados por atingir 20 ou mais pontos na carteira. O Detran admite que é impossível saber se o condutor cumpriu ou não a suspensão, pois o Código Nacional de Trânsito garante a ele amplo direito de defesa. Mas avisa: o bloqueio da carta é anotado no prontuário e o infrator não pode renová-la ou tirar segunda via. Além disso, se for flagrado dirigindo, o documento é cassado por dois anos. Segundo o Detran, em médoa, dez mil motoristas são notificados todos os meses na capital sobre a suspensão da carta. A estimativa de especialistas é que apenas 40% se apresentam ao órgão de trânsito para entregar a carteira, receber a punição administrativa e fazer o curso de reciclagem. Geralmente, quando é primário, o condutor é penalizado com a suspensão da carta entre um e três meses - mesmo assim continuam dirigindo nesse período. Morador de Jundiaí, O jornalista Márcio Roberto de Souza, de 29 anos, 11 como motorista, recebeu a notificação avisando que ele atingiu 33 pontos e tinha 30 dias para entregar o documento. ''Fui à Ciretran e lá me informaram que poderia continuar dirigindo até a data da renovação da carta, em 2013, porque senão corria o risco de ter de fazer duas vezes o curso de reciclagem. Diante disso, optei por esperar'', conta. O advogado Henrique Serafim Gomes, especialista em recurso de multas e legislação de trânsito, afirma que o Detran deveria fazer busca e apreensão da carta de todos os condutores notificados, mas não tem meios para isso. ''Quando envia a notificação, o órgão de trânsito dá um prazo para o motorista apresentar a defesa prévia, que é obrigatória por questões operacionais. Se não se defender, é como admitir a culpa, e ainda pode ser julgado à revelia. Porém, nem nessa situação há estrutura para dar andamento a processos de suspensão'', diz. Ex-diretor do Detran, o advogado Cyro Vidal Soares da Silva explica que a suspensão não ocorre de uma hora para outra. ''O sistema dá 40 dias de prazo para programar o bloqueio no prontuário. Porém, nesse período, pode ser que uma das multas prescreva - isso ocorre um ano depois da aplicação - e o processo acaba sendo suspenso porque o condutor volta a ter menos de 20 pontos'', comenta. Cyro Vidal diz que quando a suspensão é inevitável, o melhor é cumprir a suspensão. ''Fazemos a advertência por escrito para não haver dúvidas de que os danos podem ser bem piores'', comenta.
Bafômetro vai a julgamento
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), prevista para ocorrer ainda neste mês, pode por fim às divergências no Judiciário em relação ao uso de provas contra um motorista que for flagrado dirigindo embriagado. Por causa da falta de entendimento, todos os processos sobre o tema foram suspensos em dezembro, até que o STJ dê parecer definitivo. A uniformização do entendimento jurídico deve ocorrer com o julgamento de um recurso do Distrito Federal. Nele, o Ministério Público local pede para que seja revista uma decisão que trancou ação penal contra um motorista de Brasília, suspeito de dirigir embriagado. Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal entenderam que só o bafômetro pode comprovar a embriaguez. Mas o Ministério Público entende que também é possível a comprovação por outros meios, como exame clínico feito por perito médico ou de regras que podem atestar com segurança se o motorista está com teor de álcool no sangue acima do permitido.
Opinião
Cyro Vidal Soares da Silva, ex-diretor do Detran Existem outros meios de provas. Se o condutor se recusar à prova do bafômetro ou à colheita de material sanguíneo, direito assegurado na Constituição, o agente de trânsito e o delegado poderão usar todas as demais provas admitidas em lei, ou seja, testemunhas, foto ou filme de celular, vasilhames vazios no interior do veículo e o estado geral da pessoa anotado em planilha para comprovar a embriaguez. Este é um problema que vem surgindo nas decisões dos tribunais de Justiça. Há acórdãos, claros e taxativos, em que a embriaguez agressiva, escancarada e ofensiva é prova bastante e suficiente para caracterizar a infração. Outros juízes, porém, só aceitam a prova técnica como elemento para condenação. Agora é aguardar o julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para saber como proceder.
TIRA-DÚVIDAS
Pergunta - Eu serei avisado ao atingir 20 pontos na carteira? HENRIQUE SERAFIM GOMES - Sim, o órgão de trânsito envia uma notificação para o endereço do dono do carro informando que foi aberto processo de suspensão da carta.
Qual é o prazo que tenho para entregar a carta? O condutor tem de 30 a 40 dias para apresentar defesa prévia, que é julgada pelo delegado responsável pelo setor de pontuação. Se for indeferida, ainda é possível recorrer às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações, formada por funcionários do Detran, e ao Conselho Estadual de Trânsito. Mas, geralmente, nenhum recurso é aceito.
Se outra pessoa estava dirigindo o meu carro? Juridicamente há três tipos de pessoas no Código de Trânsito: o motorista, que é qualquer um com carta de habilitação; o proprietário do carro e o condutor, ou seja, a pessoa que está dirigindo. Porém, eles não enxergam isso. Mas o dono do veículo não pode ser penalizado pela infração cometida pelo condutor. O que acontece se eu continuar dirigindo com a carta suspensa? Não poderá renovar a carta nem tirar segunda via. Também corre o risco de ter a carteira cassada por dois anos se for flagrado dirigindo nesse período ou cometer novas infrações.
Quanto tempo dura a suspensão da habilitação? Para o motorista primário, varia de um a três meses, se não forem multas com agravantes. Já para o reincidente, a suspensão começa a contar a partir de seis meses. Após um ano do cumprimento da suspensão o motorista volta a ser primário. Se eu for flagrado dirigindo com a carta vencida posso alegar que não sabia? Pode. Apesar de estar sob o efeito de revelia, o Detran não cria obstáculos. Aí o motorista cumpre a penalização, faz o curso de reciclagem e a sua situação se normaliza.
E se me envolver em acidente nesse período de suspensão? Não acontece nada. O fato de você ter um processo administrativo não significa que terá de ser responsabilizado pelo acidente.
E se nesse acidente houver vítimas? Você só será responsabilizado pelo que ocorreu no local, de acordo com as provas e testemunhas. Como as multas têm validade de um ano e a carta de cinco anos, os pontos acumulados prescrevem nesse período? Não, porque a pontuação fica bloqueada quando não há recurso.
Posso ter a carta suspensa sem ter completado os 20 pontos? Sim, se cometer infrações consideradas gravíssimas

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dicas da MSF ( Fundação Norte Americana para Segurança dos Motociclistas)




Veja que dicas legais!

1. Pense que ninguém te vê
Porque para a maioria dos motoristas, você é invisível, mesmo! Nunca faça um movimento imaginando que o outro motorista está vendo você, mesmo que você tenha acabado de ver seus olhos. Motos muitas vezes não fazem parte das cabeças de quatro rodas.
2. Seja paciente
As conseqüências de encarar um erro ou uma disputa no transito começa mal e sempre acaba PIOR. Finja que foi a sua mãe que fez aquela barbeiragem e perdoe a falha.
3. Ponha roupas para encarar um acidente, não uma piscina ou uma festinha de verão
Com certeza, a padaria do bairro é uma viagem de 5 minutos, mas ninguém está planejando comer ASFALTO, está? As roupas modernas de tecidos ventilados significam que 40 graus à sombra não são desculpa para camisetinhas e shortinhos de surfista (aliás, você pega onda?)
4. Espere o melhor, mas esteja preparado para o pior
Esteja pronto para a fechada, para uma surpresa que nunca deve ser inesperada. Não existe "apareceu de repente", "veio do nada" ou "eu achei que ele ia.".
5. Deixe seu ego em casa
As únicas pessoas realmente interessadas em saber se você estava mais rápido que o outro na avenida são o policial e o Detran.
6. Preste atenção no que está fazendo
É verdade, tem uma gatíssima de shortinho curtinho do outro lado da rua. Enquanto isso, tem um ônibus na sua frente parando de repente para um tiozinho que fez sinal em cima da hora fora do ponto. Se ligue!
7. Espelhos mostram só uma parte do ambiente
Nunca mude de direção ou de faixa sem olhar para trás para confirmar que você realmente pode virar ou mudar de faixa.
8. Seja paciente
Espere mais um ou dois segundos antes de entrar na pista, começar a andar ou sair para ultrapassar. Você é pego pelo que NÃO VIU! Aquela olhadinha a mais vai salvar sua pele.
9. Preste atenção na diferença de velocidade
Passar por carros ao dobro de sua velocidade ou mudar de pista para passar por um monte de carros parados é somente um jeito mais rápido de conhecer São Pedro (sé que algum dia você vai conhecê-lo!).
10. Cuidado com a calçada
Um monte de surpresas acaba chegando das calçadas: Sacos com objetos dentro, pregos, antenas de TV, tijolos, escadas, sofás velhos, escolha o que quiser! Procure problemas nos cantos e não ande junto à calçada, você está no tráfego.
11. Carros entrando à esquerda ainda são os maiores assassinos de motociclistas
Não ache que o motorista vai esperar passarem todos os motociclistas antes de se enfiar à esquerda, não. Eles também estão tentando ser rápidos!
12. Cuidado com carros passando no vermelho
Os primeiros segundos após o sinal mudar são os mais perigosos. Olhe SEMPRE para os dois lados antes de cruzar o semáforo.
13. Olhe os espelhos
Olhe os espelhos sempre que mudar de faixa, diminuir a velocidade ou parar. Esteja pronto para se mover se o outro veiculo for ocupar o espaço onde você está.
14. Deixe espaço na frente
No Brasil se anda sempre MUITO colado. A regra geral que se usa pelo mundo é de 3 segundos de distância do veículo da frente. Melhor ainda se você observar tudo que aparecer na sua frente para os próximos 12 segundos (no horizonte). Todos os seus problemas estão aí dentro desses espaços.
15. Cuidado com os carros equipados
Eles são rápidos e seus motoristas agressivos. Não imagine que você passou por ele e que está tudo resolvido, ele está logo aí atrás. Você pode acabar como um novo modelo de grade frontal do carrão dele.
16. Entrar em curvas em alta velocidade machuca
É a maior causa de acidentes com motociclistas sozinhos em estradas sinuosas e pistas de corrida. "Entre devagar, saia rápido" é há muitos anos a regra dos campeões das pistas.
17. Não acredite na polícia florestal
Se na área onde você está podem aparecer animais, não vá pensar que a polícia rodoviária ou florestal vai conseguir tirar cada um deles da sua frente. Vá devagar, olhe para as margens da Estrada e fique vivo.
18. Já está muito tarde para você começar a usar os dois freios
O dianteiro faz a maior parte da parada, mas um pouco de traseiro na entrada das curvas pode acalmar uma moto nervosa.
19. Mantenha SEMPRE o freio dianteiro coberto (com a mão sobre o manete)
Economize um segundo no tempo de reação a 85 km/h e você pode parar 30 metros antes (é talvez até conseguir escapar do impacto). Será que vale a pena? Pense!




20. Olhe para sua trajetória
Use o milagre da fixação de objetivo em seu próprio benefício. As pesquisas mostram que a moto vai para onde você olha, então olhe para a solução no lugar de olhar para o problema.
21. Mantenha seus olhos em movimento
O tráfego está sempre mudando,portanto continue sempre procurando por problemas. Não trave seus olhos em um só ponto por muito tempo a menos que você esteja realmente em problemas sérios.
22. Pense antes de agir
Avalie com cuidado a situação quando pensar em ultrapassar rapidinho aquele táxi está a 15 km/h numa área com limite de 60 km/h ou você pode acabar com sua cabeça dentro do carro que virou à esquerda "do nada".
23. Não olhe para o chão - levante sua cabeça
É sempre tarde para fazer qualquer coisa quando o problema está a 10 metros. Olhe lá longe e mude a direção.
24. Preste atenção em seu caminho
A maioria dos acidentes acontecem durante os primeiros 15 minutos de seu trajeto, abaixo de 60 km/h, em um cruzamento ou via secundária. É, exatamente, por onde você passa toda hora.
25. Pare totalmente em cada placa "PARE"
Isso, ponha seu pé no chão. Olhe de novo. Qualquer outra maneira de fazer isso força uma decisão imediata sob pressão sem tempo para identificar uma situação de risco.
26. Nunca entre às cegas num corredor de trânsito parado
Os carros devem estar parados por alguma boa razão, e você pode não vê-la até que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Não ande a mais de 30 km/h acima da velocidade dos outros veículos. Se estiver a 40 km/h, você vai ver que cair no meio do transito não é assim tão confortável.
27. Não abrace um urso!
Se você pesa 50 kilos, por favor não tente encarar uma estradeira-monstro de 400 kilos! Se você tem só um metro e meio de altura, tem certeza que precisa uma altíssima bigtrail? Pega leve!
28. Procure pelas portas de carros que se abrem no tráfego
E acertar um carro que desvia de uma porta aberta é exatamente tão dolorido quanto o primeiro caso.
29. Não entre numa rotina de cruzamentos iguais
Procure uma placa "PARE" depois de uma longa série de esquinas em preferência para você. Se você está imaginando que o trafego vai parar pra você, vai acabar encarando uma surpresa no mínimo bem dolorida.
30. Tenha espaço para se movimentar quando trafegar em grupo
Pilotar dentro de um amontoado grupo de motos é um bom meio de acabar no meio do mato fora da estrada. Qualquer grupo de motos que valha a pena acompanhar terá um ponto de encontro marcado à frente para reencontrar os "desgarrados".
31. Dê tempo para seus olhos se acostumarem
Vá devagar e com farol baixo até que seus olhos se acostumem com a escuridão ao sair de lugares muito iluminados. Fechar um dos olhos até chegar ao local escuro também ajuda, senão você estará dirigindo às cegas por uns 2 quilômetros!
32. Domine a meia-volta Pratique este retorno apertado até ficar bom. Ponha suas nádegas na beirada do banco no lado contrário à curva e deite a moto para dentro da curva, usando seu corpo como contrapeso enquanto gira em cima da roda traseira.
33. Quem colocou uma placa "PARE" no meio dessa subida?
Não entre em pânico. Use o freio traseiro para manter a moto no lugar enquanto usa o acelerador e embreagem para sair sem problemas.
34. Se parece escorregadio, então é mesmo!
Um trecho de chão suspeito pode ser só mais uma mancha. Manteiga? Cascalho? Óleo? Pode não ser nada, mas é melhor diminuir ANTES de pisar num sabãozão ou em nada.
Aqui vale um comentário importante: há poucos dias um colega motociclista sofreu uma queda por causa de uma faixa pintada de preto na Rodovia Fernão Dias (São Paulo-Belo Horizonte). O fato é que a irresponsabilidade do pessoal que decidiu pintar as faixas no lugar de QUEIMÁ-LAS COM FOGO levou a um grave acidente, que dessa vez por MUITA SORTE não tirou a vida do motociclista. A aderência sobre TODAS AS FAIXAS é reduzida e por isso um mínimo delas deve existir sobre a pista e as mesmas não podem estar DISFARÇADAS à visão do condutor de qualquer veículo. Fica o alerta: NUNCA TRAFEGUE sobre as faixas: Uma faixa branca da melhor qualidade tem em sua composição milhares de microesferas de vidro altamente escorregadias polvilhadas depois de aplicada a faixa em altíssima temperatura, tornando-a a maior inimiga do motociclista (depois do administrador de vias de tráfego irresponsável, é claro).
35. BUM! Estouro de pneu! E agora?
Sem movimentos bruscos. A moto não estará feliz, então se prepare para usar um pouco de músculos para manter a trajetória. Alivie o acelerador e use freio bem leve com a roda boa e vá procurando a melhor direção para sair da pista. Agora, pode voltar a respirar.
36. Pingos na viseira?
Começou a chover. O asfalto umedecido é muito mais escorregadio que depois de uma chuva tropical e você nunca sabe o quanto está liso. Use máxima concentração, cuidado e suavidade nos controles.
37. Emocionado?
Já dizia o velho ditado: "Quando a cabeça não pensa, o corpo é quem paga". As emoções são tão fortes quanto qualquer droga, então observe a você mesmo quando for sair. Se você está nervoso, triste, exausto ou ansioso, sente e conte até 10 mil.
38. Vista uma roupa
Ponha roupas que sirvam bem em você e ao tempo. Se você está muito frio ou muito quente ou brigando com uma jaqueta onde cabem dois de você, você já está em problemas.
39. Deixe seu iPod em casa
Você não vai ouvir o caminhão de cimento a tempo se estiver ouvindo a banda "Calypso", a única coisa que vai ficar atraente são seus fones de ouvido para o pessoal da SALA DE CIRURGIA.
40. Aprenda a fazer desvios de emergência
Esteja pronto para fazer dois desvios de emergência em seguida. Desvie de um obstáculo pela esquerda e logo em seguida de volta à sua trajetória original. A moto vai seguir seus olhos, portanto olhe para o caminho e não para os obstáculos. Pratique isso até que seja um reflexo normal, sem pensar.
41. Seja suave em baixa velocidade
De nada adianta sua enorme agilidade se você estiver devagar. Tire as forças dos movimentos com um trabalho leve nos freios traseiros. Isso minimiza muito indesejáveis transferências de peso e facilita alinhar e posicionar a moto exatamente onde e como desejamos.
42. Piscar luz de freio é uma boa
As setas e luzes de freio dos outros veículos te chamam a atenção, não é verdade? Pisadinhas leves no pedal ou toques rápidos na manete do freio dianteiro antes de realmente frear sua moto vão alertar o trafego atrás.
43. Cruzamentos são perigosos, então garanta suas chances
Ponha outro veiculo imaginário entre sua moto e o veiculo à frente para evitar que o veículo cruzando acerte você bem de lado. Diminua, assim, para metade a chance de acidentes.
44. Ajuste sua visão periférica
Olhe para um ponto bem à sua frente. Agora procure ver as coisas ao lado movendo só sua atenção, sem virar os olhos. Quanto mais você conseguir ver sem virar os olhos ou a cabeça, mais cedo vai reagir aos problemas.
45. Sozinho num semáforo que não muda nunca?
Se for um semáforo inteligente (tem um numero perto das luzes) você pode mudá-lo! Procure um fio sensor de presença antes da faixa de pedestre (um quadrado riscado em preto no chão) e posicione o motor da moto em cima dele. Se o semáforo não mudar, baixe o descanso lateral bem sobre o fio, que as suas chances de mudá-lo para verde vão melhorar. Se não der, relaxe e espere, você já tentou tudo!
46. Tudo é mais difícil de ver à noite
Ajuste e limpe seus faróis e viseiras transparentes e tenha uma visão melhor do que uma simples idéia do que está ali na frente.
47. Não trafegue perto ou ao lado dos caminhões
Se um daqueles 18 pneus monstruosos estourar - o que acontece com BASTANTE FREQÜÊNCIA - ele vai se transformar em vários projéteis de borracha e aço violentíssimos. A não ser que você goste de brigar com uma chuva de destroços, fique longe ou passe logo. Os pedaços de mola da suspensão dos caminhões matam pessoas dentro dos carros, imagine o que poderá fazer com você!
48. Tire o pânico das paradas de emergência
Desenvolva uma intimidade muito grande com seu freio dianteiro. Procure um lugar deserto e seguro em asfalto liso e limpo. Faça centenas de frenagens começando bem suavemente e freando cada vez mais forte até descobrir aquela força na mão ideal entre a frenagem máxima e a roda travada (frenagem máxima=pneus CANTAM mas a roda NÃO PÁRA). Repita isso com cuidado MUITAS vezes até ficar muito bom. Pronto.
49. Tenha pneus adequados
Nada do que você leu até aqui vai servir a não ser que você tenha os pneus adequados. Não os subestime. Tenha certeza que eles estão bem calibrados todo tempo. Procure cortes, pregos e outras porcarias que tenham se prendido a eles. Procure sinais de ressecamento e desgaste. Troque logo que puder, os pneus são a essência da dirigibilidade.
50. Respire fundo e pegue leve.
Conte até 10. Desculpe e peça desculpas, dê passagem e vá devagar, apreciando o passeio. Deixar de andar a 130 km/h é muito melhor que arruinar sua vida numa cadeira de rodas, ou ainda morrer

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Não é necessário advogado para receber o DPVAT


Pelas regras do Seguro Dpvat, parentes das pessoas que morreram em acidentes têm direito de receber R$ 13.500 de indenização. Não é preciso pagar nada para receber o seguro, bem como não é necessário contratar advogado para dar entrada na documentação que garante o dinheiro. A liberação ocorre em no máximo 30 dias.

Os feridos em acidentes que tiveram despesas médicas hospitalares na rede privada têm direito de receber até R$ 2.700 a título de ressarcimento. De janeiro a setembro de 2010, 2.917 pessoas de Minas Gerais receberam de volta R$ 4,5 milhões gastos com o tratamento dos ferimentos causados pelos acidentes.

No mesmo período de 2009, o volume pago foi de R$ 6 milhões para 6.142 pessoas.
Pela legislação atual, 45% do que é arrecadado com o Seguro Obrigatório vão para o Sistema Único de Saúde (SUS) para o custeio à assistência médico-hospitalar das vítimas de acidentes de trânsito, e 5% para o Denatran aplicar em campanhas de prevenção de acidentes e educação no trânsito. A outra metade é usada para indenizar as vítimas dos acidentes.

Está tramitando no Senado proposta que reforçará o custeio das despesas hospitalares com 15% do que as seguradoras arrecadam de Dpvat. Se o projeto virar lei, essa parcela será depositada no Fundo de Apoio às Unidades Estaduais e Municipais Hospitalares e estabelece que apenas 30% se destinem ao SUS e 15% componham o novo Fundo de Apoio às Unidades Estaduais e Municipais Hospitalares – com destinação direta a hospitais estaduais e municipais.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Se voce estiver dirigindo e enfrentar alagamentos, siga a risca as instruções que o CESVI – Centro de Experimentação e Segurança Viária apresentam

1. Caso o motor morra durante a travessia, jamais tente dar a partida. Mantenha-o desligado e remova o veículo até uma oficina. Diante da possibilidade de admissão de água, essa prática reduz o risco de danos causados ao motor por um calço hidráulico.
2. Observe a altura do nível de água do trecho alagado. A maioria das montadoras estabelece uma altura máxima para essas travessias, não podendo exceder o centro da roda.
3. É prudente que o veículo, durante o alagamento seja dirigido em baixa velocidade, mantendo uma rotação maior e constante do motor, em torno de 2.500 RPM. Esse procedimento diminui a variação do nível da água e seu respingar junto ao motor; dificulta sua admissão indevida e a contaminação de componentes eletroeletrônicos, melhorando a aderência e a dirigibilidade do veículo.
4. No caso de veículos equipados com transmissão automática, a troca de marchas deve ser feita manualmente, selecionando a posição “1”. Dessa forma, o veículo não desenvolve tanta velocidade, sendo possível imprimir uma rotação maior ao motor. Outra possibilidade é manualmente alternar a troca de marchas entre “N” e “1”, de modo a manter a velocidade do veículo baixa durante o trecho alagado, sem descuidar da rotação do motor, sempre em torno de 2.500 RPM.
5. Alguns veículos automáticos oferecem como opcional o ajuste da tração, conhecido como “WINTER” ou “SNOW”. Embora sua função seja a de conferir maior segurança durante trechos de baixa aderência, como neve ou lama, evitando que o veículo patine graças ao bloqueio do diferencial, também deve ser utilizado durante alagamentos, pois beneficia o controle da velocidade do veículo e da rotação do motor.
6. Mantenha a calma nos casos em que, durante a travessia, sejam constatados sintomas como o aumento de esforço ao esterçar (direção hidráulica), variação na luminosidade das luzes do painel de instrumentos, alertas sonoros, flutuação dos ponteiros, luzes de anomalia da injeção eletrônica, bateria e ABS (se disponível) acesas, aumento do esforço ao acionar os freios e interrupção do funcionamento da tração 4 X 4 (veículos diesel), pois provavelmente todo esse quadro é causado pela perda de aderência entre a correia auxiliar e as respectivas polias da bomba da direção hidráulica, alternador e bomba de vácuo (veículo diesel), sendo, na maioria das vezes, um fato passageiro que não impede a dirigibilidade. Apenas reforce a cautela e mantenha o menor número possível de equipamentos ligados.
7. É recomendado desligar o ar condicionado, reduzindo assim o risco de calço hidráulico. Essa prática impede que alguns componentes joguem água na tomada de ar do motor. Veículos rebaixados e turbinados, na maioria das vezes, apresentam maiores riscos de sofrer calço hidráulico; por isso, é aconselhável manter a originalidade da montadora. Se o veículo estiver nessas condições, redobre a atenção aos procedimentos sugeridos.
8. Para os casos mais sérios de alagamentos, é recomendado preventivamente fazer um check-up, corrigindo, por exemplo, possíveis alterações do sistema de injeção eletrônica, muitas vezes simples e imperceptíveis nessa fase, como maus contatos, mas que posteriormente podem gerar grandes transtornos.
9. Pode haver, entre outros, a contaminação do cânister, do óleo da transmissão, do(s) eixo(s) diferencial(is), no caso de veículos com tração traseira ou mesmo quatro por quatro, o que determina a redução da vida útil dos componentes integrantes desses conjuntos, além de riscos acentuados de falhas na embreagem, suspensão e freios. Para combater os efeitos dessa possibilidade, é recomendável encaminhar-se rapidamente até uma oficina e solicitar a avaliação desses itens.
10. Havendo travessias consecutivas de alagamentos, recomenda-se uma limpeza do sistema de ventilação, pois estará sujeito à contaminação por fungos, microorganismos e bactérias, demandando limpeza de todo o sistema para a utilização segura.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Veja o perfil de quem bate o carro


Os americanos estão recrutando alguns dos seus melhores estatísticos para saber quem é o sujeito que bate o próprio carro.

Se você está devendo dinheiro e é médico, esses especialistas em ciência do trânsito já olharão feio.

Se, além disso, você for um homem que costuma andar sozinho em carros grandes e alugados, meu amigo, os estatísticos pedem desculpas, mas precisam dizer: você não tem carteira de motorista, você tem porte de arma.

Esse perfil é resultado da análise de milhões de casos em bancos de dados sobre acidentes de carro --americanos amam tanto estatísticas quanto carros, então era mesmo de se esperar que tivessem muito material disponível sobre o assunto.

VAI DEVAGAR, AMOR!

O preço dos seguros não mente: homens realmente se envolvem em mais acidentes do que mulheres. "Homens parecem particularmente perturbados por dois poderosos compostos: álcool e testosterona", diz o escritor americano Tom Vanderbilt, autor do livro "Por que dirigimos assim?" (Ed. Campus), sobre a ciência do trânsito.

Homens são mais agressivos no trânsito, correm mais. Por isso, um homem tem mais do que o dobro de chance de morrer dirigindo do que uma mulher, ainda que elas se envolvam mais em colisões não fatais -pequenas barbeiragens, digamos.

Os estatísticos descobriram, porém, que um homem dirigindo sozinho tem uma chance maior de se acidentar do que com uma mulher no banco de passageiros.

Ninguém sabe direito o motivo. Uma hipótese é que ele seja mais cuidadoso porque quer protegê-la. A outra, talvez mais provável, é que a mulher incomoda tanto o sujeito com gritos de "cuidado!" que ele se rende --ou para o carro e manda ela descer, em um cenário mais raro.

Esse fenômeno é tão sério que o Exército israelense resolveu treinar soldados do sexo feminino para atuar, nas palavras deles, como "tranquilizadoras" dos soldados homens em deslocamento e evitar mortes --não se sabe se eles ficaram exatamente "tranquilizados", mas o número de mortes caiu.

No que se refere a profissões, médicos, sejam homens ou mulheres, estão no topo do ranking das ocupações que mais se envolvem em acidentes feito por uma seguradora da Califórnia.

Eles só perdem para estudantes --aí mais pela idade. Jovens têm menos experiência e são mais irresponsáveis.

A explicação é que médicos, além de terem uma profissão estressante, com frequência dirigem com certa urgência entre um hospital e outro, talvez ao celular.

Ninguém soube explicar a altíssima quantidade de arquitetos envolvidos em acidentes, em quarto lugar. Depois de muito refletir, os pesquisadores só conseguiram levantar uma hipótese: vai ver eles se distraem olhando prédios e acabam batendo.

Corretores de imóveis talvez batam muito por motivo similar --e eles estão o dia inteiro se deslocando pela cidade, uma hora acontece.

No outro extremo, fazendeiros (que dirigem bastante em lugares sem movimento) raramente batem o carro.

Independentemente da profissão, gente endividada se envolve mais em colisões. "Você não apostaria na possibilidade de motoristas arrojados serem pessoas avessas ao risco que anseiam por rotina e tranquilidade na sua vida normal, não? É um mantra antigo: um homem dirige como vive", diz Vanderbilt.

As pessoas também batem mais carros alugados --elas são, óbvio, mais cuidadosas se o patrimônio for seu. Carros maiores batem mais do que pequenos, pois a sensação de segurança inspira menos responsabilidade.

Números assim fizeram o economista da Universidade de Chicago Sam Peltzman tentar explicar por que avanços de segurança (notoriamente a adoção dos cintos) não se transformaram em menos mortes no trânsito: as pessoas passaram a dirigir mais perigosamente.

"O aumento na segurança nos carros foi 'compensado' pelo aumento no índice de mortalidade de pedestres, ciclistas e motociclistas. Economistas têm uma velha piada: o instrumento mais eficaz de segurança nos carros seria um punhal instalado no volante e apontado para o motorista", diz Vanderbilt.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gesto com braço pode ser sinal para travessia em faixas de pedestres de todo o país



O Projeto (PLC 26/10) que sugere alterações no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997) para regulamentar gesto com o braço a ser feito pelo pedestre, vai ser analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na próxima quarta-feira (24). O objetivo é solicitar a parada dos veículos até que o pedestre possa concluir com segurança a travessia no trecho sinalizado. A idéia da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) é fazer valer o braço estendido à frente do corpo como sinal para que os veículos parem e dêem passagem a quem está a pé, e, reconhecidamente, numa situação mais vulnerável. O gesto passou a ser gradativamente acolhido pelos motoristas brasilenses há 13 anos. O ponto de partida foi a campanha Paz no Trânsito, puxada pela mídia como reação aos elevados índices de mortes no trânsito na cidade. Comandado na época (1995-1998) pelo hoje senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o governo distrital acabou adotando várias medidas, inclusive campanha massiva para estimular o respeito à faixa do pedestre. Código de Trânsito Pelo texto atual do Código de Trânsito, para cruzar pistas de trânsito de veículos, o pedestre sempre deverá utilizar as faixas ou passagens a ele destinadas quando essas existirem numa distância de até 50 metros dele. Além disso, conforme a regra, o pedestre tomará precauções de segurança que incluem levar em conta, em especial, a visibilidade, distância e velocidade dos veículos. Projeto Na prática, o projeto apresentado à Câmara pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) insere o gesto com o braço entre as medidas antes da travessia, como pedido de parada. Mas o braço estendido só deve prevalecer como sinal de preferência para o pedestre nas faixas sem semáforo ou na ausência de agente de trânsito para controlar a travessia. É o que prevê outro dispositivo do projeto. Ainda pelo texto, para que não se prejudique a fluidez do trânsito em vias de grande fluxo, a solicitação de parada dos veículos deve ser preferencialmente feita quando se formar um grande número de pedestres interessados na travessia. Educação No texto em que justifica seu projeto, Perpétua Almeida lamenta que o hábito de respeito à faixa, já consolidado em Brasília, não tenha sido assimilado pela maioria das cidades brasileiras. Ela admite ainda que, para serem cumpridas, normas de conduta voltadas à segurança de pedestres e condutores exigem "boa dose de educação". De todo modo, a autora acredita que, ao se dar caráter normativo ao tema da segurança nas faixas de pedestres, ocorrerá um estímulo para a disseminação de condutas que, como salientou, obtiveram "tão bons resultados" na capital federal. Motivo de orgulho dos brasilenses, a adesão ao "sinal de vida" pode situar a capital federal como uma ilha de civilidade, mas uma margem nada desprezível dos motoristas ainda é refratária à norma. Agentes de trânsito do DF observaram 820 travessias em março deste ano e constataram que 12% dos condutores desrespeitaram o direito dos pedestres. Por isso, as campanhas a favor da boa prática são permanentes, assim como a fiscalização, que podem resultar em multas acima de R$ 150,00 para os condutores infratores. De qualquer maneira, desde 1997, primeiro ano após o início das campanhas, houve queda acentuada no número de atropelamentos no DF, dentro ou fora da faixa. Pelos números do Detran/DF, 202 pedestres perderam a vida naquele ano, contra 115 registros agora em 2009. Os números são considerados ainda mais expressivos porque, desde então, a população do DF cresceu muito, passando de 1,8 milhão para cerca de 2,5 milhões de habitantes. Tramitação A comissão votará a matéria em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. Isso significa que, se aprovado, o texto poderá seguir direto para sanção presidencial, a não ser que seja apresentado recurso para que passe também em Plenário. (NS)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O que fazer para melhorar a mobilidade


Do total de viagens na RMSP, 13,8 milhões, ou 55% do total, foram feitas por transporte coletivo, o que representa uma evolução no uso do transporte coletivo em relação ao individual como não se registrava desde o início da pesquisa, em 1967.

A mobilidade urbana é um dos nós mais difíceis de desatar nas metrópoles, em que o apelo pelo transporte individual, somado ao bom momento da economia nacional brasileira, coloca em nossas ruas e avenidas milhares de carros novos a cada mês.
Cidades como as da Grande São Paulo começam a literalmente parar, causando prejuízos e transtornos incalculáveis para a população. Só nos últimos dois anos, as vendas de carros cresceram mais de 40% no Brasil.

É dever do Estado e direito do cidadão garantir uma mobilidade urbana sustentável para todos. Quem pensa que vai resolver o trânsito com medidas paliativas, não está falando a verdade. O automóvel cria a lógica de sociedade pouco solidária. Não há espaço para todos usarem automóvel nos seus deslocamentos diários.
A principal medida é considerar o transporte público como uma necessidade básica, ao mesmo nível da educação, saúde, habitação, saneamento e segurança.

A venda de soluções milagrosas para os congestionamentos e o transporte público precário sempre foi um trunfo na propaganda política. A imagem do prefeito realizador de grandes obras viárias, a promessa do asfaltamento como forma de clientelismo urbano e projetos visionários já fazem parte do folclore paulistano.

A diretriz para a melhoria da mobilidade na cidade deve ser a prioridade ao transporte público coletivo, que deverá ser superior em aspectos como tempo e custo de deslocamento, bem como conforto, em relação ao veículo individual.

Propostas interessantes ao alcance de um prefeito é a extensão dos corredores exclusivos; o aperfeiçoamento da integração tarifária com a bilhetagem eletrônica integrando as linhas urbanas e metropolitanas; garantindo respeito aos idosos e pessoas com deficiência e reduzindo custos para os passageiros; verificando a necessidade de melhorar o transporte público noturno; realizando campanhas e ações educativas sobre as leis de trânsito; acessibilidade universal e o uso de combustíveis não poluentes.

Enfim, a cidade ideal será aquela que prioriza o transporte público em relação ao individual, cuja circulação deve sofrer restrições. E mais, o setor produtivo e os proprietários de imóveis e veículos individuais devem participar do financiamento do serviço de transporte coletivo.






























segunda-feira, 22 de novembro de 2010

COMO FOI O DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE TRÂNSITO–


A violência no trânsito mata todos os anos mais de 1 milhão de pessoas no mundo, fere e incapacita mais de 50 milhões e é a causa principal de mortes de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 anos.

Em outubro de 2005, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução conclamando todos os países a definirem o terceiro domingo do mês de novembro de cada ano como o dia dedicado à memória das vítimas da violência sobre rodas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as demais instituições mundiais ligados à segurança na circulação viária incentivam os governos e as organizações civis em todo o planeta a celebrarem essa data, não somente como uma forma de mobilização social e homenagem aos entes queridos vitimados pela violência viária, mas também como uma legítima e necessária provocação para que ações efetivas e práticas sejam adotadas.

O objetivo da celebração é garantir a mobilização da sociedade contra essa violência absolutamente previsível e confortar as centenas de milhares de parentes e amigos das vítimas desses trágicos eventos, que sofrem e sofrerão para sempre as consequências materiais, sociais e principalmente emocionais.

Em 2007, no Rio de Janeiro, foi organizado um movimento social com o intuito de homenagear as vítimas de acidentes de trânsito. Movimento que se repetiu em 2008. Em 2009, para que a consciência sobre a gravidade do problema fosse ampliada, os organizadores decidiram que, a partir daquele ano, o evento seria itinerante acontecendo em diferentes cidades. A primeira cidade escolhida foi Curitiba, palco de uma tragédia que vitimou dois jovens inocentes e que comoveu o Brasil. O evento foi marcado com a construção de um monumento permanente no Parque Barigui. Neste ano de 2010, acontecerá no próximo dia 21 em Florianópolis, SC, capital do segundo estado brasileiro no ranking da violência no trânsito

Dia 17 de novembro

O Cesvi em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, com a ANTP e outros apoiadores organizaram um evento chamado de Década de Ações para a Segurança Viária no Brasil – Marco Zero. Este evento foi um chamamento para que autoridades, entidades e A sociedade em geral coloquem as ações para a redução das vítimas de trânsito como prioridade na agenda nacional. Também foi elaborado um manifesto que conclama as autoridades brasileiras à firme decisão de estabelecer e perseguir metas de redução de vítimas, a partir de ações definidas em um plano estratégico.

É inaceitável que no Brasil continue ocorrendo cerca de 40 mil mortes com internação de outras 120 mil vítimas de trânsito todos os anos, daí a razão maior do evento. As vítimas de acidentes de trânsito provocam um impacto estimado em cerca de R$ 34 bilhões ao país em gastos com resgate, tratamento, perda de produção e materiais, dentre outros. Isso sem contar o forte impacto emocional, econômico e prático que os acidentes de trânsito provocam na vida de milhões de vítimas, familiares e amigos.

O Brasil pode e deve estabelecer e perseguir uma meta ambiciosa e factível para redução de vítimas de acidentes de trânsito, Já na década de 2011 a 2020, com o envolvimento direto dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) tratando esse tema como prioritário com a elaboração e implantação de planos estratégicos de ações efetivas.

O evento promovido pelo CESVI foi considerado um sucesso. Todos saíram de lá com o compromisso de acompanhar e participar deste esforço para que as comunidades, organizadas ou não, pública ou privada, se envolvam na construção de uma mobilidade segura e mais humana envolvendo e conscientizando todos os usuários das vias para agirem com mais cautela, atenção e prevenção, procurando ainda causar menos impacto ao meio ambiente.

Mobilize-se! Vamos dar um basta aos acidentes. Chega de lágrimas

terça-feira, 16 de novembro de 2010

DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE TRÂNSITO– Participe da ação nacional


DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE TRÂNSITO

Dia 21 de novembro de 2010 – Terceiro domingo do mês

A violência no trânsito mata todos os anos quase 1,3 milhão de pessoas, fere e incapacita mais de 50 milhões e é a causa principal de mortes de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 anos.

Em outubro de 2005, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução conclamando todos os países para que definissem o terceiro domingo do mês de novembro de cada ano como o dia dedicado à memória das vítimas da violência sobre rodas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as demais instituições mundiais ligados à segurança na circulação viária incentivam os governos e as organizações civis em todo o planeta que celebrem festivamente essa data, não só como uma forma de mobilização social e de homenagem aos entes queridos vitimados pela violência viária, mas como uma legítima e necessária provocação para que ações efetivas e práticas sejam adotadas.

O objetivo da celebração é garantir a mobilização da sociedade contra essa violência absolutamente previsível e confortar as centenas de milhares de parentes e amigos das vítimas que sofrem e sofrerão para sempre as consequências materiais, sociais e principalmente emocionais desses eventos trágicos.

Em 2007 o Brasil, pela primeira vez, fez no Rio de Janeiro através da Ong TRÂNSITOAMIGO e entidades parceiras o seu primeiro movimento que se repetiu em 2008. Em 2009, para que a consciência sobre a gravidade do problema fosse ampliada, os organizadores decidiram que, a partir daquele ano, ela seria itinerante acontecendo em cidades diferentes. A primeira escolhida foi Curitiba palco de uma tragédia que vitimou dois jovens inocentes e que comoveu o Brasil. O evento foi marcado com a construção de um monumento permanente no Parque Barigui. Neste ano de 2010, a data cairá no próximo dia 21, em Florianópolis.