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terça-feira, 26 de abril de 2011

Coordenador do MDT fala sobre paz no trânsito para dirigentes e técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul

O coordenador do MDT, Nazareno Affonso visitou o município de São Caetano do Sul no dia 4 de abril de 2011. Na ocasião, dirigentes e técnicos Secretária de Mobilidade Urbana do município debateram com ele a questão da mobilidade nesta cidade da Região Metropolitana de São Paulo – integrante do chamado ‘ABC’, sobre a criação de espaços para que a população exercite conceitos de cidadania no trânsito.

A principal questão discutida foi sobre os acidentes de trânsito. Nazareno enfatizou que esse tipo de violência social precisa acabar. Mostrou a todos que as ocorrências de trânsito refletem um conjunto de fatores estruturais da realidade social, a começar pela prioridade concedida aos automóveis nas vias públicas. “A violência no trânsito é um fenômeno cujas causas são determinadas socialmente e suas consequências são dramáticas para vida das pessoas” frisou, acrescentando que os números dão uma noção da extensão da tragédia em que se transformou o trânsito no País. “Basta verificar que, anualmente, são registrados 1,5 milhão de acidentes, com o envolvimento de 7,5 milhões de pessoas, das quais 400 mil ficam feridas – uma parte considerável dessas com sequelas irreversíveis. E o que é extremamente grave é que cerca de 35 mil pessoas morrem.

De acordo com o dirigente do MDT, para erradicar a violência no trânsito, é preciso uma mudança cultural. “Precisamos democratizar o uso do espaço urbano, mas isso exige das autoridades uma nova postura, uma atitude mais firme em defesa da vida e do meio ambiente. O trânsito seguro é um direito do cidadão e um dever do estado, portanto, a segurança no trânsito deve ser consubstanciada em uma política pública efetiva, definida e implementada sob responsabilidade dos municípios, dos estados e da União”.

Travessia segura. Nazareno Affonso comentou o projeto que o Consórcio do Grande ABC propôs para as sete cidades que compõem a região do ABC – além de São Caetano do Sul, também Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – e cujo objetivo e garantir o respeito à faixa de pedestre.

“As sociedades que conseguem respeitar a faixa de travessia terão dado um considerável salto de qualidade no tocante à proteção à vida no trânsito. Nesse processo, o poder público não pode e não deve se ater meramente à administração cotidiana dos fatos, mas, ousar, alçando-se ao conceito estratégico de administrar fenômenos, de mudar mentalidades, de mudar coletivamente o comportamento das pessoas”, afirmou, assinalando: “Conseguir o respeito ao pedestre na faixa é, portanto, adquirir um novo status de cidadania”. Em seguida, mostrou como foi implantado em Brasília o respeito à faixa de travessia, durante sua gestão como secretário de Transportes do Distrito Federal, no final dos anos 80.

Crianças em movimento. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul manifestou o interesse em criar um espaço voltado a crianças em idade escolar. A respeito disso, o consultor e coordenador do MDT discorreu sobre como incentivar e estimular a discussão dos conceitos de mobilidade urbana com os públicos infantil e juvenil. Nazareno Affonso assinalou que a questão principal é buscar um modo de levar o crianças e jovens a entender, de forma prática, quais são as diversas formas do “ir e vir” em uma cidade, num processo que associe conceitos como inclusão social, sustentabilidade e ética. Ele salientou a importância de a proposta envolver não apenas a criação de espaços, mas associá-los com ações educacionais, para a apresentação dos conteúdos nas escolas, com a formação de docentes, distribuição de material informativo e, ainda, com diversas outras ações complementares, descritas na sessão.

O primeiro momento proposto diz respeito à construção de uma cidade cenográfica, na qual as crianças vivenciarão, de forma prática e lúdica, as diversas questões relacionadas às políticas de mobilidade urbana e também às ações responsáveis adotadas por cada indivíduo. Percorrendo as escolas e com o intuito de potencializar os conhecimentos aprendidos na visita à cidade cenográfica e nas ações de formação, a proposta inclui ainda a criação do Ônibus da Mobilidade, exposição interativa em um espaço multimídia. O objetivo é apresentar para crianças e jovens ações e conceitos relativos à mobilidade urbana, de maneira lúdica, divertida.

O Ônibus da Mobilidade apresentará nas escolas diversas técnicas de comunicação e imersão, as quais permitirão aos visitantes vivenciarem uma experiência que integrará elementos virtuais e reais, na apresentação de animações, filmes, teatro e jogos. O veículo proporá aos participantes uma série de problemas e desafios, de modo que possam montar uma solução criativa e sustentável sobre o tema da mobilidade urbana. Com uma maior compreensão e familiaridade sobre esses temas, os participantes terão novos elementos para entender a importância dessa área de estudo, contribuindo para desenvolver sua capacidade de debater e pensar criticamente sobre as formas de se deslocar dentro da cidade.

Para ampliar o acesso de toda a comunidade na discussão sobre mobilidade urbana, o projeto discutido inclui ainda a possibilidade de expansão dessas atividades já delineadas para parques municipais indicados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de São Caetano do Sul. A intenção é que experiências semelhantes às da cidade cenográfica sejam ampliadas e adaptadas para o público em geral, especificamente nesses parques, de modo que os visitantes possam compreender conteúdos relacionados à mobilidade urbana de forma prática. As experiências serão montadas em espaço abertos e serão auto-explicativas, ou seja, terão instruções para uso e informações para que o visitante entenda qual é o objetivo daquela atividade. Com isso o projeto propõe incentivar as discussões sobre a mobilidade para toda a população.

Dia sem Carro. Na parte final de sua exposição, Nazareno Affonso mostrou a importância de haver um questionamento a respeito das consequências para o País e para a sociedade, de um modelo de mobilidade centrada automóvel. Ele disse que o automóvel tem sorvido muito dinheiro público. As montadoras têm facilidade de acesso a créditos e sabem como aproveitar ocasiões como a crise global de 2008 e 2009 para convencer o governo a ceder estímulos à compra de veículos baseados em renúncia fiscal. Os governos também promovem isenções de impostos federais e estaduais para atraírem montadoras, de modo a gerarem empregos e arrecadação, mas se ‘esquecem’ de que a presença crescente de automóveis e motos nas cidades e estradas, propiciam as diversas ‘externalidades negativas’ – congestionamento e ineficiência urbana, poluição, ocorrências no trânsito com milhares de mortos e feridos por ano, entre outras – , que geram custos e dor para a sociedade e amplias as despesas das administrações públicas e instituições privadas. Por outro lado, institucionalizou-se no País o chamado ‘carro popular’, largamente vendido por meio de facilidades de crédito ao consumidor.

Segundo o coordenador do MDT, obviamente, não seria possível, num passe de mágica, eliminar automóveis e motos das cidades. Mas ele chamou a atenção para a existência da Jornada Brasileira ‘Na Cidade, Sem Meu Carro’ ou o Dia Mundial Sem Carro, sempre em 22 de setembro – uma iniciativa originária da União Européia e que ‘contaminou’ o mundo e também o Brasil, desde o ano 2000. Com esse evento, se procura envolver a sociedade e a mídia, a partir dos governos municipais, e mostrar a perfeita possibilidade de haver vida sem abuso do uso dos veículos particulares motorizados. “Essas jornadas também procuram salientar a importância de haver consistentes investimentos de recursos em transporte público, em infraestrutura para o transporte não motorizado e para garantir a ampla acessibilidade de pedestres e de pessoas com necessidades especiais em seus deslocamentos – sinônimos eloquentes de respeito à cidadania”, concluiu Nazareno Affonso.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Santo André entrega novos veículos para a segurança do trânsito

A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Segurança Pública Urbana e Trânsito (SSPUT), entregou 11 veículos zero quilômetro ao Departamento de Segurança de Trânsito (DST), como parte das festividades dos 458 anos da cidade, comemorados nesta última sexta-feira (8). A cerimônia de entrega foi no período da manhã, no marco zero localizado em frente ao prédio do Correios. -

Segundo a prefeitura, o investimento é de R$ 880.225,00. Nesse valor estão inclusos os novos carros - sete modelos Gol, três Saveiros e uma camionete S-10 cabine dupla, que irão compor a frota do DST, atualmente com 27 veículos. Está previsto para os próximos dias, que seja entregue ao departamento mais quatro veículos, sendo dois Unos e dois caminhões, um equipado com braço muck e outro com braço elevatório de cesto aéreo.



Com os novos carros em circulação, o DST terá condições de agilizar os atendimentos em caso de acidentes, carros quebrados na via e solicitações de fiscalização de munícipes, como veículos estacionados em guia rebaixada. Além disso, os carros também serão utilizados para melhorar os serviços de manutenção e instalação de semáforos e placas de sinalização.

terça-feira, 15 de março de 2011

DÉCADA MUNDIAL DA SEGURANÇA VIÁRIA 2011/2020

Nos EUA, presidente da ANTP participa do II Encontro Global de ONGs para a Segurança Viária e Defesa das Vítimas do Trânsito

O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, participa nos dias 14 e 15 de março de 2011, em Washington, capital dos Estados Unidos, do II Encontro Global de Organizações Não-Governamentais para a Segurança Viária e Defesa das Vítimas do Trânsito. A reunião foi programada para a Sede Regional para Américas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Objetivos. Esse encontro busca estimular e facilitar o apoio das ONGs à Organização Mundial da Saúde quanto ao lançamento e implementação da Década de Ação para a Segurança Viária – 2011-2020. O lançamento da ação está agendada para 11 de maio de 2011.

Aliança global. Segundo o médico Etienne Krug, diretor do Departamento de Prevenção da Violência, de Lesões e de Deficiências, da OMS, a ideia dessa série de encontros é criar uma aliança global de ONGs para pela segurança viária e em defesa das vítimas do trânsito, reforç ando a capacidade dessas organizações de atuarem com os meios de comunicação e também compartilharem conhecimentos, experiências e abordagens.

Preparação. A OMS acredita que a reunião constituirá uma importante oportunidade para que as ONGs se preparem para o lançamento da Década de Ação para a Segurança Viária - 2011-2020.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Santo André instala placas de trânsito educativas


Santo André ganhou um reforço nas ações para conscientizar a população sobre dirigir com responsabilidade. A Prefeitura por meio da Secretaria de Segurança Pública Urbana e Trânsito instala placas com mensagens educativas em vários pontos da cidade como a Avenida Prestes Maia, Avenida Edson Danilo Dotto (Perimetral) e Avenida Dom Pedro II.

Nas placas, frases como “Respeite o limite de velocidade” e “Use o capacete corretamente” chamam atenção para ações essenciais para evitar acidentes e garantir o bom fluxo de veículos. Outras mensagens que envolvem o uso do cinto de segurança e a utilização de celulares na direção também alertam a população. A ideia é parte de ações integradas das gerências de engenharia, fiscalização e educação do DST.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Apenas 1% dos motoristas com carta suspensa deixa de dirigir


Ao menos 99% dos motoristas que têm a CNH suspensa ainda continuam dirigindo

Pelo menos 99% dos donos de veículos de São Paulo que têm a carta de motorista suspensa por excesso de multas continuam dirigindo, segundo estimativas de advogados e empresas especializadas em legislação de trânsito. Um dos motivos é a falta de controle de quantos condutores se apresentam para entregar o documento quando notificados por atingir 20 ou mais pontos na carteira. O Detran admite que é impossível saber se o condutor cumpriu ou não a suspensão, pois o Código Nacional de Trânsito garante a ele amplo direito de defesa. Mas avisa: o bloqueio da carta é anotado no prontuário e o infrator não pode renová-la ou tirar segunda via. Além disso, se for flagrado dirigindo, o documento é cassado por dois anos. Segundo o Detran, em médoa, dez mil motoristas são notificados todos os meses na capital sobre a suspensão da carta. A estimativa de especialistas é que apenas 40% se apresentam ao órgão de trânsito para entregar a carteira, receber a punição administrativa e fazer o curso de reciclagem. Geralmente, quando é primário, o condutor é penalizado com a suspensão da carta entre um e três meses - mesmo assim continuam dirigindo nesse período. Morador de Jundiaí, O jornalista Márcio Roberto de Souza, de 29 anos, 11 como motorista, recebeu a notificação avisando que ele atingiu 33 pontos e tinha 30 dias para entregar o documento. ''Fui à Ciretran e lá me informaram que poderia continuar dirigindo até a data da renovação da carta, em 2013, porque senão corria o risco de ter de fazer duas vezes o curso de reciclagem. Diante disso, optei por esperar'', conta. O advogado Henrique Serafim Gomes, especialista em recurso de multas e legislação de trânsito, afirma que o Detran deveria fazer busca e apreensão da carta de todos os condutores notificados, mas não tem meios para isso. ''Quando envia a notificação, o órgão de trânsito dá um prazo para o motorista apresentar a defesa prévia, que é obrigatória por questões operacionais. Se não se defender, é como admitir a culpa, e ainda pode ser julgado à revelia. Porém, nem nessa situação há estrutura para dar andamento a processos de suspensão'', diz. Ex-diretor do Detran, o advogado Cyro Vidal Soares da Silva explica que a suspensão não ocorre de uma hora para outra. ''O sistema dá 40 dias de prazo para programar o bloqueio no prontuário. Porém, nesse período, pode ser que uma das multas prescreva - isso ocorre um ano depois da aplicação - e o processo acaba sendo suspenso porque o condutor volta a ter menos de 20 pontos'', comenta. Cyro Vidal diz que quando a suspensão é inevitável, o melhor é cumprir a suspensão. ''Fazemos a advertência por escrito para não haver dúvidas de que os danos podem ser bem piores'', comenta.
Bafômetro vai a julgamento
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), prevista para ocorrer ainda neste mês, pode por fim às divergências no Judiciário em relação ao uso de provas contra um motorista que for flagrado dirigindo embriagado. Por causa da falta de entendimento, todos os processos sobre o tema foram suspensos em dezembro, até que o STJ dê parecer definitivo. A uniformização do entendimento jurídico deve ocorrer com o julgamento de um recurso do Distrito Federal. Nele, o Ministério Público local pede para que seja revista uma decisão que trancou ação penal contra um motorista de Brasília, suspeito de dirigir embriagado. Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal entenderam que só o bafômetro pode comprovar a embriaguez. Mas o Ministério Público entende que também é possível a comprovação por outros meios, como exame clínico feito por perito médico ou de regras que podem atestar com segurança se o motorista está com teor de álcool no sangue acima do permitido.
Opinião
Cyro Vidal Soares da Silva, ex-diretor do Detran Existem outros meios de provas. Se o condutor se recusar à prova do bafômetro ou à colheita de material sanguíneo, direito assegurado na Constituição, o agente de trânsito e o delegado poderão usar todas as demais provas admitidas em lei, ou seja, testemunhas, foto ou filme de celular, vasilhames vazios no interior do veículo e o estado geral da pessoa anotado em planilha para comprovar a embriaguez. Este é um problema que vem surgindo nas decisões dos tribunais de Justiça. Há acórdãos, claros e taxativos, em que a embriaguez agressiva, escancarada e ofensiva é prova bastante e suficiente para caracterizar a infração. Outros juízes, porém, só aceitam a prova técnica como elemento para condenação. Agora é aguardar o julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para saber como proceder.
TIRA-DÚVIDAS
Pergunta - Eu serei avisado ao atingir 20 pontos na carteira? HENRIQUE SERAFIM GOMES - Sim, o órgão de trânsito envia uma notificação para o endereço do dono do carro informando que foi aberto processo de suspensão da carta.
Qual é o prazo que tenho para entregar a carta? O condutor tem de 30 a 40 dias para apresentar defesa prévia, que é julgada pelo delegado responsável pelo setor de pontuação. Se for indeferida, ainda é possível recorrer às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações, formada por funcionários do Detran, e ao Conselho Estadual de Trânsito. Mas, geralmente, nenhum recurso é aceito.
Se outra pessoa estava dirigindo o meu carro? Juridicamente há três tipos de pessoas no Código de Trânsito: o motorista, que é qualquer um com carta de habilitação; o proprietário do carro e o condutor, ou seja, a pessoa que está dirigindo. Porém, eles não enxergam isso. Mas o dono do veículo não pode ser penalizado pela infração cometida pelo condutor. O que acontece se eu continuar dirigindo com a carta suspensa? Não poderá renovar a carta nem tirar segunda via. Também corre o risco de ter a carteira cassada por dois anos se for flagrado dirigindo nesse período ou cometer novas infrações.
Quanto tempo dura a suspensão da habilitação? Para o motorista primário, varia de um a três meses, se não forem multas com agravantes. Já para o reincidente, a suspensão começa a contar a partir de seis meses. Após um ano do cumprimento da suspensão o motorista volta a ser primário. Se eu for flagrado dirigindo com a carta vencida posso alegar que não sabia? Pode. Apesar de estar sob o efeito de revelia, o Detran não cria obstáculos. Aí o motorista cumpre a penalização, faz o curso de reciclagem e a sua situação se normaliza.
E se me envolver em acidente nesse período de suspensão? Não acontece nada. O fato de você ter um processo administrativo não significa que terá de ser responsabilizado pelo acidente.
E se nesse acidente houver vítimas? Você só será responsabilizado pelo que ocorreu no local, de acordo com as provas e testemunhas. Como as multas têm validade de um ano e a carta de cinco anos, os pontos acumulados prescrevem nesse período? Não, porque a pontuação fica bloqueada quando não há recurso.
Posso ter a carta suspensa sem ter completado os 20 pontos? Sim, se cometer infrações consideradas gravíssimas

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dicas da MSF ( Fundação Norte Americana para Segurança dos Motociclistas)




Veja que dicas legais!

1. Pense que ninguém te vê
Porque para a maioria dos motoristas, você é invisível, mesmo! Nunca faça um movimento imaginando que o outro motorista está vendo você, mesmo que você tenha acabado de ver seus olhos. Motos muitas vezes não fazem parte das cabeças de quatro rodas.
2. Seja paciente
As conseqüências de encarar um erro ou uma disputa no transito começa mal e sempre acaba PIOR. Finja que foi a sua mãe que fez aquela barbeiragem e perdoe a falha.
3. Ponha roupas para encarar um acidente, não uma piscina ou uma festinha de verão
Com certeza, a padaria do bairro é uma viagem de 5 minutos, mas ninguém está planejando comer ASFALTO, está? As roupas modernas de tecidos ventilados significam que 40 graus à sombra não são desculpa para camisetinhas e shortinhos de surfista (aliás, você pega onda?)
4. Espere o melhor, mas esteja preparado para o pior
Esteja pronto para a fechada, para uma surpresa que nunca deve ser inesperada. Não existe "apareceu de repente", "veio do nada" ou "eu achei que ele ia.".
5. Deixe seu ego em casa
As únicas pessoas realmente interessadas em saber se você estava mais rápido que o outro na avenida são o policial e o Detran.
6. Preste atenção no que está fazendo
É verdade, tem uma gatíssima de shortinho curtinho do outro lado da rua. Enquanto isso, tem um ônibus na sua frente parando de repente para um tiozinho que fez sinal em cima da hora fora do ponto. Se ligue!
7. Espelhos mostram só uma parte do ambiente
Nunca mude de direção ou de faixa sem olhar para trás para confirmar que você realmente pode virar ou mudar de faixa.
8. Seja paciente
Espere mais um ou dois segundos antes de entrar na pista, começar a andar ou sair para ultrapassar. Você é pego pelo que NÃO VIU! Aquela olhadinha a mais vai salvar sua pele.
9. Preste atenção na diferença de velocidade
Passar por carros ao dobro de sua velocidade ou mudar de pista para passar por um monte de carros parados é somente um jeito mais rápido de conhecer São Pedro (sé que algum dia você vai conhecê-lo!).
10. Cuidado com a calçada
Um monte de surpresas acaba chegando das calçadas: Sacos com objetos dentro, pregos, antenas de TV, tijolos, escadas, sofás velhos, escolha o que quiser! Procure problemas nos cantos e não ande junto à calçada, você está no tráfego.
11. Carros entrando à esquerda ainda são os maiores assassinos de motociclistas
Não ache que o motorista vai esperar passarem todos os motociclistas antes de se enfiar à esquerda, não. Eles também estão tentando ser rápidos!
12. Cuidado com carros passando no vermelho
Os primeiros segundos após o sinal mudar são os mais perigosos. Olhe SEMPRE para os dois lados antes de cruzar o semáforo.
13. Olhe os espelhos
Olhe os espelhos sempre que mudar de faixa, diminuir a velocidade ou parar. Esteja pronto para se mover se o outro veiculo for ocupar o espaço onde você está.
14. Deixe espaço na frente
No Brasil se anda sempre MUITO colado. A regra geral que se usa pelo mundo é de 3 segundos de distância do veículo da frente. Melhor ainda se você observar tudo que aparecer na sua frente para os próximos 12 segundos (no horizonte). Todos os seus problemas estão aí dentro desses espaços.
15. Cuidado com os carros equipados
Eles são rápidos e seus motoristas agressivos. Não imagine que você passou por ele e que está tudo resolvido, ele está logo aí atrás. Você pode acabar como um novo modelo de grade frontal do carrão dele.
16. Entrar em curvas em alta velocidade machuca
É a maior causa de acidentes com motociclistas sozinhos em estradas sinuosas e pistas de corrida. "Entre devagar, saia rápido" é há muitos anos a regra dos campeões das pistas.
17. Não acredite na polícia florestal
Se na área onde você está podem aparecer animais, não vá pensar que a polícia rodoviária ou florestal vai conseguir tirar cada um deles da sua frente. Vá devagar, olhe para as margens da Estrada e fique vivo.
18. Já está muito tarde para você começar a usar os dois freios
O dianteiro faz a maior parte da parada, mas um pouco de traseiro na entrada das curvas pode acalmar uma moto nervosa.
19. Mantenha SEMPRE o freio dianteiro coberto (com a mão sobre o manete)
Economize um segundo no tempo de reação a 85 km/h e você pode parar 30 metros antes (é talvez até conseguir escapar do impacto). Será que vale a pena? Pense!




20. Olhe para sua trajetória
Use o milagre da fixação de objetivo em seu próprio benefício. As pesquisas mostram que a moto vai para onde você olha, então olhe para a solução no lugar de olhar para o problema.
21. Mantenha seus olhos em movimento
O tráfego está sempre mudando,portanto continue sempre procurando por problemas. Não trave seus olhos em um só ponto por muito tempo a menos que você esteja realmente em problemas sérios.
22. Pense antes de agir
Avalie com cuidado a situação quando pensar em ultrapassar rapidinho aquele táxi está a 15 km/h numa área com limite de 60 km/h ou você pode acabar com sua cabeça dentro do carro que virou à esquerda "do nada".
23. Não olhe para o chão - levante sua cabeça
É sempre tarde para fazer qualquer coisa quando o problema está a 10 metros. Olhe lá longe e mude a direção.
24. Preste atenção em seu caminho
A maioria dos acidentes acontecem durante os primeiros 15 minutos de seu trajeto, abaixo de 60 km/h, em um cruzamento ou via secundária. É, exatamente, por onde você passa toda hora.
25. Pare totalmente em cada placa "PARE"
Isso, ponha seu pé no chão. Olhe de novo. Qualquer outra maneira de fazer isso força uma decisão imediata sob pressão sem tempo para identificar uma situação de risco.
26. Nunca entre às cegas num corredor de trânsito parado
Os carros devem estar parados por alguma boa razão, e você pode não vê-la até que seja tarde demais para fazer alguma coisa. Não ande a mais de 30 km/h acima da velocidade dos outros veículos. Se estiver a 40 km/h, você vai ver que cair no meio do transito não é assim tão confortável.
27. Não abrace um urso!
Se você pesa 50 kilos, por favor não tente encarar uma estradeira-monstro de 400 kilos! Se você tem só um metro e meio de altura, tem certeza que precisa uma altíssima bigtrail? Pega leve!
28. Procure pelas portas de carros que se abrem no tráfego
E acertar um carro que desvia de uma porta aberta é exatamente tão dolorido quanto o primeiro caso.
29. Não entre numa rotina de cruzamentos iguais
Procure uma placa "PARE" depois de uma longa série de esquinas em preferência para você. Se você está imaginando que o trafego vai parar pra você, vai acabar encarando uma surpresa no mínimo bem dolorida.
30. Tenha espaço para se movimentar quando trafegar em grupo
Pilotar dentro de um amontoado grupo de motos é um bom meio de acabar no meio do mato fora da estrada. Qualquer grupo de motos que valha a pena acompanhar terá um ponto de encontro marcado à frente para reencontrar os "desgarrados".
31. Dê tempo para seus olhos se acostumarem
Vá devagar e com farol baixo até que seus olhos se acostumem com a escuridão ao sair de lugares muito iluminados. Fechar um dos olhos até chegar ao local escuro também ajuda, senão você estará dirigindo às cegas por uns 2 quilômetros!
32. Domine a meia-volta Pratique este retorno apertado até ficar bom. Ponha suas nádegas na beirada do banco no lado contrário à curva e deite a moto para dentro da curva, usando seu corpo como contrapeso enquanto gira em cima da roda traseira.
33. Quem colocou uma placa "PARE" no meio dessa subida?
Não entre em pânico. Use o freio traseiro para manter a moto no lugar enquanto usa o acelerador e embreagem para sair sem problemas.
34. Se parece escorregadio, então é mesmo!
Um trecho de chão suspeito pode ser só mais uma mancha. Manteiga? Cascalho? Óleo? Pode não ser nada, mas é melhor diminuir ANTES de pisar num sabãozão ou em nada.
Aqui vale um comentário importante: há poucos dias um colega motociclista sofreu uma queda por causa de uma faixa pintada de preto na Rodovia Fernão Dias (São Paulo-Belo Horizonte). O fato é que a irresponsabilidade do pessoal que decidiu pintar as faixas no lugar de QUEIMÁ-LAS COM FOGO levou a um grave acidente, que dessa vez por MUITA SORTE não tirou a vida do motociclista. A aderência sobre TODAS AS FAIXAS é reduzida e por isso um mínimo delas deve existir sobre a pista e as mesmas não podem estar DISFARÇADAS à visão do condutor de qualquer veículo. Fica o alerta: NUNCA TRAFEGUE sobre as faixas: Uma faixa branca da melhor qualidade tem em sua composição milhares de microesferas de vidro altamente escorregadias polvilhadas depois de aplicada a faixa em altíssima temperatura, tornando-a a maior inimiga do motociclista (depois do administrador de vias de tráfego irresponsável, é claro).
35. BUM! Estouro de pneu! E agora?
Sem movimentos bruscos. A moto não estará feliz, então se prepare para usar um pouco de músculos para manter a trajetória. Alivie o acelerador e use freio bem leve com a roda boa e vá procurando a melhor direção para sair da pista. Agora, pode voltar a respirar.
36. Pingos na viseira?
Começou a chover. O asfalto umedecido é muito mais escorregadio que depois de uma chuva tropical e você nunca sabe o quanto está liso. Use máxima concentração, cuidado e suavidade nos controles.
37. Emocionado?
Já dizia o velho ditado: "Quando a cabeça não pensa, o corpo é quem paga". As emoções são tão fortes quanto qualquer droga, então observe a você mesmo quando for sair. Se você está nervoso, triste, exausto ou ansioso, sente e conte até 10 mil.
38. Vista uma roupa
Ponha roupas que sirvam bem em você e ao tempo. Se você está muito frio ou muito quente ou brigando com uma jaqueta onde cabem dois de você, você já está em problemas.
39. Deixe seu iPod em casa
Você não vai ouvir o caminhão de cimento a tempo se estiver ouvindo a banda "Calypso", a única coisa que vai ficar atraente são seus fones de ouvido para o pessoal da SALA DE CIRURGIA.
40. Aprenda a fazer desvios de emergência
Esteja pronto para fazer dois desvios de emergência em seguida. Desvie de um obstáculo pela esquerda e logo em seguida de volta à sua trajetória original. A moto vai seguir seus olhos, portanto olhe para o caminho e não para os obstáculos. Pratique isso até que seja um reflexo normal, sem pensar.
41. Seja suave em baixa velocidade
De nada adianta sua enorme agilidade se você estiver devagar. Tire as forças dos movimentos com um trabalho leve nos freios traseiros. Isso minimiza muito indesejáveis transferências de peso e facilita alinhar e posicionar a moto exatamente onde e como desejamos.
42. Piscar luz de freio é uma boa
As setas e luzes de freio dos outros veículos te chamam a atenção, não é verdade? Pisadinhas leves no pedal ou toques rápidos na manete do freio dianteiro antes de realmente frear sua moto vão alertar o trafego atrás.
43. Cruzamentos são perigosos, então garanta suas chances
Ponha outro veiculo imaginário entre sua moto e o veiculo à frente para evitar que o veículo cruzando acerte você bem de lado. Diminua, assim, para metade a chance de acidentes.
44. Ajuste sua visão periférica
Olhe para um ponto bem à sua frente. Agora procure ver as coisas ao lado movendo só sua atenção, sem virar os olhos. Quanto mais você conseguir ver sem virar os olhos ou a cabeça, mais cedo vai reagir aos problemas.
45. Sozinho num semáforo que não muda nunca?
Se for um semáforo inteligente (tem um numero perto das luzes) você pode mudá-lo! Procure um fio sensor de presença antes da faixa de pedestre (um quadrado riscado em preto no chão) e posicione o motor da moto em cima dele. Se o semáforo não mudar, baixe o descanso lateral bem sobre o fio, que as suas chances de mudá-lo para verde vão melhorar. Se não der, relaxe e espere, você já tentou tudo!
46. Tudo é mais difícil de ver à noite
Ajuste e limpe seus faróis e viseiras transparentes e tenha uma visão melhor do que uma simples idéia do que está ali na frente.
47. Não trafegue perto ou ao lado dos caminhões
Se um daqueles 18 pneus monstruosos estourar - o que acontece com BASTANTE FREQÜÊNCIA - ele vai se transformar em vários projéteis de borracha e aço violentíssimos. A não ser que você goste de brigar com uma chuva de destroços, fique longe ou passe logo. Os pedaços de mola da suspensão dos caminhões matam pessoas dentro dos carros, imagine o que poderá fazer com você!
48. Tire o pânico das paradas de emergência
Desenvolva uma intimidade muito grande com seu freio dianteiro. Procure um lugar deserto e seguro em asfalto liso e limpo. Faça centenas de frenagens começando bem suavemente e freando cada vez mais forte até descobrir aquela força na mão ideal entre a frenagem máxima e a roda travada (frenagem máxima=pneus CANTAM mas a roda NÃO PÁRA). Repita isso com cuidado MUITAS vezes até ficar muito bom. Pronto.
49. Tenha pneus adequados
Nada do que você leu até aqui vai servir a não ser que você tenha os pneus adequados. Não os subestime. Tenha certeza que eles estão bem calibrados todo tempo. Procure cortes, pregos e outras porcarias que tenham se prendido a eles. Procure sinais de ressecamento e desgaste. Troque logo que puder, os pneus são a essência da dirigibilidade.
50. Respire fundo e pegue leve.
Conte até 10. Desculpe e peça desculpas, dê passagem e vá devagar, apreciando o passeio. Deixar de andar a 130 km/h é muito melhor que arruinar sua vida numa cadeira de rodas, ou ainda morrer

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gesto com braço pode ser sinal para travessia em faixas de pedestres de todo o país



O Projeto (PLC 26/10) que sugere alterações no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997) para regulamentar gesto com o braço a ser feito pelo pedestre, vai ser analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na próxima quarta-feira (24). O objetivo é solicitar a parada dos veículos até que o pedestre possa concluir com segurança a travessia no trecho sinalizado. A idéia da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) é fazer valer o braço estendido à frente do corpo como sinal para que os veículos parem e dêem passagem a quem está a pé, e, reconhecidamente, numa situação mais vulnerável. O gesto passou a ser gradativamente acolhido pelos motoristas brasilenses há 13 anos. O ponto de partida foi a campanha Paz no Trânsito, puxada pela mídia como reação aos elevados índices de mortes no trânsito na cidade. Comandado na época (1995-1998) pelo hoje senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o governo distrital acabou adotando várias medidas, inclusive campanha massiva para estimular o respeito à faixa do pedestre. Código de Trânsito Pelo texto atual do Código de Trânsito, para cruzar pistas de trânsito de veículos, o pedestre sempre deverá utilizar as faixas ou passagens a ele destinadas quando essas existirem numa distância de até 50 metros dele. Além disso, conforme a regra, o pedestre tomará precauções de segurança que incluem levar em conta, em especial, a visibilidade, distância e velocidade dos veículos. Projeto Na prática, o projeto apresentado à Câmara pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) insere o gesto com o braço entre as medidas antes da travessia, como pedido de parada. Mas o braço estendido só deve prevalecer como sinal de preferência para o pedestre nas faixas sem semáforo ou na ausência de agente de trânsito para controlar a travessia. É o que prevê outro dispositivo do projeto. Ainda pelo texto, para que não se prejudique a fluidez do trânsito em vias de grande fluxo, a solicitação de parada dos veículos deve ser preferencialmente feita quando se formar um grande número de pedestres interessados na travessia. Educação No texto em que justifica seu projeto, Perpétua Almeida lamenta que o hábito de respeito à faixa, já consolidado em Brasília, não tenha sido assimilado pela maioria das cidades brasileiras. Ela admite ainda que, para serem cumpridas, normas de conduta voltadas à segurança de pedestres e condutores exigem "boa dose de educação". De todo modo, a autora acredita que, ao se dar caráter normativo ao tema da segurança nas faixas de pedestres, ocorrerá um estímulo para a disseminação de condutas que, como salientou, obtiveram "tão bons resultados" na capital federal. Motivo de orgulho dos brasilenses, a adesão ao "sinal de vida" pode situar a capital federal como uma ilha de civilidade, mas uma margem nada desprezível dos motoristas ainda é refratária à norma. Agentes de trânsito do DF observaram 820 travessias em março deste ano e constataram que 12% dos condutores desrespeitaram o direito dos pedestres. Por isso, as campanhas a favor da boa prática são permanentes, assim como a fiscalização, que podem resultar em multas acima de R$ 150,00 para os condutores infratores. De qualquer maneira, desde 1997, primeiro ano após o início das campanhas, houve queda acentuada no número de atropelamentos no DF, dentro ou fora da faixa. Pelos números do Detran/DF, 202 pedestres perderam a vida naquele ano, contra 115 registros agora em 2009. Os números são considerados ainda mais expressivos porque, desde então, a população do DF cresceu muito, passando de 1,8 milhão para cerca de 2,5 milhões de habitantes. Tramitação A comissão votará a matéria em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. Isso significa que, se aprovado, o texto poderá seguir direto para sanção presidencial, a não ser que seja apresentado recurso para que passe também em Plenário. (NS)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um dia para lembrar que a violência no trânsito tem que acabar


Participe do "Dia Mundial em Memória das Vitimas e Em Defesa da Segurança no Trânsito”.



Assine a Petição Pública eletrônica "Eu quero uma Década de Ações para a Segurança no Trânsito do Brasil".


Baixe aqui a aqui a presentação em PDF da Apresentação em PDF contendo todas as informações sobre o Ato (local de encontro, modalidades de participação etc.) e o texto do Abaixo Assinado em defesa da campanha "Década de Ação por Segurança no Trânsito 2011 - 2020" para coleta de assinaturas físicas.
Informações adicionais estão aqui.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Década da Redução de Acidentes de Trânsitto


A FGV - EAESP - Fundação Getúlio Vargas e o Movimento Chega de Acidentes!
se uniram para organizar este evento como um ponto de partida para a discussão e acompanhamento das decisões e ações para a década de 2011 a 2020, visando um trânsito mais seguro.

O evento

Local: São Paulo, Auditório da FGV-EAESP, Local: São Paulo, Auditório da FGV-EAESP, Rua Itapeva, 432 (próximo à estação Trianon MASP do metrô; estacionamentos ao longo da rua).

Data e horário: 17/11/10 (4ª feira), 9h às 12h30.

Programação:
- Recepção.
- Abertura e homenagem às vítimas de acidentes.
- Situação brasileira sobre acidentes e necessidades por Ailton Brasiliense, presidente da ANTP e ex-diretor do DENATRAN.
- Recomendações da ONU para a Década de Ações para a Segurança Viária com Dr. Otaliba Libânio de Moraes Neto (Ministério da Saúde) e representante da OPAS/OMS.
- Pronunciamentos das autoridades e lideranças das esferas pública, privada e do terceiro setor.
- Leitura do manifesto.
- Encerramento.

Inscrições para o evento:
Clique aqui e faça a sua inscrição.

Apóie o Chega de Acidentes e o Manifesto que será lido no evento

O manifesto conclama as autoridades brasileiras à firme decisão de estabelecer e perseguir metas de redução de vítimas, a partir de ações previstas em um plano estratégico.

O motivo desse evento é por considerarmos inaceitável que o Brasil continue matando cerca de 37 mil e internando outros 120 mil pessoas todos os anos, vítimas de acidentes de trânsito, provocando um impacto estimado em cerca de R$ 34 bilhões ao país, em gastos com resgate, tratamento, perdas de produção e materiais, dentre outros. Sem contar o forte impacto emocional, econômico e prático que os acidentes de trânsito têm provocado na vida de milhões de vítimas, familiares e amigos.

Por outro lado, acreditamos ser possível uma mobilidade mais segura e mais humana, com muito menos vítimas, e que, para isso, o Brasil pode e deve estabelecer e perseguir uma meta ambiciosa e factível de redução de vítimas de acidentes de trânsito, para a década de 2011 a 2020, com os três níveis de governo (federal, estadual e municipal), para tratarem esse tema como um dos prioritários, elaborando e implantando planos estratégicos de ações.

Este evento está em sintonia com a decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas que declarou 2011-2020 como a Década de Ações para a Segurança Viária, e estabeleceu o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito (terceiro domingo de novembro).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cidade retira toda sinalização e diminui acidentes




Engenheiro holandês pregava cidades sem placas

Um viajante desavisado que chega às cidades holandesas de Makkinga e Drachten pode se sentir perdido nos primeiros minutos: elas não têm placas de sinalização de limite de velocidade, lombadas, radares e nem mesmo semáforos. Apenas a direção das ruas aparece em pequenos sinais. E, por incrível que pareça, todo mundo parece se entender: carros, bicicletas (muito populares na Holanda) e pedestres circulam em harmonia e em baixa velocidade. Por trás dessa ideia maluca está o engenheiro de tráfego Hans Monderman, holandês que faleceu em 2008 aos 62 anos e que pregava que a sinalização, ao invés de educar, só piora as condições de segurança.

Em Drachten, o número de acidentes no centro caiu de oito por ano para zero a partir de 2003, quando o sistema foi implantado. Segundo Monderman, por trás disso está o princípio de que, quando o motorista sente que não está amparado por regras rígidas, ele presta mais atenção no que interessa – os outros carros, os pedestres e as ruas – e menos naquilo que é desnecessário – ou seja, o excesso de sinais dizendo como ele deve agir. "Quando você trata as pessoas como idiotas, elas agem como idiotas", dizia o engenheiro.

De acordo com as ideias do holandês, apenas tirar a sinalização não basta. Medidas como diminuir a largura das pistas, fazendo com que o motorista se sinta dentro de um vilarejo e não em uma autoestrada, são fundamentais. “Existe o mundo das rodovias, todo padronizado e cheio de regras, e o mundo social, onde as pessoas convivem. As cidades não devem ser rodovias, devem ser um mundo social”, pregava. A experiência holandesa também foi adotada na cidade de Bohmte, na Alemanha, e em Norrkoping, na Suécia. Em Londres, uma importante rua da região central, a Kensington High Street, adotou princípios parecidos e viu sua cota de acidentes diminuir drasticamente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Semáforo Assassino.Murilo morre ao tentar atravessar a rua de Santo André


Um estudante de 18 anos morreu ao encostar em um semáforo de pedestres em Santo André, na noite desta quinta-feira, e receber uma forte descarga elétrica. Murilo Duvilio Quartarollo iria atravessar a Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, na Vila Luzita, e estava junto com um amigo, Bruno De Aro, de 19 anos. O poste de metal tinha vários fios desencapados, amarrados por fora. Segundo Bruno, o amigo apenas teria tocado o poste quando subiu no meio fio da calçada.
Ao receber a descarga elétrica, Murilo caiu no chão. O amigo conseguiu reanimá-lo.
- Eu fiz massagem cardíaca e respiração boca a boca nele e o coração voltou a bater. Ele conseguiu se levantar, mas estava meio zonzo e não falava - conta o amigo.
De acordo com Bruno, uma viatura da polícia passava pelo local na hora do incidente e negou socorro, por estar atendendo uma ocorrência de assalto. Murilo acabou socorrido por um desconhecido que passava pelo cruzamento.
- A delegada pediu para eu não falar sobre essa parte da ocorrência - revela Bruno.
Ainda segundo o amigo, ao chegar ao posto de saúde municipal da Vila Luzita, a dupla foi informada que não havia médico no pronto-atendimento.
- A gente correu para a emergência, onde havia apenas um médico, que afirmou não poder fazer o atendimento porque não havia maca. Eu corri e busquei uma maca. O médico disse que não podia tocar no meu amigo. Fui eu quem o colocou na maca. Só então que ele foi atendido. Mas, já era tarde. Ele não resistiu - lamenta Bruno.
- Em cinco minutos tem muita coisa que pode acontecer, que pode ser feito por um médico - afirma a amiga Jaqueline Maria Bueno, de 21 anos.
Angelo Candido Ferreira Filho, representante da Eletropaulo, disse em depoimento ao 1º Distrito Policial de Santo André, que a empresa não foi a responsável pela instalação irregular do fio e que a a responsável pela iluminação pública da cidade é a Prefeitura.
O prefeito de Santo André, Aidan Ravin, que também é médico e trabalhou na rede municipal de saúde, afirmou que não é possível afirmar se houve negligência.
- Não posso falar nada até que tudo seja investigado. Já enviamos equipes para apurar o que aconteceu - garante.
Por volta de 10h da manhã desta sexta,fios do semáforo onde Murilo foi atingido continuavam desencapados . O equipamento que permite aos pedestres acionar o botão para que possam usar a faixa de pedestre foi retirado do local, mas ficou um fio desencapado, com a ponta queimada.
Funcionários do departamento de trânsito da Prefeitura de Santo André estiveram no local na manhã desta sexta-feira para fazer manutenção. Um deles confirmou a existência do equipamento, mas disse que depredações são comuns.

Amigos de infância e vizinhos lamentam a morte do jovem. Denise França, de 18 anos, foi colega de Murilo, o 'Muga', como era carinhosamente chamado, desde a pré-escola. Os dois estudavam juntos no Colégio Clotilde.
- O 'Muga' era um garoto sossegado, que gostava de todo mundo igual. Era um cara que só queria ser feliz - conta.
Murilo, que completou 18 anos no dia 9 de julho, pretendia tirar carteira de habilitação e comprar uma moto. Ele terminaria o Ensino Médio no fim do ano, quando prestaria vestibular para logística. Era filho único e estava feliz porque tinha conseguido há alguns meses um emprego em uma marcenaria.
- A gente era muito unido. Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, sempre juntos. A garagem da casa dele era nosso ponto de encontro. Agora, a gente vai se reunir com o Muga no pensamento e nos corações - desabafa Denise.
No dia 12 de abril, um jovem de 21 anos morreu eletrocutado ao encostar-se em uma parada de ônibus, no centro de Porto Alegre. O acidente ocorreu na Avenida João Pessoa, próximo à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Valtair Jardim de Oliveira, aluno da Escola Estadual Paula Soares, voltava para casa com um amigo. Quando chegaram ao terminal, o estudante encostou-se na grade que separa a parada da pista e sofreu um choque elétrico fulminante.
Conforme um colega dele, Charles Dênis Farias, 21 anos, o jovem gritou e tentou se agarrar a ele para pedir socorro, mas não conseguiu falar.
O Globo

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Em carro velho, criança fica desprotegida


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) vai mudar dois itens na nova regra para o transporte de crianças nos automóveis, que começou a ser fiscalizada ontem. As alterações devem ser feitas nos próximos dias e vão prever "exceções" para o uso da cadeirinha e do assento de elevação - o chamado booster - em veículos mais velhos.

Enquanto as mudanças não são feitas, a orientação do Contran é de que os veículos flagrados pela fiscalização sem os equipamentos sejam multados, o que já está sendo questionado. O Ministério Público Federal de Jales, no interior paulista, solicitou ao Contran que as multas nesses casos não sejam consideradas. A Promotoria deu dez dias para que o órgão se pronuncie com orientações aos pais.

Uma das modificações a serem feitas é permitir que os pais coloquem as cadeirinhas no banco da frente dos carros fabricados antes de 1998. Isso porque a maior parte desses veículos só tem cinto de segurança traseiro de dois pontos (subabdominal). E não há no mercado brasileiro cadeirinhas certificadas para esse modelo de cinto de segurança. Por isso, será permitido o uso do dispositivo na frente, desde que haja cinto de segurança de três pontos nesse banco. O problema ocorre porque é justamente o cinto que prende a cadeirinha ao carro.

"Não foi um descuido nosso. Na época em que a resolução foi elaborada, havia cadeirinhas para o cinto de segurança de dois pontos, mas a empresa deixou de fabricar. Por isso, estamos trabalhando na alteração, para permitir as cadeirinhas no banco da frente nesses casos e dar mais segurança para as crianças", diz o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva. Segundo ele, as alterações na resolução que definiu as novas regras devem ser feitas até o fim desta semana.

A resolução do Contran já prevê a possibilidade de cadeirinhas nos bancos da frente quando esses forem os únicos do veículo, como no caso das camionetas. É preciso, no entanto, desativar o sistema de airbag.

Booster. A outra alteração prevista na resolução é permitir que as crianças de 4 a 7 anos e meio não precisem usar o booster em carros com apenas cintos de dois pontos. Como o Estado antecipou ontem, o Denatran já havia sido informado sobre os riscos para uma criança transportada nesse dispositivo e com apenas o cinto de segurança subabdominal. Isso porque a criança perde parte do contato com o banco e acaba ficando com o tronco totalmente livre, podendo ser projetada para frente em caso de acidente.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi o primeiro órgão a constatar o problema e informou o Denatran. A orientação passada então aos agentes foi para que não aplicassem multas quando as crianças nessa faixa etária estivessem apenas com o cinto de segurança. "Nós ouvimos a PRF e outros especialistas e vimos que, nesses casos, é mais seguro para as crianças não usar o booster", afirma Peres.

Com a mudança, o Contran pretende evitar, por exemplo, que pais façam adaptações nos veículos para implementarem o cinto de segurança de três pontos. Como são acessórios saídos de fábrica e ligados diretamente à estrutura dos carros, uma mudança em carros mais antigos pode comprometer a eficácia do equipamento.

Entidades que atuam na área de segurança no trânsito criticaram as alterações, afirmando que as crianças podem ficar desprotegidas. "Caso seja confirmada, perde-se um pouco a segurança que os dispositivos oferecem. Isso porque não foi atacado o problema, que é o cinto de dois pontos, que não é seguro. Era uma oportunidade de corrigir isso", diz a coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françoia.

Regras. A resolução do Contran foi editada em 2008 e especificou dispositivos de segurança que devem ser usados no transporte de crianças, variando de acordo com a idade. De 0 a 1 ano, deve-se utilizar o chamado bebê conforto. As cadeirinhas são os dispositivos próprios para crianças de 1 a 4 anos e os boosters, para de 4 a 7 anos e meio. Até 10 anos, as crianças devem ser transportadas no banco traseiro com cinto de segurança. O início da fiscalização da regra em todo o País estava prevista para junho, mas o órgão de trânsito decidiu adiá-la depois de relatos de que os equipamentos estavam em falta no mercado. Por isso, as normas entraram em vigor apenas ontem.

domingo, 4 de julho de 2010

Sopre pela Lei Seca


PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!


A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) inconformada com o massacre aos nossos jovens no trânsito e com a demora de reversão desta tendência montou um totem fotográfico na exposição da Câmara dos Deputados, entre os dias 28/06 e 02/07, onde as pessoas, em apoio à LEI SECA, sopravam um bafômetro descartável cedendo a imagem para a campanha no site da associação.

Com o mesmo espírito, aguardamos a sua adesão à campanha em favor da DÉCADA DE AÇÕES DE SEGURANÇA VIÁRIA 2011/2020, através do site
http://www.decadatransitoseguro.com.br/participe.html

Você também pode fazer parte desta campanha que está mobilizando gente do mundo inteiro para cobrar das autoridades ações efetivas para a redução de acidentes no trânsito.

Não importa se você é famoso ou não, o que importa é a gente reunir o maior número possível de participantes para pressionar os governos a agirem com muita energia e determinação.

Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 2 de junho de 2010

MP cobra cadeirinha em van escolar

CONTRAN deve explicar por que veículos escolares foram excluídos da norma que impõe itens de segurança no transporte de crianças

O Ministério Público Federal (MPF) quer que o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) explique até o dia 20 por que excluiu vans e peruas escolares da obrigatoriedade de transportarem crianças com até 7 anos e meio em dispositivos de segurança, como bebê conforto, cadeirinha e booster. Portaria que começa a valer em todo o País na quarta-feira determina a regra a todos os veículos de passeio.
Quem for flagrado com crianças a bordo do veículo sem esses dispositivos será multado em R$ 191,54 e receberá 7 pontos na carteira de habilitação. Pela norma, crianças de até 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro com retenção.
Autor do inquérito civil aberto na semana passada para investigar as causas da exclusão dos veículos escolares, o procurador regional Jefferson Aparecido Dias, do Ministério Público Federal (MPF), disse que se não for convencido de que os argumentos procedem, poderá fazer uma recomendação ao CONTRAN para que o transporte escolar também seja incluído na resolução.
Em abril, o presidente do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) e diretor do CONTRAN, Alfredo Peres da Silva, afirmou que já estudava estender a regra para o transporte escolar.
Peres reafirmou o plano no último dia 18, em palestra na Universidade de Campinas (Unicamp) que reuniu ONGs ligadas aos direitos da criança, montadoras e fabricantes dos equipamentos de segurança. Silva já estaria se reunindo com representantes do Sindicato do Transporte Escolar para falar sobre o tema.
A coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françoia, que estava na reunião, acredita que, além dos veículos escolares, os táxis também precisam ser incluídos na nova norma. ''Não podemos pensar que os acidentes acontecem apenas quando elas estão nos carros dos pais.''


Fiscalização será adiada para 1° de setembro

O presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Alfredo Peres da Silva, anunciou agora a pouco a prorrogação da entrada em vigor da fiscalização do uso dos equipamentos de retenção para o transporte de crianças.
Por meio de Deliberação, que será publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, a data para dar início da fiscalização será 1° de setembro deste ano. A decisão do presidente do Contran ocorreu devido à escassez de equipamentos no comércio.
De acordo com Alfredo Peres, o objetivo das regras para o transporte de crianças é educativo. "A intenção não é multar, mas sim conscientizar os pais e demais condutores sobre a importância e necessidade do uso dos equipamentos".
A Resolução 277 do Contran foi publicada em junho de 2008, definindo o prazo de dois anos para a adequação com a previsão de início da fiscalização a partir de 9 de junho de 2010. Segundo a norma, as crianças de até um ano de idade deverão ser transportadas no equipamento denominado conversível ou bebê conforto, crianças entre um e quatro anos em cadeirinhas e de quatro a sete anos e meio em assentos de elevação. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as crianças até dez anos devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro.
A penalidade é a prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, que considera a infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.



Exigência da cadeirinha ajuda a orientar os pais sobre segurança dos filhos


Equipamentos variam conforme a faixa etária

Pelas normas do Contran, crianças com até um ano de idade devem ser transportadas na cadeira bebê conforto ou conversível. Depois do primeiro ano, e até os quatro anos de idade, os pais devem utilizar a cadeirinha. Para os acima dessa faixa, mas até os sete anos e meio de idade, o dispositivo fixado é o chamado assento de elevação, que ajusta o cinto de segurança à altura da criança. Entre os sete anos e meio e os dez anos, os menores podem utilizar apenas o cinto.

Os pequenos passageiros devem ser levados sempre no banco traseiro do carro, exceto quando a quantidade de crianças com menos de dez anos for superior à capacidade, ou quando o veículo for dotado apenas de bancos dianteiros.

A orientação do Denatran é para que haja bom senso na fiscalização, porque há crianças que são pequenas ou grandes para os equipamentos.

- O código prevê a parada do veículo pelo agente de trânsito e a sua retenção até que seja corrigida a irregularidade ou que a criança possa prosseguir de forma segura. A criança poderá ser transferida para outro veículo, mas não poderá prosseguir de forma indevida.

Estudos nos Estados Unidos já provaram que o uso de dispositivos reduz em 70% o risco de lesões em acidentes. Os equipamentos foram definidos pelo Contran com base no peso e na altura em diferentes faixas etárias:

- A criança estará mais segura e confortável. Não sei como alguns pais estão reclamando tanto. O pai que for pegar carona deve levar a cadeirinha do seu bebe ou criança. Sugiro que a leve também quando for viajar de taxi. Afinal você quer a segurança dos seus filhos em todos os momentos ou não?



Enfim a cadeirinha é obrigatória




A partir quarta feira, 9 de junho não haverá mais discussão: será obrigatório o uso, e não só recomendável, a utilização do dispositivo de retenção adequado para transportar as crianças de até sete anos e meio no automóvel. Conforme a idade, bebê conforto, cadeirinha ou "booster".

Pode parecer carinhosa a imagem do bebê acolhido nos braços da mãe no banco traseiro ou até divertida a da criança inquieta, que pula para lá e para cá no carro em movimento. Quem não imagina os riscos nessas cenas falsamente amistosas irá cometer uma infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e sete pontos na CNH.

A mudança na legislação havia sido determinada dois anos atrás pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), já que, por enquanto, brechas permitem que as crianças sejam transportadas só com cinto de segurança no banco traseiro.

O cinto é insuficiente. A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou que a utilização correta da cadeirinha reduz em 70% a possibilidade de morte de um bebê em acidente.

Em relatório da entidade do ano passado, a pior avaliação do Brasil, dentre cinco itens de segurança viária, foi em relação ao uso das cadeirinhas: nota 4, numa escala até 10.

Só nos primeiros sete anos desta década, mais de 180 mil crianças foram vítimas de acidentes de trânsito no país, das quais mais de 8.000 morreram.

Hoje há modelos que variam de R$ 150 a mais de R$ 1.000, valores altos para a população de baixa renda. E não há variedade de marcas populares, segundo a Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), que ressalta que a criança precisa de três assentos diferentes até os sete anos e meio.

Mas para quem pode pagar, as opções são consideradas satisfatórias pelo Inmetro. De um ano para cá, só cadeirinhas certificadas pelo instituto podem ser vendidas nas lojas.
Espero que a fiscalização vá a campo.




Carro de 2030 poderá fazer fotossíntese





Durante a World Expo Shanghai 2010, uma montadora chinesa apresentou um projeto de carro para 2030 que absorve CO2 e libera oxigênio.

A ideia da Shanghai Automotive Industry Corporation, parceira da GM na China, é criar um veículo que realize o mesmo trabalho que as plantas fazem durante a fotossíntese.


Além de ser totalmente movido a energias limpas, o veículo YeZ (palavra que, em mandarim, significa folha), ainda teria como benefício o fato de remover o dióxido de carbono da atmosfera.

Ainda não há detalhes técnicos revelados. Por enquanto, sabe-se que o teto absorveria energia solar, enquanto as rodas possuem “pás” para geração de energia eólica.

O veículo de dois lugares teria ainda uma liga mista, orgânica e metálica, que absorveria CO2 e água, transformando-os em eletricidade que seria armazenada em uma bateria de lítio.

Embora o conceito de fotossíntese artificial não seja novo, ele ainda precisa de muito avanço para ser aplicado a um carro – mas, até 2030, os chineses têm um bom tempo para pesquisas…



RODIZIO MUNICIPAL PERDEU A EFICACIA




Quase 13 anos após entrar em vigor, o rodízio municipal de veículos de São Paulo perdeu praticamente toda a eficácia. A velocidade média dos veículos caiu 33% no horário de pico da tarde entre 1997, último ano antes da regra, e 2009 no corredor Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso, o único monitorado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para avaliar os efeitos da restrição.

Antes da vigência do rodízio, o tráfego fluía a uma média de 17,5 km/h entre as 17h e as 20h. No ano passado, o índice caiu para 11,7 km/h. Os dados fazem parte do relatório informativo 12.ª Avaliação da Operação Horário de Pico, elaborado pela CET. Desde 1997, a companhia realiza medições da velocidade média dos veículos nas avenidas que compõem esse corredor.

A própria CET reconhece que os resultados obtidos estão abaixo do esperado. "No que se refere à velocidade média do corredor monitorado, os resultados de 2009 foram positivos apenas no período da manhã, pois a velocidade média no horário das 7h às 10h continua superior a antes da Operação Horário de Pico", diz um dos trechos do relatório.

O que levou a companhia a essa conclusão é o fato de a velocidade média dos veículos no pico da manhã estar atualmente apenas 1% acima do registrado em 1997 - passou de 18,5 km/h para 18,7 km/h. A tendência, no entanto, é de queda desse índice ao longo dos anos, se considerado que no primeiro ano após a implantação do rodízio o mesmo horário de pico teve ganho de 24% na velocidade média.

Frota. "A eficácia do rodízio vai se perdendo diariamente porque a demanda de veículos cresce em um ritmo muito acelerado. Por outro lado, o viário permanece o mesmo", diz Jaime Waisman, professor do Departamento de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

O relatório aponta que a frota da capital cresceu 43,2% entre 1997 e o ano passado. No mesmo período, o aumento da população foi bem menor, de 8%. A cidade possui atualmente um índice de 61 veículos para 100 habitantes. Já o sistema viário paulistano cresceu de 13 mil quilômetros para aproximadamente 16 mil quilômetros desde 1976.

Ontem, a CET não comentou a queda de velocidade no corredor nem explicou por que ele é usado como parâmetro para avaliar o rodízio. Também não respondeu nenhuma das perguntas enviadas pela reportagem. Só divulgou uma nota informando o crescimento do respeito à restrição, que atingiu os maiores índices da década: 90% no pico da manhã e 84%, à tarde.

ALTERNATIVAS

Rodízio par-ímpar

Uma das medidas já cogitadas foi ampliar o rodízio e adotar o esquema de restrição a partir de placas pares e ímpares

Pedágio Urbano

A gestão Gilberto Kassab chegou a enviar para a Câmara o pacote de mudanças climáticas prevendo a medida, que depois acabou retirada

Fim da Zona Azul

Desde 2008, teve início na cidade uma política de proibir estacionamento em alguns lados das vias e acabar com Zona Azul para dar mais fluidez

Caminhões restritos

A Prefeitura determinou restrições à circulação de caminhões na cidade. Por causa da inauguração do Trecho Sul do Rodoanel, estão previstas novas medidas para esses veículos.
AE

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cinquenta anos do cinto de segurança



Usá-lo ou não usá-lo no banco traseiro? Eis a questão. Em 1985 a Alemanha considerou o cinto de segurança a invenção mais importante do século. Completando 50 anos de sua invenção, o cinto de segurança nos veículos ainda é a grande proteção no transporte. Durante a última grande guerra mundial a preocupação com relação à aviação era como fixar o piloto na cadeira para poder executar sua tarefa com segurança. A mesma coisa acontecia com o motorista que numa desaceleração brusca sofria lesões graves. Em agosto de 1959 o engenheiro sueco Nils Bohlin, da Volvo, lançava o cinto de segurança de três pontos após um ano de estudos e experimentos. Em 1985 a Alemanha entusiasmada com o sucesso do equipamento de segurança individual o considera o invento mais importante do século. Em 1994 o cinto de dois pontos passou a ser obrigatório no Brasil. Três anos após, 1997, adotou-se o cinto de três pontos no banco dianteiro. Hoje é obrigatório em qualquer situação. Quantas lesões deixaram de existir, quantos deixaram de serem ejetados do habitáculo e quantos traumas de face, de crânio, arcada dentária, tórax, lesão visceral, de coluna vertebral, de bacia deixaram de existir. Acreditamos que esse simples EPI trouxe a todos uma redução de 90% das lesões produzidas num acidente. Os Estados Unidos estima que 100.000 americanos sejam salvos de tais lesões a cada ano. A Volvo estima em um milhão em todo mundo. Fato é que o cinto de segurança reduz em 45% o risco de morte no banco da frente e de 25 a 75% o risco de morte no banco trazeiro.
Costumamos dizer que no transporte temos três tipos de colisões:1ª - Colisão: Quando é absorvida a energia maior do impacto causando dano material. Deformidades da carcaça do veículo.2ª - Colisão: Com as partes moles do transportado. Pele, subcutâneo, músculo, vasos, nervos e vísceras.3ª - Colisão: É a de maior profundidade que atinge a estrutura óssea. O cinto de segurança de três pontos dá uma boa proteção a partes que antes do seu uso eram vulneráveis quer numa frenagem brusca ou desaceleração por colisão.
Veja a proteção dada:Quadril - 100%Coluna - 60%Cabeça - 56%Tórax - 45%Abdome - 40% O não uso do cinto no banco traseiro permite que o passageiro ali alojado seja projetado para frente com a velocidade que estava o veículo no momento do impacto acoplado a sua massa física, indo de encontro ao encosto do banco dianteiro e de encontro à coluna cervical e crânio do motorista ou passageiro do banco dianteiro. Nesse caso passando a ser agente causal de lesões graves e muitas vezes gravíssimas, podendo ocorrer até lesão raquimedular com tetraplegia, parada respiratória seguida de parada cardíaca. Não temos dúvida que a ausência do cinto de segurança no banco trazeiro agrava lesões de quem está no banco dianteiro. Pode ainda ocorrer à ejeção através o pára-brisa, o que quase sempre é igual a óbito. No Brasil, apenas 3 a 7% dos usuários de veículos usam o cinto no banco traseiro. Até 1999 não se usava tal equipamento em coletivos, hoje são obrigatórios Somente nos coletivos que transportam passageiros de pé não é obrigatório Mesmo entendendo os benefícios do cinto temos visto aqueles que o desprezam no banco traseiro em veículos de passeio, táxis, caminhões e coletivos. Cabe a todos, motoristas e passageiros a conscientização dos riscos e a utilização desse equipamento de segurança como única proteção imediata na vigência de um acidente mesmo para aqueles que dispõem de "Air Bag".
Dr. Dirceu Rodrigues Alves JúniorMédico, diretor do Departamento de Medicina Ocupacional da ABRAMET
Cristina Baddini Lucas