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segunda-feira, 21 de março de 2011

Ônibus X Motos

Nos cálculos da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), o ônibus ainda é mais econômico do que a moto. O cálculo envolve fatores como a ocupação de espaço no trânsito, poluição por passageiro, custo por quilômetro rodado, impostos e taxas e até custo por acidentes. Embora ganhem com vantagem em relação ao espaço viário (espaço do veículo e de circulação somados), com apenas 8m² contra 21m² requeridos por um automóvel e 54m² por um ônibus, as motos perdem em outros quesitos.

De acordo com dados coletados pela ANTP são levados em consideração o custo social, que mistura as despesas de acidentes de trânsito e emissões de poluentes, além de impostos, taxas, manutenção e depreciação. Que se somam também às passagens no caso de ônibus, combustível para as motos e para os carros, e despesa com estacionamento.

As motos perdem para ônibus: são R$ 2,37 gastos com o coletivo para se rodar sete quilômetros em cidades, valor que sobe para R$ 3,45 sobre duas rodas. Ainda assim, é mais barato do que o carro, que sai por R$ 5,55 com gasolina e R$ 5,83 com etanol. O trânsito também agradece: um único ônibus tira até 70 carros da rua.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ônibus movido a hidrogênio

O Citaro, da Mercedes-Benz, já em testes na Europa

Veículos movidos por essa tecnologia são silenciosos e não emitem poluentes. Eles lançam no ambiente apenas vapor-d’água e trazem benefícios à saúde porque não contribuem para o surgimento de doenças respiratórias, além de umidificar o ar das grandes cidades.

Ao lado dos biocombustíveis e dos veículos elétricos, o hidrogênio é visto por especialistas como uma real alternativa para os derivados de petróleo que emitem poluentes e tendem a escassear no futuro, porque as reservas de óleo e gás natural são finitas, tanto pelo esgotamento de anos de exploração como pelo aumento do consumo mundial. Assim, a experiência brasileira se enquadra dentro de uma série de experimentos que são realizados pelo mundo com carros e ônibus a hidrogênio no lugar da gasolina e do diesel com o objetivo de diminuir os gases nocivos às pessoas e ao planeta.

O preço total do ônibus não é revelado pelas partes. Sabe-se apenas que é mais caro que seus primos a diesel. O que é divulgado é o investimento total do Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio, no valor de R$ 38,5 milhões.

Entre as empresas nacionais investidoras no projeto estão a Petrobras e a Eletropaulo. As duas estão envolvidas na unidade de produção do hidrogênio. Esse gás não existe de forma isolada na natureza, embora esteja presente na água, no etanol, no gás natural e na gasolina, podendo daí ser extraído por meio da quebra das moléculas dessas substâncias que assim o liberam. O abastecimento do ônibus será feito na garagem da EMTU em São Bernardo do Campo, onde ficam os ônibus que operam no corredor. Uma estação de produção vai ser construída na garagem e será operada pela BR distribuidora da Petrobras.

O sistema utilizado será a eletrólise da água, em que uma corrente elétrica separa as moléculas de hidrogênio e oxigênio. Essa unidade de produção e abastecimento é oriunda da empresa canadense Hydrogenics, especializada na produção de hidrogênio por eletrólise. A Eletropaulo vai construir uma rede especial para o funcionamento da estação de forma menos custosa possível, com o fornecimento preferencial de energia para fabricação de hidrogênio feito fora dos horários de pico. Como a estação está sendo construída, nos primeiros meses de testes do veículo o hidrogênio virá por caminhão de uma refinaria da Petrobras no município de Cubatão.

O custo do hidrogênio por quilo (kg) seria de US$ 2,86 e a média de consumo, de 0,205 kg por quilômetro rodado. Em termos financeiros, o diesel ainda ganha, mas o hidrogênio tem vantagens ambientais cada vez mais levadas em conta.

Um ônibus movido a hidrogênio deve rodar, numa linha convencional urbana entre os bairros do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, e São Mateus, na zona Leste, passando pelos municípios de São Bernardo do Campo, Diadema, Santo André e Mauá, dentro da Região Metropolitana de São Paulo. O feito é inédito no Brasil e traz muitas novidades.

Fontes: Fapesp e Daimler (Mercedes-Benz)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Marcopolo estuda sair de Portugal


A multinacional brasileira Marcopolo, fabricante de carrocerias de ônibus, pode fechar a fábrica de Portugal, a primeira filial do grupo fora do Brasil, inaugurada em 1990. A queda de demanda, intensificada com a crise internacional, levou a empresa a operar com alta ociosidade. Em janeiro, o grupo já fechou uma fábrica na Rússia. No primeiro semestre, saíram das linhas de montagem em Portugal apenas 58 ônibus, o equivalente à produção de um dia nas unidades brasileiras. O volume é 36% inferior ao de igual período de 2008. Em todo o ano passado foram fabricados 200 veículos na subsidiária instalada em Coimbra, menos de 1% da produção total do grupo.
Os 170 funcionários locais estão em férias coletivas, com retorno previsto para segunda-feira. A Marcopolo no Brasil informou que, com a baixa demanda, estuda uma forma de gerenciar a fábrica. Segundo informou a Agência Lusa, após reunir-se ontem com representantes sindicais, o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, disse que fará diligências para apurar a situação da empresa. Os sindicalistas temem pelo fechamento da fábrica na próxima semana, após a volta das férias.
“A preocupação do governo é manter a produção e os postos de trabalho”, afirmou Fernandes. Ele disse ainda que vai estabelecer contatos com a diretoria da companhia “para verificar qual é a perspectiva da direção”. No início do ano, a Marcopolo fechou uma de suas duas fábricas na Rússia. Pouco depois, iniciou a produção na Índia e, em setembro, inaugura oficialmente uma unidade no Egito, que já produziu 32 ônibus para testes. Com isso, o grupo mantém 13 fábricas em nove países.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo.
Marcopolo estuda comprar sua maior rival no Brasil
Empresa lança nova geração de ônibus e fica de olho na Busscar

A crise financeira parece não ter chegado até a fabricante de ônibus gaúcha Marcopolo. Com presença em 80 países e vendas de R$ 2,4 bilhões em 2008, a empresa estuda ampliar sua participação no mercado brasileiro com a compra de sua maior concorrente no Brasil - a Busscar. A companhia afirma que o BNDES lhe procurou para levantar a possibilidade do negócio. A Busscar, de acordo com a Marcopolo, estaria interessada em fechar a operação. Mas, enquanto o negócio não sai, a Marcopolo lança sua nova geração de ônibus, que consome 10% menos combustível e tem maior capacidade de transporte de passageiros.
Fonte: Exame (20/6/2009)
Carros X Ônibus
O Brasil vem entupindo suas cidades com carros enquanto O restante do mundo desenvolvido está investindo em transporte público urbano de massa. É visivelmente grave a situação Na Região Metropolitana de São Paulo onde vivem 19 milhões de pessoas, com cerca de 1000 carros novos em circulação a cada dia e oferta de financiamento em até 60 meses o que contribue ainda mais para os congestionamentos na cidade com aumento da poluição e dos acidentes de trânsito . E assim a vida urbana vem perdendo qualidade.

Os dirigentes devem ter vontade política para carregar a bandeira de um transporte público com qualidade também ser um gestor urbano sério e competente que busque organizar o uso dos espaços urbanos em prol da qualidade de vida da população. A cidade necessita de um serviço de transporte coletivo em toda a sua extensão. A periferia também deve ser atendida com o mesmo padrão de transporte público existente nos centros urbanos mais ricos o que também significa que a cidade deverá ser desenhada para facilitar a vida de pedestres, ciclistas e usuários de transporte público.
Cristina Baddini Lucas