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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mobilidade urbana sustentável. Invista nesta ideia!




Conheça os 10 princípios básicos das cidades do futuro


1. Ande a pé! Crie ambientes que privilegiem os pedestres.

2. Propulsão Humana! Crie bons ambientes para bicicletas e outros veículos não motorizados.

3. Vá de ônibus! Forneça transporte público de qualidade com bom custo benefício.

4. Estabeleça Limites! Permita o acesso de veículos em velocidades seguras e em números significativamente reduzidos.

5. Entregue as Mercadorias! Sirva a cidade de maneira limpa e segura ao fazer entregas de mercadorias. 6. Misture! Integre pessoas e atividades diferentes, edifícios e espaços.

7. Preencha os espaços! Aproveite os vazios para criar bairros compactos e atraentes, orientados para as pessoas e para o transporte público.

8. Fique Ligado! Respeite e valorize o patrimônio natural, cultural e histórico do seu lugar.

9. Conecte as quadras! Proporcione caminhadas diretas e produtivas, com quadras e edifícios de pequeno porte.

10. Faça durar! Construa para o longo prazo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O fim da mobilidade automóvel?


No mundo moderno valorizamos a nossa liberdade e individualidade.


E, tal como os anunciantes de automóveis já perceberam há muito tempo, poucas experiências nos fazem sentir tão livres como uma viagem de automóvel a grande velocidade e com a capota para baixo. Ser moderno é ser móvel. A nossa economia depende da livre e rápida circulação de pessoas e bens. E nós inventámos tecnologias de transporte que nos permitem satisfazer as nossas necessidades. Primeiro, os caminhos-de-ferro transportaram pessoas e bens a velocidades antes inimagináveis, enquanto os barcos a vapor davam a volta ao mundo. Mais tarde, no século XX, os aviões passaram a transportar-nos a velocidades ainda mais rápidas.


Para a maioria das pessoas, mobilidade é sinónimo de automóveis. Os carros libertaram as pessoas que viviam nos meios rurais do seu isolamento e permitiram aos citadinos terem acesso ao campo. A classe média encara os seus automóveis como algo garantido, enquanto os mais pobres aspiram a um como símbolo e ferramenta de progresso.


Mas será que a nossa mobilidade moderna é sustentável? Enfrentamos uma crise energética, climática e económica - e talvez também uma crise de mobilidade. De acordo com as estimativas das Nações Unidas, em alguma altura durante os últimos dois anos a população mundial tornou-se maioritariamente urbana. Pela primeira vez, a maioria de nós vive em cidades e essa maioria vai crescer rapidamente. Mas a vida urbana coloca um desafio à nossa mobilidade automóvel. Nas cidades, os carros facilitam a mobilidade - mas apenas quando não existe tráfego. Também libertam os condutores dos atrasos e atribulações dos autocarros, comboios e passeios. Por outras palavras, o carro é um refúgio que protege o condutor dos seus concidadãos.


Essa protecção tem um preço: se não uma perda de civilidade, então certamente de mobilidade urbana, à medida que os carros enchem as ruas das cidades. Individualmente, as pessoas continuam a achar que vale a pena conduzir na cidade.


Mas para a comunidade como um todo, arranjar espaço suficiente para todos os carros significa usar uma grande parte da cidade numa dispendiosa rede de estradas e estacionamentos - que não pode crescer ao mesmo ritmo que cresce a frota de automóveis. Entre as obras de construção de estradas e o barulho das buzinas, a tão aclamada liberdade das estradas há muito que desapareceu no espelho retrovisor.


Se continuarmos a encher as nossas cidades - não apenas Londres e Los Angeles mas também Bombaim e Xangai - com carros ficaremos com pouca mobilidade e com cidades muito pouco funcionais.


O que nos leva ao estado atual da indústria automóvel. Apesar da crise das construtoras automóveis norte-americanas ter muitas causas, a sua resolução poderá tropeçar na crise da mobilidade. Os Estados Unidos sempre foram o modelo de uma sociedade móvel, onde as pessoas estão dispostas a arriscar e a ir para novos locais - se não for para um novo território, pelo menos para um subúrbio distante, longe das suas antigas casas.


Os Estados Unidos tornaram-se na inveja do mundo por serem o primeiro país onde as pessoas comuns tiveram acesso a automóveis e porque continua a ser a terra onde as pessoas conduzem, realmente, grandes carros. Esteve na vanguarda da reconstrução de cidades em torno dos automóveis e das auto-estradas. Mesmo quando o negócio automóvel se tornou global, as companhias de automóveis norte-americanas permaneceram numa geração à parte.


Apesar da Ford e da General Motors construírem carros de pequena dimensão na Europa, os melhores resultados registavam-se em casa por conseguirem persuadiram os habitantes das cidades a comprarem gigantes ávidos de combustível que prometiam o domínio da estrada. Detroit deve o seu século de extraordinário sucesso à capacidade que as construtoras automóveis tiveram em apresentar, em conjunto, a mobilidade prática e a fantasia improvável. Esses dias podem ter chegado ao fim.


O "crash" económico global surgiu imediatamente após a explosão dos preços do petróleo em 2008. A subida dos preços do petróleo durou pouco tempo mas é provável que regresse à medida que as reservas são levadas ao limite. Novas tecnologias, como as baterias de lítio ou os carros a hidrogénio, prometem libertar-nos da dependência dos combustíveis fósseis sem nos separar dos nossos carros. Mas mesmo os avanços mais notáveis não podem substituir, no curto prazo, a nossa frota automóvel.


Até que exista algo que possa substituir os carros tal como os conhecemos actualmente - e algo irá, eventualmente - teremos a oportunidade de repensar a nossa dependência dos automóveis. Poucos de nós irão, voluntariamente, renunciar à mobilidade moderna. Ainda assim, o fim do petróleo barato - juntamente com a recessão económica - convida-nos a escapar aos encargos com empréstimos contraídos para comprar carros, vender o segundo carro, conduzir menos, partilhar o automóvel, escolher carros mais pequenos, usar transportes públicos, bicicletas ou os nossos pés, ou mudar para bairros mais transitáveis.


Os economistas que alegremente assumiram que os níveis de venda de automóveis antes de 2008 eram "normais", porque os norte-americanos "necessitavam" dos seus carros, não entenderam a natureza do mercado automóvel. Os carros enormes, as longas viagens de ida e volta do trabalho e os vastos parques de estacionamento têm as suas vantagens mas poderiamos gerir a nossa vida de forma a viver sem eles. E ainda assim, as classes médias crescentes de outros países querem imitar o sonho americano - serem capazes de conduzir para o campo e fugir das ruas das cidades, tal como fazem os ocidentais.


Além disso, a maioria dos governos impulsionam entusiasticamente a construção de auto-estradas e a promoção de indústrias automóveis nacionais. Ainda assim, se os Ocidentais, que conseguem marcar tendências, estão cada vez mais a andar de bicicleta, a pé e de comboio, talvez os países asiáticos ricos os sigam e talvez os seus governos comecem a duvidar que os carros sejam a via do futuro. É difícil imaginar um mundo em que os carros, e a condução, estejam fora de moda. Mas vai acontecer um dia. E talvez esse dia não esteja tão longe.


Brian Ladd, autor de "Autophobia: Love and Hate in the Automotive Age", foi professor convidado de Estudos Urbanos na Universidade de Oregon em 2009.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Eleições e Mobilidade Urbana


Na reta final eleitoral, documento da ANTP a candidatos segue como pauta para debate sobre desafios da mobildiade urbana
Nesta semana que antecede ao segundo turno da eleição presidencial e em vários Estados, o documento da ANTP sobre mobilidade urbana oferece 27 propostas para o o debate eleitoral. O documento. Em setembro, partidos e candidatos receberam o documento da ANTP intitulado Os Desafios da Mobilidade Urbana – Contribuição para o Debate Eleitoral de 2010. Esse texto resulta de amplo debate interno e foi aprovado pelo Conselho Diretor da ANTP no final de agosto. Apoio.O presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, Dílson Peixoto, apoiou o documento, a exemplo do que fizeram diversos secretários e dirigentes. Pouco antes do primeiro turno, o presidente da Fundação IPUJJ, de Joinville, Luiz Alberto de Souza, expressou apoio ao texto. Na imprensa.Matéria do jornal Folha de S. Paulo apresentou algumas das propostas do documento da ANTP. Ampla divulgação. O superintendente Marcos Pimentel Bicalho reitera recomendação da ANTP para ampla divulgação do texto.
Leia a integra do documento 'Os Desafios da Mobilidade Urbana-Contribuição para o Debate Eleitoral de 2010'

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Melhor gestão das cidades dá uma maior qualidade de vida


O arquitecto consultor das Nações Unidas na área do urbanismo, Jaime Lerner, diz que a luta pela sustentabilidade e qualidade de vida passa pela melhor gestão das cidades, o que pode suceder em menos de três anos. "As cidades podem começar a melhorar a qualidade de vida em menos de três anos, desde que haja vontade e estratégia, sem se dar a escusa da falta de recursos", afirmou.
Reconhecido como modelo no que toca ao ambiente e planeamento urbano, Lerner considera que as cidades têm de conciliar a estrutura de vida e trabalho. Porém, realçou, "não é isso que se vê em muitas cidades do mundo. Há guetos de gente rica, de gente pobre e pessoas a quererem morar na cidade, mas fora dela. Isso traz desperdício de energia e todo o tipo de problemas".
Lerner apontou como pontos principais para uma melhor gestão das cidades a mobilidade, sustentabilidade e sociodiversidade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ônibus movido a hidrogênio

O Citaro, da Mercedes-Benz, já em testes na Europa

Veículos movidos por essa tecnologia são silenciosos e não emitem poluentes. Eles lançam no ambiente apenas vapor-d’água e trazem benefícios à saúde porque não contribuem para o surgimento de doenças respiratórias, além de umidificar o ar das grandes cidades.

Ao lado dos biocombustíveis e dos veículos elétricos, o hidrogênio é visto por especialistas como uma real alternativa para os derivados de petróleo que emitem poluentes e tendem a escassear no futuro, porque as reservas de óleo e gás natural são finitas, tanto pelo esgotamento de anos de exploração como pelo aumento do consumo mundial. Assim, a experiência brasileira se enquadra dentro de uma série de experimentos que são realizados pelo mundo com carros e ônibus a hidrogênio no lugar da gasolina e do diesel com o objetivo de diminuir os gases nocivos às pessoas e ao planeta.

O preço total do ônibus não é revelado pelas partes. Sabe-se apenas que é mais caro que seus primos a diesel. O que é divulgado é o investimento total do Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio, no valor de R$ 38,5 milhões.

Entre as empresas nacionais investidoras no projeto estão a Petrobras e a Eletropaulo. As duas estão envolvidas na unidade de produção do hidrogênio. Esse gás não existe de forma isolada na natureza, embora esteja presente na água, no etanol, no gás natural e na gasolina, podendo daí ser extraído por meio da quebra das moléculas dessas substâncias que assim o liberam. O abastecimento do ônibus será feito na garagem da EMTU em São Bernardo do Campo, onde ficam os ônibus que operam no corredor. Uma estação de produção vai ser construída na garagem e será operada pela BR distribuidora da Petrobras.

O sistema utilizado será a eletrólise da água, em que uma corrente elétrica separa as moléculas de hidrogênio e oxigênio. Essa unidade de produção e abastecimento é oriunda da empresa canadense Hydrogenics, especializada na produção de hidrogênio por eletrólise. A Eletropaulo vai construir uma rede especial para o funcionamento da estação de forma menos custosa possível, com o fornecimento preferencial de energia para fabricação de hidrogênio feito fora dos horários de pico. Como a estação está sendo construída, nos primeiros meses de testes do veículo o hidrogênio virá por caminhão de uma refinaria da Petrobras no município de Cubatão.

O custo do hidrogênio por quilo (kg) seria de US$ 2,86 e a média de consumo, de 0,205 kg por quilômetro rodado. Em termos financeiros, o diesel ainda ganha, mas o hidrogênio tem vantagens ambientais cada vez mais levadas em conta.

Um ônibus movido a hidrogênio deve rodar, numa linha convencional urbana entre os bairros do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, e São Mateus, na zona Leste, passando pelos municípios de São Bernardo do Campo, Diadema, Santo André e Mauá, dentro da Região Metropolitana de São Paulo. O feito é inédito no Brasil e traz muitas novidades.

Fontes: Fapesp e Daimler (Mercedes-Benz)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Bicicleta elétrica

Uma bicicleta elétrica desenvolvida pelo neozelandês Grant Ryan promete revolucionar os meios de transporte nas grandes cidades. Pequena, leve (pesa apenas 10 kg), portátil e simples de usar, a YikeBike quer se tornar uma alternativa aos carros e bicicletas tradicionais.

Apenas 30 minutos conectada em uma tomada comum é suficiente para garantir até 10 quilômetros de mobilidade nos grandes centros urbanos. Os usuários ainda podem dobrar a bike e levá-la dentro de ônibus, trens e metros sem problemas.

yikebike-02.jpgEla ainda pode ser guardada em casa, no escritório ou em qualquer espaço interno, já que quase não ocupa espaço. Isso garante aos ciclistas mais segurança para sua bicicleta, que não ficará exposta em garagens ou mesmo na rua.

Totalmente elétrica, ela não emite nenhum gás poluente na atmosfera e pode atingir 25km/h. Controles manuais de aceleração, frenagem e setas de sinalização aumentam a segurança e a comodidade dos ciclistas.

Design mais seguro

Apesar do formato estranho e da aparente vulnerabilidade dos usuários, seu criador garante que a YikeBike é mais segura que as bicicletas comuns.

Ele defende que, por estar sentado em vez de debruçado sobre o guidão, o ciclista fica mais visível aos outros motoristas e tem um campo de visão maior. A posição também seria mais confortável e menos prejudicial à coluna.

Os interessados já podem encomendar sua YikeBike no site da empresa. Os futuros compradores terão que desembolsar €100,00 para reservar a unidade e mais £ 2.995,00 pela bicicleta.

Por enquanto, a YikeBike estão sendo vendida apenas em alguns países da Europa, além da Nova Zelândia. Mas a promessa é expandir sua presença para outros países.

*Via EcoDesenvolvimento