sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Qual é o impacto ambiental das nossas atividades diárias



Pegada de Carbono

É o impacto ambiental do consumo pessoal de cada um de nós, ou seja, o gasto de eletricidade, combustível do deslocamento de carro, de avião etc.Em Curitiba, 2 de outubro, no último dia do Congresso da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) 80 pessoas plantaram árvores nativas no campus da Universidade Positivo para reflorestar a mata ciliar do córrego local por conta da preocupação com a pegada de carbono produzido pelo evento.
Como funcionaO aquecimento global é uma realidade. A temperatura média da atmosfera está subindo e essa mudança provoca imenso transtorno no planeta; as calotas polares derretem, o nível dos mares sobe e ocorrem inundações. O aquecimento global aumenta a intensidade das tempestades e cria tornados e outros fenômenos climáticos.O Sol aquece a atmosfera da Terra todos os dias. Esse calor chega à superfície do planeta, bate e volta para o espaço. Parte dele fica presa. É bom, mas isto se torna um problema quando muito calor permanece na atmosfera.Um dos elementos que mais prendem calor na atmosfera da Terra é o carbono, especificamente na forma de dióxido de carbono. E isso ocorre por causa de nossas atividades. Quando o petróleo, gasolina, diesel e gás natural são queimados, o carbono é lançado na atmosfera. Portanto, quando viajamos emitimos carbono.As árvores entram na história porque absorvem o carbono e devolvem para nós na forma de oxigênio. Porém, cada vez que cortamos mais árvores para fabricar papel, móveis ou quando abrimos clareiras para criar gado, reduzimos a ajuda natural para retirar o carbono do ar.
Pegada verdeOs cientistas desenvolveram métodos para calcular a quantidade de carbono que cada pessoa utiliza no dia a dia. E, ao computar essa contribuição individual, é possível escolher maneiras de neutralizá-la. Cada um quilômetro que voamos emitimos 180 gramas de dióxido de carbono. Então, quem viajou 5.000 quilômetros produziu quase uma tonelada de dióxido de carbono.Quem tem um carro pequeno e roda até 12 quilômetros por litro emite mais de 2 quilos de dióxido de carbono por litro de gasolina usado. É só fazer as contas quanto emitimos ao longo de um ano. E com a eletricidade emitimos em média 600 gramas de dióxido de carbono por kWh. O objetivo é chegar o mais perto possível do nível de emissões zero.É claro que não conseguimos zerar as emissões de mais de 1.000 pessoas viajando, mas já foi um bom começo a simples preocupação com as emissões do evento realizado. Se todos agissem assim, salvaríamos o planeta. Há muitas maneiras de ser ecologicamente correto que não demandam grande investimento de dinheiro nem tempo ou esforço. Os voos de curta distância emitem muito mais carbono por quilômetro, graças ao alto volume de energia necessário para a decolagem e aterrissagem. Portanto, em linhas gerais, para viagens até de 1.000 quilômetros, opte pelo carro, só a partir disso pense no avião. Penso que todos devemos nos colocar uma cota de carbono dentro da qual podemos nos virar para viver. Só assim poderemos fazer nossas escolhas e compensações com a consciência limpa e tranquila.
Coluna publicada hoje no Caderno Setecidades, do DGABC
Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

12 de outubro: Atenção redobrada para evitar acidentes com a criançada


Está chegando o Dia das Crianças!


A data deve vir acompanhada de alguns cuidados essenciais no momento da escolha dos brinquedos e presentes que não devem oferecer riscos à garotada!
Por este motivo, a CRIANÇA SEGURA aproveita para fazer um alerta especial aos pais e adultos responsáveis, lembrando que os acidentes representam a principal causa de morte de crianças e adolescentes de 1 a 14 anos no Brasil. Para escolher o brinquedo certo, é importante analisar o perfil dos pequenos, como idade e interesses, seguir as orientações do fabricante e verificar e se a peça possui Selo do INMETRO.


Produtos pontiagudos, com cordas, correntes ou componentes tóxicos não devem ser considerados pois podem causar sufocações e intoxicações. Para uma criança de até três anos, o perigo da sufocação também pode estar presente em brinquedos com peças pequenas que podem se soltar. Nesta idade, é normal que a criança leve estes objetos à boca o que pode apresentar grande risco. É importante alertar que a sufocação é a principal causa de morte, por acidentes, de crianças de até 1 ano. Outros tipos de brinquedos também podem oferecer riscos como no caso dos elétricos, que podem causar queimaduras. Por este motivo, crianças com menos de oito anos não devem ser presenteadas com brinquedos que contenham elementos de aquecimento (baterias e tomadas elétricas). O local da brincadeira também exige cuidados, é preciso manter distância de escadas, lajes, piscinas ou rios, principalmente se o brinquedo for guiado pela própria criança. Bicicletas, skates e patins devem vir acompanhados dos equipamentos de segurança como capacete, joalheiras, cotoveleiras, luvas e buzinas. Viagem também deve estar acompanha de cuidados: Se a programação do Dia das Crianças inclui pegar a estrada, alguns cuidados especiais precisam ser adotados. Nos feriados, aumenta o fluxo de veículos nas estradas o que pode resultar em mais acidentes. Na cidade e principalmente nas rodovias, a criança deve ser transportada sempre no bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação. Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de morte em até 71% em caso de acidente. E se a programação inclui também praia ou banho de piscina, é preciso ficar atento para evitar afogamentos. Por isso, supervisão total dos adultos e o uso do colete salva-vidas pelas crianças são essenciais para prevenir esse tipo de risco.



Mais informações sobre acidentes com crianças Entre crianças e adolescentes de 1 a 14 anos, os acidentes configuram a principal causa de morte e a terceira de hospitalização. Dados mais atuais (2007), afirmam que das 6.900 crianças de 0 a 14 anos que morreram por causas externas (acidentes e violência), os acidentes foram responsáveis pela maior parte: 77%. No mundo, 830 mil crianças morrem vítimas de acidentes segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças, lançado em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da Saúde e UNICEF. Os números de mortes por acidentes de crianças até 14 anos, segundo DATASUS/Ministério da Saúde (2007), apresentaram-se da seguinte forma: acidentes de trânsito (2.134), afogamentos (1.382), sufocações (701), queimaduras (337), quedas (254), intoxicações (105), acidentes com armas de fogo (52) e outros (359). Foram 5.324 mortes no total. No caso das hospitalizações por acidentes, também de crianças de 0 a 14 anos, foram 136.329 no total, a maior parte delas por quedas (73.455 hospitalizações), posteriormente, acidentes de trânsito (15.194), queimaduras (15.392), intoxicações (5.013), acidentes com arma de fogo (551), sufocações (548), afogamentos (528) e outros (25.648).



CRIANÇA SEGURA


A Criança Segura é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público dedicada à promoção da prevenção de acidentes com crianças entre 0 e 14 anos. Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas - incentivo à discussão sobre o tema e participação nos diálogos referentes às mudanças e adaptações de instrumentos legais que visem a segurança, saúde e bem-estar da criança; Comunicação - informação e alerta sobre a causa para conscientização da sociedade por meio de campanhas e divulgação de assuntos de interesse público e Mobilização - promoção da sensibilização, conscientização e engajamento de muitas e diferentes pessoas visando à multiplicação da informação, a transformação do meio e a adoção de comportamentos seguros.
ONG Criança Segura

Acidentes com crianças


Por definição, acidentes são acontecimentos casuais que não podem ser previstos. Mas será que podemos chamar os acidentes de trânsito de imprevisíveis? A maioria deles acontece por falta de atenção de motoristas e pedestres e por situações de risco por eles provocados. Cerca de 100 pessoas morrem todos os dias no trânsito brasileiro, 50% delas são atropeladas e dos atropelados quase a metade são crianças. O número de meninos vítimas desses acidentes é praticamente o dobro das meninas e a faixa etária mais atingida é de 11 e 14 anos, pois os meninos brincam mais pelas ruas, correndo, jogando futebol ou soltando pipa e por essa razão eles são mais vulneráveis que as meninas. Para cada morte ocorrida outras quatro crianças ficam com sequelas permanentes que provocarão futuras consequências emocionais, sociais e financeiras para a família e para a sociedade.

Como evitar acidentes

Os acidentes de trânsito com crianças acontecem quase sempre perto às residências. É um engano pensar que no trânsito a criança reage como os adultos. Também é um engano julgar que a criança vê e ouve como os adultos os veículos que se aproximam. Estas falsas idéias dos pais fazem com que amanhã possam ser responsáveis por um acidente com um filho ou neto.
Involuntariamente a criança procura sempre satisfazer as suas necessidades imediatas, apressar-se para ir ter com os pais que estão do outro lado da rua deixando de dar a necessária atenção ao trânsito. Para fazer o que lhe interessa, a criança é capaz de se precipitar contra um automóvel que se aproxima, se este a impedir de continuar o seu próprio percurso.

A criança também não enxerga o perigo, não acredita na morte. Com frequência, a criança gosta de brincar como se estivesse morta e depois se levanta e continua a brincar, porque diz que está viva. Portanto, uma criança não tem sequer noção do perigo envolvido e menos ainda dos riscos de morrer.

A verdade é que a criança não consegue pensar e reagir a vários estímulos ao mesmo tempo. Ela tem dificuldade para observar o sinal luminoso e os veículos em movimento além do que, o seu tempo de reação é invariavelmente mais lento que dos adultos.

A criança não é um adulto em miniatura. Só crescendo é que a criança aprende o essencial. Podemos e devemos ajudá-la, mas é preciso esperar que ela cresça.Nós é que devemos ser prudentes e acompanha-las na travessia de ruas e avenidas.
Mobilização



A Ong Criança Segura convoca instituições de todo o Brasil para uma grande mobilização no dia 30 de agosto, domingo, “Dia da Prevenção de Acidentes com Crianças”. Esta data foi criada para gerar um alerta sobre a causa e as instituições de todo o Brasil estão convidadas para unir esforços em defesa dessa importante causa. Podem participar Ongs, escolas, universidades, órgãos públicos ou privados. Cada instituição deve organizar uma ação para o dia 30 de agosto que tenha como foco o tema da prevenção dos acidentes com crianças. A ação pode ser um ato público na comunidade, uma atividade com alunos, um ensaio fotográfico sobre o tema ou um documento apresentado à sociedade.



Cristina Baddini Lucas – Diretora do Instituto Rua Viva, Consultora do DGABC, crisbaddini@dgabc.com.bre visite o blog: http://olhonotransito.blogspot.com





Por que o Brasil não recicla automóveis



A falta de leis para definir o destino final dos carros é uma das razões para que o país recicle apenas 1,5% da frota



Quando o assunto é a embalagem daquilo que usamos e depois jogamos no lixo, o Brasil está no topo do ranking mundial de reciclagem. De todas as latas de alumínio produzidas no país, 96,5% são recicladas. No caso das garrafas PET, o índice chega a 50%. Latas de aço, 49%. Quando se trata de reciclar carros, porém, o Brasil está na lanterna. Segundo o Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa (Sindinesfa), apenas 1,5% dos carros que saem de circulação no Brasil são enviados para reciclagem. Na Europa e Estados Unidos, onde existe uma legislação específica sobre o tema, o índice de reciclagem de carros chega perto de 95%. O pior: 90% do peso total de um automóvel é a soma de ligas metálicas e de plástico - os mesmos materiais que reciclamos como poucos países. O que explica esse paradoxo? Ao contrário do que ocorre com as embalagens vazias, que retornam à indústria na forma de matéria-prima, o valor de uso do carro, mesmo os que parecem sucata ambulante, é maior do que o de suas peças vendidas no ferro velho. Um dos países que mais recicla plástico, alumínio e aço no mundo prefere manter seus carros velhos rodando, em parte porque eles têm mercado, em parte por que não há uma lei que diga o contrário. Um dos entraves para a adoção da reciclagem de automóveis como norma é complexidade para implementá-la. ''A reciclagem de veículos exige um centro especializado de desmontagem", diz José Aurélio Ramalho, diretor executivo de operações do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil). Isso envolve custos que até agora nem as montadoras nem o Estado parecem dispostos a assumir. Cemitério de carros roubados na Estrada de Botafogo na esquina da rua Santo Antônio, no Rio de JaneiroO primeiro passo da reciclagem veicular é a descontaminação do veículo, quando todos os fluídos são removidos. ''Temos de remover o líquido de arrefecimento, o óleo, a gasolina, a bateria, os fluídos de freio e ar-condicionado, que representam perigo de contaminação para o meio-ambiente" afirma Ramalho. Depois de descontaminado, o próximo passo é a avaliação de quais peças podem ser reaproveitadas em outros carros, como portas e faróis. ''As peças que não são reaproveitadas são separadas por categoria e enviadas para seus organismos de reaproveitamento" diz Ramalho. No final do processo, sobram aço, plástico e alumínio, que são destinados a seus respectivos órgãos de reciclagem. A ausência de empresas especializadas nesse procedimento é um dos principais obstáculos para a realização do processo no país. A instalação desses centros é cara e não pode ser realizada sem grandes investimentos. Mas a venda de peças usadas e de sucata para reciclagem pode ser lucrativa. Nos Estados Unidos, esse mercado movimenta 25 bilhões de dólares por ano e gera 46 mil empregos.



Destino: desmanche Segundo especialistas, o que realmente impede a reciclagem automobilística no país é a falta de uma política pública. Atualmente, como não existe nenhuma lei sobre reciclagem no Brasil, o carro em fim de vida acaba indo parar nos desmanches. O dono vai vendendo peça por peça, conforme os pedidos dos clientes. No final do processo, quando sobra só a carcaça, ele vende a sucata para as indústrias siderúrgicas. Peças recuperadas custam em média 30% menos que as originais. Algumas saem por menos da metade do preço das novas. Quem atua nesse negócio pode comprar carros tanto em leilões do Detran quanto do próprio dono, desde que ele tenha dado baixa do veículo. O Detran apreende carros irregulares e abandonados, que são leiloados para os desmanches. O número de carros abandonados nas ruas das grandes cidades do país tem crescido muito. Só no primeiro semestre de 2009, 182 carros foram recolhidos nas ruas de São Paulo, 111% a mais do que a média trimestral dos últimos quatro anos. Sem legislação que dê um destino para os carros usados, a frota brasileira vai envelhecendo. Apesar dos seguidos recordes nas vendas de carros zero nos últimos anos, a idade média da frota é de 9,1 anos. Isso significa que enquanto saem das fábricas quase 3 milhões de carros num ano, outros 3 milhões que ainda rodam têm perto de 20 anos - idade em que eles começam a perder o valor de uso e vão para o ''cemitério" de automóveis. ''A frota brasileira é antiga. A idade com que os carros saem de circulação é em média 20 anos" afirma Elias Bueno, secretário executivo do Sindinesfa. Com isso, além de uma frota envelhecida nas ruas, mais propensa a provocar acidentes e a engarrafamentos, nossa taxa de emissão de poluentes na atmosfera também é alta. O rio Acari, no Rio de Janeiro, é um eterno cemitério de carros roubados e queimados - viram carcaças e provocam barreiras para o lixo jogado no rioA União Europeia conta com uma lei específica para a reciclagem do carro: as próprias montadoras são responsáveis pelo recolhimento do carro em fim de vida, arcando com os custos da reciclagem. Segundo a diretiva ELV (End of Life Vehicles - veículo em fim de vida) do Parlamento Europeu, até 2015 todos os carros devem ter 95% de seus componentes feitos de material reciclável. A legislação argentina seguiu um caminho diferente, mas também deu certo. Em vez de obrigar as montadoras a arcar com a reciclagem, o país regularizou os desmanches. Em 2002, com o aumento dos furtos de carro decorrente da crise financeira pela qual passava o país, o governo aprovou a ''Lei do Desmanche". Fechou uma série de desmanches ilegais e criou regras como a obrigatoriedade de etiquetas de identificação oficiais e notas fiscais para cada peça usada que for ser comercializada. Com isso, o número de desmanches baixou de 3.000 para 500 centros de reciclagem e o número de roubos de carro caiu 70% no país. ''Se todos os desmanches fossem fechados, a queda nas estatísticas de roubos e furtos seria impressionante", diz o delegado Itagiba Franco, titular da Divisão de Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos e Cargas do Deic Itagiba afirma que os roubos a carro vão continuar altos caso uma nova lei de reciclagem no país siga os modelos europeu ou argentino. Ele defende a proibição de revenda de peças usadas, pois isso dificilmente funcionaria no país. ''O desmanche já uma atividade legalizada. O problema é que no decorrer da atividade descamba pro crime, vira receptador de veículo roubado, estelionato, fraude contra seguro", diz.



Projeto de lei Um projeto de lei desenvolvido pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) propõe que o carro vá inteiro para a reciclagem. ''Em alguns lugares do mundo eles tentam reaproveitar peças. Nós achamos que, no Brasil, isso vai ser uma maneira de virar desmanche", diz José Edison Parro, presidente da associação. A AEA estuda a reciclagem de veículos baseada no Projeto de Lei 5.979/2001, que regulamenta a inspeção veicular. O estudo está sendo feito a pedido do Denatran, com o objetivo de responder à seguinte pergunta: o que fazer com os veículos que a inspeção considerar inadequados para circular? Segundo o presidente da AEA, José Edison Parro, a resposta passa necessariamente pela reciclagem. ''Tudo faz parte de um mesmo processo: inspeção, reciclagem e renovação da frota", afirma. Esta não é a primeira vez que uma legislação sobre reciclagem veicular é discutida no Brasil. Na década de 90, as baixas vendas levaram as próprias montadoras a se interessarem numa lei que incentivasse a renovação da frota brasileira. A proposta incluía o pagamento de 1,8 mil reais para o motorista comprar um novo carro se entregasse o carro velho para reciclagem. Porém, com a alta das vendas nos anos seguintes, o projeto foi abanado. Uma lei parecida entrou em vigor nos Estados Unidos. Desde o dia 24 de agosto, o Estado dá entre 3.500 e 4.500 dólares para os donos de carros trocarem velhos modelos por novos que sejam mais econômicos. A lei foi aprovada com o objetivo de aumentar a venda de carros no país, em baixa por causa da crise econômica. E equivale à redução do IPI adotada no Brasil, que neste mês entra numa fase de readequação proressiva de descontos. ''Há dois modos de implementar um projeto na sociedade: por força de lei ou pela autoregulamentação do mercado", diz José Aurélio Ramalho, do Cesvi. No Brasil, o mercado de autopeças já demonstrou interesse no dinheiro que pode ser gerado pela revenda de peças. Esboços de lei já começam a aparecer, sendo seguidos de perto pelo Ministério das Cidades. Um projeto de reciclagem veicular está cada vez mais perto de ser realizado no país. E quem mais vai agradecer é o meio-ambiente, que estará livre da degradação causada pelas carcaças e fluídos que são esquecidos nos ferros-velhos.
Revista Época
Cristina Baddini Lucas