sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sistema transforma bicicletas comuns em elétricas


Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) acabam de desenvolver um sistema capaz de transformar qualquer bicicleta em um veículo elétrico. Batizado de GreenWheel (rodas verdes), o equipamento é composto por baterias, motor e gerador elétricos. O projeto está em fase de testes e faz parte do programa SmartCities, também desenvolvido pelo MIT.
O sistema faz com que a bicicleta ande sem o esforço do ciclista. Mas não se preocupe, quem tiver vontade e disposição pode pedalar como em qualquer bike. Bom para o ciclista (especialmente os mais preguiçosos) e para o meio ambiente, já que como os demais veículos elétricos, essa bike não emite nenhum gás poluente na atmosfera.
Para montar o equipamento, basta retirar a roda da bicicleta e substituí-la por outra, adaptada ao GreenWheel. É possível fazer essa adaptação na roda original, apenas os raios deverão ser menores. O sistema pode ser instalado na roda dianteira, traseira ou em ambas.
Uma bike equipada com um GreenWheel tem uma autonomia de 40 Km. Mas se o ciclista der uma ajudinha e pedalar enquanto o motor elétrico funciona, ele poderá dobrar a distância percorrida. Isso é possível graças ao sistema que permite que a bateria seja carregada com o movimento dos pedais e com a corrente elétrica disponível nas tomadas de casa.
O equipamento ainda tem uma vida útil longa, afirmam os pesquisadores. A equipe informou que cada roda elétrica pode durar mais de 64 mil quilômetros ou oito anos de uso (considerando que o ciclista pedale cerca de 20 km por dia). “Você terá que trocar a bicicleta antes de trocar as baterias”, afirmou ao site da Discovery Michael Chia-Liang Lin, um dos estudantes envolvidos na criação.
Caso deixe de ser um protótipo e passe a ser comercializada, a bicicleta elétrica pode ser mais um passo na busca pela mobilidade sustentável, especialmente nos grandes centros urbanos. É por isso que alguns países, como África do Sul, Dinamarca e França, já demonstraram interesse em fabricar o equipamento e adaptá-lo ao seu sistema de transporte.
Fonte: EcoDesenvolvimento
Cristina Baddini Lucas

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O que fazer com os pneus usados?


Desde de 2005, a legislação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) prevê que a responsabilidade do fabricante para dar uma destinaçãoaos pneus usados. Para cada quatro pneus fabricados ou importados, o fabricante deve dar destino adequado a outros cinco - um a mais, para dar conta de retirar todos os passivos ambientais (remanescentes).
Nós já temos 42 milhões de pneus usados por ano para tratar aqui no Brasil. Se abandonados, os pneus podem acumular água e se transformarem em focos de proliferação do mosquito da dengue além de aumentarem o risco de contaminação por metais pesados e substâncias cancerígenas.
No Brasil, os pneus considerados “inservíveis” são destinados, sobretudo à indústria do cimento ou à reciclagem da borracha, mas nenhuma destinação é considerada integralmente segura pelo Ibama. Por isso, os pneus são tratados pelo governo como resíduo perigoso.
O que fazer com pneus usados é um desafio enfrentado pelo mundo todo, uma vez que trata-se de produto não biodegradável. Os pneus são descartados indiscriminadamente.
Pneus usados são jogados em córregos e cursos d’água, o que significa barreiras e enchentes.
No fundo de nossos quintais significam água parada e um repositório para o mosquito da dengue. Carcaças queimadas a céu aberto liberam monóxido de carbono para a atmosfera. Os pneus usados já não são lixo: podem ser recauchutados, reciclados ou valorizados energeticamente.
Que tal entrar no site do fabricante e perguntar onde você pode devolver os antigos. Geralmente tem lugares que fazem reciclagem deles.
Quando for a um concessionário ou oficina colocar pneus novos, pode entregar os usados. Os distribuidores que comercializem pneus não podem recusar-se a aceitá-los em troca de pneus do mesmo tipo e na mesma quantidade.
Cristina Baddini Lucas