quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A partir desta quinta-feira, o Bilhete poderá ser usado nas estações de São Caetano do Sul, Caieiras, Grajaú, Tucuruvi e Armênia.


A partir desta quinta-feira, dia 27 de dezembro de 2012, mais três estações da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e duas do Metrô vão passar a aceitar o Cartão BOM – Bilhete de Ônibus Metropolitano.

Não haverá integração tarifária, apenas física, sendo possível usar os créditos do bilhete eletrônico dos ônibus intermunicipais para pagar as tarifas de trens, o que deve trazer mais praticidade aos passageiros.
As estações de trem que aceitarão o Bilhete BOM são: Caieiras (linha 7), Grajaú (Linha 9) e São Caetano do Sul (linha 10). As de Metrô pertencem à linha 1 – Azul: Tucuruvi e Armênia.

O presidente da EMTU – São Paulo – Empresa Metropolitana de Transportes Urbano de São Paulo, Joaquim Lopes, marcará o início das operações fazendo uma visita técnica na Estação Tucuruvi.

O programa BOM nos trilhos foi iniciado experimentalmente há cerca de um ano na Estação Palmeiras – Barra Funda atendendo a uma reivindicação dos passageiros. Com um cartão só, é possível pagar várias tarifas, sem a necessidade de usar vários bilhetes e mexer constantemente na bolsa e na carteira.

Ainda não há previsão de a integração ser tarifária.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estação São Caetano aceitará Cartão BOM

A partir do dia 27, a estação ferroviária de São Caetano passará a aceitar o Cartão BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano). Na Linha 10-Turquesa, que liga Rio Grande da Serra à Capital, desde ontem os passageiros também podem utilizar o tíquete eletrônico no terminal do Brás, no Centro de São Paulo.
A expansão do projeto BOM Nos Trilhos foi anunciada ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Além de São Caetano e Brás, outras 20 estações passarão a aceitar o bilhete.
No Metrô serão as paradas Itaquera, Carrão, Penha, Barra Funda, Armênia e Tucuruvi. Na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) serão as estações Osasco, Carapicuíba, Barra Funda, Itaquera, Brás, Mogi das Cruzes, Estudantes, Guaianazes, Itaim Paulista, São Miguel, Comendador Ermelino, Itapevi, Caieiras e Grajaú.
A implantação foi dividida em três etapas. A primeira começou ontem, em dez locais. A segunda será no sábado, quando sete terminais iniciarão a operação. A última, no dia 27, envolve cinco paradas.
Alckmin explica que, por enquanto, não haverá desconto nas conexões do Cartão BOM entre ônibus intermunicipais e sistema metroferroviário. "Neste momento, a integração é física e eletrônica. A pessoa não precisa ter dois ou três tipos de cartão. É mais conforto e segurança." A previsão é de que, até junho, o bilhete seja aceito em 80 pontos.
Há seis meses, o Estado havia divulgado que as estações Prefeito Celso Daniel - Santo André e Rio Grande da Serra seriam as primeiras a aceitar o BOM. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica que a mudança foi feita em razão de adaptações técnicas. "A grande dificuldade é a questão da compatibilidade tecnológica. O sistema BOM funciona com chip e tem um software específico. Se uma determinada prefeitura adquire sistema de banda magnética, por exemplo, não consegue entrar. Por isso temos de avaliar caso a caso, não é uma opção nossa."
Já o governador afirma que o critério utilizado para a escolha dos locais foi a quantidade de passageiros atendidos. "Embora sejam 22 estações, elas representam metade das linhas e são aquelas que mais beneficiam a população."

RECARGA
O Estado pretende, até o fim do primeiro semestre de 2013, permitir que o Cartão BOM possa ser recarregado pela internet. Segundo Alckmin, sistema irá reduzir filas nas estações e agilizar o carregamento dos créditos.
CS10.4Também nos próximos seis meses, o governo tentará aumentar o número de cidades que aceitam o bilhete metropolitano nos ônibus municipais. Atualmente, oito prefeituras já assinaram convênio com o Estado: Cotia, Taboão da Serra, Carapicuíba, Mairiporã, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Rio Grande da Serra e São Caetano.


Alckmin promete ‘mutirão' para agilizar licenças do Rodoanel

Com intuito de não comprometer o cronograma das obras do Trecho Leste do Rodoanel, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) promete criar "mutirão" na Secretaria de Meio Ambiente para acelerar a emissão de licenças. Na semana passada, o presidente da concessionária SPMar, empresa que constrói o empreendimento, falou ao Diário que teme atraso na entrega, prometida para março de 2014.
A construção é feita por lotes e a empresa depende da liberação dos trabalhos nas áreas 5 e 6, localizadas em Ribeirão Pires e Suzano. Os pontos ficam entre locais onde as obras já foram liberadas, o que impede o avanço das equipes. A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informa que ainda depende que a concessionária forneça informações complementares para que a autorização seja concedida.
Questionado sobre a situação, Alckmin reiterou o pedido de agilidade e fez trocadilho. "Meu cumprimento ao Bruno Covas (secretário de Meio Ambiente) e ao Otavio Okano (presidente da Cetesb) é ‘peço licença'."
O Trecho Leste do Rodoanel tem 43,5 quilômetros e ligará a Avenida Papa João XXIII, em Mauá, com as rodovias Henrique Eroles, Ayrton Senna e Presidente Dutra.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Estação de São Caetano implantará cartão BOM

No próximo dia 27, a estação de São Caetano (linha 10 da CPTM) implantará o cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) como forma de pagamento na integração entre as linhas de trem e metrô da Região Metropolitana de São Paulo. O anúncio do novo sistema, além do cronograma de lançamento nas demais linhas foi realizado na manhã desta segunda-feira (17/12) pelo governador Geraldo Alckmin na estação Itaquera do Metrô. Entre as primeiras cidades a se beneficiarem com a facilidade está Itaquera, Brás, Carrão, Penha e Barra Funda (linha 3 do Metrô) Osasco, Carapicuíba e Barra Funda (Linha 8 CPTM), Itaquera (Linha 11 CPTM) e Brás (Linha 12 CPTM).




No dia 22, mais sete estações da CPTM contarão com essa facilidade e no dia 27, além da estação São Caetano, mais duas estações do Metrô e duas da CPTM. Essas 22 estações foram selecionadas por apresentarem maior volume de usuários nas integrações físicas entre EMTU, Metrô e CPTM, além de melhores condições estruturais para instalação dos equipamentos.



O cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) da EMTU/SP já é utilizado em mais de 600 linhas de ônibus intermunicipais da RMSP. Nesta etapa, serão beneficiados 100 mil usuários. Quando as 153 estações do sistema sobre trilhos (89 da CPTM e 64 do Metrô) oferecerem este benefício, cerca de 500 mil usuários do sistema metropolitano de ônibus serão beneficiados. Nas 22 estações anunciadas hoje, serão integrados fisicamente o Cartão BOM Comum, o BOM Empresarial e o Vale-Transporte, ficando de fora o BOM Escolar, BOM Sênior e BOM Especial.



Benefícios do Cartão BOM



O projeto piloto da integração física do Cartão BOM foi lançado na Estação Palmeiras-Barra Funda do Metrô e CPTM pelo Governador Geraldo Alckmin, atendendo antiga reivindicação dos usuários quanto a unificação da forma de pagamento nos ônibus metropolitanos (gerenciados pela EMTU/SP), Metrô e nos trens da CPTM.





A unificação da forma de pagamento nos diferentes sistemas de transporte coletivo da RMSP facilita a adoção de novas políticas tarifárias e de gestão de transporte, beneficiando diretamente os usuários. Desde seu lançamento, o cartão BOM tem permitido maior agilidade entre as viagens, pois os usuários dos ônibus da EMTU não precisem mais comprar bilhetes individuais do Metrô e da CPTM.





A recarga dos cartões Bom Vale Transporte e Bom Empresarial pode ser feita nas catracas dos ônibus metropolitanos e também nas 60 lojas e postos de atendimento distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo. O Bom comum pode ser recarregado nas lojas e postos de atendimento. A relação completa pode ser consultada no site www.cartaobom.com.br



Cronograma de lançamento



Dia 17/12

Estações do Metrô: Itaquera, Brás, Carrão, Penha e Barra Funda (Linha 3);

Estações da CPTM: Osasco, Carapicuíba e Barra Funda (Linha 8), Itaquera (Linha 11), Brás (Linha 12).



Dia 22/12

Estações da CPTM: Mogi das Cruzes, Estudantes, Guaianazes (Linha 11); Itaim Paulista, São Miguel, Comendador Ermelino (Linha 12); Itapevi (Linha 8)



Dia 27/12

Estações do Metrô: Armênia, Tucuruvi (Linha 1);

Estações da CPTM: Caieiras (Linha 7), São Caetano (Linha 10), Grajaú (Linha 9).



Como funciona o sistema



Leitores de cartões instalados nas estações da CPTM e do Metrô foram substituídos por equipamentos dotados de uma nova tecnologia que permite a leitura dos dados do cartão BOM e do Bilhete Único, liberando então a catraca.Os valores pagos pelos usuários não foram alterados.



Sistema de pagamento atual



Atualmente, são aceitos o Bilhete Único (que integra o sistema municipal de linhas de ônibus com o sistema metroferroviário) e o bilhete magnético na rede da CPTM, Metrô e ViaQuatro (concessionária da Linha 4-Amarela de metrô). O BOM é utilizado nos 5 mil veículos do sistema metropolitano de ônibus que interligam 39 municípios da Grande São Paulo.

Nas linhas municipais de ônibus da cidade de São Paulo, o pagamento é feito por meio do Bilhete Único. As cidades de Cotia, Taboão da Serra, Carapicuíba, Mairiporã, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Rio Grande da Serra e São Caetano do Sul aceitam também o cartão BOM. E outros municípios da RMSP têm seu próprio cartão de pagamento de tarifa.



Adquira seu cartão BOM



O interessado em obter o cartão BOM deve ligar para o Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT) no telefone 0800 - 771 1800 ou por meio do site www.cartaobom.com.br onde pode ser feito o cadastro, com retirada do cartão no posto indicado em sete dias corridos.

RD Reporter

Realizada em Vitória a 79ª Reunião Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito

Com 50 participantes, que representavam 17 municípios de 11 Estados, foi realizada nos dias 19 e 20 de novembro de 2012, em Vitória, Espírito Santo, a 79ª Reunião Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito. O encontro aconteceu simultaneamente com a reunião da Frente Nacional de Prefeitos e foi patrocinado pela Mercedes Benz do Brasil.
A solenidade de instalação dos trabalhos foi coordenada por Rogério Crantschaninov, presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET-Santos) e presidente do Fórum Paulista. Participaram do ato Fábio Ney Damasceno, secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas do Espírito Santo; Domingos Sávio Gava, secretário Municipal de Transporte, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória; Leo Carlos Cruz, diretor presidente da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV). A ANTP foi representada por seu superintendente, Luiz Carlos Mantovani Néspoli.
INVESTIMENTOS EM MOBILIDADE URBANA
O governo federal pretende anunciar em 14 de dezembro de 2012 os resultados do processo de escolha de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) – Mobilidade Médias Cidades, segundo informou a representante da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (SeMob), do Ministério das Cidades, Lúcia Mendonça, ao participar, na manhã de 19 de novembro de 2012, da 79ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito.
Ela assinalou que o cadastramento encerrou-se em 11 e setembro de 2012, tendo sido iniciado em seguida o processo de análise das propostas, com enquadramento e hierarquização, o que se estendeu até 15 de outubro. A terceira e penúltima fase, de reuniões presenciais com os proponentes, se estenderá até 10 de dezembro. Em seguida, será feito o anúncio dos projetos escolhidos.
INVESTIMENTOS EM MOBILIDADE URBANA
O governo federal pretende anunciar atéo fim de dezembro os resultados do processo de escolha de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) – Mobilidade Médias Cidades, segundo informou a representante da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (SeMob), do Ministério das Cidades, Lúcia Mendonça, ao participar, na manhã de 19 de novembro de 2012, da 79ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito.
Ela assinalou que o cadastramento encerrou-se em 11 e setembro de 2012, tendo sido iniciado em seguida o processo de análise das propostas, com enquadramento e hierarquização, o que se estendeu até 15 de outubro. A terceira e penúltima fase, de reuniões presenciais com os proponentes, se estenderá até 10 de dezembro. Em seguida, será feito o anúncio dos projetos escolhidos.
O PAC 2 – Médias Cidades compreendia 75 municípios elegíveis. Cadastraram-se efetivamente 71 municípios, que somam 27 milhões de habitantes. Alguns dados apresentados por Lúcia Mendonça: a) Há 110 propostas cadastradas. b) 59% dos municípios que pleiteiam investimentos integram regiões metropolitanas ou aglomerados urbanos. C) Em 82% dos municípios cadastrados o sistema de transporte público utiliza bilhetagem eletrônica; em 5%, a bilhetagem eletrônica está em implantação, e em outros 3% há projetos visando à utilização dessa tecnologia de arrecadação e gestão.

Levantamento feito com base nas informações das cartas-consultas preenchidas pelos municípios proponentes do PAC 2 Mobilidade Médias Cidades revela o seguinte quadro de demanda por infraestruturas de mobilidade urbana: 2.118,68 km de calçadas ao longo dos corredores; 780,52 km de ciclovias ou ciclofaixas ao longo dos corredores; 6.828 pontos de parada (estações e abrigos); 250 terminais; 586,96 km de faixas exclusivas para ônibus; 576,78 km de faixas preferenciais/semi-exclusivas.
Grandes Cidades. O PAC da Mobilidade Grandes Cidades tem como objetivo requalificar e implantar sistemas estruturantes de transporte público coletivo com ampliação de capacidade. Estão cadastrados projetos de 22 municípios divididos em três grupos.
Um dos grupos compreende municípios sedes de Regiões Metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes e o Distrito Federal, abrangendo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, o Distrito Federal. O segundo grupo concerne a municípios entre 1 e 3 milhões de habitantes, reunindo Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e São Luiz.
No terceiro grupo estão municípios com população entre 700 mil e 1 milhão de habitantes, englobando Maceió, Teresina, Natal, Campo Grande, João Pessoa, Nova Iguaçu, São Bernardo do Campo. Há, ao todo, 43 propostas, com R$ 10,268 bilhões de recursos do Orçamento Geral da União (OGU); R$ 12,163 bilhões em financiamentos e mais R$ 10,305 bilhões em contrapartidas dos governos estaduais e municipais, totalizando R$ 32,736 bilhões de investimentos.
Corredores de ônibus. A representante da SEMOB apresentou também um quadro de investimentos em projetos para implantação de 930 km de corredores de ônibus em grandes centros urbanos, com investimentos da ordem de R$ 15,1 bilhões.
Em relação à Copa do Mundo de 2014, estão previstos financiamentos que totalizam R$ 4,2 bilhões, com contrapartida dos Estados e Municípios que elevam o investimento a R$ 5,8 bilhões, significando a implantação de 330 km de corredores.
Por sua vez, o PAC Mobilidade Grandes Cidades garante para corredores de ônibus recursos de R$ 3 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU), aos quais se somam R$ 4,5 bilhões de financiamento e R$ 1,8 bilhão de contrapartida dos Estados e Municípios, chegando a R$ 9,3 bilhões de investimentos, com a implantação de 600 km de corredores.
PAINEL SOBRE A LEI DE MOBILIDADE URBANA
Ainda na tarde do primeiro dia, desenvolveu-se um Painel sobre Lei da Mobilidade Urbana, organizado pela Frente Nacional de Prefeitos. O debate reuniu o presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense Pires; o presidente da FNP e prefeito de Vitória, João Coser; o consultor da presidência da Caixa Econômica Federal, Vicente Trevas; o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), de Goiânia, e representante indicado pelo Fórum Nacional, José Carlos Xavier e ainda o prefeito de Rio Branco, capital do Acre, Raimundo Angelim. O portal da Frente Nacional de Prefeitos apresentou matéria sobre este debate.
Na sessão, Ailton Brasiliense assinalou que a mobilidade é um tema que afeta diretamente da qualidade de vida dos cidadãos. “Da forma como ele está colocado hoje na maioria das cidades do Brasil, o usuário está bastante desprotegido, desatendido. A qualidade do transporte público oferecido é ruim. São 70 milhões de veículos no país e caminhamos para atingir 120 milhões de veículos daqui a 20 anos. Precisamos oferecer transporte público a um preço menor”, afirmou.
Ele garantiu que o envolvimento dos três níveis de governo no tema é crucial para a solução. “Essa é uma questão importante, que envolve os prefeitos, o governo federal, e envolve os governos estaduais, em função da conurbação das nossas cidades hoje, ou seja, as diversas atividades sociais, econômicas e culturais, de um cidadão são atendidas em parte numa cidade e em parte nas cidades vizinhas”.
O consultor da presidência da Caixa Econômica Federal, Vicente Trevas, defendeu a adoção de políticas públicas voltadas para a mobilidade urbana em áreas de regiões metropolitanas. "Precisamos adotar premissas que nos permitam atingir um novo patamar de mobilidade nas nossas cidades, especialmente num momento em que acontece a retomada dos investimentos públicos", disse.
De acordo com representante do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito, José Carlos Xavier, o momento é de aprofundar os debates em torno da Lei de Mobilidade Urbana. "A Lei nos oferece instrumentos que permitem a racionalização e até mesmo a restrição do uso do automóvel, visando a equidade de utilização entre todos os modais de transporte", esclareceu.
COOPERAÇÃO ENTRE ANTP E FNP
Ainda durante o Painel sobre Lei da Mobilidade Urbana, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Frente Nacional de Prefeitos e a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) para implementação de ações conjuntas que assegurem a realização de estudos em áreas de interesse mútuo. O documento do acordo foi assinado pelos presidentes das duas organizações, o prefeito João Coser e Ailton Brasiliense Pires.
PLANO METROPOLITANO DE MOBILIDADE PARA VITÓRIA
Os trabalhos da 79ª Reunião do Fórum Nacional foram retomados na manhã da terça-feira, 20 de novembro, com a apresentação do Programa de Mobilidade Metropolitana (PMM), do Governo do Espírito Santo, feita pelo o secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, e pelo o diretor-geral da Companhia dos Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), Leo Carlos Cruz.
O plano com um investimento superior a RS 3 bilhões, para a execução de mais de 50 obras e ações. Lançado em maio de 2012, é apontado pelo governo estadual como o primeiro programa metropolitano do País, construído em respeito a nova Lei de Mobilidade Urbana, que estabelece o transporte público e coletivo como prioridade, seguido dos pedestres, ciclistas e, por último, o transporte individual. "O Ministério das Cidades já disse que vai priorizar o repasse federal para obras que priorizem a mobilidade e, ainda mais, o transporte público. O PMM nos deixa preparados para essa parceria junto ao Governo Federal", assinalou o secretário Fábio Damasceno. O cronograma de implantação prevê que 20% das obras estejam concluídas em 2012; 65% em 2014 e 80% em 2016.
O programa abrange cinco municípios conurbados, situados na ilha e no continente, com um total de 1,6 milhão de habitantes, e cujo viário é estreitado entre o maciço central da ilha e o mar. Nos últimos 10 anos, a frota de veículos nessa região cresceu 10% ao ano, acima da média nacional, que foi de 7% ao ano; nas últimas duas décadas, houve crescimento de 500% no uso de automóveis e de 70% na utilização de ônibus para os deslocamentos urbanos. Com respeito à adequação à Lei de Mobilidade Urbana, o Programa considera a utilização de vias estruturantes para circulação de pessoas e de mercadorias, prioridade para o transporte público, recuperação de calçadas, integração entre modais e requalificação urbana.
O PMM compreende um conjunto de obras viárias e, quanto ao aprimoramento do sistema de transporte público, prevê a modernização do sistema de controle operacional, utilização de pesquisa por meio de tablets, implantação de um sistema de monitoramento e rastreamento da frota, implantação de computadores de bordo nos veículos e de vídeo-monitoramento nos terminais.
Serão implantados sistemas de BRT – Bus Rapid Transit (Transporte Rápido por Ônibus), com corredores exclusivos, veículos de alta capacidade com tecnologia mais limpa, integração entre sistemas, cobrança antecipada da tarifa, integração com outros modos em estações, terminais e portais, além de comunicação com os usuários.
Os sistemas de BRT terão linhas troncais, alimentadoras e interbairros; as estações estarão nos canteiros centrais, liberando as calçadas para os pedestres. E estarão conectados a estacionamentos para veículos motorizados – incluindo bolsões de estacionamento, edifícios-garagens e estacionamentos subterrâneos – e a bicicletários e postos de locação de bicicletas .
MUDANÇA DE PRAZO EM RESOLUÇÃO DO CONTRAN
No dia 20 de novembro, durante a 79ª Reunião, em Vitória, o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte e Trânsito e a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) aprovaram o envio de carta ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) solicitando o adiamento do prazo previsto no artigo 27 Resolução Contran nº 404, que tratada padronização dos procedimentos administrativos na lavratura de Auto de Infração, na expedição de notificação de autuação e de notificação de penalidade de multa e de advertência, por infração de responsabilidade de proprietário e de condutor de veículo e da identificação de condutor infrator.
Na quinta-feira da semana seguinte ao pedido do Fórum Nacional, em 29 de novembro de 2012, o Contran editou a Resolução nº 424/2012, alterando aquele prazo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Em São Paulo, seminário sobre a Lei de Mobilidade Urbana teve auditório lotado e transmissão ao vivo pela Internet

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo abrigou no dia 29 de novembro de 2012 a edição regional Sudeste do Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, destinado a divulgar e debater a Lei de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/12), conforme resolução aprovada em 2 de março de 2012 na 32ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades. Com aproximadamente 250 participantes, o auditório do Sindicato dos Engenheiros esteve lotado durante a maior parte do encontro, e houve transmissão ao vivo do encontro via Internet.
Em fim de novembro, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, foi desenvolvida a edição regional Sudeste do Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, destinado a divulgar e debater a Lei de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/12), conforme resolução aprovada em 2 de março de 2012 na 32ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades. Com aproximadamente 250 participantes, o auditório do Sindicato dos Engenheiros esteve lotado durante a maior parte do encontro, e houve transmissão ao vivo do encontro via Internet.

Aprovada pelo Congresso no final de 2011, a Lei nº 12.587/12 foi sancionada com vetos pela presidente da República, Dilma Rousseff em 3 de janeiro de 2012 e entrou em vigor 100 dias depois.  São 28 artigos – um dos quais vetado integralmente – organizados em sete capítulos. O primeiro capítulo se refere às disposições gerais da lei, os outros focalizam as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo, os direitos dos usuários, as atribuições dos entes federados quanto ao transporte público – União, Estados e Municípios, as diretrizes para o planejamento e gestão dos sistemas de mobilidade urbana, os instrumentos de apoio à mobilidade urbana e as disposições finais. 

Dois painéis.

O seminário na capital paulista teve dois painéis. Inicialmente, o engenheiro e advogado João Alencar Oliveira Jr., representando a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, fez uma exposição de apresentação da lei, sublinhando aspectos que revelam o espírito da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Em seguida, no mesmo painel, houve comentários do promotor José Carlos de Freitas, representante do Ministério Público do Estado de São Paulo; de Renato Boareto , do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e de Marcos Bicalho dos Santos (NTU).

O segundo painel trouxe apresentações regionais sobre mobilidade urbana. Participaram Renato Viegas, presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), que focalizou o tema da Macrometrópole Paulista. A subsecretária de Mobilidade Urbana do Estado do Espírito Santo, Luciene Becacici Esteves Viana, que apresentou as propostas consignadas no Programa de Mobilidade Metropolitana da Grande Vitória. Marcelo Cintra do Amaral, da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte, falou sobre o Plano de Mobilidade Urbana da capital mineira. José Carlos Leitão fez uma apresentação a respeito dos investimentos do Governo do Estado do Rio de Janeiro em projetos voltados para a mobilidade urbana, tendo em vista os grandes eventos programados para a cidade até 2016. Houve comentários de Ricardo Corrêa, representante da Rede Nossa São Paulo e do Fórum Suprapartidário por São Paulo Saudável e Sustentável

Capacitação de gestores.

Representando o secretário nacional de Transporte de Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, Júlio Eduardo dos Santos, Ricardo Caiado de Alvarenga assinalou na sessão de abertura do seminário em São Paulo que a Secretaria deve ampliar a divulgação da lei. “Temos mantido entendimentos com a Caixa para que em 2013 possamos elaborar um plano de capacitação de gestores municipais para elaboração dos planos de mobilidade que têm que acontecer até 2015”.

A mesa de abertura reuniu ainda Murilo Campos de Melo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo e presidente da Federação Nacional dos Engenheiros e da CNTU; Nazareno Affonso, coordenador nacional do MDT; Marcos Bicalho dos Santos, diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e membro do Secretariado do MDT; Ailton Brasiliense Pires, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); Rogerio Crantzchaninov, presidente do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito. Maria Cristina Chiquetti Carnier, gerente de Desenvolvimento Urbano e Rural de São Paulo, Caixa Econômica Federal.

A moderação do primeiro painel do encontro coube a Laerte Conceição Mathias, vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros e membro do Secretariado do MDT; atuou com relator Gley Rosa, do Sindicato dos Engenheiros e do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável. O segundo painel foi conduzido pelo presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), José Geraldo Baião, que também integra do Secretariado do MDT. Atuou como relator Manuel Xavier Lemos Filho.

Realização e apoio.

O encontro da Região Sudeste teve como realizadores o Ministério das Cidades, por meio da  Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana; o Conselho Nacional das Cidades, com o seu Comitê Técnico Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana; a Federação Nacional dos Engenheiro, Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo; Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil;Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes/Central Única dos Trabalhadores (CNTT/CUT); Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam/Famemg); Federação das Associações de Moradores do Estado de Minas Gerais; Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Caixa Econômica Federal.

Apoiaram o encontro o Poder público, entidades da sociedade civil e as seguintes organizações:  Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, Rede Nossa São Paulo, Movimento Defenda São Paulo, Conselho Estadual das Cidades de Minas Gerais, Fórum Nacional da Reforma Urbana e Ministério Público.

Boletim Informativo Movimentando - MDT

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vai Viajar de carro?

Um pouco de planejamento pode diminuir o risco de acidentes. Além dos tradicionais itens mecânicos que devem ser checados no carro, como nível do óleo, calibragem de pneus, funcionamento dos faróis, entre outros, o motorista deve de se preparar psicologicamente para a jornada, sabendo que poderá enfrentar congestionamento e mesmo condições adversas do tempo, típicas do verão, como temporais.
“É importante procurar se concentrar nas atitudes e planejar a rota. Não é recomendado sair para uma balada e beber antes de viajar [além de ser ilegal]. O uso de medicamentos também pode prejudicar a atenção do motorista”, explica André Horta, analista de segurança viária do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi).

ANTES DE PEGAR ESTRADA

- Cuidados mecânicos

O ideal, antes de uma viagem, é levar o carro ao mecânico, assim o especialista poderá verificar todos os itens imprescindíveis para o correto funcionamento do carro.
Níveis de óleo do motor e fluídos de freio, além de calibragem dos pneus e seu estado de conservação são pontos importantes para checar e evitar um acidente.
O sistema elétrico também deve ser verificado, pois as luzes de posição (faróis, lanternas, setas e piscas) são indispensáveis. “É recomendada uma inspeção visual prévia e, caso note alguma anomalia, levar a um mecânico especializado”, explica Edson Esteves, professor do curso de engenharia mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana). “Porém, se o veículo já não é novo ou seminovo, o ideal é levar diretamente ao especialista, para que faça uma verificação mais profunda”, acrescenta.
revisão do carro (Foto: Arquivo/TV Globo) 
Cuidados preventivos mecânicos são  necessários 
 
Vale também checar o limpador de para-brisa, que, em caso de chuva, precisa estar funcionando corretamente para não prejudicar a visão. No caso do reservatório deste item, deve-se adicionar detergente para que limpe melhor o vidro. "Sempre uma colher de detergente para cada litro de água", explica Esteves.
Já o ar-condicionado também merece um tratamento especial. "É sempre bom verificar o estado do filtro do ar. Caso esteja muito sujo, pode prejudicar a saúde dos ocupantes do veículo", acrescenta o engenheiro.

- Pneus calibrados, e não 'carecas'

Calibrar corretamente o pneu influi diretamente na estabilidade do carro, informa Horta. “Com muita pressão, o pneu pode ficar muito duro e até perder a aderência necessária com o solo. Já com a pressão muito baixa, é possível até que o pneu escape da roda em uma curva”, enfatiza Horta. Assim, o ideal é verificar a calibragem indicada no manual do condutor. Lembre-se de que, se o carro estiver mais pesado, o valor pode mudar.
Pneus (Foto: Reprodução/Paraná TV) 
Fique atento ao desgate dos pneus

Vale lembrar que a calibragem do carro deve ser feita com os pneus frios, com poucos quilômetros rodados; não adianta deixar para fazer isso no meio da estrada.
Pneus em mau estado prejudicam a estabilidade e a frenagem. “Caso tenha um par de pneus mais gasto, o ideal é deixá-los na frente, e não na traseira, como a maioria das pessoas acredita”, explica Horta. Segundo o especialista, os pneus mais gastos na traseira sujeitam mais o motorista a um acidente, pois fica mais fácil que o carro derrape. “Se você possui um pneu em pior estado na traseira, fica mais difícil de sentir que algo está indo errado”, acrescenta o especialista em segurança veicular.
Fique atento também ao estepe: ele deve estar em boas condições e calibrado também.

- Estudar o destino e condições de tempo

É aconselhável fazer um roteiro exato para o destino, além de checar as condições de tempo. “Pista molhada e estradas de terra podem ser um problema para o motorista. Se for pegar um trecho de terra, com o carro muito cheio, é possível que não consiga chegar a seu destino”, enfatiza Horta. Procure se informar sobre os melhores horários para viajar, que costumam ser informados pela polícia rodoviária e os órgãos de trânsito das cidades.

- Ajeitando a bagagem

Sempre é necessário checar o manual do usuário para saber o peso máximo de carga que o carro comporta. Além disso, o material mais pesado deve ficar por baixo dos mais leves; e mais próximos do eixo traseiro do carro. “Não se pode levar objetos soltos nos assentos de passageiros e motoristas. Além de possivelmente distraírem o condutor, em caso de acidente, é possível se transformarem em armadilhas aos ocupantes”, diz Horta.

Criança em cadeirinha (Foto: TV Globo/Reprodução) 
Cadeirinha é obrigatória para crianças de até
7 anos e meio 
 
- Bebê a bordo

Desde setembro de 2010, é obrigatório transportar crianças até 7 anos e meio em cadeirinha ou dispositivo equivalente à idade/altura (bebê-conforto, assento de elevação) em veículos de passeio. O dispositivo aumenta a segurança para esses ocupante e também para as demais pessoas no carro.
Veículos que tenham somente cinto de segurança abdominal (de dois pontos) no banco de trás poderão transportar crianças de até 10 anos na frente, com a cadeirinha ou equipamento mais adequado à idade/altura, ou no banco de trás, sem assento de elevação, no caso das que tenham a partir de 4 anos. Veja mais dicas sobre o dispositivo ideal
A lei ainda não se aplica para transporte coletivo e táxis.
Ao viajar com crianças, programe paradas e procure levar objetos que distraiam durante longos percursos, como brinquedos, livros, itens que não requeiram muito espaço e que a criança consiga utilizar sozinha. Procure ter água e alimentos leves a bordo. Em caso de viajar com crianças pequenas, procure fazê-lo sempre na companhia de outro adulto, para que possa dar atenção a ela e o motorista fique livre para continuar atento ao tráfego.

O cão deve sempre viajar na caixa de transporte, que deve estar forrada (Foto: Pedro Carlos Leite / G1 Itapetininga) 
Animais devem viajar dentro de compartimentos
especiais
 
- Animais de estimação

Levar animais, como cachorros e gatos, no colo durante uma viagem não é apropriado. Além de um animal distrair e até mesmo atrapalhar o motorista, em caso de acidente ele pode tornar o impacto mais nocivo aos ocupantes.
O correto é levá-los dentro de compartimentos, aquelas casinhas de transporte, e acomodá-los no banco traseiro – com a ajuda do cinto de segurança, ou no assoalho entre os bancos dianteiros e traseiros.

- Kit de 'sobrevivência'

Como sempre é possível ocorrer algum problema durante a viagem, é importante ver se o macaco está em dia e levar um kit com ferramentas. "Uma lanterna é sempre importante quando é necessário trocar pneu ou fazer outro reparo", explica Esteves.
Outra dica é estudar o manual do carro para ficar ciente sobre o funcionamento dos fusíveis. "Às vezes ocorre uma pane no veículo e foi apenas um fusível que queimou. É sempre bom ter fusíveis reservas nos carros", explica.

Pesquisa revela que apenas 2% dos passageiros utilizam o cinto de segurança (Foto: Adriano Ferreira/EPTV) 
Cinto de segurança
 
NA ESTRADA
- Cinto de segurança

Nunca é demais lembrar que, além de seu uso ser obrigatório, os cintos de segurança são indispensáveis para diminuir os efeitos nocivos em caso de acidente. O uso do cinto também é determinante para o airbag cumprir sua função. Assim, só dê partida na carro quando todos ocupantes estiverem com ele afivelado.

- Ultrapassagens

É comum nas estradas de mão dupla o motorista ficar muito próximo de um caminhão que está na sua frente e jogar o carro para a outra pista na tentativa de fazer uma ultrapassagem. “Isso está totalmente errado e prova que as pessoas não sabem como fazer uma ultrapassagem desse tipo”, afirma César Urnhani, instrutor de pilotagem. Segundo o piloto, o ideal é se distanciar do veículo que está à frente.
Desta forma, o motorista amplia seu campo de visão, principalmente da pista contrária. “Ele também poderá acelerar na sua faixa por mais tempo, para ficar o mínimo possível na contramão e conseguir fazer a ultrapassagem”, explica.
Urnhani lembra ainda que “não precisa acelerar com tudo e dar farol alto quando alguém estiver na sua frente na faixa da esquerda”. Quando o motorista for utilizar essa faixa para fazer uma ultrapassagem, basta estar com o farol baixo ligado e fazer leves movimentos com o carro. De acordo com o piloto, o motorista que está à frente vai perceber os sinais pelo retrovisor.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é infração impossibilitar a ultrapassagem de alguém. “Às vezes o motorista faz isso achando que está certo porque não está acima da velocidade permitida de uma estrada”, lembra Urnhani.
Dar seta para a direita o quanto antes é uma maneira de “acalmar” o motorista que vem atrás, ensina. “Isso já vai deixá-lo ciente de que vai ter sua passagem liberada”.

Operação comboio (Foto: Divulgação/Ecovias) 
Sob neblina, utilize farol baixo, e não o pisca-alerta

- Chuva e neblina
Em condições de chuva ou neblina, o motorista deve diminuir a velocidade e manter o farol baixo ligado, informa o policiamento rodoviário da Polícia Militar de São Paulo. Não acione o pisca-alerta -isso só deve ser feito em caso de acidente á frente.
Com chuva, a água na pista pode gerar a aquaplanagem, que é quando o carro perde o contato com o solo. Nesse tipo de situação, o motorista precisa ficar atento ao carro da frente e verificar o rastro que o pneu deixa na água. “Caso essa marca feche muito rápido, é sinal de que a poça é profunda e ajuda o motorista a se preparar a avaliar se ele consegue ou não passar por ali”, explica Urnhani.
Em caso de neblina, a dica é procurar se guiar pelas faixas da estrada. “Se a neblina estiver muito forte, pare o veículo de preferência em um posto ou base rodoviária”, acrescenta Horta, do Cesvi. Não pare no acostamento.

- Acostamento

Segundo a Polícia Militar, “o uso do acostamento é exclusivo para emergências, que podem ser do carro, do motorista ou de algum ocupante”. Também é permitido parar no acostamento para ajudar alguém. Mas parar nessa faixa sem necessidade, além de gerar multa, pode resultar em acidente. Também é ilegal andar com o carro pelo acostamento.
Se houver motivo para usar aquele espaço, a polícia aconselha o motorista a colocar o triângulo de sinalização a 20 metros do carro, no mínimo. “Caso o acostamento seja a única solução, o ideal e parar e sair do veículo, indo para fora da estrada”, completa Horta.

- Atenção com os outros veículos

Além de tomar as precauções necessárias com seu veículo e o modo como dirige, é preciso lembrar que a estrada é dividida entre diversos tipos de veículos e todos devem ter seu espaço. “Muitas vezes, uma motocicleta pode estar no ponto cego do veículo. Assim, o ideal é realizar trocas de faixa com maior cuidado, sem movimentos bruscos”, finaliza Horta.

AutoEsporte

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Google também é adepto da bicicleta


A essa altura da vida, você já deve saber que o Google está fotografando grande parte das cidades do mundo para compor o fantástico Google Street View.
Normalmente esse mapeamento é feito com um carro adaptado com uma série de câmeras presas ao topo do veículo. Mas você sabia que ele usa uma bicicleta (tecnicamente um triciclo) adaptado para circular pelas ruas mais estreitas da Europa e locais de difícil acesso?
A bicicleta já tem três anos de uso, e vários modelos do veículo já percorreram o mundo fotografando os locais mais inóspitos do planeta.
Além de percorrer os locais com ruas estreitas, as bicicletas do Google também registram o panorama de áreas sem ruas propriamente ditas, como o parque temático Legoland.
Site Eu vou de bike

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Planos de Mobilidade Urbana: princípios orientadores



Renato Boareto. (Foto: Mariana Gil / EMBARQ Brasil)

Durante o evento PAC Mobilidade Urbana: como construir projetos sustentáveis, Renato Boareto, especialista em mobilidade urbana do IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente) falou aos prefeitos, secretários e técnicos convidados sobre elementos que devem orientar o Plano de Mobilidade Urbana. Segundo Boareto, sua palestra é uma provocação que busca gerar a reflexão sobre como alinhar investimentos, a lei nacional dos planos e os desafios ambientais que enfrentamos hoje em dia. Confira abaixo os principais aspectos dessa palestra tão relevante para as cidades de médio e grande porte.
De acordo com Boareto, estamos vivendo o maior ciclo de investimentos em infraestrutura de mobilidade urbana desde a década de 1980, graças aos projetos da Copa, PAC Grandes Cidades, PAC Médias Cidades e investimentos dos governos de São Paulo e Rio de Janeiro. Em sintonia com esses investimentos, a Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana (12.587/12) foi criada em 2012 para ajudar os municípios a lidar com os desafios relacionados ao tema. Ela estabelece diretrizes, instrumentos de gestão da mobilidade e torna obrigatório o Plano de Mobilidade para cidades com mais de 20 mil habitantes. As cidades devem elaborar os seus Planos de Mobilidade até abril de 2015.
Foto: Mariana Gil / EMBARQ Brasil

Os desafios para a elaboração dos Planos Municipais de Mobilidade Urbana envolvem não só a esfera técnica, mas também a política e cultural. É importante perceber que alguns princípios não manifestos na prática orientam o planejamento e ações de muitos governos. Por exemplo, o princípio de que o cidadão usaria transporte público temporariamente, até comprar um carro. Esse princípio baseia-se na premissa de que todas as pessoas terão, um dia, um carro. Por mais irreal que seja essa ideia, ela está presente de certa forma na cultura.
Gestores municipais bem preparados sabem que um bom Plano de Mobilidade deve ser transformador e ter como objetivo aumentar a participação do transporte público e não motorizado no conjunto de deslocamentos da população e envolver ações de desestímulo ao transporte individual motorizado, incentivo ao uso do transporte coletivo e do transporte não motorizado, e o incentivo da integração entre os diversos modos de transporte.
Os seguintes princípios devem orientar um bom plano de mobilidade: equiparação de oportunidades, democratização do espaço público, equidade, inclusão social, materialização do “Direito à cidade”, integração entre o uso do espaço público e a circulação urbana, promoção do acesso às oportunidades que a cidade oferece, melhoria da qualidade do ar e redução de emissões de gases de efeito estufa e construção de cidades sustentáveis.
Para Boareto, é importante que as os gestores municipais reflitam antes de fazer o plano: “Estamos planejando uma mudança que vai ficar defasada daqui a 10, 15 anos, ou uma mudança estrutural na realidade?”. Muitas vezes se discute o que fazer, mas não se pensa no porquê. O Plano de Mobilidade Urbana pode (e deve) revolucionar o transporte e a acessibilidade em uma cidade, e por isso deve ser muito bem pensado, não só quanto a metas e ações a serem realizadas, mas também quanto a causas e consequências (a longo prazo) de cada ação planejada.

Renato Boareto atua há mais de 20 anos no planejamento e na gestão de sistemas de transporte e mobilidade urbana. Foi diretor de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades e trabalhou em diversas administrações municipais. É graduado em Gestão Ambiental com ênfase em meio ambiente urbano. Atualmente é coordenador da área de mobilidade urbana do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), organização sem fins lucrativos que apoia governos e movimentos sociais na formulação e implantação de políticas públicas relativas à mobilidade urbana, qualidade do ar e redução de gases de efeito estufa.

Debate

Ao final das duas apresentações iniciais, os especialistas Laura Valente e Roberto Boareto responderam dúvidas e perguntas dos participantes, que tiveram a oportunidade de expor opiniões e anseios de seus municípios. A mediação foi realizada pelo jornalista Nikão Duarte.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

São Caetano disponibiliza bicicletas adaptadas


A Prefeitura de São Caetano, em ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e a pasta Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Sedef), disponibilizará 30 bicicletas adaptadas às pessoas idosas e com deficiência. Os veículos serão apresentados hoje (30), às 10h, na Câmara, localizada na avenida Goiás, 600, Centro.
Trata-se da handbike, que é pedalada com as mãos, em posição sentada (passeio) ou deitada (esportiva), além do triciclo. O objetivo é estimular as pessoas idosas e as com alguma dificuldade nas pernas a deixarem o carro em casa e aliviar os congestionamentos e a poluição. A iniciativa faz parte do projeto experimental SancaBike, em parceria com a Brasil e Movimento, e já conta com 500 usuários cadastrados.
São Caetano é a primeira cidade do ABC a implementar o sistema de locação de bicicletas como meio de transporte público. O objetivo é incentivar o uso de bikes, que são veículos que não agridem o meio ambiente e permitem aos usuários um ganho de tempo no trânsito, principalmente nos deslocamentos de curta e média distância.
As estações funcionarão todos os dias da semana, das 5h às 24h, para a retirada das bicicletas. A devolução poderá ser fita 24 horas por dia, todos os dias da semana. Nos casos de emergências e dúvidas, as pessoas poderão ligar para 0800 702 4170 (atendimento pessoal: das 9h às 13h e das 14h às 17h de segunda a sexta, demais horários e dias o atendimento será eletrônico). Para cadastramento, acesse www.brasilemovimento.com.br.
Diário Regional