sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Eleições e Mobilidade Urbana


Na reta final eleitoral, documento da ANTP a candidatos segue como pauta para debate sobre desafios da mobildiade urbana
Nesta semana que antecede ao segundo turno da eleição presidencial e em vários Estados, o documento da ANTP sobre mobilidade urbana oferece 27 propostas para o o debate eleitoral. O documento. Em setembro, partidos e candidatos receberam o documento da ANTP intitulado Os Desafios da Mobilidade Urbana – Contribuição para o Debate Eleitoral de 2010. Esse texto resulta de amplo debate interno e foi aprovado pelo Conselho Diretor da ANTP no final de agosto. Apoio.O presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, Dílson Peixoto, apoiou o documento, a exemplo do que fizeram diversos secretários e dirigentes. Pouco antes do primeiro turno, o presidente da Fundação IPUJJ, de Joinville, Luiz Alberto de Souza, expressou apoio ao texto. Na imprensa.Matéria do jornal Folha de S. Paulo apresentou algumas das propostas do documento da ANTP. Ampla divulgação. O superintendente Marcos Pimentel Bicalho reitera recomendação da ANTP para ampla divulgação do texto.
Leia a integra do documento 'Os Desafios da Mobilidade Urbana-Contribuição para o Debate Eleitoral de 2010'

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Teste de trânsito


Faça o teste de 10 itens sobre o trânsito.




É só clicar aqui:








Depois me conte quantos acertos teve, ok?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cidade retira toda sinalização e diminui acidentes




Engenheiro holandês pregava cidades sem placas

Um viajante desavisado que chega às cidades holandesas de Makkinga e Drachten pode se sentir perdido nos primeiros minutos: elas não têm placas de sinalização de limite de velocidade, lombadas, radares e nem mesmo semáforos. Apenas a direção das ruas aparece em pequenos sinais. E, por incrível que pareça, todo mundo parece se entender: carros, bicicletas (muito populares na Holanda) e pedestres circulam em harmonia e em baixa velocidade. Por trás dessa ideia maluca está o engenheiro de tráfego Hans Monderman, holandês que faleceu em 2008 aos 62 anos e que pregava que a sinalização, ao invés de educar, só piora as condições de segurança.

Em Drachten, o número de acidentes no centro caiu de oito por ano para zero a partir de 2003, quando o sistema foi implantado. Segundo Monderman, por trás disso está o princípio de que, quando o motorista sente que não está amparado por regras rígidas, ele presta mais atenção no que interessa – os outros carros, os pedestres e as ruas – e menos naquilo que é desnecessário – ou seja, o excesso de sinais dizendo como ele deve agir. "Quando você trata as pessoas como idiotas, elas agem como idiotas", dizia o engenheiro.

De acordo com as ideias do holandês, apenas tirar a sinalização não basta. Medidas como diminuir a largura das pistas, fazendo com que o motorista se sinta dentro de um vilarejo e não em uma autoestrada, são fundamentais. “Existe o mundo das rodovias, todo padronizado e cheio de regras, e o mundo social, onde as pessoas convivem. As cidades não devem ser rodovias, devem ser um mundo social”, pregava. A experiência holandesa também foi adotada na cidade de Bohmte, na Alemanha, e em Norrkoping, na Suécia. Em Londres, uma importante rua da região central, a Kensington High Street, adotou princípios parecidos e viu sua cota de acidentes diminuir drasticamente.