quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dos males o menor



O Ministério do Meio Ambiente divulgou uma Nota Verde, que classifica os carros de passeios fabricados em 2009 de acordo com suas emissões de monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio e dióxido de carbono.
O objetivo é orientar o consumidor e, justamente por isso, este ano foram atribuídas estrelas, e não notas, aos modelos. Quanto mais estrelas, mais eficiente é o veículo.

Do total de cinco estrelas (classificação máxima), três são relativas aos poluentes CO, NMHC e NOx; as duas restantes correspondem à emissão de CO2. De acordo com nota do Ministério que segue a orientação mundial, os carros que utilizam álcool já ganham automaticamente uma estrela, pois o CO2 liberado na combustão é absorvido no processo de cultivo da cana.

A lista reúne quase 400 modelos de veículos de passeio fabricados em 2009 – inclusive alguns importados. Em 2010, o ranking deve incluir motos, ônibus e caminhões.
Todos os 22 modelos que atingiram as cinco estrelas máximas possuíam motores flex. Veja a lista por fabricante:
Fiat: Idea, Palio e Stilo
Ford: Ka
GM: Prisma e Celta
PSA/Citroën: C3
VW: Fox e Spacefox
Já os piores colocados têm motores acima de 2.0 e são movidos a gasolina. Veja:
I/MMC: Outlander, Pajero e L200 Triton
PSA/Citroën: Berlingo, C4, Xsara Picasso e Picasso
PSA/Peugeot: 407
VW: Jetta e Jetta Variant
Dos males o menor, não é?

Para distâncias curtas, caminhar ou ir de bicicleta é a melhor opção; em distâncias maiores sempre dar preferência aos transportes coletivos como ônibus ou bicicleta; mesmo de carro, organizar caronas para aproveitar a ‘lotação’; mas infelizmente é ilusão imaginar um mundo sem carros e enquanto os elétricos/solares ou de alguma forma movidos a energias renováveis e mais limpas não se tornam realidade, ao menos podemos escolher entre os super poluentes e os pouco poluentes ou ‘menos poluentes’.

postado por: Cristina Baddini Lucas

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Restrição de caminhões na Capital provavelmente afetará Grande ABC



Iniciada nesta semana, a restrição da Prefeitura de São Paulo para que caminhões pesados parem de circular pela Marginal Pinheiros e pelas avenidas Bandeirantes e Jornalista Roberto Marinho provavelmente terá um aumento de trânsito no Grande ABC.


Creio que Santo André, São Bernardo e as outras cidades do Grande ABC terão problemas, pois muitos motoristas de caminhão terão que procurar outros caminhos. Provavelmente haverá alguns congestionamentos.


É importante as prefeituras monitorarem o comportamento do trânsito com a mudança originária na Capital, fazendo pesquisas e posteriormente tomando medidas necessárias dentro de cada cidade.


Só lembrando que ainda não estão sendo aplicadas multas e por isso ainda não sentimos o efeito aqui no ABC. Os veículos que não puderem rodar na zona de restrição terão quer procurar rotas alternativas e óbviamente o ABC está nela, tendo em vista que temos algumas entradas para o trecho sul do rodoanel.
Postado por: Cristina Baddini Lucas

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quem perde e quem ganha com a restrição aos caminhões em São Paulo


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab substitiu o rodízio de veículos urbanos de carga com até 6 m de comprimento (VUCs) por restrição total a caminhões na capital paulista.


Os veículos de carga serão proibidos de trafegar de segunda a sexta-feira das 5h às 21h na Marginal Pinheiros, entre as pontes Jaguaré e Morumbi, e nas avenidas Bandeirantes e Roberto Marinho.


As motos também terão a circulação proibida na pista expressa da Marginal Tietê durante a semana e, em 15 dias, começarão a ser aplicadas multas.


Daqui a 30 dias, está prevista a aplicação de multas para os caminhões de grande porte que circularem nas áreas proibidas. O Secretário de transportes, Marcelo Cardinale afirmou que haverá um aumento no número de radares com identificação de placa e fiscalização forte dos agentes da Companhia de Engenharia do Tráfego (CET).


Dados do trecho sul


Após 4 meses, o trecho sul do Rodoanel está ocupado em 30% de sua capacidade. O secretário de Estado de Transportes, Mauro Arce, afirmou que a expectativa da via é atender 180 mil veículos por dia e, hoje, passam cerca de 60 mil. Segundo ele, daqui a 20 anos é que o resultado total será visto.


O tráfego total no Rodoanel ultrapassa 5,6 milhões de veículos desde a abertura. Destes, 60% são automóveis de passeio. O movimento de caminhões já é superior a trechos das rodovias Anhanguera, Anchieta, Raposo Tavares e Castelo Branco.


O custo final dos fretes deve aumentar em até duas vezes. Pela nova regra, estabelecimentos localizados na Marginal Pinheiros, na avenida dos Bandeirantes e na avenida Roberto Marinho terão que receber entregas de veículos urbanos de carga (VUC). São caminhonetes com capacidade para até 4,5 t, ou menos de um quinto de uma carreta - que transporta até 30 t.


Para o arquiteto e consultor em mobilidade urbana Horácio Figueira, a substituição de uma carreta por quatro VUCs é um mau negócio. De acordo com ele, a carreta ocupa em média 2,2 m de largura por 20 m de comprimento, enquanto cada VUC tem cerca de 6,3 m de comprimento. Caso enfileirados e guardando a distância de segurança entre um e outro, os VUCs tomarão um espaço muito maior que o de uma carreta nas vias. "É o transporte da mesma quantidade de carga pelo triplo do espaço ocupado, isso sem falar na poluição produzida", disse.

Outro custo que pode ser embutido na mudança é o pedágio a ser pago no Rodoanel, que começará a ser cobrado para quem vem do interior pelas principais rodovias até o acesso ao litoral pelo sistema Anchieta/Imigrantes. Alguns trechos já possuem esta cobrança, cujo valor varia em cada praça.


A prefeitura sinalizou ainda que a restrição aos caminhões deve ser ampliada para a marginal Tietê, assim que as obras na avenida Jacu Pêssego, próximas à via, permitam a passagem de um fluxo maior de veículos. Para Horácio Figueira, a proibição dos caminhões cria a "sensação" para o motorista de carros de que a pista está mais livre para a sua passagem". "É mais uma mostra da escolha desta administração pela opção do transporte individual", diz.


postado por: Cristina Baddini Lucas