quinta-feira, 15 de julho de 2010

Contran define tema da Semana Nacional de Trânsito

'Cinto de segurança e cadeirinha' será o tema central da Semana Nacional de Trânsito deste ano, a ser realizada de 18 a 25 de setembro.


A escolha foi feita pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que deseja provocar reflexões e discussões que conscientizem a população sobre a necessidade do uso do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção (cadeirinhas) adequados às crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a não utlização do cinto de segurança está entre os cinco fatores que causam o maior número de mortes e lesões no trânsito.


Estudos feitos em 2008 pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBTO) apontaram que 88% dos ocupantes dos bancos dianteiros dos veículos utilizam o cinto de segurança. O mesmo levantamento registrou que no banco traseiro esse índice é de apenas 11%. Já segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), os acidentes de trânsito representam a principal causa de mortes de crianças com idade entre 1 e 14 anos no Brasil. Por esse motivo, o uso do dispositivo de retenção, popularmente conhecido como cadeirinha, é fundamental, já que ele pode diminuir drasticamente as lesões graves e evitar mortes, no caso de uma colisão.


Nesse contexto, estimular a utilização do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção para crianças é um desafio, um compromisso a ser assumido por todos os profissionais da área, e a intenção do Contran é que a Semana Nacional de Trânsito contribua nesse processo de mobilização e conscientização da sociedade.


postado por: Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mobilidade urbana é desafio para a Copa



Segundo o Governo Federal, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana investirá R$ 7,68 bilhões em 47 projetos que visam melhorar os sistemas de transporte nas cidades-sedes da Copa.
Os investimentos federais, somados às contrapartidas estaduais e municipais, deverão totalizar quase R$ 67 bilhões destinados a facilitar o deslocamento dos que vierem assistir aos jogos no Brasil.
A promessa é que os 12 municípios passem por melhorias que incluem a construção de corredores de ônibus rápidos, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), construção de sistemas de transporte sobre trilhos, estações de transferência, terminais e sistemas de monitoramento, corredores exclusivos de ônibus e até um trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro.
Contrariando a opinião do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, que afirmou que “falta tudo” para que o Brasil consiga organizar o evento em quatro anos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, informou que o programa da mobilidade urbana do governo está “bem adiantado”.Não é o que pensa o diretor do Green Mobility Brazil e colunista do Portal EcoD, Lincoln Paiva. Para ele, mais do que pensar na infraestrutura, é importante criar mecanismos que financiem a infraestrutura calcada na demanda de mobilidade para corrigir o Gap (lacuna), quando a economia crescer.
“Antes de pensar na Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 é preciso pensar na mobilidade sustentável para 2020, incluindo obviamente os mega-eventos, crescimento econômico e os impactos nas dimensões sociais, ambientais e econômicas."


postado por: Cristina Baddini Lucas

terça-feira, 13 de julho de 2010

São Paulo é 6º pior trânsito do mundo



São Paulo tem o sexto trajeto mais penoso entre casa e trabalho, atrás de locais como Pequim e Cidade do México.
As informações são de um estudo global da IBM que analisou os problemas enfrentados pelos cidadãos devido aos congestionamentos nas grandes cidades.
A pesquisa foi feita em maio deste ano em 20 cidades de cinco continentes e entrevistou 8.192 motoristas. O objetivo era analisar as diferenças regionais em dois quesitos: tempo de viagem e tempo preso no trânsito. Os entrevistados também deveriam concordar ou não com outras oito afirmações propostas: o preço da gasolina já está muito alto, o trânsito piorou, o tráfego que anda e para é um problema, dirigir causa estresse, dirigir causa irritação, o trânsito afeta o trabalho, o trânsito é tão ruim que as pessoas param de dirigir e se a pessoa decidiu não fazer viagens devido ao trânsito.
Para 67% das pessoas, o trânsito piorou nos últimos três anos, sendo que 18% acreditam que a situação piorou muito. Pequim e Cidade do México têm as viagens para o trabalho mais desconfortáveis, enquanto São Paulo tem o sexto trajeto mais penoso entre casa e trabalho. Moscou tem congestionamentos de até três horas.
No geral, 57% de todos os entrevistados dizem que o trânsito tem efeitos negativos para sua saúde. Em Nova Délhi, este número chega a 96%; em Pequim, 95%. Já 29% dos entrevistados afirmam que o trânsito afetou negativamente seu desempenho no trabalho ou na escola.
Estocolmo se destacou porque apenas 14% dos motoristas entrevistados disseram que o trânsito nas ruas afetou negativamente seu desempenho.
A IBM compilou os resultados da pesquisa em um índice que avalia o custo econômico e emocional das viagens entre casa e trabalho dentro de cada cidade em uma escala de um a 100, sendo 100 o custo máximo.

As cidades tiveram as seguintes pontuações: Beijing: 99, Cidade do México: 99, Johannesburgo: 97, Moscou: 84, Nova Delhi: 81, São Paulo: 75, Milão: 52, Buenos Aires: 50, Madri: 48, Londres: 36, Paris: 36, Toronto: 32, Amsterdã: 25, Los Angeles: 25, Berlim: 24, Montreal: 23, Nova Iorque: 19, Houston: 17, Melbourne: 17, Estocolmo: 15.
São Paulo
Na capital paulista, 61% dos entrevistados afirmam que o tráfego piorou nos últimos anos. A pesquisa revela que 32% dos condutores mudou o local eaforma de trabalhar devido à recessão: 21% estão adotando esquemas de transporte solidário e 15% estão trabalhando mais em casa. Já 60% dos motoristas (a quarta porcentagem mais alta dentre as 20 cidades) trabalham pelo menos um dia por semana em casa, e 16% trabalham os cinco dias em esquema home Office.
Em São Paulo também:
• 73% dos motoristas disseram que o tráfego urbano afetou negativamente a saúde. 55%, tiveram aumento de estresse, o segundo índice mais alto entre todas as cidades, atrás apenas da Cidade do México, com 56%.
• 38% disseram que o tráfego afetou negativamente seu desempenho no trabalho/escola.
• 45% disseram que houve uma ocasião nos últimos três anos em que o tráfego estava tão ruim que eles deram meia-volta e retornaram para casa.
• 47% disseram que decidiram não fazer uma viagem no último mês devido ao tráfego previsto. As viagens mais canceladas foram as de lazer (44%).
EcoPlanet
postado por: Cristina Baddini Lucas