quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mobilidade urbana é desafio para a Copa



Segundo o Governo Federal, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana investirá R$ 7,68 bilhões em 47 projetos que visam melhorar os sistemas de transporte nas cidades-sedes da Copa.
Os investimentos federais, somados às contrapartidas estaduais e municipais, deverão totalizar quase R$ 67 bilhões destinados a facilitar o deslocamento dos que vierem assistir aos jogos no Brasil.
A promessa é que os 12 municípios passem por melhorias que incluem a construção de corredores de ônibus rápidos, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), construção de sistemas de transporte sobre trilhos, estações de transferência, terminais e sistemas de monitoramento, corredores exclusivos de ônibus e até um trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro.
Contrariando a opinião do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, que afirmou que “falta tudo” para que o Brasil consiga organizar o evento em quatro anos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, informou que o programa da mobilidade urbana do governo está “bem adiantado”.Não é o que pensa o diretor do Green Mobility Brazil e colunista do Portal EcoD, Lincoln Paiva. Para ele, mais do que pensar na infraestrutura, é importante criar mecanismos que financiem a infraestrutura calcada na demanda de mobilidade para corrigir o Gap (lacuna), quando a economia crescer.
“Antes de pensar na Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 é preciso pensar na mobilidade sustentável para 2020, incluindo obviamente os mega-eventos, crescimento econômico e os impactos nas dimensões sociais, ambientais e econômicas."


postado por: Cristina Baddini Lucas

Um comentário:

  1. Sugiro q vc ilustre o titulo d mobilidade do seu blog com um modal mais moderno, menos poluente, menos ligado a oligopólio e políticos corruptos. StºAndré está tentando vencer o domínio rodoviário p/ implantar transport sobre trilhos, cujos benefícios são escondidos pelos gestores ligados a donos d empresas d ônibus e d aviação (o trem-bala causou a briga pela ANTT). A COPPE tem sido conivent com o domínio do oligopólio rodoviário q não permit que o Rio tenha metrô e trem como em S.Paulo, e o governo blinda seus parceiros privados c/ agência reguladora d fachada. Mesmo assim desejo sorte ao seu blog.

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