sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Nova York, Paris e Londres possuem sistema de bilhete único mensal


O candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, propôs a criação de um bilhete único mensal no valor de R$ 150, que daria direito ao usuário fazer quantas viagens desejar durante o período contratado. Estudantes pagariam metade deste valor.

A reação do PSDB à proposta de Haddad, apresentada na última terça (7), foi chamá-la de “retrocesso”. Os tucanos criticaram o projeto, porque, segundo eles, o Metrô e a CPTM não estariam contemplados.

Porém, nesta segunda (13), durante o lançamento do seu programa de governo, o candidato petista afirmou que o convite para que o Metrô e a CPTM integrem o bilhete único mensal já está feito. Haddad também aproveitou para defender a sua proposta, que já existe em outros países. ”Tem na França, na Inglaterra, nos Estados Unidos, e no Brasil não pode pois é um retrocesso”, ironizou.

Veja como funciona os sistemas de transporte público nas maiores cidades dos países citados pelo candidato petista. Confira abaixo.

Paris

No transporte público de Paris (França), existe um sistema de cartão magnético chamado Navigo. O cartão pode ser adquirido por € 5 nas estações de metrô. O sistema lhe dá a opção de ser carregado livremente com o valor que o usuário desejar, ou comprar um pacote que proporciona ao passageiro fazer viagens ilimitadas de metrô, ônibus ou trem. O pacote pode ser válido para uma semana (de segunda a domingo), ou mensal (do primeiro ao último dia do mês).  Os valores variam de acordo com as zonas da cidade escolhidas para circulação.
As informações são do grupo RATP, empresa estatal que administra o sistema de transporte público na capital francesa.

Londres

Segundo a Transport for London, na capital inglesa o usuário pode optar por pacotes mensais, semanais e diários. Como em Paris, para aderir aos pacotes com viagens ilimitadas contratadas para um espaço de tempo delimitado, o usuário deve adquirir um cartão magnético.
O sistema de cobrança das tarifas de transporte público em Londres leva em consideração as zonas da capital inglesa, assim como a parisiense. O preço básico é cobrado para as zonas 1 e 2, onde está localizada a maior parte da área urbana da cidade.

Nova York

De acordo com a Metropolitan Transportation Authority, em Nova York, o usuário do transporte público pode comprar um Metrocard semanal ou mensal. O Metrocard dá direito a viagens ilimitadas de metrô ou ônibus durante o período contratado.
O Metrocard semanal custa US$ 29 e o mensal sai por US$ 104 dólares. Já o passe unitário do metrô ou ônibus custa US$ 2,50. Se o usuário fizer duas viagens diárias durante um mês, ele irá gastar US$ 150. Já com o pacote mensal, ele economizará US$ 46 e terá direito a realizar deslocamentos ilimitados.

Brasil atual

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Entrevista - Gustavo Fruet: “A bicicleta é um caminho sem volta”

O candidato do PDT à prefeitura de Curitiba, Gustavo Fruet, avalia que a cidade está atrasada na adoção de políticas públicas de incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte. Para ele, o tema não tem mais volta e, qualquer que seja o prefeito eleito, a próxima administração vai ter de dar conta dessa demanda. "Esse é um tema que já estava no ar, várias cidades tomaram a iniciativa, vários movimentos se manifestando, mas a prefeitura se posicionou ao contrário. Já estamos atrasados nisso, tem de fazer e que sirva de lição", avalia.
Em seu projeto, Fruet apresenta como meta 300 quilômetros de ciclovias -- sendo 150 deles paralelas às canaletas, usando as via lentas das estruturais -- além de eixos no anel central e nos centros de bairros. Ele também garante que, se eleito, vai pedalando para tomar posse no dia 1º de janeiro de 2013. "Esse também é o papel de um prefeito. É preciso mostrar que aquilo é pra valer. O gesto respalda um papel de liderança", afirma.
Fruet é o primeiro entrevistado na série do blog Ir e Vir de Bike com os candidatos è prefeitura de Curitiba. Confira a entrevista na íntegra:
Pessoalmente, você acredita no uso da bicicleta como meio de transporte? Qual o papel que terá a bicicleta na sua administração, caso seja eleito prefeito de Curitiba?
Fruet: Sim, acredito. Não é, claro, a bicicleta que sozinha vai permitir a qualidade de deslocamento para toda a população. Não é isso. Mas ela vem se incorporar em um tema que entra na agenda das cidades, e isso já é um ganho quando se fala em mobilidade.
A bicicleta é um modal importante que deve ser incentivado principalmente em trechos de menor distância e isso é possível, ao mesmo tempo em que pode ser um modal complementar em maiores distâncias.
Fundamentalmente o desafio do próximo gestor é investir em infraestrutura e educação. Ao se trabalhar a questão dos ciclistas é preciso valorizar a acessibilidade, a questão dos pedestres e evitar que haja uma concorrência, para que sejam modais complementares.
É preciso mostrar que é possível, mas, mais do que isso, é um processo cultural, das pessoas entenderem que o espaço urbano e as grandes cidades não vão conseguir ter uma vida sustentável se nós ficarmos com os mesmos referenciais do incentivo ao uso do carro como meio de transporte individual.
Quando e onde foi a última vez que você pedalou?
Sábado [dois dias antes da entrevista], no centro da cidade, com os ciclistas da CicloIguaçu para a assinatura da carta de compromisso. Com o mandato [de deputado federal], em Brasília, eu tinha outros hábitos, praticava muito mais esportes, caminhava e também pedalava mais.
Mas procuro manter uma certa frequência. É evidente que [a freqüência] não é diária, mas de qualquer maneira, é um gesto. Para quem quer liderar um processo na cidade, esse simbolismo vale mais do que muitas palavras.
Durante essa pedalada, foi possível perceber que você ficou pouco a vontade em determinados momentos, principalmente quando em meio aos veículos e quando um ônibus passou acelerando muito próximo ao grupo de ciclistas, lhe deixando assustado. Essa experiência o fez repensar a importância de o poder público garantir segurança aos usuários da bicicleta?
Só fez aumentar. Fiquei assustado porque tinha crianças no grupo. Era um grupo pequeno e a gente não tinha nenhum esquema de segurança. Deu para ver que estávamos no limite, concorrendo com outros veículos. Às vezes, por um descuido, é evidente que é muito mais vulnerável quem está sobre uma bicicleta.

O objetivo desse grupo foi mostrar as deficiências, em especial no anel central. A gente fala muito do centro tradicional e do centro expandido. É possível estabelecer um anel em um raio de entre três e quatro quilômetros, com uma melhor infraestrutura, uma melhor sinalização e a definição de algumas áreas que poderão ser definidas como exclusivas para os ciclistas e algumas áreas com uma forte sinalização para garantir a segurança.
Essa é uma condição: eu convido as pessoas que vão trabalhar com isso na Urbs, Ippuc e na Secretaria de Trânsito que, com maior frequência, façam pedaladas.
Hoje, você deixaria seus filhos, netos ou sobrinhos irem pedalando para o colégio? Como homem público, estimularia a família curitibana a fazer o mesmo?
O desafio é dar essa garantia. Acho que, como líder em um processo, como gestor, o desafio vai ser passar essa credibilidade e essa segurança para que um pai e uma mãe possam deixar o seu filho ir de bicicleta para a escola. Hoje, não há essa segurança e o risco é muito grande.
Seu plano de governo, registrado no TRE, critica a atual rede cicloviária, que tem 118 quilômetros, a maioria formada pelos chamados “passeios compartilhados”. Fala também em “ampliar a oferta de ciclorrotas (ciclovias, ciclofaixas, e caminhos compartilhados) e bicicletários e paraciclos, criando uma rede de bicicletas integrada com todos os modais”. Quais são suas estratégias, planos e metas para tornar o trânsito de Curitiba mais amigável ao uso da bicicleta?
São várias frentes, não dá para se dizer que haja uma prioridade. A primeira delas é trabalhar muito forte no processo de educação e incentivo ao uso do modal, com campanhas. É possível trabalhar nisso respeitando o pedestre e o ciclista.
Segundo ponto: infraestrutura. É possível trabalhar para se criar esse anel na área central com mudanças, inclusive, na altura das calçadas, forte sinalização e algumas áreas compartilhadas. Também é importante fazer com que a calçada seja atrativa para o pedestre para evitar que o pedestre use as ciclovias para deslocamentos. Trabalhar com pequenos percursos em centros de bairros, aproximar as pessoas de seus locais de trabalho, estudo e de sua casa com locais de lazer.
Terceiro ponto: fortalecer e recuperar a rede cicloviária existente. O quarto ponto são os grandes investimentos, principalmente nas vias estruturais [paralelas às canaletas]. Hoje são cerca de 80 quilômetros, cerca de 160 quilômetros ida e volta.
E trabalhar em vias, como a Visconde de Guarapuava, ganhar esse espaço para compensar as lentas das estruturais. Até porque entendo que é um equívoco compartilhar espaço em locais que têm veículos com uma média de velocidade alta, o que acaba aumentando o risco.
Estabelecemos como meta 300 quilômetros e é possível chegar usando as estruturais, o anel central e evidentemente os centros de bairros. Em uma segunda etapa, a ideia é partir para essas ligações. Até porque, não dá para imaginar que os usuários vão fazer grandes deslocamentos pela cidade. Vamos começar com os deslocamentos regionais e depois fazer essa ligação para integrar a rede.
O ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, ao ser questionado sobre a retirada das áreas de estacionamento na capital colombiana para implantação de ciclofaixas, fez o seguinte comentário: “Estacionamento não é responsabilidade minha, é um problema privado. Eu também não digo onde você guarda sua roupa. O estacionamento não é um direito adquirido em nenhuma Constituição do mundo, ao contrário do direito de ir e vir”. Você concorda com essa interpretação?
Concordo, mas é bom lembrar as questões que ele abordou, que são mais abrangentes. Temos que nos lembrar que há um custo para se viver em um ambiente urbano. Então, qual vai ser a prioridade desse espaço público? Vai ser a valorização só do transporte individual ou vai ser, de alguma maneira, usar aquele espaço para a harmonia, para humanizar e pensar no transporte coletivo?
Então, o que eu defendo, inclusive nesses anéis que podem ser feitos na cidade, são canaletas novas e eixos exclusivos para o transporte coletivo. É evidente que muitas vias deixarão de ter estacionamentos no horário comercial – podendo ser usados à noite e nos finais de semana. Permitir que haja parcerias com o setor privado para estacionamentos, a exemplo de outras regiões.
Mas é preciso entender que, quem vai para o centro, principalmente nas regiões de maior aglomeração, não vai ter mais a facilidade de contar com vagas públicas. Agora, eu sou contrário a medidas restritivas como o pedágio urbano ou o rodízio.
Nós temos que criar outras formas de incentivo. As pessoas têm o direito e é bom que tenham a oportunidade de terem um carro, que tenham condições de deslocamento, mas essas novas áreas devem ter como prioridade o transporte público e esses novos modais como é o caso da bicicleta e áreas para pedestres.
Se eleito, você iria pedalando a posse no dia 1º de janeiro de 2013para simbolizar o compromisso da sua gestão com a ciclomobilidade? Também iria pedalando ao Palácio 29 de Março pelo menos uma vez por semana e estimularia os servidores públicos municipais a fazerem o mesmo?
Já há esse compromisso que assumi anteriormente, mas tomo o cuidado para que não pareça excesso de confiança e não haja uma interpretação equivocada. Já fui convidado pelos ciclistas e pelos taxistas.
Então, certamente, na ida e na volta, os dois serão atendidos.
Quanto a ir pedalando, não sei se com essa frequência, pode ser até outra, mas acho que, em alguns momentos, é uma função de liderança. Esse também é o papel de um prefeito. É preciso mostrar que aquilo é pra valer. E sei que isso dá margens para todos os tipos de reação, mas é importante, é necessário, é um gesto estimular transportes alternativos.
E, claro, os servidores, e há benefícios que podem ser acoplados e isso poder ter algum tipo de compensação, como incentivo fiscal, vales ou ingressos para atividades culturais dentro de um pacote maior de incentivos. Mas acho que o gesto respalda um papel de liderança.

Desde 2009, cerca de 80 ciclistas morreram em acidentes nas ruas da capital. O que pretende fazer para reduzir essas estatísticas?
Isso é brutal. Deve haver trabalho permanente de educação, incentivo, fiscalização e infraestrutura. Por que senão, na verdade, se continuar desse jeito, vai continuar havendo um incentivo a todo tipo de prática criminosa no trânsito, resultando em mais mortes.
Você se comprometeria em exigir da Setran uma fiscalização efetiva, com autuação de motoristas que colocam ciclistas em situações de risco, a exemplo da CET de São Paulo?
Sim, até porque aplicar o Código de Trânsito é um dos compromissos que é possível e que eu já assumi. Além de ter um departamento para cuidar só de mobilidade não-motorizada, com atenção especial aos ciclistas.
Pretende implantar um sistema público de aluguel de bicicletas, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro ou mesmo Toledo, no interior do Paraná?
Sim. E isso mostra mais uma vez como Curitiba perdeu sua capacidade de inovação. Esse é um tema que já estava no ar, várias cidades tomaram a iniciativa, vários movimentos se manifestando, mas a prefeitura se manifestou ao contrário.
Ao invés de incentivar, receber e qualificar esse debate, acabou estabelecendo uma relação de confronto e de barreira e acabou tomando medidas que, invés de sinalizar uma visão consistente para o setor, serviu muito mais como provocação, como é o caso de fazer apenas uma vez por semana a ciclofaixa de lazer ou fazer e depois ter que refazer algumas obras, inclusive a de implantação de ciclofaixas na cidade.
Então, perdeu-se a oportunidade, Curitiba já está atrasada nisso, tem que fazer e que sirva de lição que todo esse tipo de movimento deve gerar a compreensão da prefeitura. É claro que isso vai exigir a paciência de muitos gestores, mas isso tem que ser com qualidade.
De qualquer maneira, o tema entrou na pauta, está na agenda pública e um dos investimentos, quando falo em infraestrutura, é incentivar também o aluguel de bicicletas, paraciclos e, em algumas linhas, em algumas áreas, é possível que os ônibus tenham um espaço para o transporte da bicicleta para incentivar as pessoas a fazer o transporte integrado, podendo até mesmo se pensar em um preço diferenciado da tarifa.
Enquanto vereador e deputado federal, você apresentou algum projeto de lei ou emenda parlamentar voltada à questão da ciclomobilidade e ao estímulo do uso da bicicleta como meio de transporte?
No Código de Trânsito Brasileiro, participei da comissão de desenvolvimento urbano e sempre o tema da mobilidade foi objeto. Agora saiu a Lei Nacional de Mobilidade Urbana, que foi muito discutida no Congresso Nacional, processo no qual eu participei enquanto parlamentar.
Você conhece a iniciativa do VotoLivre.org? Já votou? Se eleito, encamparia as propostas e enviaria à Câmara Municipal um projeto de lei semelhante, por iniciativa do Executivo?
Conheço, já votei desde o ano passado. Entendo que, quanto mais proposta melhor. Incentivo o máximo de participação e hoje há muitos mecanismos, o que é uma mudança. A ferramenta de governo eletrônico não tem volta e deve ser incentivada. O fator positivo é ver que a sociedade se organiza cada vez mais, temos demandas mais específicas.
Na sua visão, há alguma cidade na qual Curitiba poderia se espelhar para implantar seu sistema de ciclomobilidade?
Sempre que se fala em comparação, é preciso tomar cuidado porque são situações diferentes, realidades diferentes. Mas tem cidades europeias em que a bicicleta é algo potencializado e reconhecido. Em algumas cidades têm áreas em que só é possível acessar à pé ou de bicicleta.
Mas há aqui na América do Sul bons exemplos. Estive em Bogotá e Medelín [Colômbia], às vezes é necessário se chegar a um ponto de crise para se pensar nos investimentos. Também estive em Santiago do Chile. Não tem uma cidade só que sirva de referência, mas, em comum, muitas dessas cidades assumiram o risco, inovaram e, em um primeiro momento, muitas vezes, encontraram muito mais reação, do que propriamente apoio, como é próprio em um processo de inovação.


A grande marca é mostrar que todas, ou quase todas que servem de referência, não recuaram. Ou seja, é um caminho possível, é um caminho de conquista da população e é por isso que a prefeitura tem que fazer para valer.
Porque quem anda de bicicleta ou quem sonha em fazer isso com segurança, sem ter que com isso arriscar a própria vida, deve depositar seu voto em você?
É um processo de conscientização. Como candidato, eu acho que já cumpri o papel de dar visibilidade a alguns temas. O tema da mobilidade, em especial o da bicicleta, entrou definitivamente na pauta da eleição de Curitiba.
Qualquer que venha a ser o próximo gestor, haverá cobranças, o que é muito positivo e muito compreensível. E será inevitável que qualquer projeto passe por um processo de discussão. Não tem volta e o que me dá confiança, pela forma como tenho trabalhado a candidatura, é que só tem sentido se a gente assumir alguns compromissos e algumas metas diferentes do que está sendo feito, se não vai ser mais do mesmo, o que significa ampliar alguns problemas que estão implementados.
O desafio do próximo gestor vai ser assumir um passivo que vai ser brutal em algumas áreas que perderam a qualidade do serviço público como a saúde e a mobilidade.
Mas é preciso ter a capacidade, com planejamento, e não com atitudes que demonstram muito mais reação, como foi o caso da ciclofaixa semanal do que propriamente uma estratégia de planejamento e ter o desafio de recuperar o Ippuc como planejador físico e fazer com que esses órgãos se comuniquem – Urbs, Setran, Secretaria de Obras, Ippuc – envolvendo educação, saúde e outras áreas da prefeitura.
Imagine que estamos em 31 de dezembro de 2016. Como você imagina que seria o título da matéria do Ir e Vir de Bike com o balanço da sua administração na área da ciclomobilidade?
“Curitiba, agora sim, pedalou”.

Robson Santos/Respeite 1,5 m

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Você deseja andar de bicicleta?

Talvez esteja constrangido por não saber como andar de bicicleta ainda? Ou possivelmente, você está tão ansioso quanto qualquer coisa para começar a andar de bicicleta e desfrutar de uma das formas mais satisfatórias e saudáveis ​de auto-transporte possíveis! Para andar de bicicleta, siga estes passos.


Encontre um lugar seguro para praticar. Concreto é a superfície mais fácil para andar de bicicleta mas é imperdoável se você cair. (Com a frenagem correta e o ajuste apropriado do assento, contudo, isso não será um problema. Veja os passos abaixo para mais detalhes). Grama curta ou mesmo cascalho limpo seriam alternativas aceitáveis para quem sente pânico de cair, mas esteja prevenido de que essas superfícies tornam o equilíbrio mais difícil e oferecem maior resistência a pneus de bicicleta. Onde quer que você termine indo, certifique-se que tem ambas as áreas planas e suaves encostas (para ajudar você a construir o embalo), mas sem espaços apertados, encostas íngremes, ou tráfego.

#Certifique-se de que você sabe como andar de bicicleta de forma segura. Se essa é sua primeira vez andando, considere abaixar o assento para que você possa colocar a maior parte dos seus pés no chão enquanto estiver sentado. Você também deve checar a pressão dos pneus, freios etc. Se você está vestindo jeans longo ou outras calças longas, certifique-se de enrolar a perna direita da calça para ela não prender nos mecanismos no lado direito da bicicleta. Evite saias longas ou roupas folgadas (as quais podem prender nas engrenagens ou pneus) e sapatos frágeis ou sapatos de bico aberto (o que pode impedi-lo de parar a si mesmo efetivamente se você optar por não usar os freios).

#*Andar de bicicleta na calçada é inadequado ou ilegal ou perigoso em algumas áreas, particularmente em áreas urbanas.

#*Capacetes são necessários e úteis.

#Certifique-se de que você sabe frear. Enquanto estiver praticando, é uma boa idéia permitir-se uma longa distância sobre a qual a frear suavemente, para que você se sinta preparado para desmontar se necessário.

#*'''Se a sua bicicleta tem freios no guidon''', teste para ver qual deles controla o pneu traseiro e qual o dianteiro, já que isso varia entre países e pode ser modificado para adequar-se a pessoas que utilizam mais habilmente um lado da mão do que o outro. Para fazer isso, levante a extremidade dianteira da bicicleta, gire o pneu manualmente e teste tanto a alavanca do freio esquerdo e direito separadamente. O freio traseiro é normalmente usado por iniciantes pela simplicidade. O freio dianteiro é muito melhor para parar a bicicleta, mas tem o potencial de causar acidente se usado de modo impróprio. Se o freio traseiro falhar então o dianteiro deve ser gradualmente usado até que a bicicleta esteja parada. É muito melhor tornar-se confortável usando o freio dianteiro para parar, já que isso permitirá você parar a distâncias muito menores do que o traseiro. Também, ficar familiarizado com o uso de freios individuais é importante no caso de um deles falhar.

#*'''Se sua bicicleta não possui freios no guidon''', ela deve ter freios no pedal. Para frear, você precisará trazer os pedais de forma que eles estejam mais ou menos no nível embaixo de seus pés e, em seguida, pressione o pedal que está mais para trás como se estivesse recuando. O que acontecerá, contudo, é que isso engatará o freio e irá desacelerar ou parar a bicicleta. Aplique mais ou menos pressão conforme necessário.

#*'''Se sua bicicleta é uma Bike Fixie''', e não tenha sido modificada, ela não tem freios. Em vez de frear, você precisará desacelerar a bicicleta por um retardo no ritmo da sua pedalada, o que levará você a parar gradualmente, ou parar derrapando, que o levará a parar mais rápido. Para parar derrapando, incline para a frente da bicicleta, para deslocar parte do seu peso para fora da roda traseira, em seguida, levante-se para a frente e trave ambos os pedais na posição horizontal. Já que os pedais controlam as rodas traseiras (que foram liberadas do seu peso), eles irão travar, fazendo a bicicleta parar derrapando. Andar em uma Bike Fixie é muito mais complicado do que em uma bicicleta tradicional e '''não é recomendado para iniciantes'''.

#Monte na bicicleta. Com o assento abaixado, isso deverá ser moleza.

#Pratique equilíbrio na bicicleta. Empurre-se ao longo de uma superfície plana com seus pés e tenha a sensação de como a bicicleta se inclina e se orienta. Faça isso até que você tenha uma boa sensação e alguma confiança em guiar a bicicleta. Tente empurrar a si mesmo de forma rápida e deslizando suavemente com seus pés no ar, guiando apenas com suas mãos. Observe a tendência do seu corpo a inclinar-se ligeiramente na curva para manter o equilíbrio quando estiver usando apenas suas mãos para guiar. Quando você estiver pronto, em vez de usar suas mãos, tente fazer curvas usando seu corpo e deixe que a bicicleta o siga; você notará que a roda dianteira também fará a curva         automaticamente. Esta é a habilidade chave para andar de bicicleta: equilíbrio e direção. Demore neste passo quanto tempo você precisar para se sentir confiante.

#*'''O equilíbrio é mais fácil de manter quando o ciclista está se movendo rapidamente'''. Ir muito devagar quando estiver andando de bicicleta não manterá o ciclista a salvo.

#*Se você está praticando com um ajudante, mantenha-o segurando sua bicicleta por trás e tente firmá-la com suas pedaladas.

#*Pratique deslizar para baixo em encostas suaves. Ande com a bicicleta para o topo de uma encosta que termine em uma considerável superfície plana, monte-a (mantenha um ou os dois pés no chão até que você esteja pronto), e deslize para baixo, permitindo a você desacelerar naturalmente na área plana ao fundo. Desmonte e repita quantas vezes forem necessárias para se acostumar a sentir a velocidade, equilíbrio (o que deve ser mais fácil agora que sua velocidade aumentou), e inclinação.

#*Quando você estiver confiante você pode colocar seus pés nos pedais e descer uma ladeira por alguns metros, tente não colocar seus pés no chão, para treinar seu senso de equilíbrio.

#*Quando você estiver confortável em colocar os dois pés nos pedais, pratique frear gentilmente na descida da encosta. Faça isso até que você não sinta a necessidade de colocar seu pé para se suportar.

#*Quando você estiver confortável descendo uma ladeira, pedalando, e freando em linha reta, pratique guiar levemente para a esquerda ou direita.

#*Fique pronto para andar de bicicleta. Levante um pouco o banco, mas continue mantendo-o baixo o suficiente para que você possa tocar o chão com a ponta dos pés enquanto sentado.

#Pedale descendo a encosta e em direção a superfície plana. Use as técnicas que você aprendeu enquanto deslizava para pedalar e guiar, só que dessa vez, ao invés de parar ao final, continue pedalando ao longo da superfície plana. Pratique fazer curvas graduais, depois curvas mais fechadas. Freie até parar totalmente e tente colocar apenas um pé no chão para se segurar.

#Pedale a partir de uma parada completa na superfície plana. Certifique-se de que o pedal no qual seu pé atualmente está, esteja no mesmo nível que o outro pedal (livre), então comece a empurrá-lo pra baixo enquanto você levanta o outro pé para o pedal e começa a andar de bicicleta. Faça isso até você estar confortável iniciando e parando na superfície plana.

#Pedale para cima da encosta. Vá da superfície plana para cima da encosta e acostume-se ao trabalho adicional que você tem que fazer para mover-se morro acima. Incline-se para frente ao pedalar ou até mesmo levante-se para dar a você uma energia extra. Suba e desça a encosta várias vezes até você estar confortável com ambos. Quando você se sentir suficientemente confiante para isso, ande de bicicleta até a metade da encosta, pare completamente, e recomece a pedalar para cima. Uma vez que você possa fazer isso com facilidade, você está pronto para um terreno mais desafiador.

wikihow.com

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Comissão de Segurança aprova porte de arma para agentes de trânsito


A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou nesta quarta-feira (8) proposta que inclui os agentes de trânsito entre as categorias profissionais que podem portar arma de fogo em serviço.
O texto foi aprovado na forma de substitutivo do relator, deputado Francisco Araújo (PSD-RR), ao Projeto de Lei 3624/08, do ex-deputado Tadeu Filippelli. O projeto permite o porte de arma para “funcionários integrantes dos quadros de pessoal de fiscalização dos departamentos de trânsito” (Detrans).
O substitutivo utiliza o conceito de agentes de órgãos de trânsito e explicita que a permissão atinge os profissionais que atuam nas três esferas de governo (municipal, estadual e federal), desde que seja de interesse do respectivo ente federativo.
“Essa disposição está em harmonia com o respeito à autonomia do ente federado, um dos elementos essenciais do princípio federativo, e permite que a decisão sobre a concessão de porte de arma para agentes de trânsito possa ser feita à luz de condições específicas, próprias de cada ente federado”, disse Francisco Araújo.
A permissão também fica condicionada à formação do profissional em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça.
O relator afirmou também que a discussão sobre porte de arma costuma gerar confrontos emocionais, mas que seu parecer é técnico. “Acreditamos que os pontos principais para a análise da proposição devem ser a defesa da vida e da integridade física de agentes públicos, expostos a situações de risco no exercício de sua atividade profissional”, disse.
A proposta altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), que autoriza o porte de arma para diversas categorias, entre elas: policiais (federais, civis, rodoviários, ferroviários, militares, bombeiros militares), integrantes das Forças Armadas, guardas municipais, guardas prisionais, auditores da Receita Federal e auditores fiscais do Trabalho.
A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias