segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Aluguel de bicicleta pelo celular


Os sistemas de aluguel de bicicleta se popularizaram em todo o mundo. Mas, apesar dos benefícios, esses serviços ainda encontram algumas dificuldades, especialmente no que diz respeito à manutenção e conservação das bikes.

Para simplificar o processo e torná-lo mais popular entre os moradores das grandes cidades, um grupo de amigos de Nova York criou o SoBi (Social Bicycle System) – um programa de aluguel de bicicletas controlado pelo telefone celular.

Segundo seus criadores, o sistema é o primeiro do mundo com autorização, controle e sistemas de segurança ligado à própria bicicleta, e não mais às estações de aluguel. Os programas comuns geralmente obrigam os usuários a pegarem e devolverem as bikes nas estações, além de pedirem o uso de cartão de crédito, documentos, comprovantes e outras solicitações.

Simplificando

O SoBi é composto por três elementos: o ciclista social, o servidor central e a bicicleta social, todos interligados por tecnologia wireless para rastreamento, localização e desbloqueio imediato dos equipamentos.

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O usuário só precisa se cadastrar no programa via web, celular ou quiosque de rua, e fazer uma busca pelo telefone de onde tem uma bicicleta mais próxima do local onde ele está.

As bikes, dotadas de um dispositivo eletrônico (uma espécie de caixa de segurança móvel), são liberadas com a solicitação do usuário e uso de um código PIN – tudo gerenciado pelo servidor central que vai aprovar e acompanhar a operação.

O ciclista tem acesso ilimitado às bicicletas, que são equipadas com GPS, a trava de segurança e comunicações sem fio. Depois do uso, basta deixar a bike em qualquer paraciclo ou bicicletário público a espera do próximo usuário.

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Ele também será responsável pela conservação das bicicletas e manutenção do sistema em funcionamento. Aqueles que utilizarem a bicicleta de forma sustentável ainda receberão bônus que poderão ser utilizados como benefícios no sistema. No seu perfil, ele ainda poderá visualizar seus trajetos, calcular as calorias queimadas, compartilhar suas viagens e ver se seus amigos estão por perto.

“Esse sistema não requer uma infraestrutura separada e pode ser implantado com um terço dos custos de um sistema tradicional”, afirma o criador do projeto, Ryan Rzepecki.

Ele lembra ainda que o conceito já foi indicado a diversos prêmios, como o Copenhagen Bike Share Design Competition, o Innovation Erie Competition e o The Earth Awards, além de estar concorrendo ao prêmio de US$ 50 mil oferecido pelo Pepsi Refresh Competition.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estádios e mobilidade urbana são os maiores gastos para a Copa 2014

Do Valor Econômico em 20/12/2010

As quatro cidades do Nordeste que vão sediar jogos da Copa de 2014 devem investir um total previsto de R$ 5,48 bilhões em reforma e construção de estádios e em mobilidade urbana, as principais obras demandadas pelo evento, segundo o Portal da Transparência, do governo federal.

Só em estádios, Salvador, Fortaleza, Recife e Natal devem aplicar R$ 1,96 bilhão, em contratos na modalidade parceria público-privada (PPP), em cujas contas entram recursos públicos federais, estaduais e financiamentos do BNDES e do Banco do Nordeste (BNB). Os estádios precisam estar prontos em dezembro de 2012, prazo definido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). O orçamento do programa BNDES ProCopa Arenas para os 12 estádios brasileiros, que inclui investimentos na urbanização das áreas próxima a eles, é de R$ 4,8 bilhões.

Salvador, a primeira das cidades-sede a lançar o edital de licitação, em outubro de 2009, deve investir R$ 591 milhões, dos quais R$ 323,6 milhões em financiamento aprovado pelo BNDES ao Estado da Bahia, para a demolição e reconstrução do estádio Fonte Nova. O Banco do Nordeste vai financiar outros R$ 238 milhões, provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), e o restante dos recursos, segundo a Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo (Secopa) do governo da Bahia, será captado de outras instituições empresariais e do próprio consórcio vencedor, formado por Odebrecht e OAS. As obras de mobilidade contemplam a implantação de corredores de transporte metropolitano de ônibus, ligando o acesso norte ao aeroporto de Salvador, para os quais, segundo a Secopa, foram liberados R$ 570,3 milhões do governo federal.

O novo estádio da Bahia, que será administrado pelo consórcio vencedor em regime de concessão por 35 anos, terá 50,4 mil lugares, o que vai habilitá-lo a receber, de acordo com as normas da Fifa, jogos de quartas-de-final.

O projeto de Pernambuco prevê a construção não só de uma arena, mas de um novo bairro. O Arena Cidade da Copa, a ser erguido em São Lourenço da Mata, a 19 quilômetros de Recife, com capacidade para 46 mil pessoas, contará com praças de alimentação, restaurantes, shopping center integrado, museu, cinemas, teatro e centro de convenções. Para dar sustentabilidade econômica ao projeto, o governo do Estado acrescentou à Cidade da Copa um conjunto residencial, hotéis, um centro comercial e um hospital. O financiamento dos bancos oficiais contemplam só as obras do estádio, além das de mobilidade urbana. Para o estádio, a ser construído por Odebrecht, ISG e AEG Facilities, com custo estimado de R$ 654 milhões, o BNB já aprovou R$ 250 milhões e o BNDES analisa o aporte de R$ 400 milhões. As obras de transporte em Recife incluem um terminal de metrô e corredores de ônibus. No total, são previstos investimentos de R$ 1,28 bilhão.

Em Fortaleza, o cronograma da reforma do estádio Castelão está atrasado. Com capacidade prevista para 66,5 mil pessoas, a obra só foi licitada em outubro deste ano. Serão investidos R$ 623 milhões, dos quais 75% financiados pelo BNDES. As obras ficaram com o consórcio Galvão, Serveng e BWA e vão incluir centro olímpico, piscina e ginásio multiuso, além de geração de energia eólica. A cidade pretende também ampliar o sistema de transporte, com a construção de quatro corredores de ônibus, um VLT entre Parangaba e Mucuripe e duas estações de metrô e melhorias no corredor norte-sul.

Em Natal, deve ser construída a Arena das Dunas, com capacidade para 45 mil pessoas. O projeto, com custo estimado em R$ 350 milhões e licitação marcada para março de 2011, ainda não deu entrada nem no BNDES nem no BNB.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

E se as câmeras de trânsito premiassem os bons motoristas?


Já pensou ser sorteado e receber um dinheirinho por andar dentro da velocidade permitida? Pois é isso que aconteceu em Estocolmo, na Suécia.
Segundo reportagem publicada pelo Gizmodo, a ideia de uma câmera capaz de recompensar os bons motoristas existe mesmo e é parte da série Fun Theory, promovida pela Volkswagen. O conceito da câmera foi criado pelo norte-americano Kevin Richardson, vencedor do concurso promovido pela empresa.
Juntas, a montadora alemã e a Swedish National Society for Road Safety implantaram a ideia numa rua de Estocolmo, na Suécia. O sistema é composto de duas câmeras e um radar. Uma registra a foto do veículo, o radar marca a velocidade e a outra câmera fotografa apenas os carros que estiverem dentro do limite de velocidade permitido.
Depois, os motoristas flagrados respeitando a lei entram para a loteria. Se forem sorteados, eles recebem em casa uma notificação para receber o prêmio em dinheiro. O dinheiro do prêmio é obtido de parte da receita das multas aplicadas aos apressadinhos.
Durante os três dias que o sistema funcionou, 24.857 veículos passaram pelas câmeras. Antes da instalação do sistema, a velocidade média no trecho era de 32 km/h. Com o novo equipamento, a velocidade média caiu para 25 km/h. A redução da velocidade média foi de 22%.
Já pensou se a ideia pegasse aqui no Brasil?

Denatran muda regra de transferência de multas


BRASÍLIA - O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) baixou uma série de medidas para tentar impedir a transferência ilegal de pontos de multas de trânsito do real infrator para outra pessoa. A partir de outubro de 2011, quando entram em vigor as novas regras, se o infrator não for o dono do veículo será necessário o registro em cartório de documentos dos dois motoristas na solicitação de transferência dos pontos.

Pela legislação atual, é necessária apenas uma declaração assinada pela pessoa que diz ser o motorista no momento da infração para que a pontuação seja transferida. Com a exigência no cartório, a documentação do motorista que assumiu a culpa deverá ser apresentada. Em todas os casos que envolvam transferência de multa, o motorista terá que ir ao cartório.

No caso de o dono não concordar com a multa que um terceiro levou dirigindo seu carro, a situação é mais complicada. Os dois terão que autenticar os documentos no cartório e encaminhá-los a um órgão de trânsito, que julgará a responsabilidade.

Outra alteração envolve empresas com frota de carros. Hoje, é comum responsabilizar o motorista, que é empregado, pela infração que comete. Pela nova norma, será necessário que documentos dos dois sejam autenticados no cartório

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Embriaguez pode ser confirmada sem bafômetro, diz STJ


Apesar da decisão unânime da 5.ª Turma da Corte, o entendimento do tribunal deverá ser uniformizado em um julgamento na 3.ª Seção do STJ

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a possibilidade de confirmar estados de embriaguez de motoristas por meio de teste clínico, e não apenas pelo bafômetro ou por exame de sangue.
Tomada por unanimidade pelos ministros da 5.ª Turma da Corte, a decisão difere de um julgamento recente, ocorrido na 6.ª Turma, no qual foi determinado o arquivamento de uma ação penal aberta contra um motorista que se recusou a fazer exame de sangue e teste do bafômetro após ter sido flagrado dirigindo na contramão e com sinais de embriaguez.
Na decisão de agora, a 5.ª Turma rejeitou um pedido de habeas corpus feito pelo motorista. De acordo com uma perícia, ele apresentava sinais claros de embriaguez e estava com "vestes em desalinho", "discurso arrastado", "hálito alcoólico", "marcha titubeante", "reflexo fotomotor lento" e "coordenação muscualar perturbada".
Conforme informações divulgadas pelo STJ, o motorista teria dito ao perito que havia ingerido três cervejas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Carona Amiga



Já comum na Europa, a prática de pegar e dar carona parece começar a fazer adeptos no Brasil. Preocupados com a redução da poluição e com a melhora do trânsito, estudantes e empresários estão compartilhando o mesmo carro durante os horários de pico.

Na zona sul da cidade de São Paulo, um grupo de mães de alunos do Colégio Augusto Laranja organizam um rodízio diário para levarem os filhos até a escola. Moradoras do mesmo condomínio elas se revezam, umas levam enquanto outras buscam. A iniciativa começou por parte da própria escola que abriu uma lista para inscrever os pais com interesse em compartilhar da carona solidária.

”A necessidade de estimular a carona surgiu por causa do rodízio municipal e também pela questão da preservação ambiental”, diz a diretora Arlete Laranja. Há três anos a iniciativa integra o dia-a-dia dessas famílias, que hoje já se organizam espontaneamente.

As vantagens, segundo as mães, são que os filhos ficam mais integrados com os amigos, contribuem para a redução de gás carbônico, para a diminuição do número de carros na rua, além, de ficarem com mais tempo livre para cuidarem de suas atividades pessoais.

Carona corporativa
No mundo coorporativo a carona também está se tornando popular. O site Projeto MelhorAr começou, nesta segunda-feira, a cadastrar empresas que queiram disseminar a cultura de compartilhar carros entre seus funcionários. A escolha deste público se deu em função do horário de pico ser durante o período que as pessoas estão entrando e saindo do trabalho.

A idéia surgiu com o publicitário Lincoln Paiva. “No ano passado morei em Portugal e vi que mil pessoas participam de iniciativas assim.” Como a realidade do europeu é diferente da do brasileiro, ele decidiu primeiro divulgar a prática dentro de grupos da mesma empresa, para depois partir para uma segunda etapa aberta a um público maior. Assim, o participante sentirá mais segurança em dividir o transporte com uma pessoa não tão desconhecida.

O interessado acessa o site usando o login da empresa e preenche uma ficha de perfil. Na ficha coloca dados sobre o trajeto que faz, que tipo de carro tem e também responde perguntas pessoais, como que tipo de música ouve, assim, um “amigo” parecido pode ser encontrado.

Uma calculadora ambiental é disponibilizada para que o usuário saiba o quanto de CO2 está deixando de emitir ao dividir um meio de transporte. E também uma calculadora financeira faz a conta de qual valor cada passageiro deve contribuir com o dono do carro.


Green Mobility

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gesto com braço pode ser sinal para travessia em faixas de pedestres de todo o país



O Projeto (PLC 26/10) que sugere alterações no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997) para regulamentar gesto com o braço a ser feito pelo pedestre, vai ser analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na próxima quarta-feira (24). O objetivo é solicitar a parada dos veículos até que o pedestre possa concluir com segurança a travessia no trecho sinalizado. A idéia da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) é fazer valer o braço estendido à frente do corpo como sinal para que os veículos parem e dêem passagem a quem está a pé, e, reconhecidamente, numa situação mais vulnerável. O gesto passou a ser gradativamente acolhido pelos motoristas brasilenses há 13 anos. O ponto de partida foi a campanha Paz no Trânsito, puxada pela mídia como reação aos elevados índices de mortes no trânsito na cidade. Comandado na época (1995-1998) pelo hoje senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o governo distrital acabou adotando várias medidas, inclusive campanha massiva para estimular o respeito à faixa do pedestre. Código de Trânsito Pelo texto atual do Código de Trânsito, para cruzar pistas de trânsito de veículos, o pedestre sempre deverá utilizar as faixas ou passagens a ele destinadas quando essas existirem numa distância de até 50 metros dele. Além disso, conforme a regra, o pedestre tomará precauções de segurança que incluem levar em conta, em especial, a visibilidade, distância e velocidade dos veículos. Projeto Na prática, o projeto apresentado à Câmara pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) insere o gesto com o braço entre as medidas antes da travessia, como pedido de parada. Mas o braço estendido só deve prevalecer como sinal de preferência para o pedestre nas faixas sem semáforo ou na ausência de agente de trânsito para controlar a travessia. É o que prevê outro dispositivo do projeto. Ainda pelo texto, para que não se prejudique a fluidez do trânsito em vias de grande fluxo, a solicitação de parada dos veículos deve ser preferencialmente feita quando se formar um grande número de pedestres interessados na travessia. Educação No texto em que justifica seu projeto, Perpétua Almeida lamenta que o hábito de respeito à faixa, já consolidado em Brasília, não tenha sido assimilado pela maioria das cidades brasileiras. Ela admite ainda que, para serem cumpridas, normas de conduta voltadas à segurança de pedestres e condutores exigem "boa dose de educação". De todo modo, a autora acredita que, ao se dar caráter normativo ao tema da segurança nas faixas de pedestres, ocorrerá um estímulo para a disseminação de condutas que, como salientou, obtiveram "tão bons resultados" na capital federal. Motivo de orgulho dos brasilenses, a adesão ao "sinal de vida" pode situar a capital federal como uma ilha de civilidade, mas uma margem nada desprezível dos motoristas ainda é refratária à norma. Agentes de trânsito do DF observaram 820 travessias em março deste ano e constataram que 12% dos condutores desrespeitaram o direito dos pedestres. Por isso, as campanhas a favor da boa prática são permanentes, assim como a fiscalização, que podem resultar em multas acima de R$ 150,00 para os condutores infratores. De qualquer maneira, desde 1997, primeiro ano após o início das campanhas, houve queda acentuada no número de atropelamentos no DF, dentro ou fora da faixa. Pelos números do Detran/DF, 202 pedestres perderam a vida naquele ano, contra 115 registros agora em 2009. Os números são considerados ainda mais expressivos porque, desde então, a população do DF cresceu muito, passando de 1,8 milhão para cerca de 2,5 milhões de habitantes. Tramitação A comissão votará a matéria em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. Isso significa que, se aprovado, o texto poderá seguir direto para sanção presidencial, a não ser que seja apresentado recurso para que passe também em Plenário. (NS)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O que fazer para melhorar a mobilidade


Do total de viagens na RMSP, 13,8 milhões, ou 55% do total, foram feitas por transporte coletivo, o que representa uma evolução no uso do transporte coletivo em relação ao individual como não se registrava desde o início da pesquisa, em 1967.

A mobilidade urbana é um dos nós mais difíceis de desatar nas metrópoles, em que o apelo pelo transporte individual, somado ao bom momento da economia nacional brasileira, coloca em nossas ruas e avenidas milhares de carros novos a cada mês.
Cidades como as da Grande São Paulo começam a literalmente parar, causando prejuízos e transtornos incalculáveis para a população. Só nos últimos dois anos, as vendas de carros cresceram mais de 40% no Brasil.

É dever do Estado e direito do cidadão garantir uma mobilidade urbana sustentável para todos. Quem pensa que vai resolver o trânsito com medidas paliativas, não está falando a verdade. O automóvel cria a lógica de sociedade pouco solidária. Não há espaço para todos usarem automóvel nos seus deslocamentos diários.
A principal medida é considerar o transporte público como uma necessidade básica, ao mesmo nível da educação, saúde, habitação, saneamento e segurança.

A venda de soluções milagrosas para os congestionamentos e o transporte público precário sempre foi um trunfo na propaganda política. A imagem do prefeito realizador de grandes obras viárias, a promessa do asfaltamento como forma de clientelismo urbano e projetos visionários já fazem parte do folclore paulistano.

A diretriz para a melhoria da mobilidade na cidade deve ser a prioridade ao transporte público coletivo, que deverá ser superior em aspectos como tempo e custo de deslocamento, bem como conforto, em relação ao veículo individual.

Propostas interessantes ao alcance de um prefeito é a extensão dos corredores exclusivos; o aperfeiçoamento da integração tarifária com a bilhetagem eletrônica integrando as linhas urbanas e metropolitanas; garantindo respeito aos idosos e pessoas com deficiência e reduzindo custos para os passageiros; verificando a necessidade de melhorar o transporte público noturno; realizando campanhas e ações educativas sobre as leis de trânsito; acessibilidade universal e o uso de combustíveis não poluentes.

Enfim, a cidade ideal será aquela que prioriza o transporte público em relação ao individual, cuja circulação deve sofrer restrições. E mais, o setor produtivo e os proprietários de imóveis e veículos individuais devem participar do financiamento do serviço de transporte coletivo.






























quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Telhados brancos


Um projeto de lei já aprovada em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo (capital) traz a proposta de que as novas casas construídas na capital sejam obrigadas a ter o telhado pintado da cor branca. Já imaginou?

Esta medida teria caráter ambiental. Sabe por quê? O telhado branco absorve menos raios do sol e ajuda a combater as ilhas de calor da cidade.

O autor desta idéia, o vereador Goulart (PMDB) acredita que, se toda a cidade adotasse os telhados desta cor, a temperatura da capital seria até 2°C menos quente do que é hoje.

E agora o texto precisa ser aprovado em segunda votação antes de ser enviado à sanção do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Os vereadores aprovaram o texto (PL 615/2009) no último dia 10, em votação simbólica.

O vereador ainda diz que a votação definitiva do projeto deve ocorrer logo. “Tivemos uma reunião do colégio de líderes (das bancadas partidárias) e a expectativa é que o texto seja votado na semana que vem (esta semana)”, diz.

O projeto que defende o meio ambiente acrescenta um artigo à Lei 11.228, de 1992, que impõe regras para a construção de imóveis na cidade. A legislação estabelece multa de R$ 963,30 para quem executar obras sem obter licença prévia (ou construir em desacordo com a licença obtida).

“A ideia é que depois de aprovada (a lei), a Prefeitura desenvolva campanhas de conscientização com programas para a pintura de todos os imóveis”, diz.

Onde tudo começou…

Pintar os telhados das casas de branco é uma ideia defendida há cerca de três anos pela Green Building Council Brasil, ONG que deu subsídios aos dados divulgados pelo parlamentar.

O grupo defende que os telhados escuros retêm mais luz do sol e, assim, ficam mais quentes. Como 25% do terreno das cidades correspondem aos telhados , a opção pela cor branca reduziria a formação de ilhas de calor nas áreas urbanas. Segundo Nelson Kawakami, diretor da entidade, outro benefício importante seria a redução do consumo de energia elétrica já que o interior das casas também ficaria menos quente e, assim, a população usaria menos ar condicionado, e menos consumo de energia é sempre benéfico para o meio ambiente.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Violência no trânsito foi tema de evento inédito do Chega de Acidentes!

Movimento Chega de Acidentes! e Fundação Getúlio Vargas reuniram especialistas de trânsito, autoridades e representantes do terceiro setor em evento pela redução de vítimas da violência no trânsito

No último dia 17 de novembro, no auditório da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, as principais autoridades ligadas ao trânsito e representantes do terceiro setor, reuniram-se para um evento pela redução de vítimas da violência no trânsito: o “Década de Ações para A Segurança Viária no Brasil – Marco Zero”. Nunca antes, tantas entidades e órgãos de governos estiveram representados em um mesmo seminário, para falar sobre as ações de que o País necessita para seguir as recomendações da ONU sobre a redução de acidentes de trânsito para os próximos dez anos.

O Brasil ocupa o quinto lugar no mundo na quantidade total de fatalidades no trânsito, atrás apenas da Índia, China, Estados Unidos e Rússia, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Hoje o número de vítimas e mortes no trânsito brasileiro chega a 37 mil fatalidades/ano e 120 mil feridos internados/ano, de acordo com o Ministério da Saúde.

Na platéia, cerca de 250 pessoas acompanharam as 18 palestras do evento, uma iniciativa da FGV-EAESP e do movimento Chega de Acidentes!, todas sucintas e objetivas, sobre a necessidade de ações em prol da segurança no trânsito. Jacow Grajew, professor da FGV, e José Antônio Oka, supervisor de segurança viária do CESVI, foram os anfitriões do encontro, que contou com abertura da diretora da fundação, Maria Tereza Leme Fleury, e do diretor de operações do CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária), José Aurelio Ramalho.

“Há um ano, nos unimos para desenvolver o movimento Chega de Acidentes!”, revelou Ramalho. “Buscamos várias entidades envolvidas com este tema para ações voltadas para a segurança viária. O grande desafio para 2011 é desenvolver as metas para a redução de acidentes de trânsito. Na mídia, o acidente é tratado como fatalidade. Mas é responsabilidade do motorista. Já sabemos o que fazer. O grande desafio é estabelecer como fazer.”

“Temos um centro ligado à sustentabilidade social e ambiental, um centro de saúde e um de administração pública ligado a órgãos municipais, estaduais e federais”, apontou Maria Tereza Fleury. “Por isso, este evento tem toda a relevância para nós. Porque, assim como a FGV, está mobilizando diversos setores da sociedade. O objetivo aqui é o de propor diretrizes para políticas nacionais e internacionais. Então, tem tudo a ver com o nosso projeto. Espero que realmente contribua para um crescimento mais sustentável do nosso país.”

Um vídeo deu o tom de emoção ao evento, apresentando depoimentos de vítimas e parentes de vítimas de acidentes de trânsito. Outro vídeo que chamou a atenção dos presentes foi o gravado pelo jornalista Alexandre Garcia, da Rede Globo, especialmente para o evento. Na gravação, Garcia fala sobre os motivos que o levaram a ser um dos profissionais de imprensa mais atuantes em prol da segurança no trânsito. O evento foi encerrado com um manifesto do movimento Chega de Acidentes!, lido pelo ex-aluno da FGV Marcelo Neto Serra. Marcelo, que hoje é cadeirante, foi mais uma vítima da displicência e do excesso de velocidade no trânsito.

A data do evento foi escolhida pela proximidade ao Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito, este ano em 21 de novembro. A ONU estabeleceu, em 2005, todo terceiro domingo do mês de novembro como um dia para realizar tributos às pessoas que morreram em virtude de acidentes de trânsito, além de suas famílias, e todos aqueles que de alguma forma tiveram suas vidas afetadas por essas tragédias.

O manifesto está disponível no site www.chegadeacidentes.com.br, onde é possível assinar o abaixo-assinado de apoio à causa, e acessar a seção Tributo às vítimas de Trânsito para deixar homenagens às vítimas da violência no trânsito. O evento pode ser assistido na íntegra pelo link: http://fgv.rampms.com/chega_de_acidentes/


terça-feira, 23 de novembro de 2010

São Bernardo recebe segundo lugar no X Prêmio Denatran de Educação no Trânsito


A Prefeitura de São Bernardo do Campo foi classificada em segundo lugar no X Prêmio Denatran de Educação no Trânsito. Esta é a primeira vez que o município participa diretamente da premiação, sendo selecionado na categoria Educação no Trânsito - projetos e programas, com a iniciativa Mobilidade para a Cidadania. A cerimônia do evento será realizada dia 8 de dezembro, em Brasília.

De acordo com a coordenadora do programa de Educação para o Trânsito de São Bernardo, o prêmio do Denatran significa para o município o fortalecimento das questões de trânsito e mobilidade na cidade. "O incentivo por meio da premiação dos trabalhos voltado ao tema desperta o cidadão para a busca de soluções conjuntas no trânsito, fortalecendo o conceito de que este é um problema que atinge a todos", disse.

O Programa Mobilidade para a Cidadania vem sendo realizado na cidade desde 2009, oferecendo à sociedade projetos e ações voltadas à humanização no trânsito, ao resgate de valores e, principalmente, a reflexão sobre o comportamento individual e coletivo no espaço urbano e na mobilidade.

Durante o ano letivo de 2010, cerca de 1,7 mil alunos de escolas públicas participaram diariamente de atividades no Centro de Reflexão de Trânsito (CRT), como percurso no circuito, onde as crianças podem andar de bicicleta e simular o transporte de passageiros no mini-ônibus. Nessas brincadeiras, os participantes aprendem a utilizar o espaço público de maneira correta e segura, respeitando o semáforo e a faixa de pedestre.

Ações pontuais também são realizadas durante o ano. Um exemplo é a Semana Nacional do Trânsito, que aconteceu de 18 a 25 de setembro, com atividades oferecidas para diversos segmentos, como motorista de ônibus, taxi, transportador escolar e autônomo. A partir de janeiro o usuário poderá acompanhar a programação do Serviço de Educação para o Trânsito por meio do site da Prefeitura www.saobernardo.sp.gov.br.

O CRT fica na Rua Humberto Luiz Gastaldo, 40, Parque São Diogo. Mais informações pelo telefone 4126-2902.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

COMO FOI O DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE TRÂNSITO–


A violência no trânsito mata todos os anos mais de 1 milhão de pessoas no mundo, fere e incapacita mais de 50 milhões e é a causa principal de mortes de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 anos.

Em outubro de 2005, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução conclamando todos os países a definirem o terceiro domingo do mês de novembro de cada ano como o dia dedicado à memória das vítimas da violência sobre rodas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as demais instituições mundiais ligados à segurança na circulação viária incentivam os governos e as organizações civis em todo o planeta a celebrarem essa data, não somente como uma forma de mobilização social e homenagem aos entes queridos vitimados pela violência viária, mas também como uma legítima e necessária provocação para que ações efetivas e práticas sejam adotadas.

O objetivo da celebração é garantir a mobilização da sociedade contra essa violência absolutamente previsível e confortar as centenas de milhares de parentes e amigos das vítimas desses trágicos eventos, que sofrem e sofrerão para sempre as consequências materiais, sociais e principalmente emocionais.

Em 2007, no Rio de Janeiro, foi organizado um movimento social com o intuito de homenagear as vítimas de acidentes de trânsito. Movimento que se repetiu em 2008. Em 2009, para que a consciência sobre a gravidade do problema fosse ampliada, os organizadores decidiram que, a partir daquele ano, o evento seria itinerante acontecendo em diferentes cidades. A primeira cidade escolhida foi Curitiba, palco de uma tragédia que vitimou dois jovens inocentes e que comoveu o Brasil. O evento foi marcado com a construção de um monumento permanente no Parque Barigui. Neste ano de 2010, acontecerá no próximo dia 21 em Florianópolis, SC, capital do segundo estado brasileiro no ranking da violência no trânsito

Dia 17 de novembro

O Cesvi em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, com a ANTP e outros apoiadores organizaram um evento chamado de Década de Ações para a Segurança Viária no Brasil – Marco Zero. Este evento foi um chamamento para que autoridades, entidades e A sociedade em geral coloquem as ações para a redução das vítimas de trânsito como prioridade na agenda nacional. Também foi elaborado um manifesto que conclama as autoridades brasileiras à firme decisão de estabelecer e perseguir metas de redução de vítimas, a partir de ações definidas em um plano estratégico.

É inaceitável que no Brasil continue ocorrendo cerca de 40 mil mortes com internação de outras 120 mil vítimas de trânsito todos os anos, daí a razão maior do evento. As vítimas de acidentes de trânsito provocam um impacto estimado em cerca de R$ 34 bilhões ao país em gastos com resgate, tratamento, perda de produção e materiais, dentre outros. Isso sem contar o forte impacto emocional, econômico e prático que os acidentes de trânsito provocam na vida de milhões de vítimas, familiares e amigos.

O Brasil pode e deve estabelecer e perseguir uma meta ambiciosa e factível para redução de vítimas de acidentes de trânsito, Já na década de 2011 a 2020, com o envolvimento direto dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) tratando esse tema como prioritário com a elaboração e implantação de planos estratégicos de ações efetivas.

O evento promovido pelo CESVI foi considerado um sucesso. Todos saíram de lá com o compromisso de acompanhar e participar deste esforço para que as comunidades, organizadas ou não, pública ou privada, se envolvam na construção de uma mobilidade segura e mais humana envolvendo e conscientizando todos os usuários das vias para agirem com mais cautela, atenção e prevenção, procurando ainda causar menos impacto ao meio ambiente.

Mobilize-se! Vamos dar um basta aos acidentes. Chega de lágrimas

terça-feira, 16 de novembro de 2010

DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE TRÂNSITO– Participe da ação nacional


DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE TRÂNSITO

Dia 21 de novembro de 2010 – Terceiro domingo do mês

A violência no trânsito mata todos os anos quase 1,3 milhão de pessoas, fere e incapacita mais de 50 milhões e é a causa principal de mortes de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 anos.

Em outubro de 2005, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução conclamando todos os países para que definissem o terceiro domingo do mês de novembro de cada ano como o dia dedicado à memória das vítimas da violência sobre rodas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as demais instituições mundiais ligados à segurança na circulação viária incentivam os governos e as organizações civis em todo o planeta que celebrem festivamente essa data, não só como uma forma de mobilização social e de homenagem aos entes queridos vitimados pela violência viária, mas como uma legítima e necessária provocação para que ações efetivas e práticas sejam adotadas.

O objetivo da celebração é garantir a mobilização da sociedade contra essa violência absolutamente previsível e confortar as centenas de milhares de parentes e amigos das vítimas que sofrem e sofrerão para sempre as consequências materiais, sociais e principalmente emocionais desses eventos trágicos.

Em 2007 o Brasil, pela primeira vez, fez no Rio de Janeiro através da Ong TRÂNSITOAMIGO e entidades parceiras o seu primeiro movimento que se repetiu em 2008. Em 2009, para que a consciência sobre a gravidade do problema fosse ampliada, os organizadores decidiram que, a partir daquele ano, ela seria itinerante acontecendo em cidades diferentes. A primeira escolhida foi Curitiba palco de uma tragédia que vitimou dois jovens inocentes e que comoveu o Brasil. O evento foi marcado com a construção de um monumento permanente no Parque Barigui. Neste ano de 2010, a data cairá no próximo dia 21, em Florianópolis.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

11 dicas para evitar uma multa de trânsito

10 dicas para evitar uma multa de trânsito

Atitudes corretas do dia a dia muitas vezes são negligenciadas - confira algumas


Às vezes, a rotina deixa a pessoa descuidada de certos aspectos na hora de dirigir. E isso pode ocasionar uma ou mais multas. Aqui vão algumas dicas de coisas que os motoristas são obrigados a fazer, mas as vezes acabam esquecendo.

1 - Respeite os limites de velocidade estabelecidos. Em uma avenida livre, é mais fácil apertar o pedal do acelerador com um pouco mais de força para ganhar tempo. Mas isso pode causar uma multa por guardas de trânsito ou radares, além de aumentar as chances de causar um acidente.

2 - Dirija com responsabilidade. Às vezes um motorista apressado negligenciam a segurança e fazem diversas manobras acrobáticas e ousadas, o que deve ser evitado. Caso contrário, pode causar um acidente ou mesmo chamar a atenção de um policial, pode aplicar uma multa por direção perigosa e excesso de velocidade.

3 - Não utilize o telefone celular. Não faça chamadas e muito menos envie mensagens de texto. Isso retira grande parte da concentração do motorista e pode causar acidentes, sem falar na multa por infringir um código de trânsito.

4 - Utilize sempre o cinto de segurança. Além de ser uma parte essencial do carro qaunto a segurança, é uma obrigação do motorista. Afinal, mesmo em pequenos trajetos e em baixas velocidades nunca se sabe quando o cinto pode salvar uma vida. No banco de trás o cinto também deve ser usado.

5 - Respeite os sinais de trânsito. Em algumas partes do mundo pode se avançar o sinal em certas horas da noite, desde que seja feito com cuidado. Mas durante o dia é muito importante que não se ultrapasse o sinal vermelho, ou pode-se causar um acidente ou ganhar um bem merecia pena. Outra dica é não obstruir os cruzamentos. Se a luz está verde, mas não tem espaço suficiente a frente, melhor ficar parado e evitar uma multa.

6. Não dirija nos acostamentos. Por mais pressa se tenha, é importante ter este espaço somente para veículos de emergência, ou carros que tenham tido algum problema.

7 - Respeite as sinalizações. Ao dirigir é importante estar atento no que acontece ao redor. Grande parte dos acidentes de trânsito são porque as pessoas não olham para os sinais ou o fazem demasiadamente tarde. Ao ignorar um sinal também está se comentendo uma infração de trânsito.

8 - Esteja sempre atento. A pressão de estar atrasado pode existir, mas não justifica negligenciar acontecimentos ao redor. Fazer diversas coisas ao dirigir ou mesmo andar muito distraído podem ser interpretado como uma falta de atenção e são puníveis com multa.

9 - Mantenha seu veículo em boas condições. Quebrar o carro no meio da rua obstruindo o tráfego é passível de punição. Outra multa que pode ser aplicada é em um veículo que parou por falta de gasolina. Portanto muito cuidado com o veículo é fundamental para evitar multas.

10 - Respeite os agentes e policiais do trânsito. Caso o motorista seja parado, o melhor a se fazer é ouvir pacientemente o que o guarda tem a dizer. É bem educado quem souber lidar com estas situações.

11 - Mantenha os pagamentos em dia. DPVAT, Seguro e Licenciamento devem ser pagos todo ano. Não esqueça de levá-los em todas as vezes que utilizar o veículo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um dia para lembrar que a violência no trânsito tem que acabar


Participe do "Dia Mundial em Memória das Vitimas e Em Defesa da Segurança no Trânsito”.



Assine a Petição Pública eletrônica "Eu quero uma Década de Ações para a Segurança no Trânsito do Brasil".


Baixe aqui a aqui a presentação em PDF da Apresentação em PDF contendo todas as informações sobre o Ato (local de encontro, modalidades de participação etc.) e o texto do Abaixo Assinado em defesa da campanha "Década de Ação por Segurança no Trânsito 2011 - 2020" para coleta de assinaturas físicas.
Informações adicionais estão aqui.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito


A Assembléia Geral das Nações Unidas, declarou os anos de 2011 a 2020, como a Década de ações para a segurança viária. Nesse sentido, estabeleceu o terceiro domingo do mês de novembro (em 2010 o dia 21/NOV), como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito.


Sem dúvida alguma, essa é uma data de muito significado, e que obrigatoriamente deve nos levar a profunda reflexão: o veículo automotor, essa ferramenta tão importante para nosso dia a dia, é realmente o principal vilão, o causador de tantos óbitos em nossa população?


É certo que não, afinal de contas, o perigo não está no veículo, mas sim naquele que o conduz, corrobora a isso, estatísticas que indicam aumento do índice de acidentes em rodovias recém recapeadas e sinalizadas, pelo simples abuso do condutor, uma vez que acidentes ocasionados em função de infraestrutura correspondem a 6% dos casos.


Quando há uma data como esta, devemos nos lembrar de todos aqueles que já perderam entes queridos em função de um acidente de trânsito, ou em função dele tiveram reduzida de alguma forma sua capacidade de locomoção ou outras seqüelas que não deixam marcas aparentes na pele e nos ossos, mas seqüelas psicológicas terríveis.


Este articulista já foi vítima de acidente de trânsito, não por imprudência de sua parte, mas sim ocasionado por uma infração de trânsito cometida por outro condutor, em local devidamente sinalizado. Por conta desse evento, sofri e senti a dor de suas consequencias, e entendo que se cada um parasse por um instante, e antes de cometer qualquer tipo de abuso ou excesso, por menor que seja, se colocasse na pele daquelas pessoas que sentem a dor da perda, certamente passariam a conduzir com mais prudência e respeito ao próximo.


Estudos da Organização Mundial da Saúde indicam que o acidente de trânsito já é considerado uma grave doença social, e para reverter esse triste quadro, o remédio, o antídoto está nas mãos da sociedade, qual seja, seguir as regras de circulação e condutas previstas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB.


A todos que perderam entes queridos, nossos sentimentos, e àqueles que de alguma forma foram vítimas ou sofreram as consequencias de acidentes de trânsito, sejam também estandartes da bandeira de uma postura segura e responsável no trânsito. Não podemos mais aceitar que todos os anos, segundos dados oficiais, mais de 40 mil vidas sejam ceifadas.


Renato Campestrini
Advogado
Especialista em Trânsito

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ANTP divulga relatório de mobilidade urbana 2009

- Relatório geral de mobilidade urbana 2009 desenvolvido pela ANTP, em parceria com o BNDES. Portal ANTP > Sistema de Informações > 03 - Relatório geral de mobilidade urbana 2009 ...portal1.antp.net/site/simob/Lists/rltgrl09/rltgrl09menu.aspx

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

São Caetano: Guarda Civil Municipal tem Pelotão Bike


A Prefeitura de São Caetano do Sul continua investindo na segurança pública, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM). Coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança (Seseg), a GCM colocou nas ruas nesta semana o Pelotão Bike, novo grupamento de guardas em bicicletas que atuam na prevenção a crimes nas áreas comerciais da cidade.


Essa ação reforça o conceito de Policiamento Comunitário que a Administração sancaetanense vem, cada vez mais, implantando dentro do município.

“Neste começo dos trabalhos, os GCMs do Pelotão Bike vão atuar na área central da cidade, na região da Praça Cardeal Arcoverde, Rua Baraldi e Rua Santa Catarina, além das adjacentes. A Rua Visconde de Inhaúma, no Bairro Nova Gerty, também receberá as bicicletas”, explica o secretário de Segurança, Moacyr Rodrigues. “Em breve, vamos expandir essa ação para outras áreas de forte comércio e trânsito de pessoas, como a Rua Taipas”, ressalta.

“Com as bicicletas, os guardas têm mais agilidade e não deixam de ter contato com a população”, destaca o comandante da GCM, Gilberto Motta Correa. “Isso é importante. Conhecer o cidadão pelo nome, saber de suas necessidades e anseios quanto à segurança pública”, afirma. Ainda de acordo com Correa, os oficiais ciclistas, em suas patrulhas, circulam pelas ruas no sentido correto das vias, para não atrapalhar a movimentação no passeio público. Os guardas destacados para essa nova função têm amplo conhecimento das técnicas do ciclismo, inclusive com treinamento para usar a própria bicicleta como instrumento de defesa.

Plano de Governo

O Pelotão Bike foi previsto no plano de governo do prefeito José Auricchio Júnior para a gestão 2009/2012, assim como a reestruturação da Guarda Civil Municipal; construção de novas bases de segurança, como a recém-inaugurada Base DiThiene; criação de um Pelotão a Pé, que circula pelas ruas da cidade com contato próximo ao morador; e a própria criação da Secretaria Municipal de Segurança.

Legendas: Oficiais ciclistas atuam no Centro, em área comercial

Foto: Du Merlino/PMSCS

Fonte: Assessoria de Imprensa

Telhados verdes



Há algumas décadas, construtores e arquitetos de todo o mundo começaram a adotar os telhados verdes na hora de projetar e construir casa de clientes que prezavam por um ambiente mais agradável e sustentável. Logo os benefícios da técnica ganharam o mundo e os ecotelhados passaram a ser copiados em todas as regiões do planeta.
E não é apenas a beleza que chama a atenção de quem vê uma construção coberta por plantas, flores e até pequenas árvores. A técnica é capaz mitigar muitos dos problemas ambientais comuns em locais onde os telhados convencionais são predominantes, como excesso de poluição, poeira e barulho, presença de ilhas de calor e alagamentos em época de chuvas.
A “mágica” é possível graças à estrutura dos telhados verdes, que é capaz de abrigar diversas espécies vegetais em um local que, até então, não teria nenhuma serventia além proteger os habitantes do local.
Dados da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, apontam que cerca de 25% da superfície de uma cidade é composta por telhados. Como resultado, 80% da incidência solar é absorvida por essas coberturas impermeáveis.
Um telhado verde é formado por diversas camadas que garantem impermeabilização, drenagem da água e segurança da cobertura/Foto: Divulgação Ecotelhado
Ao plantar gramas, arbustos e mudas de diversas espécies nos telhados, é possível resolver, de imediato, dois dos grandes problemas urbanos de uma só vez: a impermeabilização do solo e as ilhas de calor.
A opinião é do doutor em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Márcio D’Ávila. Segundo ele, as cidades chegam a ser 5°C mais quentes que os ambientes rurais e a maior causa é o excesso de asfalto e de materiais impermeáveis que cobrem a terra.
Com os telhados verdes, as plantas extraem o calor do ambiente pela evaporação, fotossíntese e pela capacidade de armazenar calor de sua própria água. Dessa forma, a superfície verde funciona como um isolante térmico, reduzindo as oscilações de temperatura e, consequentemente, a energia elétrica gasta para aquecer e resfriar o interior do local.
Além disso, o substrato de terra e argila presentes no ecotelhado é capaz de absorver até 70% da água da chuva, reduzindo o transbordamento de esgotos, aumentando a vida útil dos sistemas de escoamento e devolvendo uma água mais limpa para a bacia hídrica circundante.
Para completar, as plantas ainda retêm as partículas suspensas de poeira e poluição, melhoram a acústica do ambiente, garantem sombra e durante o processo de fotossíntese, produzem um ar mais puro para a região.


Plantas de diversas espécies podem ser utilizadas


Mais simples do que parece

Segundo o engenheiro agrônomo e diretor da Ecotelhado, João Manoel Feijó, qualquer laje impermeabilizada pode receber um telhado verde. Existem três modelos disponíveis no mercado específicos para cada tipo de construção e para cada categoria de plantas que será utilizada.
“A diferença é em relação à espessura da camada de substrato”, explicou o professor Márcio D’Ávila. “Essa camada de terra varia de acordo com o tipo de uso que o telhado vai ter e com a área disponível. Uma camada mais fina exige menor manutenção e geralmente é usada para gramíneas, já uma mais grossa possibilita uma maior cobertura vegetal e tem maior manutenção”, esclarece.
A instalação de um ecotelhado inclui diversas etapas, como a disposição de uma camada impermeabilizante, de um sistema de drenagem, da camada de solo e de uma vegetação adequada à superfície a ao clima local. A manutenção, segundo Feijó, é igual a de um jardim comum e os custos são similar a de um telhado convencional.
Mas antes de sair plantando qualquer coisa na superfície de sua casa, peça ajuda a um profissional. “Hoje existe um amplo leque de possibilidades de projetos. Mas é preciso analisar alguns aspectos para garantir que a estrutura irá aguentar”, alerta o professor D’Ávila.



Oásis no meio da selva de pedras

Mercado em crescimento

Com tantas vantagens, não é surpresa que o mercado dos telhados vivos esteja em expansão. Para João Manoel Feijó, a tecnologia é uma tendência. Sua empresa, pioneira na implantação dos ecotelhados no Brasil, tem visto sua demanda dobrar anualmente.
“Estamos agora num ponto de virada da história da civilização. Há 50 anos a maioria da população vivia na zona rural e hoje no Brasil caminhamos para 80% de urbanização. A população anseia por contato com a natureza, cada vez mais distante, e o ecotelhado desponta como uma solução para esse problema”.
Para Márcio D’Ávila é preciso tornar a implantação dos telhados mais dinâmica e acessível para a população. Informar melhor a sociedade dos benefícios da técnica, intensificar estudos e pesquisas que aprimorem a tecnologia, rever alguns critérios da legislação e reforçar a participação dos governos na propagação do sistema é fundamental, garante o professor.
“Hoje há demanda, interesse e sensibilização por parte da sociedade. O desafio agora é criar um mercado para isso, com incentivos econômicos e de gestão. Aí veremos como essa tecnologia é benéfica não apenas para questões térmicas e ambientais, mas para a própria relação que o homem tem com os recursos naturais ao seu redor”, conclui.
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O fim da mobilidade automóvel?


No mundo moderno valorizamos a nossa liberdade e individualidade.


E, tal como os anunciantes de automóveis já perceberam há muito tempo, poucas experiências nos fazem sentir tão livres como uma viagem de automóvel a grande velocidade e com a capota para baixo. Ser moderno é ser móvel. A nossa economia depende da livre e rápida circulação de pessoas e bens. E nós inventámos tecnologias de transporte que nos permitem satisfazer as nossas necessidades. Primeiro, os caminhos-de-ferro transportaram pessoas e bens a velocidades antes inimagináveis, enquanto os barcos a vapor davam a volta ao mundo. Mais tarde, no século XX, os aviões passaram a transportar-nos a velocidades ainda mais rápidas.


Para a maioria das pessoas, mobilidade é sinónimo de automóveis. Os carros libertaram as pessoas que viviam nos meios rurais do seu isolamento e permitiram aos citadinos terem acesso ao campo. A classe média encara os seus automóveis como algo garantido, enquanto os mais pobres aspiram a um como símbolo e ferramenta de progresso.


Mas será que a nossa mobilidade moderna é sustentável? Enfrentamos uma crise energética, climática e económica - e talvez também uma crise de mobilidade. De acordo com as estimativas das Nações Unidas, em alguma altura durante os últimos dois anos a população mundial tornou-se maioritariamente urbana. Pela primeira vez, a maioria de nós vive em cidades e essa maioria vai crescer rapidamente. Mas a vida urbana coloca um desafio à nossa mobilidade automóvel. Nas cidades, os carros facilitam a mobilidade - mas apenas quando não existe tráfego. Também libertam os condutores dos atrasos e atribulações dos autocarros, comboios e passeios. Por outras palavras, o carro é um refúgio que protege o condutor dos seus concidadãos.


Essa protecção tem um preço: se não uma perda de civilidade, então certamente de mobilidade urbana, à medida que os carros enchem as ruas das cidades. Individualmente, as pessoas continuam a achar que vale a pena conduzir na cidade.


Mas para a comunidade como um todo, arranjar espaço suficiente para todos os carros significa usar uma grande parte da cidade numa dispendiosa rede de estradas e estacionamentos - que não pode crescer ao mesmo ritmo que cresce a frota de automóveis. Entre as obras de construção de estradas e o barulho das buzinas, a tão aclamada liberdade das estradas há muito que desapareceu no espelho retrovisor.


Se continuarmos a encher as nossas cidades - não apenas Londres e Los Angeles mas também Bombaim e Xangai - com carros ficaremos com pouca mobilidade e com cidades muito pouco funcionais.


O que nos leva ao estado atual da indústria automóvel. Apesar da crise das construtoras automóveis norte-americanas ter muitas causas, a sua resolução poderá tropeçar na crise da mobilidade. Os Estados Unidos sempre foram o modelo de uma sociedade móvel, onde as pessoas estão dispostas a arriscar e a ir para novos locais - se não for para um novo território, pelo menos para um subúrbio distante, longe das suas antigas casas.


Os Estados Unidos tornaram-se na inveja do mundo por serem o primeiro país onde as pessoas comuns tiveram acesso a automóveis e porque continua a ser a terra onde as pessoas conduzem, realmente, grandes carros. Esteve na vanguarda da reconstrução de cidades em torno dos automóveis e das auto-estradas. Mesmo quando o negócio automóvel se tornou global, as companhias de automóveis norte-americanas permaneceram numa geração à parte.


Apesar da Ford e da General Motors construírem carros de pequena dimensão na Europa, os melhores resultados registavam-se em casa por conseguirem persuadiram os habitantes das cidades a comprarem gigantes ávidos de combustível que prometiam o domínio da estrada. Detroit deve o seu século de extraordinário sucesso à capacidade que as construtoras automóveis tiveram em apresentar, em conjunto, a mobilidade prática e a fantasia improvável. Esses dias podem ter chegado ao fim.


O "crash" económico global surgiu imediatamente após a explosão dos preços do petróleo em 2008. A subida dos preços do petróleo durou pouco tempo mas é provável que regresse à medida que as reservas são levadas ao limite. Novas tecnologias, como as baterias de lítio ou os carros a hidrogénio, prometem libertar-nos da dependência dos combustíveis fósseis sem nos separar dos nossos carros. Mas mesmo os avanços mais notáveis não podem substituir, no curto prazo, a nossa frota automóvel.


Até que exista algo que possa substituir os carros tal como os conhecemos actualmente - e algo irá, eventualmente - teremos a oportunidade de repensar a nossa dependência dos automóveis. Poucos de nós irão, voluntariamente, renunciar à mobilidade moderna. Ainda assim, o fim do petróleo barato - juntamente com a recessão económica - convida-nos a escapar aos encargos com empréstimos contraídos para comprar carros, vender o segundo carro, conduzir menos, partilhar o automóvel, escolher carros mais pequenos, usar transportes públicos, bicicletas ou os nossos pés, ou mudar para bairros mais transitáveis.


Os economistas que alegremente assumiram que os níveis de venda de automóveis antes de 2008 eram "normais", porque os norte-americanos "necessitavam" dos seus carros, não entenderam a natureza do mercado automóvel. Os carros enormes, as longas viagens de ida e volta do trabalho e os vastos parques de estacionamento têm as suas vantagens mas poderiamos gerir a nossa vida de forma a viver sem eles. E ainda assim, as classes médias crescentes de outros países querem imitar o sonho americano - serem capazes de conduzir para o campo e fugir das ruas das cidades, tal como fazem os ocidentais.


Além disso, a maioria dos governos impulsionam entusiasticamente a construção de auto-estradas e a promoção de indústrias automóveis nacionais. Ainda assim, se os Ocidentais, que conseguem marcar tendências, estão cada vez mais a andar de bicicleta, a pé e de comboio, talvez os países asiáticos ricos os sigam e talvez os seus governos comecem a duvidar que os carros sejam a via do futuro. É difícil imaginar um mundo em que os carros, e a condução, estejam fora de moda. Mas vai acontecer um dia. E talvez esse dia não esteja tão longe.


Brian Ladd, autor de "Autophobia: Love and Hate in the Automotive Age", foi professor convidado de Estudos Urbanos na Universidade de Oregon em 2009.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Década da Redução de Acidentes de Trânsitto


A FGV - EAESP - Fundação Getúlio Vargas e o Movimento Chega de Acidentes!
se uniram para organizar este evento como um ponto de partida para a discussão e acompanhamento das decisões e ações para a década de 2011 a 2020, visando um trânsito mais seguro.

O evento

Local: São Paulo, Auditório da FGV-EAESP, Local: São Paulo, Auditório da FGV-EAESP, Rua Itapeva, 432 (próximo à estação Trianon MASP do metrô; estacionamentos ao longo da rua).

Data e horário: 17/11/10 (4ª feira), 9h às 12h30.

Programação:
- Recepção.
- Abertura e homenagem às vítimas de acidentes.
- Situação brasileira sobre acidentes e necessidades por Ailton Brasiliense, presidente da ANTP e ex-diretor do DENATRAN.
- Recomendações da ONU para a Década de Ações para a Segurança Viária com Dr. Otaliba Libânio de Moraes Neto (Ministério da Saúde) e representante da OPAS/OMS.
- Pronunciamentos das autoridades e lideranças das esferas pública, privada e do terceiro setor.
- Leitura do manifesto.
- Encerramento.

Inscrições para o evento:
Clique aqui e faça a sua inscrição.

Apóie o Chega de Acidentes e o Manifesto que será lido no evento

O manifesto conclama as autoridades brasileiras à firme decisão de estabelecer e perseguir metas de redução de vítimas, a partir de ações previstas em um plano estratégico.

O motivo desse evento é por considerarmos inaceitável que o Brasil continue matando cerca de 37 mil e internando outros 120 mil pessoas todos os anos, vítimas de acidentes de trânsito, provocando um impacto estimado em cerca de R$ 34 bilhões ao país, em gastos com resgate, tratamento, perdas de produção e materiais, dentre outros. Sem contar o forte impacto emocional, econômico e prático que os acidentes de trânsito têm provocado na vida de milhões de vítimas, familiares e amigos.

Por outro lado, acreditamos ser possível uma mobilidade mais segura e mais humana, com muito menos vítimas, e que, para isso, o Brasil pode e deve estabelecer e perseguir uma meta ambiciosa e factível de redução de vítimas de acidentes de trânsito, para a década de 2011 a 2020, com os três níveis de governo (federal, estadual e municipal), para tratarem esse tema como um dos prioritários, elaborando e implantando planos estratégicos de ações.

Este evento está em sintonia com a decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas que declarou 2011-2020 como a Década de Ações para a Segurança Viária, e estabeleceu o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito (terceiro domingo de novembro).

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Eleições e Mobilidade Urbana


Na reta final eleitoral, documento da ANTP a candidatos segue como pauta para debate sobre desafios da mobildiade urbana
Nesta semana que antecede ao segundo turno da eleição presidencial e em vários Estados, o documento da ANTP sobre mobilidade urbana oferece 27 propostas para o o debate eleitoral. O documento. Em setembro, partidos e candidatos receberam o documento da ANTP intitulado Os Desafios da Mobilidade Urbana – Contribuição para o Debate Eleitoral de 2010. Esse texto resulta de amplo debate interno e foi aprovado pelo Conselho Diretor da ANTP no final de agosto. Apoio.O presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, Dílson Peixoto, apoiou o documento, a exemplo do que fizeram diversos secretários e dirigentes. Pouco antes do primeiro turno, o presidente da Fundação IPUJJ, de Joinville, Luiz Alberto de Souza, expressou apoio ao texto. Na imprensa.Matéria do jornal Folha de S. Paulo apresentou algumas das propostas do documento da ANTP. Ampla divulgação. O superintendente Marcos Pimentel Bicalho reitera recomendação da ANTP para ampla divulgação do texto.
Leia a integra do documento 'Os Desafios da Mobilidade Urbana-Contribuição para o Debate Eleitoral de 2010'