quinta-feira, 18 de abril de 2013

Haddad quer desonerações para aumento de ônibus ser menor

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, declarou nesta quinta-feira, dia 18 de abril de 2013, após encontro com a presidente, Dilma Rousseff, que vai tentar desonerações de impostos estaduais e federais para que o aumento da passagem de ônibus no meio do ano traga menos impacto ao bolso dos passageiros.
Ele disse à presidente e depois aos jornalistas que a prefeitura de São Paulo faz o máximo para ajudar o Governo Federal no controle à inflação, cuja meta foi estourada, mas defendeu o aumento da passagem de ônibus em junho para manutenção econômica do sistema, que completará dois anos e meio sem reajuste.
Se o que Haddad prometeu for cumprido, de seguir apenas a inflação, o aumento da passagem de ônibus, que hoje custa R$ 3,00 deve ser de 12%, fazendo com que com a passagem fosse para algo em torno de R$ 3,36.
O prefeito paulistano quer que o Governo Federal e o governo do Estado desonerem os transportes coletivos do PIS/Cofins e o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços -, respectivamente para que o aumento da passagem seja menor.
Ele disse que as prefeituras não têm mais o que desonerar e que isso cabe agora às outras esferas governamentais pela importância social e econômica dos transportes, que beneficiam todo o País e não apenas as cidades.
Além disso, com as desonerações, ele entende que toda a sociedade de alguma maneira possa contribuir com o transporte público, em sua maioria, bancado apenas pelos passageiros. O transporte coletivo beneficia não apenas quem o usa, mas toda a população por contribuir para a diminuição do trânsito e da poluição que causam gastos em infraestrutura, saúde pública e fazem com que se perca qualidade de vida nas cidades.
O Ministério da Fazenda estuda zerar a alíquota de 3,6% sobre a tarifa do transporte público em São Paulo. O Governo do Estado não sinalizou com a desoneração.
Numa convenção de prefeitos em São Paulo, Haddad também defendeu que parte da Cide _ Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico, o chamado imposto da gasolina, também seja usada para subsidiar tarifas e investimentos em transportes públicos.
Seria uma forma de o motorista de carro de passeio, que individualmente polui mais e ocupa mais espaço urbano, auxiliar na mobilidade financiando parte dos transportes coletivos.


Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Santo André deve ter 13 vias para ônibus

A cidade vai buscar financiamentos de US$ 250 milhões junto ao BID
 
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A cidade de Santo André, no ABC Paulista, deve contar nos próximos anos com 13 vias para ônibus, entre corredores e faixas exclusivas.

Entre os locais que devem ser contemplados estão Avenida Dom Pedro II, Avenida Dom Pedro I, Avenida dos Estados, Avenida Giovanni Batista Pirelli, Rua das Monções, Rua Carijós e a região por onde deve passar o monotrilho que vai ligar São Bernardo do Campo a Estação Tamanduateí, em São Paulo, passando pelo Jardim Bom Pastor, em Santo André.

Algumas vias contarão com pistas segregadas, outras serão apenas faixas preferenciais e, em algumas ruas e avenidas, haverá readequação de estacionamentos para dar fluidez aos transportes públicos.

Para a implantação das obras, a Prefeitura de Santo André tenta financiamento dos projetos pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento na ordem de US$ 250 milhões.

O governo municipal também deve contar com recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para Mobilidade Urbana.

As intervenções em Santo André estão de acordo com o Plano de Mobilidade Regional do Consórcio Intermunicipal do ABC.

Neste semestre, a cidade também vai contar com Bilhete Único, que vai permitir o uso de mais de um ônibus por 90 minutos, e o passageiro deve ter acesso pela internet e por dispositivos de celulares aos dados do GPS dos ônibus para ter informações em tempo real sobre a localização dos ônibus e horários de partidas e passagens pelos pontos.

São Bernardo do Campo deve contar com R$ 250 milhões do BID, cuja liberação deve ser aprovada pelo Senado, para 11 corredores de ônibus. Os espaços exclusivos devem reduzir em 25% a velocidade dos ônibus e as vias contempladas são: Avenida Jaó Firmino, Avenida Brigadeiro Faria Lima, Rua Vergueiro, Ferrazópilis, Rotary, Montanhão, Rua Jurubatuba, Galvão Bueno, Capitão Casa e Estrada Galvão Bueno. Também deve haver terminais de integração nos bairros de Rudge Ramos, Batistini, Alves Dias e Vila São Pedro.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN

terça-feira, 16 de abril de 2013

Cidade de São Paulo precisa de 50 mil bicicletas para serem compartilhadas, diz secretário




Com a criação de 150 quilômetros de ciclovias nas vias onde haverá corredores de ônibus, que a prefeitura já havia anunciado há cerca de dois meses, a cidade prepara  também uma concessão para o uso de bicicletas compartilhadas.

Conforme o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, a estimativa é de que a cidade precise de até 50 mil bicicletas para serem compartilhadas.

Pela proposta, a bicicleta será alugada com pagamento feito pelo bilhete único. O usuário passaria o bilhete, liberaria a bike, faria uso até outro ponto do programa e devolveria o equipamento.



Há possibilidade de que, a exemplo do que ocorre com o serviço feito em parceria com o Banco Itaú, as bicicletas ou até os bicicletários tenham espaço reservado para a propaganda.

O valor do aluguel e os pontos onde haverá bicicletários ainda não estão definidos. Uma das propostas debatidas na Prefeitura é que os consórcios de empresas de ônibus tenham de administrar esse serviço. Outra é que as administradoras de terminais fiquem com a responsabilidade.

Há editais de licitação em andamento tanto para a troca das empresas de coletivos quando das administradoras do terminais.

Redesenho. As ciclovias que estão sendo desenhadas fazem parte de um trabalho urbanístico mais amplo que a prefeitura promete executar com as concessão dos corredores.

Chamado de "parede a parede", prevê que a criação das vias para coletivos tenha também enterramento da fiação aérea, reforma das calçadas, do piso das faixas de circulação de veículos e das vias separadas para as bicicletas.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Jilmar Tatto garante que licitações de corredores estarão prontas neste ano em São Paulo

Em audiência pública na terça-feira, dia 09 de abril, o secretário de transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, apresentou o plano de construção de corredores de ônibus na cidade.

Segundo ele, no segundo semestre, devem estar concluídas as licitações para a maior parte das obras. A maioria das intervenções deve começar no ano que vem.

Tatto reiterou que alguns corredores de ônibus serão do tipo BRT – Bus Rapid Transit, com pontos de ultrapassagem para evitar filas de ônibus nas paradas e sistema de pré-embarque, pelo qual o passageiro paga antes de embarcar no veículo, o que diminui o tempo para embarque e desembarque nos veículos.

Vias importantes da cidade terão corredores de ônibus, como a Avenida dos Bandeirantes. Inclusive este corredor deve seguir na direção do Aeroporto de Congonhas.

Segundo o secretário, as maiores dificuldades para as obras são as desapropriações. No entanto, por se tratar de corredor de ônibus, as desapropriações não são tão complexas como em obras para monotrilho, VLT e Metrô.

Tatto garantiu que até 2016, a cidade terá mais 150 quilômetros de corredores de ônibus, para dar prioridade e velocidade ao transporte público, o tornando atrativo.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Blog Ponto de Ônibus