quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Marcopolo estuda sair de Portugal


A multinacional brasileira Marcopolo, fabricante de carrocerias de ônibus, pode fechar a fábrica de Portugal, a primeira filial do grupo fora do Brasil, inaugurada em 1990. A queda de demanda, intensificada com a crise internacional, levou a empresa a operar com alta ociosidade. Em janeiro, o grupo já fechou uma fábrica na Rússia. No primeiro semestre, saíram das linhas de montagem em Portugal apenas 58 ônibus, o equivalente à produção de um dia nas unidades brasileiras. O volume é 36% inferior ao de igual período de 2008. Em todo o ano passado foram fabricados 200 veículos na subsidiária instalada em Coimbra, menos de 1% da produção total do grupo.
Os 170 funcionários locais estão em férias coletivas, com retorno previsto para segunda-feira. A Marcopolo no Brasil informou que, com a baixa demanda, estuda uma forma de gerenciar a fábrica. Segundo informou a Agência Lusa, após reunir-se ontem com representantes sindicais, o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, disse que fará diligências para apurar a situação da empresa. Os sindicalistas temem pelo fechamento da fábrica na próxima semana, após a volta das férias.
“A preocupação do governo é manter a produção e os postos de trabalho”, afirmou Fernandes. Ele disse ainda que vai estabelecer contatos com a diretoria da companhia “para verificar qual é a perspectiva da direção”. No início do ano, a Marcopolo fechou uma de suas duas fábricas na Rússia. Pouco depois, iniciou a produção na Índia e, em setembro, inaugura oficialmente uma unidade no Egito, que já produziu 32 ônibus para testes. Com isso, o grupo mantém 13 fábricas em nove países.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo.
Marcopolo estuda comprar sua maior rival no Brasil
Empresa lança nova geração de ônibus e fica de olho na Busscar

A crise financeira parece não ter chegado até a fabricante de ônibus gaúcha Marcopolo. Com presença em 80 países e vendas de R$ 2,4 bilhões em 2008, a empresa estuda ampliar sua participação no mercado brasileiro com a compra de sua maior concorrente no Brasil - a Busscar. A companhia afirma que o BNDES lhe procurou para levantar a possibilidade do negócio. A Busscar, de acordo com a Marcopolo, estaria interessada em fechar a operação. Mas, enquanto o negócio não sai, a Marcopolo lança sua nova geração de ônibus, que consome 10% menos combustível e tem maior capacidade de transporte de passageiros.
Fonte: Exame (20/6/2009)
Carros X Ônibus
O Brasil vem entupindo suas cidades com carros enquanto O restante do mundo desenvolvido está investindo em transporte público urbano de massa. É visivelmente grave a situação Na Região Metropolitana de São Paulo onde vivem 19 milhões de pessoas, com cerca de 1000 carros novos em circulação a cada dia e oferta de financiamento em até 60 meses o que contribue ainda mais para os congestionamentos na cidade com aumento da poluição e dos acidentes de trânsito . E assim a vida urbana vem perdendo qualidade.

Os dirigentes devem ter vontade política para carregar a bandeira de um transporte público com qualidade também ser um gestor urbano sério e competente que busque organizar o uso dos espaços urbanos em prol da qualidade de vida da população. A cidade necessita de um serviço de transporte coletivo em toda a sua extensão. A periferia também deve ser atendida com o mesmo padrão de transporte público existente nos centros urbanos mais ricos o que também significa que a cidade deverá ser desenhada para facilitar a vida de pedestres, ciclistas e usuários de transporte público.
Cristina Baddini Lucas

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