Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo, em conjunto com o
Ibope, revelou que o trânsito na cidade de São Paulo é considerado ruim
ou péssimo por oito em cada dez cidadãos. De acordo com entrevistas
feitas com 805 moradores da cidade, o trânsito está entre as quatro
áreas mais problemáticas do município, citado por um terço das pessoas.
Os resultados do estudo foram divulgados nesta segunda-feira, como parte
das atividades da Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro.
A pesquisa apontou ainda que mais de dois milhões de paulistanos utilizam o carro todos os dias, ou quase todos os dias, para se locomover. Contudo, 65% dos entrevistados disseram que deixariam o carro caso tivessem opção de transporte adequado. Oito entre dez consultados apontaram a necessidade de investimento no transporte público.
A medida necessária mais citada para reduzir o uso de automóvel foi a construção e ampliação das linhas de metrô. Todavia, houve crescimento do número de pessoas que citam os corredores de ônibus como uma solução de 34%, em 2011, para 41% em 2012.
Segundo a pesquisa, os cidadãos paulistanos gastam, em média, cerca de duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Na zona sul, área mais populosa da cidade, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano. A média de tempo para deslocamento nessa região também chega a duas horas e meia.
Os dados mostram que os problemas relacionados ao trânsito são sentidos principalmente pelos que utilizam o carro como meio de transporte diário. Entre os entrevistados, 40% citam o trânsito como maior problema da cidade. Já entre os que não usam o veículo diariamente, esse valor fica em 30%.
Além disso, o número de pessoas que usam o carro quase todos os dias diminuiu de 13% em 2011 para 9% em 2012. Na zona norte, os entrevistados são os que menos usam o carro, caindo de 29% para 18%. Na zona leste a redução foi de 27% para 21%.
A maioria da população desaprova medidas polêmicas para a melhoria do trânsito. No caso de pedágio urbano, só 17% são a favor. Entre os motoristas habituais essa porcentagem baixa para 13%. Já o rodízio de veículos no centro, expandido em dois dias da semana, é bem aceito por 37% das pessoas. A ampliação das ciclovias é aprovada por 88% dos moradores e 91% dos motoristas habituais.
A percepção da população de que a faixa de pedestres tem sido mais respeitada pelos motoristas aumentou de 26% para 47%. Mas a pesquisa descobriu que os cidadãos não estão contentes com a sinalização para pedestres, fazendo a nota cair de 4,7 para 2,8. A localização das faixas recebeu nota 4,5, e o tempo de travessia teve notas passando de 4,6 para 4.
Com relação à poluição na cidade, a do ar é citada como a mais importante por sete em cada dez moradores, e apontada como o problema mais grave por 78% dos entrevistados. Os caminhões são colocados como os vilões da poluição em São Paulo por 44% das pessoas. Os veículos velhos foram apontados por 34% das pessoas consultadas.
O estudo revelou também que a satisfação do paulistano com a qualidade de vida na cidade caiu de 62% em 2011 para 59% em 2012. A saúde continua sendo avaliada como a área com mais problemas (69%). Em seguida, aparece a segurança pública (45%) e a educação (43%).
A pesquisa apontou ainda que mais de dois milhões de paulistanos utilizam o carro todos os dias, ou quase todos os dias, para se locomover. Contudo, 65% dos entrevistados disseram que deixariam o carro caso tivessem opção de transporte adequado. Oito entre dez consultados apontaram a necessidade de investimento no transporte público.
A medida necessária mais citada para reduzir o uso de automóvel foi a construção e ampliação das linhas de metrô. Todavia, houve crescimento do número de pessoas que citam os corredores de ônibus como uma solução de 34%, em 2011, para 41% em 2012.
Segundo a pesquisa, os cidadãos paulistanos gastam, em média, cerca de duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Na zona sul, área mais populosa da cidade, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano. A média de tempo para deslocamento nessa região também chega a duas horas e meia.
Os dados mostram que os problemas relacionados ao trânsito são sentidos principalmente pelos que utilizam o carro como meio de transporte diário. Entre os entrevistados, 40% citam o trânsito como maior problema da cidade. Já entre os que não usam o veículo diariamente, esse valor fica em 30%.
Além disso, o número de pessoas que usam o carro quase todos os dias diminuiu de 13% em 2011 para 9% em 2012. Na zona norte, os entrevistados são os que menos usam o carro, caindo de 29% para 18%. Na zona leste a redução foi de 27% para 21%.
A maioria da população desaprova medidas polêmicas para a melhoria do trânsito. No caso de pedágio urbano, só 17% são a favor. Entre os motoristas habituais essa porcentagem baixa para 13%. Já o rodízio de veículos no centro, expandido em dois dias da semana, é bem aceito por 37% das pessoas. A ampliação das ciclovias é aprovada por 88% dos moradores e 91% dos motoristas habituais.
A percepção da população de que a faixa de pedestres tem sido mais respeitada pelos motoristas aumentou de 26% para 47%. Mas a pesquisa descobriu que os cidadãos não estão contentes com a sinalização para pedestres, fazendo a nota cair de 4,7 para 2,8. A localização das faixas recebeu nota 4,5, e o tempo de travessia teve notas passando de 4,6 para 4.
Com relação à poluição na cidade, a do ar é citada como a mais importante por sete em cada dez moradores, e apontada como o problema mais grave por 78% dos entrevistados. Os caminhões são colocados como os vilões da poluição em São Paulo por 44% das pessoas. Os veículos velhos foram apontados por 34% das pessoas consultadas.
O estudo revelou também que a satisfação do paulistano com a qualidade de vida na cidade caiu de 62% em 2011 para 59% em 2012. A saúde continua sendo avaliada como a área com mais problemas (69%). Em seguida, aparece a segurança pública (45%) e a educação (43%).
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