Os acidentes de trânsito causam 43 mil mortes por ano no Brasil e estão entre as maiores causas de internação nos hospitais, tornando-se um dos principais problemas de saúde pública do país. Esses dados foram confirmados por Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em evento do projeto Vida no Trânsito realizado nesta quinta-feira (21), em Curitiba.
Organizado pelas secretarias municipais de Saúde (SMS) e de Trânsito (Setran), o encontro também contou com a presença dos secretários Adriano Massuda (Saúde) e Joel Krüger (Setran) e de Roberto Colombo e Victor Pavarino, representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)/Organização Mundial de Saúde (OMS), parceira no projeto Vida no Trânsito. O projeto é uma ação interministerial do governo federal comandada pelo Ministério da Saúde.
Barbosa diz que o impacto dos acidentes de trânsito no sistema de saúde é muito grande, sobrecarregando as UTIs e os equipamentos de reabilitação dos hospitais. “Por essa razão, lançamos o projeto Vida no Trânsito, que vai identificar os tipos de acidente mais frequentes e suas características. Com isso podemos orientar intervenções de redução de velocidade, de fiscalização, de educação, de mudança de fluxo de veículos e faixa de pedestres, para reduzir os indicadores de acidentes e mortes no trânsito”, contou.
Segundo o representante do Ministério da Saúde, o desrespeito à velocidade máxima e à sinalização, a imprudência, a falta de respeito com os pedestres, o uso do álcool são fatores comuns nos acidentes de trânsito em todas as capitais em que o projeto Vida no Trânsito está sendo desenvolvido. “O que varia em cada local é a solução. Cada cidade está identificando e analisando os dados dos acidentes para fazer as intervenções específicas para cada situação e conseguir uma redução mais rápida dos acidentes”, revelou Barbosa.
Massuda destacou que o problema dos acidentes no trânsito é complexo e que precisa ser trabalhado de maneira articulada pelas secretarias municipais, Ministério da Saúde, órgãos públicos estaduais e federais, sindicatos e instituições em uma ação intersetorial. “Esta é uma ação que a Prefeitura de Curitiba tem priorizado. Além de salvar vidas, ela tem um impacto econômico importante, com a redução de gastos. Os recursos economizados com a prevenção de acidentes podem ser direcionados a outras áreas da saúde”, afirmou.
Para o secretário municipal de Saúde, é preciso agir de maneira preventiva para identificar os fatores de riscos associados aos acidentes no trânsito, como o uso de álcool e o excesso de velocidade. “Intervindo sobre esses dois fatores, temos redução importante nas taxas de acidentes e consequentemente de internações”, completou.
Pavarino, consultor nacional de segurança viária da Opas/OMS, destacou como positivo o fato de o setor de saúde no Brasil ter um maior envolvimento com a questão da mortalidade no trânsito, além de uma maior interação com outros setores como educação e segurança. “Desde o início dos anos 2000, a Opas/OMS tem atuado mais fortemente na questão da maior mortalidade do trânsito com a ação global Road Safety in 10 Countries, que financia e estimula dez países a terem ações de prevenção a lesões e mortes no trânsito e aumentar a capacidade de avaliar os projetos para melhorar o trânsito”, disse.
Além do Brasil, a Opas/OMS e a Bloomberg Philanthropies (fundação internacional de promoção de atividades na área social que também é parceira do Vida no Trânsito) selecionaram outros nove países para implantar projetos de segurança no trânsito: Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã, os quais foram escolhidos em função da alta taxa de mortalidade causada pelo trânsito – juntos, eles respondem pela metade das mortes no trânsito em todo o mundo.
“Pretendemos criar uma grande política pública na área de trânsito na cidade de Curitiba. Esse grupo de trabalho que envolve vários setores municipais, estaduais e federais e órgãos internacionais está nos permitindo analisar os dados com precisão. Dessa forma, saberemos quais são os fatores de riscos, as principais variáveis envolvidas nos acidentes com morte na cidade. De maneira bem eficaz e específica, poderemos resolver esses problemas e melhorar a segurança do trânsito na capital paranaense”, finalizou Joel Krüeger, secretário municipal de Trânsito.
Bem Paraná
Barbosa diz que o impacto dos acidentes de trânsito no sistema de saúde é muito grande, sobrecarregando as UTIs e os equipamentos de reabilitação dos hospitais. “Por essa razão, lançamos o projeto Vida no Trânsito, que vai identificar os tipos de acidente mais frequentes e suas características. Com isso podemos orientar intervenções de redução de velocidade, de fiscalização, de educação, de mudança de fluxo de veículos e faixa de pedestres, para reduzir os indicadores de acidentes e mortes no trânsito”, contou.
Segundo o representante do Ministério da Saúde, o desrespeito à velocidade máxima e à sinalização, a imprudência, a falta de respeito com os pedestres, o uso do álcool são fatores comuns nos acidentes de trânsito em todas as capitais em que o projeto Vida no Trânsito está sendo desenvolvido. “O que varia em cada local é a solução. Cada cidade está identificando e analisando os dados dos acidentes para fazer as intervenções específicas para cada situação e conseguir uma redução mais rápida dos acidentes”, revelou Barbosa.
Massuda destacou que o problema dos acidentes no trânsito é complexo e que precisa ser trabalhado de maneira articulada pelas secretarias municipais, Ministério da Saúde, órgãos públicos estaduais e federais, sindicatos e instituições em uma ação intersetorial. “Esta é uma ação que a Prefeitura de Curitiba tem priorizado. Além de salvar vidas, ela tem um impacto econômico importante, com a redução de gastos. Os recursos economizados com a prevenção de acidentes podem ser direcionados a outras áreas da saúde”, afirmou.
Para o secretário municipal de Saúde, é preciso agir de maneira preventiva para identificar os fatores de riscos associados aos acidentes no trânsito, como o uso de álcool e o excesso de velocidade. “Intervindo sobre esses dois fatores, temos redução importante nas taxas de acidentes e consequentemente de internações”, completou.
Pavarino, consultor nacional de segurança viária da Opas/OMS, destacou como positivo o fato de o setor de saúde no Brasil ter um maior envolvimento com a questão da mortalidade no trânsito, além de uma maior interação com outros setores como educação e segurança. “Desde o início dos anos 2000, a Opas/OMS tem atuado mais fortemente na questão da maior mortalidade do trânsito com a ação global Road Safety in 10 Countries, que financia e estimula dez países a terem ações de prevenção a lesões e mortes no trânsito e aumentar a capacidade de avaliar os projetos para melhorar o trânsito”, disse.
Além do Brasil, a Opas/OMS e a Bloomberg Philanthropies (fundação internacional de promoção de atividades na área social que também é parceira do Vida no Trânsito) selecionaram outros nove países para implantar projetos de segurança no trânsito: Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã, os quais foram escolhidos em função da alta taxa de mortalidade causada pelo trânsito – juntos, eles respondem pela metade das mortes no trânsito em todo o mundo.
“Pretendemos criar uma grande política pública na área de trânsito na cidade de Curitiba. Esse grupo de trabalho que envolve vários setores municipais, estaduais e federais e órgãos internacionais está nos permitindo analisar os dados com precisão. Dessa forma, saberemos quais são os fatores de riscos, as principais variáveis envolvidas nos acidentes com morte na cidade. De maneira bem eficaz e específica, poderemos resolver esses problemas e melhorar a segurança do trânsito na capital paranaense”, finalizou Joel Krüeger, secretário municipal de Trânsito.
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